O Memorial do Santo André
Bom, numa semana onde toda hora escuto os sãopaulinos se gabarem do seu hexacampeonato, decidi falar um pouco das conquistas do meu time, o Santo André.
Pra quem não sabe (e mesmo entre os torcedores do Santo André são poucos os que sabem), o Ramalhão possui um “mini-museu” com vários objetos históricos, entre eles diversas taças, como a da foto acima (da Copa do Bradsil 2004).
Há também lindas camisetas de décadas atrás, além de bolas e flâmulas. Pra mim, o maior tesouro é a camisa dos anos 70, de quando o time ainda se chamava Santo André Futebol Clube, e sequer possuia a cor azul, tão tradicional atualmente.
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]]>Link legal
http://sosumulas.blogspot.com/ , um blog que compila um monte de jogos que marcaram a história do futebol brasileiro. Vale a pena!]]>
17- Camisa do The Strongest
Tenho grande admiração pelos times de países cujo futebol não é tão presente na grande mídia brasileira, e a Bolívia é um ótimo exemplo!
Ultimamente, só esteve presente nos noticiários internacionais graças ao veto da FIFA aos jogos nas grandes altitudes, e pelo visto, sequer disputará a Copa do Mundo de 2010.
Bom, e a camisa de hoje é de um time que está comemorando este ano seu centenário, o The Strongest. Seu site oficial é o www.clubthestrongest.com .

Encontrei um vídeo no youtube mostrando vários anos de formação do time, vale a pena dar uma olhada:
Algumas de suas barras possuem sites bem legais, dê só uma olhada: www.labullanguera.com , mas vale ressaltar, que segundo li num blog bem legal (veja aqui), lá na Bolívia ainda é possível se assistir a um clássico sem preocupação com a violência. Veja um vídeo feito das arquibancadas do estádio:
O The Strongest manda seus jogos no Estádio “Rafael Mendonza Castelló“, com capacidade para 20.000 pessoas, e uma vista maravilhosa.
Se é ou não o mais forte, nunca saberemos, mas o time já ganhou 34 Campeonatos Bolivianos, e segue dando as caras em Libertadores e demais competições.
Pra finalizar, relembro que essa e outras camisas de times ou da própria seleção da Bolívia, você encontra na feira Boliviana que ocorre todo domingo no Pari (veja mais infos aqui).
Força Bolívia! Força The Strongest!
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]]>Treinador virtual
aqui .
O Hapoel Kiryat Shalom, time da terceira divisão seguindo os preceitos da web 2.0, deu aos seus torcedores um instrumento de participação maior que simplesmente as arquibancadas.
Via internet, os torcedores podem dar sugestões ao trabalho do treinador, dizendo quem deve jogar, quem deve ser substituído e outras estratégias antes e durante o jogo.
O “técnico” Yaakov Yakhri, obedece aos internautas e atua mais como o treinador, pois comanda as atividades diárias dos jogadores.
O time tem uma base de cem torcedores, mas, no primeiro jogo da temporada, mais de 6 mil pessoas visitaram o site para opinar.
E antes que alguém diga “Que gênio!!!”, eu tenho que confessar que há quase 3 anos atrás, quando trabalhava na Cappuccino, o Felipe Moraes (sãopaulino roxo) teve essa mesma idéia e eu ri da cara dele.
Pra compensar, divulgo o ótimo blog dele aqui.
E confesso que a idéia do filme participativo que o Corinthians está pra fazer com o Serginho Groisman, também já havia sido sugerida ali, e inclusive levada à Gulane filmes por este que vos escreve e seu colega tricolor.
E se estou enganado, essa idéia chegou ao Brasil no início do ano. Pois é Felipe, a vida é assim…]]>
16- Camisa do Beitar Yerushalaim

Blog do dia??
http://botd.wordpress.com/2008/11/20/growing-blogs-937/ Valeu a todos que nos visitaram e aos que nos linkaram! Abraços]]>
A história da bola no Brasil

Muita gente acha que o Brasil é o país do futebol, mas cada vez mais percebo que o brasileiro não gosta de futebol, ele gosta é do time dele, e apenas quando está ganhando, caso contrário, ao invés de ver o jogo ele prefere buscar outra forma de se divertir.
O próprio presidente do Corinthians foi flagrado almoçando outro dia enquanto o timão fazia seu jogo da volta à série A (veja essa história no blog do Juca, no dia 10/11, clique aqui para ler).
Além disso, repare quão pequena é cultura nacional gerada em torno do esporte. Quando esse post foi escrito, em 2008, ainda eram poucos os livros, filmes e estudos abordando a tal “paixão nacional”.
Agora, em 2020, direto do futuro, eu posso dizer que esse cenário mudou um pouco. Tentando colaborar nesse sentido, esse post nasce com a ideia de se contar um pouco sobre a história da bola de futebol aqui no Brasil.
A história que se é contada e repetida pela imprensa paulista é que as primeiras bolas teriam sido trazidas ao Brasil por Charles Miller e Hans Nobiling em 1894.
Charles trabalhava na São Paulo Railway Company (que depois viria a ser a Estrada de Ferro Jundiaí – Santos, que atualmente liga a capital ao ABC).
Baseado nisso, alguns historiadores citam o Campo do Serrano, de Paranapiacaba como um dos primeiros do país. Porém, também dizem que em 1872, os padres do Colégio São Luís, em Itu, no interior de São Paulo, já organizavam partidas entre seus alunos.
Já no Recife, Guilherme de Aquino Fonseca, pernambucano que viveu por muitos anos na Inglaterra, teria sido o responsável pela primeira bola da região.
No Rio de Janeiro se fala em Oscar Cox como o responsável por trazer a pelota em 1897 (ano que chegou ao país). Mas ainda em 1878, teria ocorrido uma partida no Rio, em frente à residência da princesa Isabel, entre marinheiros britânicos que ao final do jogo levaram a bola embora.
Fala-se também em Thomas Donohoe, um inglês contratado pela fábrica Bangu que teria trazido uma bola por volta de 1891.
E foi no Rio de Janeiro, mais precisamente em Petrópolis, no começo do século 20, que surgiu o primeiro fabricante de bola de couro cru do Brasil, obra do sacerdote Manuel Gonzales, do Colégio Vicente de Paula. No sul, as primeiras bolas de futebol apareceram na cidade portuária de Rio Grande e cidades próximas da fronteira com o Uruguai. Existem relatos de jogos nas cidades de Uruguaiana e Santana do Livramento antes de 1900. Podemos citar o alemão Johannes Christian Moritz Minnemann e Cândido Dias da Silva como pioneiros.
As bolas daquela época eram bem diferentes das nossas atuais.
Tinham uma abertura por onde entrava uma câmera inflável de borracha, e pra fechar tal abertura era usado um cadarço que ficava amarrado para o lado de fora, dando chance dos jogadores se machucarem nas cabeçadas, por isso era tão comum se utilizar aquelas touquinhas. Abaixo duas fotos de bolas da época:

Nos anos 40, as bolas passaram a ter costura interna, sem a abertura e o cordão. Mas seu couro encharcava nos dias de chuva, tornando-as extremamente pesadas, lembrando as bolas de capotão que a molecada usava na década de 80.

Em 1962, estreou a pelota com 18 gomos, mais leves e estáveis.
Na copa de 70 foi usada uma bola com 32 gomos, totalmente de couro e costurada a mão.
Em 78 surgiu o grande ícone, a bola “Tango” produzida pela Adidas para a Copa do mundo, e que foi base pras todas as bolas desenvolvidas até 2002.
A partir dos anos 90, muito se inventou na área da tecnologia, para melhorar a performance dos chutes, e velocidade da bola, assim como os modelos utilizados. A Copa de 2002 usou a Fevernova:
Na Copa de 2006, foi a vez da Teamgeist:
Para constar, a bola oficial de futebol, como determina a regra, deve ter uma circunferência superior a 68cm e inferior a 70cm. Seu peso, no início da partida, deverá ser de 450g no máximo e de 410g no mínimo.
A pressão deverá ser igual a 0,6 -1,1 atmosferas (600 – 1.100 g/cm²) ao nível do mar. Isso na teoria, porque na prática, pra quem ama futebol, a bola é o de menos, valem latinhas amassadas, limões, bola de plástico e o que mais se quiser usar pra atender aos chamados e a vontade dos deuses do futebol.
15- Camisa do Yokohama Flugels
A 15ª camisa vêm de longe, do Japão, país que começou a trabalhar o futebol com maior intensidade somente no inicio dos anos 90, depois da ida do craque Zico para lá. Ganhei de um novo amigo que trabalha comigo, o Oliver.
O time é o Yokohama Flügels, que nasceu como o time da Agência Aérea do Japão (ANA), por isso o nome “Flügels” (asas em alemão) e a forma do seu distintivo (lembra um avião, dá uma conferida abaixo).

Disputou a liga anterior à profissionalização do futebol japonês e depois a primeira divisão da J. League entre 1993 e 1998. Em 1999, em meio a uma crise, seu patrocinador mor (ANA) decidiu em reunião com o patrocinador do seu rival local Yokohoma Marinos a união dos dois, formando um único time, o Yokohoma F. Marinos.
Dá pra imaginar o que aconteceria se, por exemplo, Comercial e Botafogo de Ribeirão Preto se fundissem? Impossível? Vale dizer que aqui no Brasil o Paraná passou por um processo parecido, com os clubes Pinheiros e Colorado, lembra-se? Porém, os torcedores e dirigentes não se sentiram satisfeitos com a fusão e fundaram em 1999 o primeiro time japonês que funciona com o sistema de sócios (como o Barcelona), chamado Yokohama F.C. que atualmente disputa a segunda divisão da J. League.
Bom, mas enquanto Yokohama Flügels, por lá, jogaram César Sampaio, Edu Marangon, Zinho e Evair, só pra citar alguns dos jogadores mais conhecidos. No Japão o futebol tentou surgiur com uma cara de espetáculo, como o basquete nos EUA,então era comum ver os times adotando mascotes com caras comuns e que entravam em campo (como está começando aqui no Brasil). O mascote do Flugels era esse Mickey aí (boniiiiiiiiito):
Seu estádio é o Mitsuzawa Stadium, com capacidade na época pra 15.046 pessoas.
Mesmo nunca tendo chegado ao título da J. League, eles sempre tiveram bons elencos, e venceram, por exemplo a Copa do Imperador, a Super Copa da Asia e a Copa dos Campeões da Ásia. Mas pra muitos, sua maior conquista foi não ter aceitado a fusão com seu rival, preferindo iniciar na segunda divisão um novo clube, do que perder sua individualidade cultural.
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14- Camisa do Sport – PE

Em 1916, o Sport disputa pela primeira vez o campeonato Pernambucano e chega ao título em cima do que será seu eterno rival, o Santa Cruz. Dali em diante o Sport inauguraria uma comemoração bastante comum em sua história, ser campeão estadual. Seu primeiro escudo era bem diferente do atual:

