O futebol em Cubatão e o Estádio Roberto Dick

Hoje, registramos o rolê feito para uma cidade próxima de Santo André, que quase sempre é apenas passagem para quem está indo para o litoral: Cubatão!

A região da atual Cubatão foi ocupada há pelo menos 7.000 anos, pelo chamado Homem do Sambaqui, seminômades, que tinham sua vida cotidiana ligada ao mangue, tendo sua subsistência nos siris, conchas, crustáceos e peixes.
Atualmente pode-se encontrar um sambaqui – aqueles grandes montes de conchas que seriam o que sobrou da alimentação destes homens- na ilha do casqueirinho).

Os melhores caminhos para vencer a serra do mar passam por Cubatão, seja na caminhada como faziam os tupiniquins e demais povos indígenas, seja usando a Anchieta pra curtir a praia nos dias atuais.
Lá pelos século XV e XVI, o mais conhecido desses caminhos subia a serra pela Trilha dos Goianases, no Vale do Ururaí, atual Mogi das Cruzes.

Segundo o artista Benedito Calixto, os indígenas desciam a serra para fugir dos meses frios do inverno e aproveitavam para pescar já que essa é a época da tainha.
Você conhece o trabalho de pesquisa e artístico do itanhaense Benedito Calixto?

Este é seu famoso quadro Cubatão em 1826 que retrata o cenário da época:

A atual cidade é fruto desses caminhos indígenas, que acabaram adotados por João Ramalho (retratado no quadro abaixo por Benedito Calixto) e que se tornou comum aos portugueses que chegaram ao Brasil e que se dirigiam a São Paulo.
Mas naquela época não foi encontrado nenhum povo instalado na região.

Segundo o site Peabiru Calunga, a sequência da história se dá com a concessão de terras da região por Martim Afonso.
Uma das sesmarias acabou adquirida, em 1643, pela Companhia de Jesus.
Em 1803, a Fazenda dos Jesuítas acaba extinta e surge um povoado no local, que sobrevivia da agricultura, principalmente as plantações de banana.
Em 1841, o povoado acaba incorporado à cidade de Santos e somente em 1949 se emancipou, graças ao desenvolvimento da região, impulsionado pela construção da Via Anchieta e pelo crescimento das indústrias na cidade.

A industrialização trouxe 2 graves problemas: o primeiro, em 1965, quando o Regime Militar tornou Cubatão Área de Segurança Nacional por seu interesse estratégico e o segundo, o alto preço ambiental, que gerou uma série de problemas ligados à poluição e à ocupação irregular do espaço.
Em 1984, um incêndio na Vila Socó ganhou enorme repercussão com a explosão dos dutos da Petrobrás onde havia uma favela que acabou pulverizada.
Até hoje não se sabe o número de mortos.

Na sequência, o desastre da Vila Parisi: as indústrias geraram tamanho nível de resíduo que começaram a ocorrer mortes em neonatais por anencefalia.
Por conta disso, desde 1985, a Prefeitura e o Governo do Estado trabalham em torno da preservação ambiental, com o apoio da ONU, tornando Cubatão um exemplo mundial de recuperação ambiental, com a volta de um símbolo de sua fauna, o guará-vermelho, que recebe quem chega à cidade.

Uma curiosidade importante: Cubatão é cortada logo em sua entrada pela linha férrea, por onde enormes filas de vagões passam conectando o agronegócio do interior brasileiro ao porto de Santos.
E a estação de Cubatão é uma das mais antigas do Estado, inaugurada em 1867.

Sendo uma cidade com tantos problemas sociais, ambientais e até mesmo políticos, Cubatão encontrou no futebol um dos territórios para se desenvolver culturalmente e teve 3 times que fazem parte da sua história nas competições profissionais:

A Associação Atlética Guimarães é a equipe mais antiga que levou a cidade ao futebol profissional, sendo fundada em 9 de Novembro de 1964 junto à comunidade portuguesa de Cubatão.

Aqui, matéria do jornal “A Tribuna” ressaltando o time, um ano depois de sua fundação:

A sua sede social fica na Rua Santos, 176, no Bairro Jardim Francisco, em Cubatão, e aqui a vista na rua lateral (Av. Joaquim Miguel Couto, 200):

Além de disputar campeonatos regionais e partidas amistosas, a A.A. Guimarães entrou para a história do futebol ao disputar a edição de 1966 do Campeonato Paulista da Quarta Divisão (que se chamava “Terceira Divisão, já que a primeira era chamada de “Divisão especial”).

Neste ano, a Federação Paulista de Futebol resolveu incentivar a profissionalização dos clubes, principalmente em cidades que não tinham equipes disputando o campeonato.
Por isso, a Terceira Divisão daquele ano teve 78 times tendo como campeão, o CA Ferroviário, de Araçatuba.

