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Categoria: Filme futebol
CINEFOOT #11: Online e gratuito
CINEFOOT – O Festival de cinema de futebol da América Latina.
Mesmo com a pandemia, houve um número recorde de participantes (76 filmes), e com uma forte carga social, reconhecendo a importância de várias personalidades negras. Até por isso, a estreia é hoje, no Dia da Consciência Negra (marcada no Brasil por um assassinato racista cometido na noite de ontem pela equipe de seguranças do Carrefour, em Porto Alegre.
Para conhecer a programação completa do festival, basta acessar o link da programação (é só clicar aqui).
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]]>Enfim, a verdade sobre o futebol brasileira retratada…
Assista e perceba que o “torcedor” virou um personagem tão estranho quanto qualquer outra subcultura… É tipo o “punk” do bairro. Minoria na vizinhança, sua cultura não faz sentido aos demais moradores, que sequer lembravam que tinha um futebol pra voltar No filme, o futebol voltou e são 2 apartamentos na rua toda (de uma grande cidade, cheia de prédios) que parecem comemorar. O resto das pessoas está lá… tricotando, trocando lâmpadas, brincando de chef na cozinha, lendo, tocando violão, pintando, cagando, estudando, transando, fazendo faxina, vendo netflix, ouvindo música, jogando um game, trabalhando em pleno fim de semana, dormindo… O futebol brasileiro se tornou uma sub cultura, que para a sociedade em geral soa como arquetípica, risível, distante, inocente, infantil e que para a maioria das pessoas só serve pra de vez em quando vivenciarem uma fantasia adolescente, que nem essa geração de quarentões faz indo no show do Guns N Roses. Quem ainda ama o futebol é tão tolo (e eu me incluo aí) quanto aquele cachorro do filme “Sempre ao seu lado”, que fica por anos indo até a estação de trem esperar o dono que nunca chega, já que ele morreu. Sigamos indo aos estádios e curtindo nossas paixões, mas de verdade… o futebol está morto…]]>
The English Game – O início do futebol na Inglaterra
Há algum tempo que eu vi a chamada dessa série, mas estava com medo de ser aquela coisa muito estereotipada… Mas, como a quarentena oferece um pouco mais de tempo pra se dedicar, decidi dar uma chance e não me arrependo!
A surpresa foi positiva! Um bom painel histórico sobre o fim do século XIX, e como o futebol surge, ainda amador, no dia a dia das pessoas, sejam elas aristocratas burgueses, donos das indústrias ou operários da periferia inglesa, que viam no esporte uma das poucas alegrias da sua vida.
São apenas 6 episódios que contam muito mais do que a história do jogo… O “heroi” local é o escocês Fergus Suter, que se transfere para jogar na Inglaterra, pelo time operário do Darwen.
O Darwen é o primeiro clube de operários a chegar nas quartas de final e acaba desclassificado num jogo bem desleal. Mas… o futuro de Fergus guarda surpresas…
Mas mais do que jogar a Copa da Inglaterra ele se envolve no dia a dia dos operários, nas greves e dificuldades enfrentadas… E como os times do norte passaram a se unir e a se identificar para vencer os times dos “almofadinhas”.
Enfim, sei que nem todo mundo tem acesso à Netflix, mas aquele que por acaso o tenha, não faça como eu, não postergue, comece a assistir hoje mesmo!
Veja aí o trailer:
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]]>Kung Fu´tebol

Vá ao cinema… Ou vá ler um livro… Ou… sei lá… divirta-se um pouco…
Quinta feira, pré feriado de Páscoa, eu e a Mari fomos ao cinema para enfim assistir ao filme “Heleno”, que conta a história de um dos primeiros jogadores da linha “polêmicos” do Brasil. O filme é mais uma prova desse novo momento do cinema brasileiro, com muita qualidade de produção e atuação. É interessante que o filme tem um olhar artístico sobre um tema bruto, na linha sexo, drogas e futebol. Soma-se a isso uma história incrível e temos a receita perfeita para um bom filme. Mas… Confesso que o resultado final como um todo não me fez chorar. Ou não me emocionou como eu esperava. E acho que o grande culpado chama-se Marcos Eduardo Neves, que lançou há alguns anos o livro “Nunca houve homem como Heleno” e que para mim é a melhor opção no estilo “Biografia”(Se é que pode se dizer que é uma biografia…). O livro é detalhado, fácil de ler e riquíssimo em detalhes, histórias e emoção. Por isso, vai a dica, não faça como eu. Primeiro assista ao filme e só depois leia o livro. Será uma experiência mais complementar. Ou… Não faça nada… Mas divirta-se… ]]>
Looking for Eric
33a Mostra Internacional de Cinema. Não asssiti a um filme e agora estou caçando pelo site deles os mais interessantes. Looking for Eric foi o que mais me chamou atenção e por isso o primeiro a ser assistido.
O filme conta a história de Eric, um carteiro de meia idade que viu sua vida desmoronar, desde que há 30 anos abandonou o amor de sua vida, Lily, por medo da responsabilidade envolvida.
Mora num típico subúrbio inglês, com dois enteados “forgados”, que parecem não dar a mínima para ele, e vão levando a famosa “vida loka”. Os amigos até procuram ajudar Eric a esquecer o passado, mas parece que não tem jeito, ele vai ficando cada vez pior.
Mas quando tudo parece perdido, um “anjo da guarda” homônimo, mas completamente diferente dos padrões, surge para ajudar Eric.
Só pra te ajudar a lembrar de um momento fabuloso desse anjo:
É o que o carteiro Eric precisava para começar a se reerguer. Daí pra frente a história ganha em ação e mostra o renascimento do personagem. Veja o trailer do filme (incrível, mas não achei um com legendas em português, mas é bom ouvir um pouco do “Cockney English”… Oi! Oi!):
O mais legal é a história por traz do drama, que mostra um pouco da realidade do cidadão comum seja na Inglaterra, seja no Brasil. Talvez soe inocente, para quem viva a fantasia do mundo moderno, onde o que importa é ter um carrão, e estar bem na próxima balada. Mas soa mágico para quem encara o mundo como ele é, de verdade. Para quem vive a realidade, onde tudo o que se tem são seus amigos, seja você punk, skin, hooligan, rapper, mano, nóia, ou simplesmente mais um trabalhador como Eric… Onde o fracasso parece estar muito mais presente que o sucesso, e o verbo mais utilizado é batalhar. Seja por um novo emprego, seja pelo seu time, pelos seus amigo… Nada é fácil. Mas estamos juntos! Nos estádios, nos shows, no boteco…
A vida do carteiro Eric é assim. O diretor Ken Loach está acostumado a construir personagens assim. Talvez por isso seus filmes encante algumas pessoas, mas seja visto como “sujos” por outros. No final das contas, é difícil saber com qual dos dois Erics a gente se empolga mais. Não só pelas conquistas de cada um, mas pela vida real e dramática que cada um teve (releia um pouco sobre Cantona, vale a pena). Talvez o que falte para a maioria das pessoas é apenas que sua história seja contada. Asssista!