Dando sequência às nossas aventuras futeboleiras do fim de 2018, chegamos ao Leste Europeu, para falar sobre a cidade e o futebol de Belgrado.
Chegamos num dia pós nevada e a cidade estava linda, coberta de neve…
Foi uma experiência incrível andar nos parques e bosques em meio a tanta neve….
Claro que como todo idiota que vê tanta neve assim pela primeira vez, não resistimos a um boneco de neve!
Ou mesmo a brincadeiras estúpidas…
Ao mesmo tempo dá uma sensação de estar em uma cena de “O Iluminado” sem nada pra nenhum lado…
Subimos ao forte Kalemegdan, num parque que abriga uma série de atrações entre museus, artefatos de guerra e uma vista incrível do encontro do rio Danúbio com o rio Sava.
Outro lugar de destaqie é o Templo de St Sava, o maior templo ortodoxo da Europa!
Mesmo não sendo um país católico, a Sérvia também celebra a chegada do natal (lá a “noite de natal” é no dia 7 de janeiro), então deu pra ver a cidade toda enfeitada:
Claro que fomos a uma loja de vinil e a escolhida foi a Yugovinyl que fica próxima ao centro da cidade, na Rua Cetinjska 15.
O escolhido a vir morar no Brasil foi o “Pesmi Sprave”, segundo disco da banda eslovena Pankrti.
Ainda ali próximo ao centro existem vários monumentos espalhados pelas largas avenidas.
E que tal comer uma massa na tradicional “Mesa do Maradona” na Trattoria Campania?
Outro restaurante incrível (e com ótimos preços, aliás, tudo em Belgrado é muito mais barato do que em São Paulo) é o Zavicaj! Comida típica dos balcãs a preços camaradas e porções bem servidas!
Mas se você quer saber como é o dia-a-dia gastronômico de quem vive em Belgrado, dê uma olhada em como é uma feira:
Mas se o seu coração é vermelho e seus sonhos de igualdade e liberdade te fazem sonhar com a antiga República Socialista Federativa da Iugoslávia… Então você precisa ir até o Museu da Iuguslávia e saudar o túmulo do Marechal Tito.
Encontramos muita coisa da arte socialista, com foco nos movimentos opoerários e na vida do trabalhador:
E também relacionado às guerras, no caso abaixo a luta contra os nazistas na segunda guerra.
Intervenções nos museus reproduzindo o horror da guerra:
E deu até pra dar um rolê na rua “Antifasciste”!
Bom, você deve imaginar que ir pra Belgrado é uma verdadeira aventura e foram muitas diversões e alguns poucos perrengues (afinal nem todo mundo fala inglês, por lá), mas… Cá estamos neste blog para falar de futebol, e escolhemos 3 times para representar o futebol local.
Começamos pelo Fudbalski Klub Zemun, time que defende as cores dos moradores do bairro de Zemun (uma parte de Belgrado que possui uma certa independência cultural).
O FK Zemun (em sérvio, como está no distintivo:Фудбалски клуб Земун) nasceu em 1946, na época como Jedinstivo Zemun (apenas em 1986, surge o nome “FK Zemun“).
O time manda seus jogos no Zemun Stadium, inaugurado em 1962.
A neve não permitiu que desse pra ver o nome do estádio escrito em cima deste muro grafitado:
Então peguei uma do Google Maps só pra gente ter noção (o google borra a imagem do grafite no muro porque ele acha que é uma pessoa hehehe:
Uma bilheteria a mais pra nossa coleção!
É sem dúvida um momento de grande nervosismo pra mim adentrar a um estádio assim tão longe da nossa realidade no Brasil e ao mesmo tempo tão próximo em relação ao sentimento de quem mora no bairro de Zemun pelo time…
Estão pronto? Então vamos lá, para acompanhar uma partida do time válida pela segunda divisão do campeonato sérvio, onde o FK Zemun tem lutado para fugir do rebaixamento…
Frustrações a parte por não poder acompanhar a partida, vamos ao menos conhecer o Zemun Stadium, que tem capacidade para 15.000 torcedores.
Nesse vídeo dá pra ver melhor um pouco das arquibancadas:
Atendendo aos pedidos da Mari, aí vão as fotos eternizando nossa presença em mais um templo do futebol mundial:
Além de receber os jogos do FK Zemun, o estádio recebeu os shows da Tina Turner e do Bob Dylan, nos anos 80. Aqui, uma visão do gol esquerdo, para quem olha das arquibancadas cobertas:
O meio campo:
E o gol direito:
As pombas não se incomodam nem com a neve… Olha elas aí…
E onde estão os bancos de reserva? Transformados em geladeiras!
E enquanto a gente conhecia o campo, a galera (pelo que entendemos até alguns torcedores) se dedicavam à limpeza do campo.
O estádio viu o FK Zemun chegar a 3 semifinais da Copa da Iugoslávia (1982, 1993 e 2000)
Com o fim da Iuguslávia, os times locais passaram a jogar o campeonato e a Copa da Sérvia. E o FK Zemun chegou a final da copa, em 2008.
Enfim… Missão cumprida em Zemun!
Antes de ir embora, vale ler as instruções para se adentrar ao estádio:
E como se pode ver, a torcida local, conhecidos como os “Taurunum Boys” parecem não ligar muito para a parte que fala da proibição da pirotecnia…
E que torcida!
Fomos embora sem passar pela parte de trás do estádio, por isso apelei novamente ao Google Maps:
Assim, saímos do bairro de Zemun para voltar à região central de Belgrado, no bairro de Autokomada, onde encontramos os estádios dos outros dois times que escolhemos conhecer para ilustrar o futebol local.
Comecemos com a história do Fudbalski Klub Crvena Zvezda conhecido por nós como “Estrela Vermelha de Belgrado”.
Ah… Parece que foi ontem que atravessamos as ruas cobertas de neve para finalmente conhecer o Estádio do Estrela Vermelha.
A cada passo que dávamos o estádio estava mais próximo…
O FK Estrela Vermelha de Belgrado (também popularmente conhecido como “Фудбалски клуб Црвена звезда“) foi fundado em março de 1945, quando o mundo conhecia a Guerra Fria (que colocava frente a frente capitalistas e socialistas) e representava o lado vermelho desta guerra, materializando no futebol um pouco dos ideais antifascistas e vindo ao mundo pelas mãos do próprio Partido Comunista.
O time manda seus jogos no Estádio Estrela Vermelha, apelidado carinhosamente de Marakana.
É… Os sérvios não só gostam de futebol como gostam do futebol brasileiro. Alias, a Seleção Sérvia de Futebol também manda seus jogos aí. Essa é a entrada do Estádio:
O Estrela Vermelha foi o último campeão do Campeonato Iugoslavo de Futebol, antes do processo de separação da antiga Iuguslávia.
Conseguimos entrar no estádio e fazer umas fotos internas e dá pra se surpreender com o tamanho do Marakana…
O campo estava coberto de neve, então mais parece um pedaço do céu rodeado por arquibancadas…
Vamos dar uma olhada melhor no vídeo:
Eu confesso que sempre sonhei em conhecer o estádio do Estrela Vermelha, não só por ser o maior campeão da liga nacional, mas também por ter conquistado o troféu da Champions League e o mundial em 1991 (jogando a final contra o Colo-Colo do Chile).
Suas arquibancadas podem receber até 55 mil torcedores (até os anos 90 eles liberavam a entrada de até 97 mil torcedores no Marakana).
O Estádio foi inaugurado em setembro de 1963 e tem recorde de público de 96.070 torcedores na semifinal da Copa da UEFA contra o time húngaro Ferencváros TC (embora digam que mais de 110 mil pessoas estiveram naquele jogo). É daí que veio o apelido de Marakana.
Aqui, o gol direito:
O meio campo:
E o gol do lado esquerdo:
O placar eletrônico bem ali no meio da arquibancada!
Olha quantos adesivos de torcidas!
Existe uma loja de artigos da torcida dentro do estádio.
E grafites também!
Hora de dar tchau ao Marakana!
E após nos despedirmos do Marakana com certa dor no coração (torcendo para que eu consiga voltar um dia e ver um jogo!), é hora de conhecer o terceiro time que escolhemos para registrar em Belgrado, e claro, não poderia deixar de ser o Partizan Fudbalski Klub, maior rival do Estrela Vermelha! Juntos fazem o chamado Clássico eterno!
O Partizan FK (se escreve Фудбалски клуб Партизан) foi fundado logo após o Estrela Vermelha, em outubro de 1945, como o time do Exército Popular da Libertação da Iugoslávia (chamado na época de Partisan), que lutou na Segunda Guerra Mundial contra os Nazistas e seus aliados.
O Partisan FK manda seus jogos no Estádio Partizan que é conhecido como “O Templo” e também como Stadion JNA (Estádio do Exército Popular Iugoslávo).
Vamos dar uma olhada no estádio?
Foi duro, mas depois de uma conversa que misturou inglês, sérvio, espanhol e português, convencemos o segurança a nos levar até lá!
O estádio tem capacidade para 32.887 torcedores.
O Estádio Partizan chegou a ser sede do Estrela Vermelha, de 1959 a 1963 (ano em que se mudaram para o Estádio Marakana).
O estádio tem arquibancadas ao redor de todo o campo e sua construção começou logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, com o intuito de hospedar a seleção nacional iugoslava e o BSK Beograd.
O estádio foi construído com a ajuda do exército popular jugoslavo.
O Partizan estreiou o estádio em 1957, numa partida contra o Vardar Skoplje.
Em 1989, o Partizan comprou o estádio do exército da Iugoslávia.
Este é o gol da esquerda pra quem olha da entrada do estádio:
Aqui, o meio campo:
E por fim, o gol do lado direito:
Em 2009, teve um grande show do AC/DC frente a aproximadamente 40 mil pessoas.
No caminho para o estádio, mais grafites, desta vez do craque croata Stjepan Bobek!
E também mostra da amizade dos torcedores locais com torcedores russos do CSKA de Moscou.
Ainda vimos fotos antigas (não sei se é um ex atleta ou torcedor) em um museu:
E claro, muitos adesivos espalhados pela cidade…
Pra terminar, chore imaginando estar em meio à torcida do Partizan escutando um sucesso do Grupa JNA (assim como nós temos a banda “Visitantes” pra suportar o Santo André, essa é a banda deles):
Ufa…. Com esse rolê pelo Estádio Partizan finalizamos nossa rápida visão e registros sobre os estádios de Belgrado.
Vamos começar uma sequência de posts dividindo o nosso rolê pelo leste europeu, que realizamos no final de 2018.
A viagem começou pela Itália, pela cidade de Fiumicino, vizinha à Roma, e conhecida por ser o local onde está o maior aeroporto da região e também por ser um local tranquilo no litoral do mar Tirreno.
A cidade não só é super arborizada, como é fácil encontrar laranjeiras pelas ruas locais.
Este é um afluente do Rio Tibre que lá no fundo desemboca no oceano…
Encontramos um mercado de pulgas no coração da cidade, pra quem gosta de economizar…
Também é muito legal aproveitar as barracas de frutas espalhadas pelas ruas de Fiumicino.
Bom… o jantar não podia ser outro…. Pizza !!!
A cidade ainda guarda várias construções antigas.
E tem ainda um bom cuidado com a natureza local.
O futebol local tem a atenção e o carinho dos moradores, principalmente dos mais velhos que ainda guardam na memória lembranças dos times da cidade.
Vamos conhecer dois deles, começando pelo SFF Atletico.
O SFF (Sporting Fregene Focene)Atletico é um clube bastante jovem. Nasceu em 2016, da fusão da Associazione Sportiva Dilettantistica Sporting Città di Fiumicino e do Polisportiva Dilettantistica Fregene.
Fregene e Focene são dois “distritos” da cidade, e como cada um tem um estádio de futebol, o Atletico de Fiumicino tem várias “casas”.
O SFF Atletico pode escolher entre mandar seus jogos em Fragene, no Estádio Aristide Paglialunga (antigo estádio do Fregene) ou no Estádio Vincenzo Cetorelli em Fiumicino.
Assim, aproveitamos o rolê para conhecer o Estádio Vincenzo Cetorelli.