A Associação Atlética dos Guimarães fundada apenas dois anos antes, não era sequer o maior time da cidade, já que o Comercial Santista FC , fundado em 23 de abril de 1932, era mais qualificado nas competições amadoras.

O Comercial Santista FC foi vice-campeão amador do Interior Paulista e campeão da Liga de Futebol Amador do Litoral em 1965.

Outro time amador da cidade que merecia destaque naquele ano era o alviverde EC Cubatão, fundado em 1930.

Desafiando as estatísticas, o EC Cubatão segue na luta, com sede na rua Belarminio do Amaral, 812, no Jardim Sao Francisco, em Cubatão.

Porém, como o futebol não tem tanta lógica, a AA Guimarães não apenas disputou o campeonato como em um grupo formado por times do ABC e do litoral, conseguiu classificar-se para a segunda fase, na 3ª colocação do grupo.

A AA Guimarães (alguns chamam de “o” Guimarães) acabou desclassificada na fase seguinte, mas ainda assim, entrando pra história!

Esse foi o time que disputou aquele campeonato (foto do site O Curioso do futebol):

Após o Campeonato Paulista, o time tentou manter-se em disputas, com campeonatos locais e até promovendo uma peneira para disputar os anos seguintes, mas acabou se licenciando e nunca mais voltou…

Em 1968, a AA Guimarães foi declarada de utilidade público pela Prefeitura, mas nem isso ajudou o time a se manter nas disputas oficiais.

Atualmente a AA Guimarães encontra-se extinta…
Então falemos do segundo time a disputar o futebol profissional defendendo a cidade: a AA Cubatense, fundada em 9 de abril de 2004.

Após eleições de 2004, a nova gestão eleita decidiu criar um novo time para a cidade, fundando a Associação Atlética Cubatense, e filiando-se à Federação Paulista de Futebol, para a disputa da edição de 2005 da Segunda Divisão Estadual (4º nível do futebol do estado), como noticia o jornal Tribuna de 2005:

A Cubatense teve uma primeira fase até que interessante ganhando 3 das quatro partidas que jogou como mandante, já na segunda fase, perdeu todas em casa.
Destaque para as duas vitórias contra o líder do grupo, o São Bernardo FC.

Dessa forma, o time terminou na 7ª e penúltima colocação. Tivesse ganho os 3 jogos em casa da segunda fase, teria se classificado.

Vi que o amigo Frederico Carvalho Capacitor tem uma camisa do time em sua página do facebook, então pra quem tem dúvida de como era o uniforme, aí está!

A AA Cubatense se licenciou já em 2006, mas depois de alguns anos, mudou de nome para Associação Atlética Montana Itapevi e passou a jogar competições das categorias de base em Itapevi.
Em 2012, passa a se denominar Itapevi FC, e disputa a Série B do Campeonato Paulista.

Mais uma parada e nova mudança: em 2022, passa a jogar em Alumínio e adota o nome de Sharjah FC, tradicional clube dos Emirados Árabes com quem tem parceria.

O Sharjah disputa os campeonatos da base e ainda faz de Alumínio sede da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023 e 24 (imagina se fosse em Cubatão…).

Por fim, Cubatão teve um terceiro (e até 2024, o último) time na cidade, o Clube Atlético Real Cubatense, fundado em 10 de julho de 2016.
O clube buscou construir uma nova cara para o futebol cubatense e trouxe em seu escudo o Guará Vermelho, que materializou a recuperação ambiental de Cubatão.

O time fez sua estreia no profissionalismo no Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2017, terminando a primeira fase em 5º luar, ficando fora da sequência da competição.

Aqui o time daquele ano:

Embora o Atlético Real Cubatense tenha mandado seus jogo no Estádio Espanha, campo do Jabaquara, em Santos, a casa do futebol em Cubatão era (e deveria voltar a ser) o Estádio Poliesportivo Roberto Dick!

Por isso, fomos até Cubatão para registrar o Estádio Poliesportivo Roberto Dick!

Mais uma bilheteria para a nossa conta!

Atualmente o Estádio anda meio caidão para a prática do futebol, mas parece estar vivo e em movimento para o atletismo.

Lá ao fundo a famosa muralha da serra do mar faz a imagem de fundo do campo!

Se em campo não temos jogo, temos o Tapicuru, uma espécie que tem se espalhado pelo litoral paulista.

Aqui, o meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

A estrutura da iluminação ainda esta presente:

Existe uma antiga estrutura lá ao fundo, parece uma fábrica, mas que é o Posto de atendimento ao trabalhador e a Junta do Serviço Militar de Cubatão.

Uma pena o dia estar encoberto e não conseguirmos ver a serra do mar como ela merece…

De qualquer modo, ficamos muito contentes em registrar mais um estádio que faz parte da história do futebol paulista.

