Rolê boleiro por Buenos Aires parte 6 – Monumental de Nuñez

Ainda não consegui terminar todos os comentários sobre nossa última tour à Argentina, mas vamos lá!

No último capítulo, falei de nossa visita à Bombonera. Agora, a 6a parte desssa história nos leva ao Monumental de Nuñez, onde o River Plate, maior rival do Boca, manda seus jogos.

O Estádio Monumental de Nuñez fica um pouco distante do centro, e de San Telmo, que era o bairro onde estávamos. Assim, pegamos um ônibus até o lado norte da cidade, aproveitamos pra conhecer o zoológico municipal, e dali tomamos um taxi.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti fica próximo ao Rio da Prata, e também costuma abrigar os jogos da Seleção Argentina.

E lá fomos nós conhecer mais do estádio, eu usando a minha bela camisa do XV de Piracicaba!

Tivemos a sorte de encontrar por lá, nada mais nada menos que o goleiro da seleção argentina da copa de 78, Ubaldo Fillol, também conhecido como “Pato Fillol”:

Se liga nele antigamente (na década de 80 ele chegou a jogar no Flamengo de Zico):

E enfim, o momento esperado… Entrar no campo, pra ver como é o outro lado do Estádio, o lado onde os jogadores observam a torcida.

O Estádio é mesmo grande. Possui capacidade atualmente para 57.921 torcedores, sendo o assim o maior da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube da época da construção, Antonio Vespucio Liberti.

E o mais engraçado é que assim como o Morumbi, não fica no Morumbi, o “Monumental de Nuñez” não fica em Nuñez, mas em Belgrano, bairro vizinho.


Em 1934, o River Plate era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras, e foi nesse ano que o clube adquiriu a área para a construção do estádio.

Em 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio.

Em 1936, se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas.

Com a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, ocorreram novas reformas e  sua capacidade foi reduzida para 97.709 pessoas.

No mundial de 78 foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (Alemanha Ocidental 0x0 Polônia) e a  Final (Argentina 3×1 Holanda).

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Ah, o Estádio possui um belo placar, como se pode ver:

O Estádio possui um programa de visitação, que inclui o Museu do River, passeio obrigatório para os paixonados por futebol.

Além de camisas, o Museu tem todo um cuidado estético com a ambientação das salas.

Dá pra se passar o dia todo lá, vendo e conversando com as pessoas.

As pessoas que visitam Buenos Aires tem o costume de só conhecer o Museu do Boca, e acho importante poder conhecer o outro lado dessa rivalidade!

Uma última vista no Estádio antes de irmos embora…

Nossas caras de ânimo logo mudariam ao tentarmos voltar parte do trajeto a pé e confirmar que o estádio ficava mesmo muito longe…

O jeito foi parar na Rua Lavalle e encarar um rango baratinho e saboroso!

e com 57.921 lugares, é o maior Estádio da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube na época da construção, Antonio Vespucio Liberti. Apesar do apelido, o Monumental não fica no bairro de Núñez, e sim em Belgrano, bairro vizinho e também nobre como Núñez.

[editar] História
Em 1934, o River Plate tinha 31 anos de criação. Tinha 1 título amador e 1 Título Profissional no Futebol. Era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras. Em 31 de Outubro de 1934, 83.950 metros quadrados são adquiridos pelo clube para a construção do estádio.

Em 25 de Maio de 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio. No dia 1 de Dezembro, foi apresentado os planos da construção e apenas em 27 de Setembro de 1936 se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas, formando o oval. Com a Copa do Mundo de 1978, o estádio passou por reformas e teve sua capacidade reduzida para 97.709 espectadores sentados, sendo um dos melhores estádios do mundo na época. Foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (1 de Junho, Alemanha Ocidental e Polônia, 0 a 0) e a Grande Final entre Argentina e Holanda, com vitória argentina por 3 a 1.

O estádio foi palco dos títulos do River Plate na Taça Libertadores da América, em 1986 e em 1996, ambos contra o América de Cali.

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Falta pouco pra acabar nosso trajeto de 2010 em Buenos Aires… Aguarde! Vale lembrar que anos depois pegamos um jogo lá!

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71- Camisa do Nueva Chicago

A 71a camisa de futebol vem novamente da Argentina, onde  passamos o carnaval (e ainda nem consegui terminar de contar tudo…).

O time defende o bairro de Mataderos (no extremo sudoeste da Capital Federal), cujo desenvolvimento se caracterizou pela presença da indústria da carne.

Existe no bairro, uma famosa feira que acontece há mais de 20 anos, criada para ser um espaço de produção e difusão das raízes culturais do povo do bairro.