O Estádio fica na região central da cidade e possui uma estrutura mínima capaz de receber jogos, com apenas uma arquibancada descoberta em uma das laterais do campo:
E embora sejam apenas 4 lances de arquibancada, ela é compriiiiiiiidaaaaa:
Vamos dar uma olhada melhor:
Lá do outro lado do campo, praticamente do lado da avenida que passa por ali, estão os bancos de reserva.
Ao menos o estádio conta com um sistema de iluminação:
Para quem está na arquibancada, este é o gol do lado esquerdo:
Este é o lado direito (repare que a pista de atletismo, embora dê um aspecto mais profissional ao estádio, acaba tirando a proximidade da torcida com os jogadores e com o bandeira):
Mas, o campo está bem cuidado e pode seguir recebendo os jogos menores, enquanto os demais são jogados no Estádio Aristide Paglialunga embora tenhamos ouvido de um senhor que o time pensa em construir um novo estádio para 2020.
Em 2017, o clube subiu para a Série D e em 2018, terminou como o terceiro do grupo G, perdendo o que seria o segundo acesso consecutivo, para o Trastevere nas semifinais da série D.
Assim, vamos falar do outro time da cidade de Fiumicino, o A.S. Fiumicino 1926.
O Fiumicino 1926 tem esse nome porque o clube que o originou (o Fiumicino Calcio) foi fundado em 1926.
O time manda seus jogos no EstádioPietro Desideri, e pudemos dar um role por lá pra dividir com você um pouco da cara do estádio, confira:
Foi um pequeno rolê para achar a pequena entrada do estádio…
Depois de muito tempo jogando a série D, finalmente o Fiumicino 1926 alcançou a série C (Grupo Promozione Lazio).
Assim, desde o ano passado, o Estádio Pietro Desideri, recebe partidas ainda mais importantes.
O estádio tem capacidade para cerca de 2.500 torcedores.
Assim, mesmo se tratando de uma cidade menor, Fiumicino segue viva com seu futebol local! A bandeira segue tremulando!
O Estádio possui arquibancada dos dois lados do campo, mesmo sendo super próximas das casas da vizinhança.
E pelo visto, possui até um grupo de Ultras!
Basta uma rápida pesquisa na Internet para conhecê-los:
Fica nossa homenagem aos torcedores locais, convidando-os a conhecer a casa do nosso time, o EC Santo André.
Antes de ir embora, uma olhada do gol do lado direito:
Meio campo:
E o gol do lado esquerdo. Parece a versão (ainda mais) italiana da rua Javari!
Andando pelo bairro conhecemos algumas pessoas que apoiam o futebol local!
Pra terminar o rolê, um passeio noturno pela praia local… Pena que não dá pra ver hehehehe:
E não é que mais um ano conseguimos cumprir a tradição de ir até Assis para ver um jogo do VOCEM?? O VOCEM é um time que sempre povoou meu imaginário fosse pelas histórias que meu pai contava, ou pelas tantas férias que passei na casa da vó Luzia, tendo como “vizinho de frente” a Igreja da Vila Operária, onde o Padre Belini fundara a equipe local. Abaixo uma foto do Padre com meu vô Tonico, meu primo Gustavo (sãopaulino) e eu, armado, de cuecas e sandálias.
Ir pra Assis quase que anualmente significa refazer uma peregrinação que mistura a história da minha família ao futebol local e à ferrovia, aproveitando ainda para conhecer novas cidades ao caminho (dessa vez passamos por Cerquilho, São Manuel, Pirajú).
Também gosto de fotografar alguns locais para ver como as coisas vão mudando, e mesmo pixações que tenham a ver com meu jeito de pensar e viver, assim, seguem algumas dessas fotos:
Dói demais ver tantos trilhos, tanta estrutura pronta simplesmente abandonada… A Ferrovia faz parte da história do interior e cruzou muitas vezes com o futebol.
E o Osvaldo Gimenez Penessor, meu pai, entrou no clima do rolê, passeando com sua camisa da Ferroviária!
O interior paulista tem uma vida social e cultural riquíssima, que mistura passado e presente.
Outro detalhe que sobrevive na cidade são as casas de madeira que resistem ao tempo e mantém-se lindas!
Aqui, a praça na Vila Operária, onde ficava a Paróquia, hoje reformada e bem ajeitadinha:
Aqui a imagem do padre Aloísio Belini junto da escola de samba da Vila Operária (mesmo local de onde nasceu o VOCEM).
Tivemos tempo de dar um pulo em Cândido Mota (tomar um sorvete na praça é passeio obrigatório!) e visitar o campo do CAC (Clube Atlético Candidomotense), o Estádio Municipal Benedito Pires!
No sábado, deu ainda pra acompanhar um pouco do dérbi de Assis, pelo sub 20, final de jogo VOCEM 0x0 Asssissense…
Também fomos dar um alô no campo da Ferroviária!
E no Clube São Paulo de Assis, completando o ciclo dos times que disputaram as competições oficiais da Federação representando Assis.
Enfim, o fim de semana passou corrido, e quando me dei por conta, já era domingo de manhã, hora do jogo, e lá fomos nós, de volta à Vila Operária, para o Estádio Municipal Antônio Viana da Silva, o “Tonicão”.
O jogo era a última rodada da segunda fase da série B, de onde se definiriam os 8 times a disputar as quartas de final. O VOCEM enfrentaria a AD Guarulhos do amigo Rapha!
Essa é a fachada do Tonicão. Acanhada né? Merecia um letreiro com nome da cancha…
Chegamos cedo, e pudemos acompanhar a entrada da torcida local, animada, mas ainda em pequeno número perto do potencial que a cidade tem.
O Estádio tem duas arquibancadas, onde cabem 5 mil pessoas em cada. O público do jogo foi de 2 mil torcedores.
Como tudo isso aconteceu há quase um ano, o fim da história eu já posso resumir pra vocês… Nem o VOCEM nem o AD Guarulhos (dos nossos amigos Francisco e Cabelo) subiram pra A3…
Se há alguns anos atrás, nosso companheiro nessa aventura foi o tio Zé (já falecido), dessa vez foi o Tilim (filho do Tio Zé) que nos fez companhia!
Destaque pra tradicional pipoca de estádio, sempre presente!
A torcida local compareceu, não em tantas pessoas como eu esperava, pra um jogo decisivo, mas… Lá estavam os apaixonados pelo futebol!
O time local venceu a partida por 4×1, eliminando qualquer esperança pro Guarulhos.
A 188ª camisa de futebol da nossa coleção vem da Holanda e foi um presente da Mari, quando visitamos Rotterdam! Ela é a segunda camisa do Sparta Rotterdam.
O Sparta Rotterdam foi fundado em abril de 1888, sendo assim, o clube mais antigo da Holanda em atividade.
O Sparta Rotterdam manda seus jogos no Estádio Sparta Stadion Het Kasteel, veja aqui como foi o rolê.
Dê uma olhada neste lindo estádio:
Pergunta pra Mari se tava frio…
Suas arquibancadas coloridas em vermelho e branco circundam o campo. Aliás, o “vermelho e branco” vem do time inglês Sunderland.
Imagina assistir um jogo aí….
A primeira partida no Estádio Het Kasteel foi disputada em 1916.
O time manteve-se na primeira divisão até 2001, quando foi rebaixado para a Eerste Divisie.
O Sparta Rotterdam sagrou-se campeão holandes por 6 vezes: 1908-1909, 1910-1911, 1911-1912, 1912-1913, 1914-1915, 1958-1959 e ainda conquistou 3 Copas da Holanda, em 1957-1958, 1961-1962, 1965-1966, além de um título da segunda divisao holandesa em 2015-16.
Esse é o time atual:
Faz com o Feyenoord o clássico da cidade de Rotterdam.
O post de hoje levou nos pelos “caminhos de pedras secas” até a bela cidade de Itapetininga.
Itapetininga tem tanta história no futebol que acabamos deixando de fazer as tradicionais fotos da cidade, então pegamos essa do site da Prefeitura Municipal para ilustrar o local onde pouco mais de 162 mil pessoas vivem.
Almoçamos numa padaria bem legal! A fome era tanta que não lembro nem o nome…
Falar do futebol profissional em Itapetininga significa voltar ao tempo em que todas as divisões do Campeonato Paulista e até o futebol amador eram valorizados pelas diversas cidades do interior.
Então, voltemos ao início do século para conhecer a história da Associação Atlética Itapetininga.
A Associação Atlética Itapetininga foi fundada em agosto de 1931, sendo assim o mais tradicional time de Itapetininga. Disputou a 4ª Divisão do Campeonato Paulista em 1960 e a 3ª Divisão em 1961 e 1962.
Aqui, algumas fotos históricas de times que defenderam as cores da Associação Atlética Itapetininga, começando pelo time de 1952 (foto do blog http://alan-franci.blogspot.com):
Existe ainda uma página no Facebook em homenagem ao time e lá estão compartilhadas mais lindas imagens da Associação Atlética Itapetininga:
Pra fechar a sessão nostalgia, o time de 1961 que disputou a terceirona daquele ano:
Infelizmente, nos dias atuais, seu departamento de futebol profissional já não existe mais, mas, o Estádio José Ravacci Filho, campo onde mandava seus jogos, continua de pé!
Ainda existem lembranças da antiga entrada:
O Estádio segue muito bem cuidado, só sofreu uma “pequena” alteração…
O campo mudou de direção… Foi invertido em 90 graus… Ou seja, o que era linha de lateral virou linha de fundo e vice e versa.
Dessa forma, além de perder em tamanho, foram se embora as tradicionais arquibancadas que abrigaram tantos torcedores nas décadas passadas…
Veja como era:
Aparentemente era nesta lateral onde ficavam as arquibancadas que estava a entrada que hoje está fechada.
E o que era a lateral virou o gol!
Ainda existem bons vestiários:
Vamos dar uma volta no campo para conhecer melhor:
O estádio ainda guarda uma estrutura que serve de bar e de sede onde podemos encontrar algumas recordações do time.
Aqui, alguns dos quadros que estão nas paredes desse bar:
Até uma linda flâmula eles têm!
E agora, o xodó é o time de masters!
Um último registro no campo que já roubou tantas lágrimas e sorrisos (e que ainda mantém se vivo nas disputas amadoras!):
Quer bater um escanteio antes de ir?
Primeira parte da nossa missão cumprida! Agora é vez de registrar o Estádio Engenheiro Péricles D’Ávila Mendes, a casa do mítico DERAC!
O DERAC, que é a sigla de Departamento de Estradas de Rodagem Atlético Clube, foi fundado em dezembro de 1950 (como indicado em seu distintivo). O time participou de quatro edições da série A2 (1982, 1984, 1985 e 1986), 32 edições da série A3 (1959, de 1961 a 1971, de 1976 a 1981 e de 1988 a 1992) e 2 na “Quarta Divisão” (1960 e 1994).
A história é surreal, uma vez que o time foi formado por funcionários do D.E.R. local e acabaram não só chegando ao profissionalismo como jogando por 3 divisões do Campeonato Paulista.
Uma delas, foi em 1961 pela A3:
E olha que bela campanha fizeram em 1977 pela “A3” daquela época:
O time tem muita história e foram muito quadros que representaram as cores da cidade. Lá mesmo no estádio existem várias fotos de times perfilados que fizeram história e jogaram frente a uma verdadeira multidão.
Mas se você quer mesmo memórias do time, não deixe de acessar o blog do Museu Virtual DERAC. Eles têm fotos como essa, do time de 1970 que disputou a série A3:
Então voltemos ao Estádio Engenheiro Péricles D’Ávila Mendes, a casa do DERAC.
E mais uma vez, estamos aí…Em frente a um campo histórico que fez (e faz) parte da vida de tantas pessoas…
Mais uma bilheteria que teve no passado seus dias de glória e que sonha com a volta do futebol profissional.
Vamos dar uma olhada no estádio?
O Estádio Péricles D’ávila Mendes tem capacidade para cerca de 6 mil torcedores em seus dois lances de arquibancada, ao longo do campo.
A entrada do estádio nos leva até esse lado da arquibancada. Veja ao fundo o bar e sede do time.