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A visão dos visitantes na Arena Itaquera na Sulamericana 2024

24 de outubro de 2024.
Dia de decisão na Neo Química Arena, jogo de ida da semifinal da Copa Sulamericana, com brasileiros e argentinos se enfrentando em campo e nas arquibancadas. Uma noite de linda festa das duas torcidas.

Graças ao amigo Adrian (Fulbito Records e Unión y Difusión Distro), tivemos acesso a alguns momentos dessa linda festa do ponto de vista menos mostrado pela mídia: a torcida visitante!

Em meio a uma intensa chuva, os torcedores do Racing levaram para o estádio a atmosfera que já havíamos acompanhado momentos antes no Banderazo realizado na Praça Charles Miller, no Pacaembu. (veja aqui como foi)

É difícil explicar pros hermanos como não podemos ter bandeiras de mastro nos estádios paulistas, mas eles deram um jeito de pintar de azul e branco seu espaço na arquibancada, que esteve com capacidade total dos ingressos vendida.

Também pode se ver (e ouvir) que a torcida do Corinthians também fez uma festa incrível!

Cada grito e canção transformou o espaço dos visitantes em energia contagiante, apoiando o time em um resultado que pode ser considerado positivo: 2×2.

A torcida do Racing demonstrou mais uma vez seu amor incondicional, como uma avalanche azul e branca inundando o estádio.

O Corinthians lutou para fazer a vantagem em casa, mas o Racing não se intimidou e buscou o empate com 2 golaços. Ou seja, a decisão está aberta em Avellaneda, mas a equipe argentina efz questão de agradecer sua torcida!

Em uma semana tão marcada pela violência entre torcidas, vale ressaltar que com exceção de alguns atos da polícia militar, os torcedores do Racing não tiveram nenhum tipo de problema com a torcida corinthiana, o que provavelmente trará uma recepção também amistosa no jogo de volta.
Como o futebol sempre deve ser!

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Banderazo da torcida do Racing em SP

24 de outubro de 2024.
Horas antes da semifinal entre Corinthians e Racing Club, a torcida argentina realizou um banderazo na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu.
Foi um espetáculo de paixão e emoção que deve ter ficado gravado na memória de todos os que participaram.

Milhares de torcedores se reuniram, vindos da Argentina, ou também do próprio Brasil criando uma atmosfera vibrante e festiva.

À medida que a tarde se transformava em noite, a praça se encheu de camisas alvicelestes, bandeiras tremulando e sorrisos no rosto de cada torcedor.
A emoção pulsava no ar, enquanto gritos de apoio ecoavam em cada canto.
“Muchachos, traigan vino ¡juega la Acade!
Que esta banda esta de fiesta,
y hoy no podemos perder!!”

Fogos de artifício cortaram o céu, com explosões de luz, enquanto a fumaça alvi celeste se espalhava pela praça, envolvendo os torcedores na maior euforia.
A queima de fogos foi acompanhada pelas tradicionais murgas, que dançavam e tocavam, fazendo o ritmo vibrar na alma de cada um.

Faixas enormes com mensagens de apoio e força, se apresentavam como símbolo da determinação inabalável da torcida.
E não faltou a tradicional Coca com Fernet, compartilhada entre amigos, brindando à vitória e ao amor pelo clube. Cada gole era uma celebração, uma promessa de que estariam juntos, não importa o que acontecesse dentro de campo.
A festa foi pura, sem tretas ou problemas, apenas uma celebração do amor pelo Racing Club.

Um momento em que o futebol transcendeu as quatro linhas, unindo pessoas de todas as idades em um sentimento coletivo de esperança e determinação.
Quem compareceu sabe que fizeram uma festa que entra para a história do clube e de sua apaixonada torcida.

Por que ir num role desses?
Em tempos modernos, a gente não tem muitos momentos coletivos.
E isso é algo importante pra mim.
Saber que sozinho não somos quase nada e que estar ao lado de outras pessoas com um mesmo objetivo é importante.
Todo mundo tem momentos altos e baixos.
Temos problemas em casa, no trampo, na escola ou facul e até mesmo de saúde.
E isso faz parte dessa vida, faz parte do jogo.
E eu diria que estar num rolê desses me dá força para seguir em frente!
Vamos lá!

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Noite de futsal em Santo André pela Liga Nacional

14 de outubro de 2024.
Uma segunda feira fria e garoenta como costumavam ser as noites no ABC.
Com o Ramalhão limitado às competições das categorias de base em horários esdrúxulos, fomos acompanhar o time de futsal da cidade nas oitavas de final da LNF 2024, contra os atuais campeões: Atlântico Erechim.

Durante a semana passada, o Podcast Papo de Andreense fez um chamado para contar com o apoio das torcidas dos times amadores, da várzea e também do time profissional e o resultado foi incrível!

Me senti no meio do filme Warriors com gangues de toda a cidade, que juntas poderiam fazer qualquer coisa acontecer! Relembre aí:

Sente como estava o clima da entrada do Ginásio Noêmia:

Ingresso em mãos, vamos ao jogo!