Eu confesso que nunca fui, por medo de só ter coisas de carne – sou vegetariano- mas me disseram que tem de tudo um pouco por lá…

O principal incentivador do futebol no bairro foram as escolas que trouxeram vários jovens  e consequentemente a prática esportiva.

Foi um grupo de jovens estudantes, do bairro que fundou o time, em 1 de julho de 1911, na época, como Football Club Los Unidos de Nueva Chicago.

Nueva Chicago é quase que um sinônimo para o nome do bairro, tamanha a ligação dos moradores de Mataderos e o time.

O time começou modesto, com reuniões nas próprias ruas, um uniforme comprado numa loja do próprio bairro, e tendo como campo, um terreno baldio, onde foram instaladas traves de madeira (a mesma madeira usada nos matadouros para segurar o gado.

No seu início, disputou ligas inter bairros, mas em 1913 se associou à Associación Argentina, disputando o Torneio da segunda divisão.

Jogar em Mataderos sempre foi um problema para os adversários e para a torcida visitante, tanto que em 1915, o clube foi expulso da liga por problemas ocorridos num jogo contra o Nacional, e só pode voltar a jogar em 1917.

Em 1919, alcançou a primeria divisão, numa época pré AFA (Associacion del Futbol Argentino). No ano seguinte, a AFA estava criada e “de presente” para Mataderos, rebaixou o time no tapetão. 

Em 1937, caiu para a terceira divisão, de onde retornou em 1940, com a conquista do Campeonato Argentino Terceira Divisão, com o time:

Muito anos mais tarde, conquistou o Campeonato Argentino da Segunda Divisão, em 1981, chegando à primeira divisão, com o time abaixo:

Em 1983, caiu para a então “Primeira B”, só retornando à primeira divisão em 2001, com o time:

Vale a pena ver a matéria sobre este acesso:

Infelizmente, em 2004 o time caiu novamente, mas já em 2006 conseguiu voltar à primeira divisão, num jogo histórico contra o Belgrano, conseguindo reverter um placar de 3 gols adversos, como pode se ver no vídeo:

Atualmente (2010), o Nueva Chicago disputa a Primeira B, sonhando em retornar rápido ao lugar que se aconstumou, a primeira divisão! O Estádio fica numa região bastante tranquila…

Mas, como já disse, em dia de jogo, nem sempre Mataderos é tranquilo para seus adversários…

Além do futebol existem outros esportes praticados no clube.

Aliás, o seu estádio leva o nome do time e tem capacidade para 23 mil hinchas! Vale lembrar que o time possui grande rivalidade com o All Boys, que cresceu graças aos vários jogos disputados nas divisões de acesso. O mascote do Nueva Chicago é o “Toro”: Sua hinchada é fanática! O site oficial do time é www.nuevachicago.com , mas existem vários outros sites dedicados ao time, como o www.primerochicago.com.ar

O Nueva Chicago representa muito bem os valores que tanto acredito de amor ao bairro…

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Rolê em Buenos Aires parte 4- Chacarita e Vélez

Vélez e o Chacarita!

Era mais uma quente sexta feira. O Chacarita enfrentaria o Cólon, as 16h, e assim fizemos nosso rolê pela manhã, almoçamos e já estávamos caminhando pro ponto de ônibus quando percebemos uma verdadeira tormenta se aproximando.

Como já havíamos pego uma inundação na segunda feira, na volta do jogo do All Boys, decidimos voltar e esperar um pouco.

Fizemos bem. Dá uma olhada no resultado das chuvas:

Do hotel, ficamos sabendo que o jogo seria adiado e resolvemos aproveitar para descansar. Cerca de uma hora depois, ao ligar a tv, percebemos que o jogo não fora cancelado…

Pronto. Ficamos tristes, putos, chateados, nervosos, e tudo o que dava pra sentir…

O jeito foi deixar o derrotismo de lado e assistir ao jogo pela tv. O Chacarita ainda perdia por 1×0, quando o Gui propôs que desafiassemos o trânsito caótico (o jogo transcorria, mas a cidade estava alagada e parada, segundo a tv) e fossemos até o estádio do Vélez ver o jogo contra o Independiente.

Dei uma última olhada na tv, naquela cama confortável e no quarto quentinho, em pleno bairro de San Telmo e num momento de delírio boleiro, topamos atravessar quase a cidade toda até o Estádio Jose Almafitani… Era sem dúvida uma ideia estúpida, mas fantástica ao mesmo tempo.