Aqui, um olhar já chegando próximo ao bar.
E olha aí o bar e alguns dos troféus do time!
Olha o tamanho da arquibancada:
Encontrei uma imagem antiga do estádio, mas parece que mudou bastante…
Um dos maiores orgulhos do DERAC são os grandes jogadores que fizeram parte de seu elenco e foi um ex atleta do time que nos apresentou o estádio. Falamos do “Paraná”, que atualmente faz parte do time de veteranos do DERAC.
O gramado segue bem cuidado, mesmo próximo ao gol.
E assim, a parte 2 da nossa missão está cumprida!
Resta nos agora contar a parte “ferroviária” da nossa história pelo futebol de Itapetininga, e ela fica ao cargo do CASI, o Clube Atlético Sorocabana de Itapetininga.
O time do CA Sorocabana de Itapetiningafoi fundado em junho de 1945 por um grupo de trabalhadores ligados à ferrovia. E se você quer ver fotos incríveis do CASI, vale a pena visitar o blog SomosCASI.blogspot.com eles tem imagens como essa, do time dos anos 50:
Esse era o time da Sorocabana de Itapetininga em 1957:
Esse é o time de 1959, se preparando para a disputa da A3 do ano seguinte:
E aqui outros esquadrões de diversos momentos do CA Sorocabana Itapetininga que participou da quarta divisão (em 1960) e da terceira divisão (de 1961 a 1963).
Infelizmente, o tempo passou e assim como a ferrovia acabou sumindo do mapa, o CASI acabou no ostracismo e logo no esquecimento, mas restou-lhe um marco importante para servir de recordo: o Estádio José Santana de Oliveira, na Vila Aparecida, campo onde mandou seus jogos por tantos anos.
Não, não é nenhum engano, não existe sinalização referente ao estádio, porém possui um Museu Ferroviário na entrada do clube. No entorno do campo, vários equipamentos da ferrovia.
Conseguimos adentrar ao Estádio, então, vamos dar uma olhada lá dentro?
Adentramos ao campo e o que pudemos ver foi de cortar o coração… Ainda que com a grama bem cortada, o estádio parece aguardar seu fim…
Nem as traves mantiveram-se em pé…
Um estádio que tinha como destaque nas arquibancadas o público feminino, formado por cerca de 800 torcedoras, na maioria familiares de ferroviários que acompanhavam o time.
É triste, mas… Estamos aí pra registrar e quem sabe torcer pela recuperação do estádio.
Despreocupadas estão as corujas que adotaram o gramado do campo como lar…
O outro gol também está lá deitadão….
Um pedaço de trilho, simbolizando a ligação do time com a Ferrovia corta a lateral do campo…
E até uma locomotiva guarda as memórias do CASI, da ferrovia e do Estádio Joé Santana de Oliveira… Um passado que não volta…
Infelizmente, atualizo esse post em 2024 para mostrar que o campo do CASI deu lugar para um supermercado…
Pra terminar nossa história, é preciso registrar o último time que representou a cidade no profissional, o Esporte Clube Itapetininga.
Fundado em abril de 1995, o time ficou com a vaga do DERAC na Federação Paulista e disputou os campeonatos da sexta divisão de 2002 e 2003, da quinta divisão de 1996, 1998, 1999 e 2000.
Pessoal, aproveitei nossa ida à Piracicaba para acompanhar a partida válida pelo Campeonato Paulista da Série A2- 2019 para registrar em fotos e lembrar um pouco da história o Estádio Barão de Serra Negra.
O Estádio Barão de Serra Negra é a casa do XV de Piracicaba, .
O nome do Estádio é uma homenagem a Francisco José da Conceição, primeiro e único Barão de Serra Negra. A atual entrada dos visitantes é no portão 3, mas fiz questão de passar na antiga, no portão 4, porque ela ainda mantém um pouco da arquitetura de antigamente, principalmente com o letreiro acima do portão.
Em campo, é dia do Ramalhão visitar o Nhô Quim!
A capacidade atual do Estádio Barão de Serra Negra é de 18 000 pessoas distribuídas entre a arquibancada coberta (onde ficam as cadeiras cativas, as cabines de imprensa e agora também os visitantes)…
E a arquibancada geral, que abraça todo o campo de jogo!
Com todo respeito à torcida local, aí estamos nós, visitantes com nossas bandeiras em apoio ao Ramalhão.
Torcendo pelo nosso treinador Fernando Marchiori aprontar alguma contra os donos da casa!
Voltando ao Estádio Barão de Serra Negra, ele foi inaugurado em setembro de 1965, no jogo: XV de Piracicaba 0 x 0 Palmeiras, que recebeu um público de 15.674 torcedores, o primeiro gol só aconteceria na partida seguinte, entre XV de Piracicaba x Corinthians, na derrota do time local por 3×1.
O Estádio tem uma série de detalhes reforçando a imagem do “Nho Quim”.
O Estádio chegou a receber mais de 23 mil torcedores na final da A2 de 1983, quando o XV de Piracicaba sagrou-se campeão, mas atualmente, o público está longe desses números. A foto abaixo foi feita pelo amigo Guilherme, torcedor do XV.
Nossa torcida também diminuiu, mas faz-se presente. Aqui o pessoal da Esquadrão Andreense e da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense)
Ah, e a Fúria Andreense, sempre presente!
O placar final 1×0 para os donos da casa. Gol de penalty aos 45 do segundo tempo… Dói a alma, mas… Seguimos!
Mais uma cidade, mais uma história, mais um time, mais uma glória! Bem vindos à Estância Turística de Avaré, a terra do verde, da água e do sol! Em Avaré vivem cerca de 90 mil pessoas em uma cidade que tem vários orgulhos. Um deles é a represa de Jurumirim (formada pelo rio Paranapanema), tão importante para a saúde de todos nós que vivemos no estado de São Paulo e, ainda um lugar mágico, lindo!
A cidade está cada vez mais organizada e com atrações incríveis, como por exemplo a Feira do produtor rural (com várias opções de alimentos orgânicos) que rola a noite no centro da cidade! Veja aqui mais informações.