Entrada dos times em campo e rolou até o hino da cidade!

Olha que bacana algumas faixas das torcidas presentes: TUDA, Acervo 67 e Torino FC! Mas importante reforçar que muitas outras se fizeram presente com faixas ou uniformizadas.

Falando do jogo em si, o confronto de ida das oitavas de final da Liga Nacional de Futsal (LNF) era um embate decisivo nessa prestigiada competição, reunindo dois baita times!

Mais do que um jogo, um verdadeiro teste de habilidade, garra e estratégia e por isso, a torcida local decidiu fazer a diferença!

A LNF, que há anos é referência no cenário nacional, representa o auge do esporte, onde cada partida pode definir o destino de uma temporada inteira. Para os times em quadra, a classificação para a próxima fase não significa apenas avançar, mas também a chance de escrever história, por isso toda atenção era pouca!

O clima estava quente, e a torcida do Santo André fez o que sabe fazer de melhor: cantou o tempo inteiro unindo a voz da Fúria Andreense e de várias outras torcidas à bateria da Tradição de Ouro!

E a mistura dessas várias torcidas funcionou bem na bancada!

Já em quadra, um jogo muito parelho onde não se podia errar.
E infelizmente o Santo André errou, em uma saída de bola, na verdade um escorregão do andreense Xaropinho, e viu os visitantes abrirem o placar aos 17 minutos do primeiro tempo com Pedrinho.

O gol não abateu nem o time nem a torcida, que seguiu no apoio!

O jogo transcorreu com muita disputa física até o final do primeiro tempo, que terminou em 1×0 para os visitantes.
O pessoal da SPORTV, que transmitiu a partida ao vivo, pode dar um relax no intervalo…

A volta do intervalo prometia, afinal o time do Santo André não estava disposto a entregar a derrota fácil, mas, William acabou ampliando para 2 x 0, após aproveitar outra saída errada de bola do Santo André.


Um duro golpe para o time do Santo André, que fazia um bom jogo.
E talvez o golpe tenha sido tão duro que acabou acordando o Ramalhão, que empurrado pelos gritos incessantes da torcida, não se abalou e logo na sequência descontou com Thiago Cabeça: 2 x 1!

Festa nas arquibancadas do Ginásio Noêmia Assunção!

O gol fez a a confiança dos jogadores crescer e poucos minutos depois, Israel encontrou Léo Catolé na área, que desviou para empatar: 2 x 2.

E Léo foi pra galera…

E se sonhar não custa nada, ver o terceiro gol ao som de “O Santo André é o time da virada, o Santo André é o time do amor…” fez o Ginásio delirar!
Luquinhas acertou uma pancada indefensável e colocou o Santo André à frente do placar pela primeira vez no jogo: 3×2.

Mas, o sonho logo se tornaria pesadelo… O Atlântico não se intiminou com a virada e seguiu impondo sua marcação e em dois lances de saídas de bola errada, Vagner empatou e Pedrinho voltou a colocar os visitantes em vantagem, com um chute preciso: 4×3… Tensão nas arquibancadas…

Mas, torcida de verdade não desiste nunca e o apoio n˜ão parou!

Faltando apenas 3 segundos para o apito final, o goleiro-linha foi acionado, e Russo arriscou uma pancada do meio da quadra.
Israel desviou e empatou o jogo em 4×4, levando a torcida à loucura…

Pô, o que eu vou dizer de uma noite dessa? Amigos na bancada, diversas torcidas lado-a-lado e um jogão que quase mata do coração todo mundo… É só agradecer!

Agora, o duelo de volta, marcado para segunda-feira (21), no Caldeirão do Galo em Erechim, promete mais um grande espetáculo.
Quem vencer no tempo normal avança para a próxima fase.
Caso o empate persista, a decisão será na prorrogação, e o Atlântico leva vantagem por ter feito a melhor campanha na fase classificatória
Veja aqui como foram os melhores momentos e os 8 gols da partida:

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222- Camisa do Shabab Al Ahli Dubai FC (Emirados Árabes Unidos)

A 222ª camisa de futebol do site segue no Oriente Médio, nos Emirados Árabes e fez parte do kit de camisas que o Caio, a quem agradeço demais, me deu 🙂

O clube representado por esta camisa é o Shabab Al-Ahli Dubai FC, um clube de Dubai, que surge em 2017, através de uma fusão entre 3 times: Al Shabab, Al Ahli, e Dubai CSC.

Esta fusão foi parte de uma iniciativa do governo de Dubai para fortalecer o futebol na região e criar clubes mais competitivos tanto a nível nacional quanto internacional.
Assim, somou-se a força do Al Ahli Club, fundado em 1970, com vários títulos da liga e da copa nacional, com a tradição do Al Shabab Club, fundado em 1958, e com uma importante base de torcedores com o Dubai CSC, fundado em 1997.

