União São João campeão da Segunda Divisão 2023

Sábado, 30 de setembro de 2023. É dia de festa para o futebol paulista, o Estádio Hermínio Ometto recebe o segundo jogo, a finalíssima da Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Ah, se você quiser ver um montão de vídeos que fizemos no jogo, acessa a playlist que montamos.

Em uma tarde bastante quente, ainda que com o sol encoberto pelas nuvens, desde as 13hs, a torcida local já se encaminhava para o Estádio.

Infelizmente não foi possível evitar as filas já que quase 8 mil torcedores compareceram à partida!

Desde a concentração em frente ao estádio até o final do jogo, houve a venda de diversas camisas e até daquele chapéu tipo “pescador”.

Até uma cerveja do time estava a venda na entrada do estádio.

Mais uma vez, tive a companhia do amigo punk, escritor, professor, poeta e até futeboleiro, o Joey, que vive por estas bandas, passeando entre Araras, Leme, Mococa, Porto Ferreira… Ah, e pudemos conhecer o amigo Pedro “Carroceiro” e sua sobrinha, Sophia Helena!

Então, acompanhe-nos na entrada para o estádio!

Lá dentro, um espetáculo emocionante: as arquibancada do Estádio Hermínio Ometto cheias, como há muitos anos não se via…

Uma faixa me chamou a atenção e depois fui conhecer a triste história, que se contrapôs ao momento feliz da tarde de sábado: Bruna Angleri, de 40 anos, foi morta de forma brutal na quarta feira (27), tendo o seu ex namorado como o principal suspeito até o momento.
No domingo, ainda rolou uma manifestação nas ruas de Araras (foto abaixo do Portal de notícias da Rádio Clube Ararense).
Vivemos uma verdadeira “epidemia” de feminicídio… Isso é inaceitável!
Precisamos lutar contra essa aberração.

Voltando ao jogo, havia muita gente com a camisa do time, de diferentes épocas, como esta:

Dessa forma, foi se pintando de verde e branco as bancadas do Estádio Hermínio Ometto!

Dê uma olhada no público:

A Torcida União Alviverde é quem comanda a festa na bancada!

Além das arquibancadas, o Estádio tem um um “corredor” ao lado do alambrado e com um gramado que cria um ambiente bastante “acolhedor”.

Lá no campo, quem anima a festa é a Arararinha!

A Torcida União Alviverde espalhou tirantes (esses panos verdes e brancos indo até lá embaixo) que deu um visual bem legal!

A Torcida visitante também se fez presente e merece respeito, principalmente porque com o acesso, o Catanduva FC está tentando se tornar o novo time da cidade.

O Estádio Dr Hermínio Ometto tem capacidade para mais de 16 mil torcedores e o público no sábado foi de quase 8 mil pessoas!

Em campo, após o 0x0 na primeira partida, ambos os times partiram pra cima, afinal, quem ganhasse o jogo, se tornaria campeão.

Às torcidas, cabia apoiar!

O primeiro tempo chegava ao fim, mantendo o placar do início, quando Toninho recebeu uma bola, e observando que o goleiro Mandela estava adiantado, mandou um petardo de fora da área fazendo 1×0 para a festa da torcida local!

Intervalo de jogo, tempo pra botar a conversa em dia!

Também deu pra dar um rolê e registrar um pouco da galera que compareceu!

Foi distribuída uma bandeirinha que poderia ter dado um charme maior na arquibancada, mas o pessoal preferiu usar como “abanador”. De qualquer forma, trouxe logo 3 de recordação do dia!

O segundo tempo viu o sol se por e até uma ameaça de chuva, que não caiu, mas ajudou a amainar o calor que esquentou a cabeça do pessoal…

E o jogo voltou com o Catanduva vindo pra cima em busca do empate!

Além disso, o juiz começou a não agradar o público local…

Também achei engraçado a turma que assistiu o jogo lá no morro atrás da arquibancada!

E a Torcida União Alviverde seguia com a festa:

Pra quem acha que as organizadas tem que acabar… Sem a presença dos caras, o jogo não teria menor graça…

E tamanho apoio deu certo: penalty para o União São João cobrado por Valdívia (o craque da Bezinha) e o 2×0 praticamente sacramentou o resultado e o título!

Daí pra frente foi só curtir a festa com a certeza de que o time da casa estava a minutos de se tornar campeão da Segunda Divisão do Campeonato Paulista!

Que bacana poder fazer parte de uma tarde como esta!