Os postes da cidade estão cada vez mais politizados! E se a história da cidade é bastante rica do ponto de vista natural, social e cultural, com o futebol não poderia ser diferente! Visitamos 3 estádios, 2 deles com história no profissionalismo.
Comecemos falando da tradicionalíssima Associação Atlética Avareense!
A Associação Atlética Avareense foi fundada em Janeiro de 1920, e mantém até hoje sua sede, junto do seu campo de futebol, entre a Rua 9 de Julho e a Rua Grande do Norte (a entrada fica no número 1.826). O time nasceu da união dos dois primeiros times de futebol da cidade: Atlético Clube Avareense e Avaré Atlético Clube.
Só depois me toquei que não fiz uma foto frontal, por isso peguei essa imagem do Google Maps:
E se você reparou no detalhe do distintivo e também nos muros do clube, em 2020, a Associação Avareense completou seu centenário!
Em 1954, fez sua estreia no profissionalismo, na Terceira Divisão do Campeonato Paulista, mas não parou por aí. A A.A. Avareense disputou seis edições do Campeonato Paulista da Terceira Divisão: em 1954 e de 1961 a 1965 e atualmente mantém uma bela sede sócio cultural que ainda recebe partidas do futebol amador, principalmente envolvendo o seu time de veteranos.
Aqui, uma fotografia do time, na época do amadorismo, em 1940:
E que tal a fachada do estádio há muitos anos atrás?
Aqui, uma foto de um jogo contra o XV de Piracicaba:
Aqui, outras imagens históricas:
Na época do profissionalismo, chegou a mandar seus jogos no estádio do clube e também no Estádio Paulo Araújo Novaes, (campo do São Paulo F.C., do qual falaremos abaixo). Mas por hora, vamos conhecer o estádio que fica no próprio clube:
Aqui dá pra ter uma ideia do estádio:
Ele possui estrutura melhor do que vários times que atualmente disputam o acesso do paulista.
Olha que beleza de arquibancadas cobertas (nem o Estádio do Santo André tem…):
O campo está bem no meio do clube, ao fundo vê se o ginásio e o espaço das piscinas e academias. Ali, no passado também haviam arquibancadas.
Possui ainda um sistema próprio de iluminação:
Gramado bem cuidado em toda a extensão do campo. Aqui, pode se ver o gol do lado direito (olhando da arquibancada):
O meio campo:
E o do lado esquerdo:
Fiquei muito contente de ter recebido de presente uma camisa do time de veteranos (afinal, já to com mais de 40…). Prometo que em breve escrevo um post sobre ela!
O orgulho dos sócios pelo time é imenso. E pode se ver o distintivo espalhado por todos os lugares!
Sentindo de perto esse orgulho, fomos embora contentes por registrar esse clube!
Bem próximo da Associação, fica o Estádio Paulo Araújo Novaes, a casa do São Paulo Futebol CLube de Avaré.
O São Paulo de Avaré foi fundado em 1946 e dividiu as atenções da cidade na terceira divisão de 1954, ao disputá-la junto da Associação Atlética Avareense. No total, participou de 13 edições das divisões de acesso do Campeonato Paulista de Futebol: da Terceira Divisão em 1954, 1956, de 1980 a 1983, 1985, 1986 e 1991. Da Quarta Divisão em 1960, 1989 e 1990. E da Quinta Divisão em 1979. Mandava seus jogos em seu próprio estádio, o Dr. Paulo de Araújo Novaes.
Já estivemos aqui em uma outra visita, mas como estava escuro, acabamos registrando poucas coisas (confira aqui).
Aqui, uma vista aérea do estádio:
Infelizmente não foi dessa vez que conseguimos entrar no estádio… Ele estava fechado…E pra não dizer que desisto fácil, voltei lá em 2020 e… mais uma vez fechado Achou que eu fosse desistir?? Enganou-se, continue lendo porque voltei lá em 2021 e finalmente consegui as fotos!!!
Fizemos algumas imagens “por cima do muro”. Aqui dá pra ver a arquibancada maior (ao lado da avenida):
Aqui, uma visão dos três lances de arquibancada:
Um zoom na arquibancada do fundo:
Aqui, a arquibancada do lado esquerdo:
Os bancos de reserva:
Mas agora, vamos finalmente conhecer a parte interna, feitas somente em 2021:
E aqui, algumas fotos, começando pelo lado oposto da arquibancada, esse é o gol do lado direito:
O do lado esquerdo:
Aqui o meio campo (e olha que arquibancada animal!!!):
Claro que fomos até a arquibancada registrar a nossa presença em mais um templo do futebol paulista!
Olhando lá da arquibancada, esse é o gol do lado direito:
O gol do lado esquerdo:
Arquibancada histórica!!!
Aqui é o lado de fora do estádio, já com o pessoal do time que estava ali jogando (sim, o time segue nas competições amadoras):
Mais uma bilheteria!
O distintivo tricolor espalhado por muros do estádio:
Já estávamos indo embora quando passamos pela antiga estação da cidade.
Como sempre existe um time de futebol ligado à ferrovia, em Avaré não poderia ser diferente… Acabamos dando um pulo no Estádio Antonio Braga, casa da Associação Ferroviária Avareense.
O clube foi fundado no dia 13 de maio de 1950.
Embora não tenha chegado ao profissionalismo, o clube possui uma estrutura de dar inveja! Ah, e uma bilheteria no estádio!
O gramado bem cuidado…
O campo é todo cercado por alambrado.
Possui bancos de reserva também.
Possui uma boa estrutura para o recebimento dos atletas.
Os detalhes das iniciais do time na grade de acesso ao estádio.
E lá vamos nós para mais uma cidade do interior de São Paulo! Bem vindos a Angatuba!
Mais do que uma simples visita, nós “pousamos” em Angatuba e escolhemos ficar no Hotel Pousada Talu.
Olha que linda essa plantação de girassol bem em frente ao hotel!
Tinha até piscina pra matar o calor…
Ter dormido em Angatuba nos permitiu ficar quase dois dias passeando pela cidade.
Assim, pudemos conhecer alguns pontos incríveis como a Estação Ecológica de Angatuba.