Dessa forma, o time acabou por reunir 7 títulos da liga, nas temporadas 1974-75, 76-77, 79-80, 2005-06, 08-09, 2013-14 e 15-16, com os times que deram origem à fusão.
Além disso, já com a nova identidade, sagrou-se campeão na temporada 2022-23:

Esse é o time atualmente:

Assim, temos agora 3 torcidas juntas nas arquibancadas do Estádio Rashid, que tem capacidade de cerca de 12.000 torcedores.

Desde a fusão, o Shabab Al-Ahli tem sido uma presença constante nas competições nacionais e asiáticas, com destaque para a UAE Pro League (Liga Profissional dos Emirados).
E por isso, sua torcida agradece!

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221- Camisa do Al Wasl (Emirados Árabes Unidos)

A 221ª camisa do nosso site mantém o nosso pé no oriente médio, mais especificamente nos Emirados Árabes e novamente foi um presente do amigo Caio, meu amigo de infância que jogou comigo no Autônomos FC e no Garotos Podres (no nosso álbum de figurinhas de 2010, ele está aí com a camisa 11).

Desta vez, a camisa pertence ao Al Wasl FC também da cidade de Dubai.

O Al Wasl é um dos clubes mais populares e tradicionais dos Emirados Árabes Unidos, fundado em 1960. O time tem uma rica história, sendo conhecido por sua torcida e impacto na comunidade local.
Se você não tem muita familiaridade com a região vale dar uma olhada no post que fizemos sobre a camisa do Al Nasr onde mostramos um pouco dos mapas do oriente.

O time possui uma história de conquistas importantes, como os sete títulos da liga de futebol dos Emirados Árabes, em 1982, 83, 85, 88, 92, 97 e 2007.

Além de sua fama dentro de campo, o Al Wasl também fez barulho contratando alguns treinadores de renome internacional, como Joel Santana, Antônio Lopes e ninguém menos que …

Sim…
Em 2011, o time trouxe Diego Maradona para o cargo de treinador do clube!
Embora a passagem de Maradona tenha sido breve, ela deixou uma marca importante na história do clube.

Nos últimos anos, o Al Wasl tem se mantido competitivo, sempre lutando por vagas nas principais competições continentais, como a AFC Champions League.

Culturalmente, o Al Wasl é um pilar na comunidade de Dubai, com uma torcida vibrante que acompanha de perto cada jogo.

O Al Wasl joga manda seus jogos no Estádio Zabeel Stadium, construído em 1974, e com capacidade para cerca de 8.400 pessoas.

Sua torcida é mesmo um caso a parte, eles são incríveis e pintam de amarelo as arquibancadas em dia de jogo!

Mosaicos, bandeiras de mastro e pirotecnia… E depois dizem que em Dubai as coisas são muito fechadas…

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220- Camisa do Al Nasr Sports Club

A 220ª camisa do site vem de Dubai, cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos, onde a UAEFA (a Federação local) coordena ao futebol.

Agradeço ao meu amigão Caio Tambara porque essa foi mais um presente dele, mas será que o Caio e você se lembram onde ficam os Emirados Árabes Unidos

Primeiro lembre-se que a península árabe está a leste da África, separada pelo Mar Vermelho:

Os Emirados Árabes são uma Confederação de 7 emirados que se tornaram independentes da dominação inglesa em 1971, destes, o Emirado de Dubai é o maior.

E só pra lembrar que estamos falando de um país encravado no deserto e que tem desafiado a natureza na construção de uma sociedade nos moldes dos países ocidentais.

A camisa pertence ao Al Nasr Sports Club, um dos primeiros times dos Emirados Árabes, fundado em 1945, por um grupo de jovens visionários de Dubai.

Não confundir com o Al Nassr da vizinha Arábia Saudita onde joga atualmente Cristiano Ronaldo, que tem as cores amarelo e azul em sua identidade e o distintivo abaixo:

Em 2022, o Al NAsr mudou de distintivo, veja o novo segundo o blog Um Grande Escudeiro:

Com uma bola de futebol e muita vontade, o time foi fundado como: Al Ahli e apenas em 1960, após uma derrota no Catar, o clube decidiu mudar seu nome para Al Nasr, que significa “vitória”.

As primeiras reuniões eram em uma sede provisória num café ao lado do mercado de peixes – um cenário tão tradicional quanto curioso

Quando falamos sobre Dubai, devemos pensar em uma cidade com paisagens que vão do deserto ao luxo extremo, uma história de prosperidade bancada pelo petróleo. Mas, nos dias atuais, acho que todos os lugares acabam repetindo modelos e além do futebol, já existe até banda de rock por lá:

Aqui, uma foto do time em 1976:

O Al Nasr SC é tricampe˜ão nacional da chamada UAE Pro League, tendo seu primeiro título na temporada 1977-78, o segundo logo na sequência em 1978-79 e o terceiro em 1985-86.