Logo após o apito final, o que se viu foi um encontro entre o time e sua torcida, para a alegria de toda uma cidade, que há anos parecia ter abandonado o amor pelo futebol…

Foi emocionante ver o Catanduva FC receber o troféu e ser aplaudido por todo o estádio. Na imagem abaixo, você percebe que eles mesmos estão batendo palmas a torcida do União em um dos momentos de respeito e admiração!

A torcida visitante também reconheceu o esforço do time e celebrou o vice campeonato.

Os próprios jogadores do Catanduva FC fizeram questão de ir celebrar com a torcida.

E aí chegou a grande hora… o troféu vem para as mãos do União São João

Uma verdadeira explosão de alegria para a torcida!

Muitos sequer eram nascidos quando em 1996, o time levantou seu último caneco: o título da série B.

A nova geração soube aproveitar a oportunidade e interagir com os novos ídolos!

E eu e a Sophia Helena também fomos lá pra fazer uma foto com o craque Miguel!

Também fizemos a tradicional foto em frente ao distintivo, com a esperança de dias cada vez mais animados para o futebol em Araras.

Saímos cheio de felicidade, mas lembrando que o caso da dentista Bruna clama por justiça… (foto de Carol Custanari do site Notícia 360º):

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O Estádio Distrital do Jaçatuba (EC Santo André)

Esse post foi feito com base em um texto produzido por um grande torcedor e ex-presidente do EC Santo André: Sidnei Riquetto.

O Estádio Distrital do Jaçatuba foi construído pela Prefeitura Municipal para servir ao futebol amador e ser utilizado alternativamente pelo Esporte Clube Santo André. Atualmente é a sede do clube poliesportivo e fica localizado à rua dos Ramalhões, 126.

É lá que você encontra a loja oficial do clube:

Seu nome oficial é Estádio Distrital do Jaçatuba, tal como consta na Lei nº. 6.288, de 24/12/1986, que autorizou a sua cessão ao Esporte Clube Santo André, pelo prazo inicial de 30 anos, posteriormente alterado para 99 anos, pela Lei nº 9.057, de 25/06/2008.

Vale destacar que, conforme artigo 2º, item 6, da Lei nº 6.288, o Esporte Clube Santo André era obrigado a manter o campo de futebol apenas até o dia 31 de dezembro de 1987, mas a Diretoria do clube optou pela sua preservação até os dias atuais.
Estive lá acompanhado do Marques, outro apaixonado pelo Ramalhão, para ver como está o Estádio em pleno 2023.

Dê uma olhada no visual:

O Estádio esteve envolvido em uma história curiosa: em meados de junho de 1975, a imprensa esportiva noticiava a existência de um movimento para a criação de um novo clube de futebol profissional em Santo André.
O ex-dirigente do Santo André FC, Geraldo Novaes trabalharia para a fundação do Utinga Futebol Clube.
Como existia um movimento separatista onde Utinga queria sua emancipação, surgiram sugestões de novos nomes (Comercial FC, Industrial FC e Operário FC).
A questão é que o futuro time alvi rubro desejava mandar seus jogos no novo Estádio do Jaçatuba que estava prestes a ser inaugurado e que mantém se vivo até os dias de hoje.
Aqui, o meio campo, lá ao fundo está a Avenida do Estado.

O gol da esquerda (é o lado de Mauá):

E o gol da direita (sentido da capital e de Utinga):

O projeto ruiu em 7 de setembro de 1975, que seria adotado como a data de fundação do time e que foi quando perceberam que não havia coesão suficiente para isso.
Já no final daquele ano, em 17/12/1975, em uma quarta feira a noite, o Estádio do Jaçatuba foi inaugurado com o amistoso Santo André 0x0 Palmeiras e as suas arquibancadas ficaram lotadas!

O jogo contra o Palmeiras, em 1975, teve tripla finalidade: serviu para a comemoração do título da primeira divisão (equivalente a atual A2), com a entrega das faixas de campeão ao elenco do Santo André; homenageou o centenário da imigração italiana ao Brasil e marcou a inauguração do Estádio.

Os times foram a campo com:
EC Santo André: Ronaldo, Roberto, Rodolfo, Flávio e Luiz Augusto; Fernandinho e Souza; Celso Mota (Luizinho Gaúcho), Vicente Cruz (Fernandes), Tulica e Rômulo.
SE Palmeiras: Leão (Bernardino); Valdir, Arouca, Alfredo (Jair Gonçalves) e Donizetti; Dudu e Didi; Zuza (Zé Mário), Erb (Fedato), Mário (Itamar) e Toninho Vanusa.