É fácil de chegar e dá pra deixar o carro na sede administrativa. Daí é só escolher como curtir o lugar… Tem uma trilha bacana até um mirante, vale a pena!
A caminhada é de boa e a subida até o fim do mirante é divertida hehehehe:
Uma vez lá em cima é só comemorar!
E curtir o visual…
O chão tá láááá embaixo…
Na volta só não pode se perder…
O caminho que leva até a floresta é cheio de belas paisagens…
Há vários riachos e cachoeiras por ali… Essa é a cachoeira dos mineiros.
Essa é a mais perto da estrada. E basta descer uma pequena trilha para chegar na parte de baixo da cachoeira pra tomar um banho.
Dá uma olhada como é bonita:
Banho tomado, hora de subir a trilha de volta…
A noite, o rolê foi pela praça da cidade, que estava animada com uma feirinha…
Algum tempo depois da nossa visita, li a biografia do João Gordo (vocalista da banda Ratos de Porão) e descobri que ele morou por 2 anos em Angatuba!!
Mas… Claro que a ideia de visitar Angatuba envolvia o futebol.
A ideia era conhecer e registrar o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes.
O Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes era a casa da Associação Desportiva Angatubense.
A Associação Desportiva Angatubense , a ADA, foi fundada em março de 1963, e em 1978 aventurou-se no futebol profissional, disputando a Terceira Divisão da Federação Paulista de Futebol, em 1979 e de 1982 a 1985, também participou da Quarta Divisão em 1980 e jogou a Quinta Divisão em 1981. Algumas fotos desse período e também dos tempos de futebol amador da ADA:
Aqui, o amistoso contra o time do Milionários de São Paulo.
Em 1986, desativou seu departamento de futebol profissional e nunca mais voltou ao profissionalismo, e por isso, lá fomos nós fazer parte dessa história, registrando a casa da AD Angatubense, o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes.
A única reclamação é que… Pô, cadê uma placa identificando o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes, mostrando seu nome, data de fundação e etc… Mas… vamos lá, dar uma olhada lá dentro!
O Estádio possui uma arquibancada coberta, logo por onde a torcida entra.
A AD Angatubense mandava seus jogos profissionais ali. E é duro imaginar que no passado, a cidade vibrava com o time e lotava os quase 2 mil lugares do estádio.
Os bancos de reserva ocupados pelos suplentes sonhando em ter uma chance de entrar em campo e mostrar seu talento.
Uma vista do meio campo:
Aqui o gol do lado esquerdo:
E o gol do lado direito:
Esse é o lado de fora do estádio. Lembrando que é hora de ir embora..
Olha que legal esse cartaz convidando para um jogo dos anos 80 quando disputou a Terceira Divisão…
A nós, cabe a emoção de estar presente em mais um templo do futebol do interior paulista. Ainda que hoje, a paixão não seja a mesma, que o profissionalismo tenha sido deixado pra traz… O Estádio Roldão Vieira de Moraes será sempre lembrado.
Pra quem se emocionou com o time, vale a pena comprar a camisa, basta clicar aqui:
Hoje é dia de registrar nosso rolê pela cidade de Laranjal Paulista, onde vivem pouco mais de 28 mil pessoas.
Assim como diversas cidades, Laranjal Paulista cresceu em torno da ferrovia. A estação da cidade foi inaugurada pelo próprio D. Pedro II.
Os nossos “anfitriões” eram esse trio: Esdras, Kiki (a cachorrinha) e o Carlos.
Recentemente, a cidade teve destaque nos noticiários por terem pixado o sobrenome (“Queiroz”) de um ex assessor do atual presidente na tradicional laranja gigante que fica na entrada da cidade.
Mas, a população de Laranjal Paulista tem um grande motivo de se orgulhar! Trata-se da Associação Esportiva Laranjalense.
A Associação Esportiva Laranjalense foi fundada em março de 1943 e chegou a disputar cinco edições da terceira divisão do Campeonato Paulista (1971, 1972, 1974, 1975 e 1976) e quatro da quarta divisão (1969, 1977, 1978 e 1979).
Aqui, o time de 1971 (na foto está escrito 2a divisão, porque na época existia a primeira, a “especial” e a segunda):
Em 1977 chegou a semifinal da terceira divisão, contra o Primavera, perdendo o primeiro jogo em Indaiatuba por 2×1 e o jogo de volta (em Laranjal) por 3×2. Esse jogo ficou marcado na história como a maior caravana já feita pela torcida do Esporte Clube Primavera, veja a torcida tricolor no Accácio Luvisotto:
Esse é o time de 1978:
Aqui, também uma imagem que retrata um tempo em que torcida e time se viam com grande frequência!
A AE Laranjalense mandava seus jogos no Estádio Municipal Accácio Livisotto.
E se tem estádio com distintivo do time pintado na parede… Aí estamos nós!
Uma bilheteria a mais na nossa coleção.
E que tal dar um rolê por dentro do estádio?
O Estádio Accácio Luvisotto tem capacidade para receber 5 mil torcedores em suas arquibancadas. De um lado temos essa, descoberta:
Do outro lado, temos dois lances de arquibancadas cobertas:
Ao fundo, pode se ver a cidade, ainda sem os prédios tão comuns às grandes metrópoles.
O Estádio possui ainda um sistema de iluminação daqueles tradicionais.
Do outro lado, o ginásio de esportes, que também contribuiu para a vida esportiva da cidade.
E esse é o Carlos, professor de educação física e que tem uma relação bem especial com o estádio. Desde cedo ele frequenta o campo, seja pra assistir (algumas vezes até pulando o muro…) seja para jogar.
E ele (e várias pessoas) ainda sonham em ver esse campo cheio de torcedores e atletas locais, ocupando uma parte tão importante da cidade, que já foi responsável por tanta alegria.
Nós torcemos para esse dia chegar logo…
Bem vindos à Tietê, uma cidade localizada há pouco mais de 100 km de São Paulo, com uma população estimada, em 2018 em pouco mais de 41 mil habitantes e que nasceu às margens do rio Tietê…
Ali, às margens do rio, também podemos encontrar um pouco da história do futebol paulista, afinal praticamente na cabeceira da Ponte Grande, está construído o “Estádio José Ferreira Alves”.
O Comercial Futebol Clube foi fundado em junho de 1920 e por 20 anos mandou seus jogos no estádio localizado em frente à Santa Casa de Misericórdia (atualmente o Educandário “Rosa Mística”), como se pode ver (ou tentar imaginar) nessa foto da década de 20:
Finalmente inaugurou, em 1940, o “Estádio da Ponte Grande“, que viria a se transformar em “Estádio José Ferreira Alves”, em homenagem a um de seus fundadores. Aqui, o pessoal fazendo o nivelamento para o estádio:
O nome do time é uma homenagem ao Comercial de Ribeirão Preto e também a Rua do Comércio, onde nasceu o clube.
A história do time é muito rica, com grandes nomes tendo passado por ali.
Atualmente, o maior nome é o do presidente do clube. Esta é a vaga de estacionamento de ninguém menos que César Sampaio.
O Estádio José Ferreira Alves, apelidado como “Ferreirão” possui capacidade para 4.500 torcedores, mas pode receber melhorias e ampliação caso o plano de César Sampaio, de levar o time de volta ao profissionalismo em 2020, se realize.
Aqui dá pra se ver melhor o campo todo:
Usando como base o livro “Os esquecidos“, a estreia do Comercial FC em competições da Federação Paulista acontece em 1943 no Campeonato do Interior daquele ano, quando jogou o grupo da 23ª região, que teve como campeão a equipe da AA Saltense.
Em 1944, novamente jogou o grupo da 23ª região, que dessa vez teve como campeão o EC São Martinho de Tatuí.
Em 1947, mais uma participação no Campeonato do Interior.
Aqui, o time de 1957:
A estreia do Comercial FC no profissionalismo se deu em 1962, na Terceira Divisão, que equivalia ao quarto nível do futebol, classificando-se para a fase seguinte ao vencer a 2ª série da fase inicial do Campeonato, ao lado do CA Usina Santa Bárbara, Capivariano, Portofelicense e Sorocabana de Mairinque.
Ainda assim, perdeu o título para o CA Usina Santa Bárbara por apenas 2 pontos.
Em 1963, mais uma vez classifica-se para a fase final…
Mas termina em último do grupo final.
Esse foi o time de 1963:
Em 1964, classifica-se para a próxima fase de novo…
Mas não consegue chegar às finais, terminando em 4º lugar.
Em 1965, não passa da primeira fase, mas em 1966, volta a se classificar não apenas para a segunda fase…
…como também para a terceira e final.
Infelizmente e inesperadamente o Comercial FC desiste da disputa na fase final…
O Comercial FC ainda permanece nessa série até 1969, quando se licencia do profissionalismo. Seu retorno ocorre em 1978, em uma terceira divisão que agora representava o 5º nível do futebol paulista. E se em 1978, não se classifica para a segunda divisão, em 1979 mais uma vez chega lá!
Na segunda fase acaba na quinta colocação do grupo.
Em 1980, a Terceira divisão passa a representar o terceiro nível do futebol paulista, e Comercial FC passa a desenvolver campanhas apenas medianas, mas classificando-se para a segunda fase em 1982.
Em 1983, o campeonato estava no Grupo Amarelo e foi campeão do primeiro turno.
Vencendo a Funilense, o Comercial FC classificou-se para a fase final, terminando na 5ª colocação.
Em 84, mas uma bela primeira fase (no grupo onde estava o futuro campeão Capivariano)!
Mas o Comercial FC de Tietê não passou da segunda fase.
Em 1985, o time licencia-se do Campeonato. Em 1986, classificou-se em primeiro no Grupo Vermelho.
Mas, o time de Tietê tem uma má campanha na 2ª fase.
Em 1987, o Comercial FC não passa da fase de grupos, e joga com o time abaixo:
Em 1988, o terceiro nível passa a se chamar Segunda Divisão. Em 1989, licencia-se do profissionalismo e na década de 90, o time de Tietê disputa apenas as edições de 1990 e 1993, sequer se classificando para a segunda fase, o que novamente o leva a se licenciar.
Aqui, momento memorável, na final da Copa José Farah, onde bateu o Capivariano por 3×0, sagrando-se campeão.
Em 2001, o time retorna ao profissionalismo, jogando a 6ª divisão e faz uma incrível primeira fase!
Mas mais uma vez, faltou gás para o time tornar-se campeão (o título da 6ª divisão de 2001 acabou com o Corinthians B).
Em 2002, mais uma edição da série B3, a 6ª divisão do Campeonato Paulista. Mais uma vez, o time passa da primeira fase e classifica-se para as quartas de final.
Nas quartas de final, o Comercial FC enfrentou o time B da Portuguesa, e perdeu de 4×0 em Tietê e depois ainda conseguiu vencer por 2×1 no Canindé, mas a vaga na semi final era mesmo da lusa. E assim, o time acabou se licenciando até os dias atuais. Esse foi o time de 2002:
Fomos conhecer o Estádio José Ferreira Alves, para tentar ver essa história um pouco mais de perto.
Em 1988, pelo que a placa indica, a Prefeitura realizou algumas melhorias no Estádio.
Tivemos a sorte de encontrar pela cidade um dis diretores que nos falou um pouco sobre o “Projeto Cidadãos do futebol” focado no futebol como instrumento de melhoria da vida dos jovens. Ta aí a camisa!
O campo está muito bem cuidado e pode voltar a receber partidas profissionais.
Só não sei se existe um lado “visitante”… Talvez se existir um projeto de entrada pelo lado do fundo.
Aqui é a visão da entrada do campo.
Os bancos de reserva:
Na lateral do campo, a beleza da mata do entorno do rio…
O mesmo rio que as vezes gera certos prejuízos…
Mas, temos aí mais um exemplo de um estádio que soube se manter ativo mesmo com o passar de tanto tempo, e que pode, bem no centenário do Comercial de Tietê, voltar a receber partidas oficiais.
O time de 2015:
Uma prova de que as coisas podem estar caminhando é o o time sub 17, que disputou os campeonatos em 2018.
E aqui o time de 2021:
Vamos embora, com a esperança de voltar a ver um jogo aqui! Boa sorte!