Bom, a parte mais emocionante do relato não tem fotos.  Vou contando enquanto mostro como é o Estádio do Velez (na minha opinião um dos mais bonitos Estádios que já estive).

Aí embaixo, a gente um pouco molhado, depois de quase 1 hora de taxi. Não se assuste, saiu R$ 25 a viagem e como estávamos em 4, deu menos de R$ 7 por pessoa.

Teria valido totalmente a pena se tivéssemos descido do lado da entrada do Vélez e não no meio da torcida do Independiente. Menos mal que não estávamos com camisa de time, mas de onde descemos até chegar a entrada foi uma longa caminhada.

O detalhe é que para chegarmos lá, tivemos que voltar uma quadra para longe do estádio, atravessar a linha do trem e andar mais umas 4 quadras, tudo isso com uma garoa forte e sem energia.

Tava um breu e não tinha ninguém na rua. Resultado…. Um nóia portenho veio intimar misturando uma tentativa de venda de drogas a uma pequena extorsão.

Por sorte estávamos quase no estádio e depois de algumas negociações pouco habilidosas conseguimos despistar o cara.

Embora ainda um pouco tensos, já estávamos dentro do Estádio e o negócio agora era aproveitar…

Eu e a Mari aproveitamos para oficializar nossa presença em mais um estádio!

A torcida do Vélez fez uma festa muito bonita! Cantaram o tempo todo, festejando o bom momento que o time vive tanto no campeonato nacional, quanto na Libertadores.

Se liga no penalty para o Velez:

A forte chuva colaborou para um número menor de torcedores na partida.

A torcida do Independiente compareceu em bom número!

Olha o que eu falo… Por que nos Estádios brasileiros as barraquinhas de venda de material do time tem que ficar do lado de fora?

Acho que já deu pra perceber que o estádio tem arquibancadas dos 4 lados.

Sendo que a da frente é beeeeeem alta…

A barra fica atrás do gol, do lado direito daquela arquibancadona alta.

A Mari assistia atentamente à partida… (até porque não tina muitas opções gastronômicas, que é uma das coisas que normalmente nos tira um pouco da atenção do jogo…)

O jogo foi bom, mas o Vélez soube aproveitar melhor as oportunidades criadas.

A gente ficou numa parte que é bem perto do campo, e tinha até uma parte coberta, mas como já estávamos molhados, preferimos ficar ali mais perto do jogo.

E dá lhe tirantes, e trapos!

Idem para a outra hinchada!

As cores originais do time (vermelho, branco e verde) são sempre relembradas nas arquibancadas.

Filma nóis, Galvão!

O placar tinha uma baita resolução…

E outro gol!! (Clica na foto que ela amplia e dá pra ver mais detalhes da comemoração).

Fim do primeiro tempo. Dá quase pra conversar com os jogadores de tão perto que eles passam.

O futebol tem se tornado algo inexplicável para mim. É incrível como me sinto bem num estádio, com mesu amigos ao lado e conhecendo novos torcedores e apaixonados por um esporte que luta não contra seus adversários, mas contra todo um sistema econômico cultural que nos sufoca a cada dia!

Como já disse em outros posts, as faixas são bem menos “institucionais” do que as que vemos aqui no Brasil, sendo feitas pelos próprios torcedores, muitas vezes à mão mesmo. Essas até que são bonitinhas demais para terem sido feitas assim…

O intervalo passa depressa quando se está tão entretido com cada pedaço do Estádio e de sua torcida…

Essa parte de traz até lembra as numeradas de estádios menores, como a Javari.

Esse a esquerda é o Gabriel, o cara que faz as fotos pro www.torcida.wordpress.com, aliás, ele postou mais fotos deste e de outros jogos que foi com a gente por lá!

Cara, que festa!

Tá na cara que o orgulho e admiração pelo time é um dos sentimentos que mais aflora por Buenos Aires, ainda que esteja passando pelo mesmo que acontece aqui no Brasil: Concentração de torcedores nas bancadas dos chamados “grandes times”…

Assim termina mais uma parte das nossas aventuras por Buenos Aires. Ainda falta relatar os jogos do All Boys e do Racing.

Fique ligado!

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Rolê em Buenos Aires parte 3 – Visitando Avellaneda

Assim como o bairro “La Boca” deu nascimento aos dois “gigantes” de Buenos Aires (Boca e River – lembrando que o River mudou de bairro, anos depois), o bairro de Avellaneda abriga outras duas grandes forças do futebol argentino, Racing e Independiente. Nessa viagem, além de assistir a um jogo de cada time, passeamos pelo bairro e visitamos os dois estádio, a começar pelo Estádio “Libertadores de América”, de los rojos (Independiente):

O Estádio ainda está passando por uma grande reforma e por isso tem uma cara meio sinistra. Como não era dia de jogo, também estava tudo meio parado por lá.

