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Espaço dos patrocinadores
Jogando no quintal




Bate aí…
61- Camisa do Confiança

A 61 camisa vem de longe, lá do Sergipe e foi um regalito dos meus pais, de quando eles estiveram por lá, alguns anos atrás. O lugar é mesmo lindo!
Trata-se de uma réplica, das mais simples, mas foi o que eles encontraram por lá. E somente anos depois consegui uma melhor…
Mas falemos da história da Associação Desportiva Confiança, mais um time fundado num 1º de maio, nesse caso, em 1936.
Volto a lembrar, times fundados no dia do trabalhador quase sempre possuem ligações com o movimento operário (anarquistas, comunistas… rebeldes em geral…). Tanto que o time, chamado de “Gigante Operário“, surgiu em meio às extintas olimpíadas industriais, jogos onde as famílias operárias se confraternizavam. O time começou como um clube de Basquete e Voleibol, fundado por operários da Fábrica Confiança.
O futebol só teria um time próprio em 1949, limitando-se a disputar amistosos pela região. No ano seguinte participou do Estadual, mas devido a problemas na inscrição dos jogadores, acabou deixando o campeonato e apenas se preparando para o ano seguinte, quando conquistou o campeonato com facilidade, vencendo o Passagem de Neópolis por 7×1 na final. Num outro 1º de maio, desta vez de 1955, o Confiança construiu o “Estádio Sabino Ribeiro“, vulgo “Proletário”, com capacidade para 4 mil torcedores.

Na década de 90, o estádio chegou a ficar somente recebendo os treinos da equipe do Confiança, mas voltou a ser utilizado como palco para jogos para alegria da torcida. Localiza-se na Zona Norte da cidade e foi iniciativa do patrono, o empresário Joaquim Sabino Ribeiro Chaves, que por isso, dá nome à Cancha.
Foi inaugurado com o jogo Confiança 4 x 0 Passagem de Neópolis. Infelizmente, a empresa de Ribeiro Chaves entrou em crise por uma dívida de aproximadamente R$ 2 milhões, e o estádio foi usado como garantia de pagamento e acabou indo a leilão. No primeiro dele, não houveram interessados, e ainda em 2009, a justiça promete um fim nesse triste caso. Curiosamente, o site www.esporteemsergipe.com perguntou onde seria a melhor opção para o time treinar, e a resposta dos torcedores foi… as areias da praia da Orla de Atalaia. Seguindo na linha do tempo, em 1957, o Confiança venceu o Bonsucesso/RJ por 3×1, sendo a primeira vitória de um time sergipano sobre times cariocas. Na década de 60, o Confiança montou seu primeiro grande time (para muitos o maior de todos os tempos) e conquistou vários títulos, entre eles o bicampeonato de 1962/63, além de ser campeão invicto em 1968, com o time abaixo:
Na década de 70, novamente montou bons times, como o de 1973:

E como o que conseguiu mais um bicampeonato (1976/77), sendo que em 77, ainda realizou a melhor campanha de um time sergipano em nacionais.
Na década de 80, o time perdeu bastante visibilidade disputando apenas um Brasileiro e algumas edições da Segunda Divisão. Entretanto, mantinha-se forte no Estadual, como em 1983, quando foi campeão:
Na década de 90, enfrentou o pior jejum de sua história. 10 anos sem títulos. Na segunda metade da década de 90, fez boas campanhas na Série C, mas nunca conseguindo o acesso. Em 2000, iria decidir o estadual com o Sergipe mas a Polícia Militar vetou o estádio Sabino Ribeiro (que já tinha recebido mais de 20 jogos somente naquela temporada). O Confiança decidiu entrar em campo sem a presença do rival. A FSF remarcou a partida para um estádio neutro, e dessa vez o Confiança não compareceu. Ou seja… até hoje a briga está na justiça desportiva, com o Sergipe vencendo no TJD e o Confiança vencendo no STJD. O jejum chegou ao fim em 2001 e em 2002, o time conquistou o bicampeonato de forma invicta, repetindo o feito de 1968, disputando também a Copa do Brasil. Conquistou ainda os títulos de 2004 e 2008, quando fez uma excelente campanha na Série C, mas perdendo a vaga para a série B no último octagonal. O time de 2008:
E nesse 2009, o time mais uma vez levantou o caneco estadual. A torcida do Confiança tem crescido bastante e principalmente, comparecido ao estádio, e nos jogos fora. Possui duas organizadas, a Torcida Trovão Azul, com quase 21 anos de vidae a Torcida Jovem do Confiança, com 7 anos. O mascote do clube é o dragão, abaixo na versão de Juarez Corrêa:

O site oficial do clube é o www.adconfianca.com
Pra terminar, que tal torcer em meio à torcida do Confiança?
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Ramalhão anos 70…
Somos nós contra todos!
http://www.youtube.com/watch?v=309H_hVmOJo [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=309H_hVmOJo] É uma discussão complicada, mas eu concordo com a tese de que diretores e jogadores passam, e somos nós torcedores quem ficamos. Nunes, um dos meus preferidos desse time, foi o pivô da briga. O que vcs acham? O jogador está certo em comprar a briga e ir pra arquibancada?]]>
Adilsub-zero
Figurinhas
Clique aqui para lembrar o que escrevi.
Lembro que terminei o post meio triste, questionando se nos dias atuais, valeria a pena colecionar figurinhas .
Por isso, quando vi na banca o álbum do brasileirão desse ano, me desafiei. “Vou comprar umas figurinhas para ver se ainda me emociono”.
Isso porque hoje em dia, existem várias fatores que desanimam uma coleção.
Da ausência de times (Corinthians, Atlético/PR, Santos e Botafogo não constam no álbum do Brasileirão 2009) à mudança voraz dos jogadores (que fazem seu álbum terminar quase que totalmente desatualizado), passando pela ausência de figurinhas dos técnicos (que também não param nos times onde começam o campeonato) e estádios (essas substituídas por imagens já no próprio álbum).
Os primeiros “pacotinhos”, abertos pela Mari ainda no carro, acordaram minha memória…
É fantástico!!! Principalmente para alguém como eu, que torce para um time como o Santo André, que não teve o costume de frequentar os álguns de figurinhas do últimos anos.
Quando você menos espera, já tem um álbum, um bolão de repetidas e começa a perguntar para os amigos (que já não ligam o hábito de comprar figurinhas a uma pessoa de 31 anos) se eles querem trocar.
O álbum da Panini, de 2009, traz as figurinhas da série A e da série B (essas em número menor e apresentando 2 atletas por cromo):
Palestra 1×1 Desportivo Brasil
a camisa do Palestra de São Bernardo Eu, a Mari e o Gui fomos até o Estádio do Baetão para assistir ao jogo Palestra x Desportivo Brasil, pelo Campeonato Paulista, série B. A entrada dos jogos no Baetão é meio triste. Sem ingressos, sem ninguém… Mas vale a pena!