Um grande momento ocorreu em 1973, quando o Santos foi até lá para um amistoso com o Al Nasr:

O Al Nasr também conquistou 4 Copa dos Emirados Árabes: 1984-85, 1985-86, 1988-89 e 2014-15.
Manda seus jogos no Estádio Al-Maktoum que tem capacidade para 15.058 torcedores, inaugurado em 1981 e modernizado em 2018.

A beleza da arquibancada é que este é um dos espaços que vinham se mantendo minimamente democráticos até a chegada das arenas e a elitização do futebol com seus novos preços salgados…

Sente o clima de um jogo, graças aos vídeos do incrível Raw Football Feed:

Júnior Dutra (que passou pelo nosso Ramalhão) jogou por lá também!

Aqui, o time que disputa atualmente a Copa do Golfo:

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Volkswagen Clube (São Bernardo do Campo-SP)

A Pista de Skate de São Bernardo fez e faz a cabeça de muita gente de São Bernardo. Fica ali pertinho da ETE, do Senai, do Shopping Metrópole e do Paço Municipal.

Pista de Skate de São Bernardo

A pista ficou um tempo fechada para reformar e foi reinaugurada em 2019 com um baita show do Suicidal Tendencies (foto do site Bastidor Político):

Suicidal Tendences em São Bernardo

O skate já faz parte da cultura da cidade há mais de 5 décadas, mas existe outra coisa que faz parte da vida do pessoal de São Bernardo: as montadoras de veículos.

E eu diria que o futebol n˜ão só é parte da cultura local, como também o é há ainda mais tempo que o skate e as montadoras.
Tudo isso pra dizer que hoje falaremos de um time que seguiu uma tendência da época e nasceu dentro de uma das tais montadoras: o Volkswagen Clube!

Mas o futebol do ABC tem outros times e outras histórias, caso queira conhecer mais, veja aqui o Mapa do Futebol no ABC, desenhado pelo Victor Nadal.

O Volkswagen Clube foi fundado em 7 de maio de 1958 e seu apelido era o “Lobo da Anchieta”, sendo registrado em uma série de canecas da época:

Depois de 2 anos disputando competições amadoras e amistosos, o Volkswagen Clube estreou no profissionalismo em 1960 na quarta divisão e faz um belo campeonato, terminando a primeira fase atrás dos 2 times classificados: ADC Rigesa e o Cerâmica.

Com a boa performance foi convidado a disputar a 3ª divisão de 1961, que naquele ano tinha o nome de “Segunda Divisão”.
Mais um bom campeonato, terminando em 3º lugar da sua série:

Os bons resultados levam a uma ação ousada: no final de 1961, o Volkswagen Clube compra o estádio do Irmãos Romano!
O local era, inicialmente, um sítio que pertencia a Corsino Suster.
Em 1950 o sítio foi vendido para Domingos João Balottin e posteriormente aos Irmãos Romano até chegar ao Volkswagen Clube.

Em 1962, mais uma vez joga o “terceiro nível”do Campeonato Paulista, e pela primeira vez se classifica para a segunda fase:

E chega empatado ao final da segunda fase, obrigando um primeiro jogo desempate com o Cerâmica de São Caetano. Após um 0x0 no primeiro jogo, um segundo jogo é marcado e dessa vez o time da Volkswagen perde por 2×0.

Olha aí o time de 1962:

Ainda em 1962, Pelé participou de uma partida contra o Volkswagen Clube:

Em 1963, uma campanha um pouco mais discreta elimina o time ainda na primeira fase.

Em 1964, o Volkswagen Clube lidera seu grupo (a 1ª série) e por isso muitos acabam se confundindo e dizendo que o time fora campeão paulista deste ano, o que não é verdade. Embora o título da região fosse muito celebrado, o Campeão Paulista da Terceira Divisão de 1964 foi o Taquaritinga.

Parte da confusão é por cota das fotos das faixas sendo entregues pela equipe do São Paulo FC em amistoso que a equipe da capital venceu por 4×3.

Mas, importante dizer que o título só não veio porque a equipe do CAT estava endiabrada e acabou terminando 8 pontos a frente do Volkswagen…

Chegamos em 1965 e mais um honroso 3º lugar em sua série regional…

O time de 1965:

No Campeonato de 1966, novamente o Lobo da Anchieta se classifica para a fase final.

A fase final foi bem esquisita, visto que duas equipes acabaram desistindo e mesmo assim, o time da Volkswagen só obteve uma vitória…

Em 1967, mais uma vez o Lobo da Anchieta sagra-se campeão do seu grupo!

A fase final é um quadrangular, onde o time do ABC conquista apenas uma vitória e após esta campanha bem interessante, abandona o futebol profissional para sempre…

Mas em 20 de agosto de 1968, no aniversário de São Bernardo, ao menos o seu estádi teve um momento de glória: foi palco do jogo entre o SC Corinthians Paulista 3×0 Seleção da cidade.