O Estádio era chamado de “La Doble Visera” (pelo seu formato), e foi inaugurado em 4 de março de 1928.

Em outubro de 2009, foi reinugurado, após a primeira série de obras, num jogo contra o Colón de Santa Fé, vencido pelos “Diablos Rojos” por 3×2.

Foto no dia do jogo (2009)

Devido às obras, não conseguimos autorização para entrar no estádio, então tivemos que nos contentar com fotos externas.

Fica registrado mais um estádio na nossa coleção!

Dias depois iríamos assistir a uma partida de los Diablos, fora de casa, contra o Velez.

Ficamos um pouco tristes por não poder adentrar ao estádio num dia de jogo ou mesmo treinamento, mas ao menos já deu pra sentir um pouco da casa do Independiente.

É engraçado visitar o Estádio em dias assim, nem parece que tem jogo mesmo…

Tava uma tarde meio sem graça, de garoa cair na vidraça, céu branco….
Faltavam cores, torcedores, mas já deu certa  alegria de poder ver, ali ao fundo, as arquibancadas.

Enfim, ficamos um pouco desanimados por não entrar, mas já nos animamos ao perceber que o Estádio do RacingPresidente Juan Domingo Perón“, ou “El Cilindro” ficava a poucas quadras dali.
Caminhamos um pouco e chegamos na entrada do estacionamento do Estádio.
Logo de cara já veio a decepção de novo, o cara disse que dificilmente conseguiríamos entrar no estádio…

O negócio então foi aproveitar e fotografar o lado e fora do Estádio, de todos os ângulos possíveis.

Claro, e registrar nossa passagem por mais um estádio!

O Racing parecia ter um cuidado maior com a imagem do Estádio (talvez por não estar em reformas).

O estádio lembra um pouco o Olímpico, do Grêmio.

Mas o mais legal dos dois estádios dá pra ver dessa foto, olha como são literalmente colados os estádios do dois maiores rivais Racing e Independiente:

Já tinha valido a pena, fizemos umas fotos legais, andamos pelo entorno, estivemos ali pertinho…

Mas quando preparávamos para ir embora, “El pibe” Gui, conseguiu falar com um pessoal que havia contatado daqui do Brasil. E aí…

Uma vez lá dentro, pudemos tirar mais fotos e aproveitar aquele local sagrado só para a gente…

Vale fazer pose…

E mais pose…

E posar de gangue…

O rolê era esse mesmo… Andar, olhar, fotografar, respirar o ar del Cilindro…

Olhando pelo chão, encontrei um panfleto de uma campanha para escolher o que iria escrito na camisa do Racing este ano, a frase escolhida foi “Racing, dueño de una passion” (mais informações sobre a promoção em: http://corazonacademico.com.ar/index.php?pagina=1 )

E olhando pela net achei essa foto, que mostra uma visão aérea de la cancha…

O Estádio é bem grande…

E dá pra ver que também é bem próximo do campo, né?
O mais loco é que é quase na mesma altura…

Vamos adentrar e bater uma bola???

O Gui fez uma reportagem com o pessoal que cuida do departamento de torcedores.

Ah, veja como ficou o vídeo do Gui, ao som do Ataque 77:

Pra nós, esse rolê foi muito mais que uma viagem, foi uma vivência próxima entre 4 apaixonados pelo futebol e uma overdose de partidas, estádios, novos amigos…
Futebol pra nós é isso… É abrir as mentes, romper as amarras, e os arames farpados (vale??)…

Finalizamos com a Mari levantando a camisa do Cosmopolitano em plena cancha de Racing:

Assim deixamos Avellaneda e nos preparamos para mais uma aventura, publicada a seguir…

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63- Camisa do Quilmes Atlético Club

63a camisa da coleção vem da minha amada Argentina, terra onde ainda vou morar um dia! Peguei essa camisa numa loja, do famoso bairro “Once” (o “Bom Retiro” de Buenos Aires). Paguei 18 pesos (uma pechincha) por essa réplica muito bonita! Algum tempo depois, essa aqui também passou por aqui:

Camisa do Quilmes

O time em questão é o Quilmes Atlético Club, que representa Quilmes, uma cidade da província de Buenos Aires. É como uma cidade satélite, encostada a Bs As. É nesta cidade que se produz a cerveja Quilmes (veja alguns comerciais no post que fiz sobre a camisa da seleção Argentina):

Por isso mesmo, o apelido do time e dos torcedores é “Cervejeiro”. Embora a cidade de Quilmes seja um lugar bem legal para se visitar, eu nunca estive lá… Mas.. nunca é tarde!