Embora há muito tempo não se tenha uma partida oficial, o campo segue com muitos cuidados, como o distintivo do Ramalhão, ali na área onde ficam as bandeiras.

Santo André, a cidade e o clube, já faziam por merecer um estádio à altura de seu potencial.
Assim, no dia 14 de novembro de 1975, foi assinado o Edital de Concorrência nº 218/75, para a construção de arquibancadas com capacidade para mais de 13 mil pessoas no Estádio Bruno José Daniel.

Assim, o Estádio do Jaçatuba foi extremamente importante para o Ramalhão porque em 1976, o Estádio Municipal Bruno José Daniel passou por uma primeira grande reforma de ampliação e não pode ser utilizado no Campeonato Paulista daquele ano.

O Estádio Distrital do Jaçatuba foi utilizado pelo EC Santo André no Campeonato Paulista da Primeira Divisão de 1976 (equivalente à série A2 atual).
A campanha como mandante foi incrível: 10 vitórias e 3 empates. Invicto no Caldeirão do Jaçatuba!

O Estádio recebeu ainda 18 partidas amistosas, com destaque para o então campeão mundial de clubes e também hexa campeão da Libertadores: CA Independiente da Argentina, realizado em 11 de março de 1976.

Jogando um futebol exuberante, o esquadrão ramalhino liquidou os argentinos por impiedosos 4 a 0 (gols de Celso Mota, Roberto, Vicente Cruz e Rômulo).
O time argentino podia ser imbatível em seu continente, mas no Bruno Daniel ou no Jaçatuba, o imbatível era o Santo André.
EC Santo André: Ronaldo (Molina); Roberto, Rodolfo, Flávio (Tito) e Luiz Augusto (Luizinho Maia); Fernandinho e Souza; Celso Mota, Vicente Cruz (Muró), Tulica e Rômulo (Luizinho Gaúcho)
CA Independiente: Pogani; Lencina, Armendari, Villaverde (Trossero) e Bertoli; Palomba, Sagioratto (Rodrigues); Arroyo, Perci Rojas (Soria) e Brites (Pavoni)

Outro importante amistoso foi um 0x0 contra o Santos, para inaugurar os refletores do Estádio Jaçatuba em 21/01/1976, quarta-feira, à noite.


EC Santo André: Ronaldo; Robertão (Tito), Rodolfo, Flávio e Luisinho; Vicente e Messias; Luizinho Gaúcho, Muró (Celso Motta), Tulica e Rômulo.
Santos FC: Wilson Quiqueto; Zé Carlos, Lazinho, Marçal (Ney) e Fernando; Clodoaldo, Léo Oliveira (Didi) e Babá (Alceu); Totonho, Da Silva (Tostão) e Mazinho.

Ainda em 1976, o Estádio recebeu a primeira partida do “Troféu Grande ABC“, um confronto entre o EC Santo André e o Saad em duas partidas: a primeira no Estádio do Jaçatuba (um 0x0 que saiu faísca de tanta porrada em campo) e o segundo em São Caetano (também marcado pelos pontapés e que foi decidida na prorrogação: 3×1 pro Ramalhão e mais uma taça pra coleção!).
No jogo no Jaçatuba, o Santo André jogou com Ronaldo, Roberto, Rodolfo, Flavio e Luiz Augusto; Fernandinho e Souza; Celso Mota (Luizinho Gaucho), Vicente, Tulica e Rômulo. O Saad jogou com Leonetti, Mingo, Celso, Nega e Walter; Serelepe, Toninho I (Nascimento) e Henrique; Toninho II, Wanderlei e Wagner.

Pra terminar, um registro que encontrei no Facebook: uma foto do festival Rock in ABC, realizado no Estádio do Jaçatuba, evento foi em 87 teve a presença dos Titãs, Beto Guedes, Sandra de Sá e Capital Inicial!

Foto disponível no Museu de Santo André:

Aqui, uma foto tirada no dia 07/09/1988 após o último jogo de Luiz Pereira pelo EC Santo André, no Estádio Jaçatuba.

E um abraço ao companheiro de arquibancadas, Marques por estar junto em mais uma aventura!