As arquibancadas se tornaram insuficientes e os torcedores ocuparam os morros ao redor do estádio.

Na década de 70, o Volkswagen Clube chega a ter 16 mil associados! E encontrei uma nota no Jornal Cidade de Santos, que cita uma derrota em amistoso para o Jabaquara em 1975:

Mas na década de 2000, começam a surgir problemas.
A dívida com a prefeitura bate os 3 milhões de reais. e por meio do Decreto nº 15.170, a Prefeitura declara a propriedade de utilidade pública, a fim de ser desapropriada.
E assim terminam as aventuras da Volkswagen nos esportes, da mesma maneira como suas cooperativas de consumo também somem de nossa regi˜ao…

Lembranças do ABC antigo…

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São Bernardo FC 2×2 Clube do Remo (Série C – 2024)

9 de setembro de 2024.
A estrela desta gostosa noite de segunda feira é a Série C do Campeonato Brasileiro.
Seja bem vindo a mais uma partida!

O São Bernardo FC perdeu o jogo de estreia nesta fase e por isso, sua diretoria fez uma incrível promoção: entrada gratuita, resultando em uma boa presença de sua torcida!
Infelizmente, parece que muita gente foi até o estádio mas n˜ão entrou porque não foram impressos mais ingressos…

Abraço para o amigo Victor Nadal e para o pessoal da Febre Amarela que apoiou os 90 minutos, sem parar!

Estivemos em São Bernardo para acompanhar de perto a torcida do Remo, uma oportunidade rara e especial que nem sempre temos.
Então, vamos à arquibancada!

Ignorando a distância e os desafios, o Pará se fez presente em São Bernardo…

Sei lá porque, mas me sinto bem ao ver esses deslocamentos e imaginar que o futebol conseguiu colocar lado a lado gente de lugares tão distantes e diferentes.

Agradeço a chance de poder viver in loco o sentimento da torcida e ter uma noite de segunda feira tão legal!

E, para melhorar, nessa noite, não houve problemas de inimizades ou desentendimento entre as torcidas, ao contrário, houve um respeitoso recebimento, como aconteceu em Belém.
Pra mim, todo jogo deveria ser assim.

Dentro do Estádio, a torcida visitante ocupou quase a totalidade do espaço destinado a ela.

Muito legal ver as faixas da Remoçada na bancada!

Também estava lá a faixa e o pessoal do Pavilhão 6, outra organizada do Remo.

E a galera cantou bastante!

Muitos torcedores “comuns” (que não fazem parte das organizadas) também se fizeram presentes e trouxeram bandeiras e faixas!

Não é novidade que o Remo tem uma torcida fanática e apaixonada, mas é sempre mais legal constatar esse fato ao vivo!

Em campo, o Remo não entrou naquela ideia de se postar como o visitante que joga pelo empate e apoiado pela sua torcida, foi para o ataque, buscando o seu gol!

E a sinergia se complementava: o time atacava e a torcida inflamava, a torcida apoiava e o time se desdobrava!

Embora não houvessem grandes chances “explícitas”, os dois times ocupavam cada vez mais os seus ataques, mas as defesas ainda saíam vitoriosas nessas chegadas aumentando a tensão na bancada…

Apenas aos 40 do primeiro tempo, Ytalo recebeu de Jaderson e fez 1×0 para o delírio da torcida visitante!!!

O primeiro tempo virou 1×0 e aproveitei para trocar ideia com alguns torcedores e amigos ali presente. O clima na bancada estava bem legal!

E se o clima já estava bom com 1×0, imagina o que aconteceu na bancada visitante quando aos 2 minutos do primeiro tempo, Raimar fez 2×0!

Se por um lado os visitantes se materializam como o Leão…

Do lado local, o Tigre mostra suas garras e aos 13 do segundo tempo, Helder aproveitou o escanteio e diminuiu: São Bernardo FC 1×2 Remo.

O gol mexe com os ânimos da torcida visitante…

O jogo fica tenso e explosivo… O time do ABC sabe que precisa no mínimo do empate pra se manter vivo nesse quadrangular da série C.

Quando a torcida do Remo olhava no relógio para ver quanto faltava de terminar o jogo, aos 39 minutos do segundo tempo, Kauã Jesus chutou de fora da área e empatou o jogo…
Festa na Febre Amarela!

O empate machuca os sentimentos da torcida visitante que já contava com os 3 pontos como um grande passo para o acesso à série B do Brasileiro.

Mas ainda assim, o empate fora de casa foi um grande resultado para os visitantes e deve ser celebrado!

Para a torcida do São Bernardo, o empate foi um mal resultado mas a forma como foi conquistado deu esperanças à torcida e o time volta ao Estádio Primeiro de Maio para enfrentar o Botafogo-PB.
Já o Remo, recebe o Volta Redonda, no Mangueirão.
Veja como está a tabela (fonte: site Futebol Interior)

Agradeço mais uma vez à oportunidade de poder viver uma noite tão incrível!