O time nasceu em novembro de 1887, como um clube de cricket e é considerado um dos mais antigos da Argentina. Entretanto, como só existem documentos datados de 10 anos mais tarde (1897), existe muita discussão sobre a data correta. Suas cores são o azul e branco, conforme pode se ver logo de cara, em seu brasão:

O começo do Quilmes teve uma cara mais britânica que sulamericana. Só eram aceitos sócios de origem inlgesa, e o cricket era o esporte mandante. O futebol só foi aparecer em 1898, graças a alguns ingleses futeboleiros que ingressaram no clube, enquanto que sócios argentinos só foram fazer parte do clube no início do século XX. Logo em 1912, ainda no amadorismo, conquistou seu primeiro título argentino; “Campeão da Associação Amadora”, com o time abaixo:

Em 1931, quando o futebol profissional surgiu na Argentina, o Quilmes decidiu profissionalizar-se e assim disputou o primeiro torneio profissional do país. Veja abaixo o time de 1932:

Em 1937 foi rebaixado para a Segunda Divisão, de onde retornaria mais de 10 anos depois, em 1949, com o título de Campeão da Primeira B, com o time:

Em 1951, nova queda à Primeira B, onde ficou mais 10 anos, saindo com o título de 1961 (na verdade o campeão foi o Newell’s Old Boys, mas uma investigação conseguiu comprovar uma “mala branca” do time de Rosário, dando o título ao time cervejeiro). Infelizmente a permanência foi breve e já em 1962, o time volta à Primeira B. Em 1965 um vice campeonato traz o Quilmes de volta à primeira (o Colón foi campeão). Mas, em 1970 nova queda a B, de onde retornaria em 1975, com mais um título! (San Telmo foi o vice). Em 1978, o time conquista o título maisimportante de sua história, o do Campeonato Metropolitano, e com isso consegue acesso à sonhada Libertadores de América.
Em pé: Fanesi, Palacios, Milozzi, Gáspari, Zárate y Medina. Agachados: Milano, Bianchini, Andreuchi, Gómez y Salinas. En 1979, disputou a Copa Libertadores de América num grupo que tinha o também argentino Independiente e os colombianos Deportivo Cali e Millonarios, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase. No ano seguinte, voltou a Primeira B após uma campanha fraca. Em 1981, Quilmes mostra que é o rei do sobe e desce e retorna à primeira, sendo vice campeão (o campeão foi o Nueva Chicago). Já 82 foi o ano dos extremos. No primeiro semestre realizou belíssima campanha e foi vice campeão conseguindo o acesso ao torneio nacional, entretanto, no segundo, conseguiu ficar em penúltimo caindo para a Primeira B. Em 1986 surge o torneio Nacional B, e como o Quilmes não conseguiu disputá-lo, teve que jogar o equivalente à terceira divisão argentina. O processo de divisão lá é diferente do nosso, como você já deve ter percebido. Assim, o título conquistado na temporada 1986/87, da Primeira B dá acesso ao Nacional B. Como comemoração do centenário, em 1987, o Presidente José Meiszner promete a construção de um novo estádio, que só viria a se concretizar anos mais tarde. No jogo de estréia, em 1993, houve uma partida entre o time de 1978 contra uma equipe que reuniu jogadores de todas as épocas do time. Mas vamos ver o estádio que o time mandava seus jogos até então, o “Guido e Sarmiento”: A temporada 1990/91 é mais uma feliz campanha do Quilmes. Com a conquista do campeonato Nacional B, é hora de voltar a Primeira Divisão. Mas, adivinhe… Na temporada seguinte… Novo rebaixamento, e a volta ao Nacional B. A partir da temporada 1995/96, o Estádio Centenário torna-se a casa do Quilmes. Veja um pouco como é a atual casa do time: Nas temporadas 1999/2000 e 2000/01 mesmo sendo vice campeão da Primeira B Nacional, não conseguiu o acesso pois perdeu o jogo de decisão contra o Belgrano, o acesso só viria na temporada seguinte ao vencer o Argentinos Juniors, na decisão. Na sequência, o time alcançou a Libertadores ao terminar na quinta colocação da temporada 2003/04, com o time abaixo: Em 2005, após eliminar o Colo-Colo na chamada “Pré Libertadores”, o time argentino caiu no grupo do Sao Paulo, Universidad de Chile e The Strongest. Pra quem não se lembra foi aquele ano que ficou marcado pela acusação de racismo do Grafite contra o Desabato. Novamente o time não passou da primeira fase. Nas temporadas seguintes o time teve um mal desempenho, mas manteve-se na primeira divisão até a temporada 2006/07, quando voltou para a Primeira B, onde segue até então. Vale destacar a amizade que o time e a torcida tem com o time Chicago, antigo rival. A amizade nasceu no início da década de 70, auge do peronismo, que estava bastante presente nos sindicatos. E como os sindicatos possuiam torcedores de ambos os times, dentro deles foi surgindo um maior relacionamento entre torcedores dos dois times e que acabou sendo oficializado nas arquibancadas. A amizade chegou a prestar ajuda num momento difícil, quando após um acidente com o onibus do time cervejeiro, em 1984, torcedores do Chicago se colocaram prontos a ajudar no transporte dos machucados para o hospital. Achei um site aparentemente mantido por torcedores, muito legal: www.cervecero.com.ar Um pouco da visão das arquibancadas : E que tal olhar umas fotos da torcida Cervejeira e do dia a dia do time ao som de… Roberto Carlos??? (Calma, que é na versão do A77aque!!): Para maiores informações, o site oficial do time é www.quilmesaclub.com.ar

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60- Camisa do All Boys

abril-1891

A 60a camisa do blog pertence a um time que eu gosto muito, e que só conheci nos anos 90. Trata-se do Club Atletico All Boys, da Argentina.

E tenho logo duas camisas deles. Uma é essa aí em cima, que me foi dada de presente por “Mr George”, um baixista da cena punk argentina, que esteve aqui pelo Brasil tocando com o “Muerte Lenta“, nos anos 90. Foi ele quem me apresentou o time (ele era um hincha fanático). Alguns anos depois, tive a oportunidade de ir até Buenos Aires (minha primeira visita à capital) e por coincidência fiquei  no bairro de Floresta. Aí… o All Boys acabou virando o time que eu mais gosto na Argentina. A outra camisa (abaixo), eu comprei nas proximidades do estádio, no dia em que eu, Mari, Gui, Jão e tia Janice fomos assistir ao jogo All Boys x Comunicaciones.

Não só não é oficial, como é apenas uma regata de 15 pesos, para se ir a La Cancha! Com o apelido do time nas costas. “Los Albos”!

abril-197

Falando da história do time, o Club Atlético All Boys ou “Los Albos” foi fundado em 15 de março de 1913, e é sediado no bairro Floresta, na cidade de Buenos Aires. Suas cores são branco e preto.

Esse vídeo conta um pouco sobre a história do clube:

O nome do time foi dado devido à juventude dos fundadores, e seguiu a curiosa tradição de dar nomes em inglês para os times portenhos.
Vicente Cincotta, ex atleta de equipes como Ferrocarril Oeste, Boca Juniors e Argentino de Quilmes foi o primeiro presidente e sócio número 1 do clube.
Ainda em 1913, disputou seu primeiro torneio, na terceira divisão da “Federación Argentina de Football”, e em 1922, chegou à Primeira Divisão.
O que representa a chegada do profissionalismo ao futebol argentino é o surgimento da AFA (Asociación del Fútbol Argentino) que aconteceu em 1931, mas o All Boys seguiu no amadorismo até 1937.
O time teve seu período dourado na década de 70, quando em 1972, chegou à Primeira A, onde permaneceu até 1980. Abaixo, o time de 72:

Na temporada 1992-1993 mais um êxito, o acesso a Série B Nacional.

Na temporada 1999-2000, quase voltou a Primeira A.  Desde então vinha fazendo temporadas apenas regulares caindo para a Segunda B, até que em 2007-2008 conquistou mais uma vez o acesso à Primeira B.  Relembre essas conquistas:

O acesso conquistados na temporada 2007/08 é o mais recente e foi bastante comemorado, já que o clube vinha de um longo período sem conquistas.

A torcida foi a loucura e parou o bairro Floresta, onde fica o Estádio Islas Malvinas, estádio de 1963, com capacidade para 19 mil torcedores.
Abaixo, eu, a Mari, o Gui e o Jão, em frente ao estádio.

allboys

A dica é chegar mais cedo, comprar o ingresso e enquanto espera a hora do jogo, comer uma pizza ali nas redondezas do estádio. Naquele jogo, que fomos assistir, foi inaugurada uma nova seção da arquibancada. Ali, no canto inferior direito tem um pedacinho do cabelo da Mari e da minha cabeça.

jogo do all boys

Não me pergunte como, mas conseguimos perder a maior parte das fotos que fizemos daquele jogo… Foi sem dúvida uma experiência única, já que ficamos bem no meio da barra, e participamos das 2 avalanches dos gols.