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219- Camisa do Atlético Clube Goianiense

A 219ª camisa de futebol do site vem de Goiás, e pertence ao primeiro clube de futebol de Goiânia… Falamos do Atlético Clube Goianiense!

O Atlético Goianiense foi fundado em 2 de abril de 1937 por uma iniciativa de moradores e comerciantes da Vila Operária e, principalmente, do bairro Campinas, que era uma cidade antes do nascimento da capital Goiânia.
O time nasce sob forte influência de dois times: o Flamengo, daí o rubro negro, e o São Paulo, que originou um dos antigos escudos do time:

Digo um dos escudos, porque segundo o site Redecol, houve a seguinte linha evolutiva (o atual brasão é de 2020) :

Antônio Accioly foi o primeiro presidente do clube que conseguiu o terreno para o Estádio e por isso, leva o seu nome além de ser chamado de “Estádio do Dragão“.
O Estádio foi inaugurado oficialmente em 14 de setembro de 1947, num 5×0 contra o Buriti Esporte Clube.
Nos anos 50, foram construídas as primeiras arquibancadas de cimento e em 1961, mais um lance de arquibancada, além do alambrado em torno do campo.
Mas no início do século XXI, o estádio foi abandonado e, em 2001, chegou a ser parcialmente demolido para a construção de um shopping no local.
Em 2005, o Atlético retoma o Estádio, mas em 2010, uma das arquibancadas foi interditada por questões de segurança, fechando o estádio por oito anos.
A reinauguração aconteceu em 2018, com capacidade ampliada para 12 mil pessoas.
Veja algumas imagens, também do site Redecol:

Oficialmente, o Campeonato Goiano começa em 1944, embora alguns historiadores considerem que em 1940 já existiam disputas que poderiam ser consideradas estaduais.
E é em 1944, que o Atlético conquista seu primeiro título estadual.

Nos anos 40, o Atlético Goianiense voltaria a ser campeão estadual em 1947, com o elenco da foto abaixo e em 1949.

Nos anos 50, foram mais dois títulos: o de 1955 e 1957, este de forma invicta, com o time abaixo (foto do site Anotando Futbol):

Nas décadas seguintes, mais 4 títulos: 1964, 1970, 1985 (com o time abaixo, foto do site Zé Duarte Futebol Antigo) e 1988.

O Atlético Goianiense ficou 19 anos sem ganhar o estadual devido a uma série de crises que envolveram até o risco de perder seu estádio, chegando a ser rebaixado em 2003 para a segunda divisão do estadual, sendo campe˜ão e conquistando o acesso em 2005.

Mas o primeiro título da primeira divisão estadual do século XXI viria em 2007, com o time abaixo (foto do site Futebol de Goyaz):

Na sequência, são 4 títulos na década seguinte: 2010, 2011, 2014 e 2019 (do time abaixo, do site Edição dos Campeões).

Na atual década, o Atlético se transforma em um verdadeira potência estadual sendo campeão goiano em 2020, 2022, 2023 e em 2024, ano em que escrevo este post.
Este é o time de 2024:

Além dos estaduais, o Atlético tem dois títulos da Copa de Goiás, uma em 1968 (da foto abaixo) e outra em 1998.

Em 1971, tornou-se o primeiro time goiano a ser campeão nacional, ao vencer o Torneio da Integração Nacional, equivalente à série B do Campeonato Brasileiro, contando na época com 16 times de 10 estados diferentes.

Falando das conquistas nacionais, em 1990, o Dragão conquistou o Campeonato Brasileiros da Série C, tendo em seu ataque Gilson Batata (o primeiro agachado da esquerda para a direita), jogador que se retornou ídolo aqui no Santo André também!

Em 2008, conquista o bicampeonato da Série C e desta vez eu destaco o baixinho Anaílson que também jogou aqui pelo ABC, tanto pelo Ramalhão quanto pelo São Caetano.

Em 2009, a 4ª colocação na série B garante a presença do time na série A, com o time retratado abaixo (foto do site: Zé Duarte Futebol Antigo):

Mas em 2012 acabou rebaixado e somente em 2016, dessa vez com o título da Série B do Brasileiro, e a quinta melhor campanha da história da competição, voltou à série A do Campeonato Brasileiro.

A partir daí, o time passa a um novo nível jogando série A e B. Em 2017, novo rebaixamento para a série B.
A volta se daria em 2019, com a 4ª colocação.
Novo rebaixamento em 2022 e novo acesso em 2023, mais uma vez com um 4º lugar na série B.
Enquanto escrevo este texto, em 2024, o time corre sérios riscos de cair novamente para a série B…

Por fim, o maior patrimônio do clube: sua torcida:

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