O estádio estava bem cheio aquele dia. E posso dizer que lembrou muito os jogos do Santo André, de antigamente, quando levávamos 7, 8, até 10 mil pessoas em jogos da segunda divisão. Vale lembrar que o All Boys também estava na segunda divisão, nesse momento. 

Pra quem nunca foi, entender, no meio da arquibancada estava a barra do time, e o mais curioso é que na lateral da arquibancada ficam as famílias, 2, 3 gerações de torcedores do time do bairro.

O site oficial do time é o www.caallboys.com.ar/ , mas está em manutenção, assim fica a dica do site feito pela torcida:  www.albocapo.com.ar/

Pra quem for para Buenos Aires, eu recomendo uma passadinha pelo Barrio de Floresta e ao menos uma visita ao Estádio Islas Malvinas, onde fomos muito bem recebidos.

Para terminar, uma olhadinha na arquibancada pelos olhos do torcedor Albo:

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37- Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca

Com a Camisa do Olimpo, voltamos à Argentina, graças ao presente do amigo e “brother in football” sr. Mandioca, que devido ao seu polêmico post, agora também é chamado de “Mano Corinthians”.

O Mandioca (vocalista do Fora de Jogo, banda que eu também toco) esteve na Argentina por duas vezes esse ano, o cara ficou a vida toda sem ir e agora foi assim, duas seguidas…. Mas eu sei como é… A Argentina é mesmo um lugar mágico pra quem gosta de rock, política e futebol.

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Mas vamos ao nosso propósito. O Mandz me deu de Presente a Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca, el “Capo del Sur”, cujo site oficial é o www.aurinegro.com.ar .

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O clube foi fundado em 15 de Outubro de 1910 em Bahía Blanca, uma cidade distante cerca de 650km da capital Buenos Aires.

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Jorge Avellanal foi o primeiro presidente, e logo decidiram em assembléia que o nome do time seria Olimpo, numa referência ao monte que a mitologia grega diz ser a “berço e morada dos Deuses”. E foi o presidente quem propos as cores preto e amarelo, já que era simpatizante do Penarol, por ter nascido no Uruguay. Hoje o clube é o mais importante da cidade de Bahía Blanca, atuando não só no futebol, mas em outros esportes. Mas é o futebol o centro das atenções, e é o maior ganhador da história da “Liga del Sur” além de ser o primeiro time da região a disputar uma competição nacional. Manda seus jogos no Estadio Roberto Natalio Carminatti: remodelacion_02 Carminatti2 olimpo Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens: E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade. Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”. Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:

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Rolê por Buenos Aires parte 2

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Bom, encerrando minha história boleira por Buenos Aires no carnaval, acho que vale a pena contar sobre como é o mercado argentino de material esportivo e produtos relacionados aos clubes.
Aqui no Brasil, quando penso em comprar uma camisa, me sinto refém de dois tipos de comércio: lojas como a “Roxos e Doentes”  que vendem uma grande gama de camisas, shorts e demais materiais esportivos, mas tudo a um preço sempre salgado,  e o mercado informal, que vende as camisas piratas de baixa qualidade, mas a preços acessíveis.
Em Buenos Aires é comum encontrar camisetas “cópias” que conseguem aliar qualidade e preço (ou seja, não são tão caras quanto as oficiais, nem tão vagabundas quanto às piratas convencionais).
Além disso, vale lembrar que a gama de produtos vendidos relativos aos times é enorme, e muito bem distribuída (ainda que boa parte não seja licenciamento da marca, mas sim mera exploração).
Canecas, cachecóis, camisetas, bandeiras, canetas, bottons, adesivos, blusas, bolas, meias… Tem de tudo e de TODOS os times.
Dessa última viagem voltei com um shorts do Tigres, presente do amigo Tano, vocalista da banda Muerte Lenta. O Tigres é um time que nem é tão conhecido aqui no Brasil, mas que tem produtos facilmente encontrados.

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Voltei com mais cds do que camisas desta vez.
Só trouxe 2, uma do Estuidiantes e outra do Quilmes, que depois eu posto aqui.
A cultura do futebol é mais presente que nas ruas do Brasil.
Das lojas da periferia, ou do Bairro Once (a 25 de março de lá) até as arborizadas e ricas ruas da Recoleta, onde os boleiros mais abonados pagam caro numa pizza no bar Loucos por futebol.
Abaixo, a Mari se diverte vendo os preços e comemorando que eu é quem iria pagar a conta. (O cardápio é bem legal)

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Valeu também dar uma outra olhada no estádio do Al Magro, que fica na periferia (ou seja, fora da Grande Buenos Aires).
Fiquei sabendo um pouco mais sobre o San Telmo, time do bairro homônimo, onde fiquei hospedado num hotelzinho por menos de R$40 o casal.
Depois conto mais sobre o time.
Enfim, se vc curte futebol, não tem o que pensar. Tem que conhecer a Argentina….

28- Camisa do Independiente (Argentina)

Aproveitando minha viagem, vou falar dessa camisa que chegou a mim pelo amigo Oliver (foi ele quem me conseguiu a do Yoklomaha Fluggels também). O mais legal dessa camisa é que o Gui (baterista da banda que toco, o Fora de Jogo) é apaixonado pelo Racing, o maior rival deles, assim, além de ser uma camisa muito bonita (o tecido é aquele algodão antigo) eu ainda consegui um ítem pra causar uma polêmica com ele hehehe. O site oficial do time é www.independiente.com .

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O Club Atlético Independiente é um time de Avellaneda, um Município da Grande Buenos Aires, mais ou menos como é qualquer cidade do ABC em relação à grande de São Paulo. É conhecido por ser o time que mais ganhou Libertadores, foram 7 títulos, em 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984. Esse é o time de 1964:

É chamado de “El Rojo” ou “Los Diablos Rojos” .

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A rivalidade com o Racing chega a ser curiosa, se pensarmos que os estádios estão distantes algumas quadras um do outro. Aliás, o estádio do Independiente é o “Libertadores de América”, também conhecido como “La Doble Visera”, com capacidade para quase 53 mil pessoas.

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A torcida do Independiente é bem barulhenta, tive a oportunidade de ver a chegada da barra ao estádio do Huracan no último clássico de Avellaneda. Existe um site bem interessante feito pelos torcedores: www.infiernorojo.com

E que tal comemorar um gol com los rojos?

Abraços!

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Rolê por Buenos Aires parte 1

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E como o Boca jogava fora de casa, ou seja, não daria pra assistir nenhum jogo ali, aproveitei pra revisitar o Museu do Boca, que tem que servir de referência para qualquer clube do mundo. Um museu que alia diversão e informação. Não é a toa que tem sempre movimento, independente da época do ano. A foto abaixo mostra uma parte do painel com fotos de todos os jogadores que já passaram pelo time. O terceiro da esquerda para a direita, da fileira de baixo é o brasileiro Heleno de Freitas, que segundo as lendas, teve um pequeno caso com Evita.

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Para os loucos por camisetas e adereços, eles guardam mostras de uniformes de todas as épocas, sem contar os vídeos, e demais arquivos que mantém viva a memória do time. Fiquei pensando como seria se cada clube brasileiro tivesse um quartinho com suas memórias guardadas… Tantos times que já nem disputam mais o futebol profissional… Triste né? Em breve ninguém se lembra.

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Fomos visitar um casal de amigos, o Hugo do Doble Fuerza e a Joana e a filhota Augustina, e eles moram em Parque Patrícios, há 3 quadras do estádio Tomas A. Ducó, a casa do Huracan.

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Infelizmente não conseguimos ir ao estádio, pois no mesmo dia teria o clássico Independiente x Racing (2×0) e não conseguimos ingressos pra partida, e sem ingressos não ia ficar passeando de bobo no meio das hinchadas que formam o segundo maior clássico da Argentina. O Independiente venceu por 2×0.

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No dia seguinte, fomos conhecer o berço de Maradona, o Estádio do Argentino Juniores, que leva o nome do craque. Após dois dias de calor de 40 graus, pegamos uma bela chuva durante os 45 minutos de onibus e 10 minutos de caminhada até chegarmos ensopados ao Diego Armando Maradona.

Um estádio charmoso, todo coberto por desenhos e grafites, e pequeno. Chega a lembrar a Rua Javari. A nossa única decepção é que não deixaram a gente entrar pra bater umas fotos lá de dentro.

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Pra quem quer ver um pouco do estádio por dentro, acesso esse link que é do dia em que fomos ao jogo!

Depois fui até a casa do nosso amigo Tano (vocalista da banda Muerte Lenta) que nos surpreendeu nos recebendo com uma antiga camisa do Santo André, que lhe dei de presente há quase 9 anos atrás.

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O Tano mora muito perto do estádio do Almagro. Aguardem a continuação dessa aventura… Salvar Salvar]]>