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O dérbi do ABC – 2023

25 de agosto de 2023.
Uma sexta feira que em outros momentos, seria uma tarde de mobilização.
Falamos de um dérbi cheio de rivalidade, há tantas partidas já…
Mas a realidade de 2023, encontra nessa Copa Paulista os dois times em maus momentos.
E por isso, a mobilização foi pequena…

Apenas cumprindo tabela nesta reta final de Copa Paulista, pelo Grupo 3, as bilheterias tiveram pouco trabalho…

Ingresso em mãos (R$ 10 a inteira e R$ 5, a meia), vamos a la cancha!

Times em campo, e aí, pra quem está na arquibancada a fase é deixada pra lá, a posição no campeonato é minimizada e tudo o que importa é… vencer o rival!

Muito triste ver a bancada do São Caetano assim vazia…

Do nosso lado, sendo visitantes, pelo menos tivemos o comparecimento das organizadas e de algumas dezenas de torcedores autônomos.

Sente a vibração:

Aqui, uma boa alma fez uma foto de dentro do campo da turma do Ramalhão!

Aí, o pessoal do São Caetano. Como sempre reforço, pra mim, o rolê é rivalidade sempre, inimigos, nunca!

O amigo Barata, da Comando Azul mandou uma foto pra mostrar a rivalidade do lado de lá com a faixa do Somália fazendo a dancinha em frente à torcida do Ramalhão, num 3×0 que o São Caetano fez em 2007.

Em campo, uma boa surpresa, o Santo André entrou voando! E logo aos 4 minutos Guilherme Matheus abriu o placar! Ramalhão 1×0!

Achei que essa partida era a oportunidade pro Santo André devolver os fatídicos 3×0 de 2007, mas infelizmente o time não conseguiu converter as chances criadas.

A festa na bancada se animou!

O ritmo não diminuiu e Alexiel ampliou no final do primeiro tempo, aos 44 minutos: Santo André 2×0. Canta aê!!

Ah, sem dúvidas que o fato não esperado do jogo foi a presença do Cartolouco ! Não nego que eu achava o trabalho dele esquisito, principalmente na época do Cartola / Globo, mas hoje o cara tem feito um conteúdo bem interessante principalmente dando voz às torcidas e times fora dos grandes eixos, por isso, todo respeito a ele e ao mano que faz as fotos e vídeos junto.

O público final: 187 torcedores. Decepcionante. O horário atrapalha, as más fases dos times também, mas mesmo assim… É preciso repensar.

O São Caetano diminuiu com Douglas aos 46 do segundo tempo.

O Ramalhão foi a campo com: Marcelo; Córdoba, Henrique, Guilherme Matheus e Denilton; Ruan (Gabriel Paz), Nelsinho (Gabriel Gama), Matheus Neris (Davison) e Bruninho (Gabriel Ferreira); Alexiel (Will Viana) e Josiel. Técnico: Márcio Griggio.
Fora de campo mais uma derbi pra nossa história!

Antes de ir embora, ainda pude ver o escritório da SAF do São Caetano. Acabei não a visitando porque em dia de derbi, eu considero respeitoso não estar em um espaço desses com a camisa do rival.

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CA Taquaritinga x Rio Branco EC (Segunda Divisão 2023)

Sábado, 2 de setembro de 2023.
Data pra ficar na memória da torcida e da cidade de Taquaritinga.
O jogo ainda não valeu o acesso, mas foi o último passo para o momento decisivo, e teve como palco o Estádio Municipal Dr Adail Nunes da Silva, o Taquarão:

As duas organizadas mostraram que a rivalidade só existe dentro do jogo, fora dele, respeito total. Rivais sempre, inimigos nunca!

Ingresso em mãos (R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia), vamos conhecer finalmente a parte interna do Taquarão!

Se liga aí como estava o clima para entrar no estádio:

Estivemos por lá em 2015, pra lembrar esse rolê, clique aqui!

Só pra lembrar, de forma resumida, a história do Estádio: em 1982, o CAT conseguiu o acesso à “Primeira Divisão” do Campeonato Paulista do ano seguinte, entretanto o estádio não possuía as condições exigidas pela Federação Paulista para abrigar jogos deste campeonato.
Com medo de uma possível exclusão, a população se mobilizou, e em uma incrível prova de amor à cidade, ao clube e ao futebol, construiu em sistema de mutirão, um estádio para 35 mil pessoas em tempo recorde: três meses.
O resultado você vai ver neste post!

Fazia tempo que eu não via uma movimentação tão legal para um jogo da “Bezinha”…

É sempre um grande orgulho fazer parte de histórias como essa!

E lá vem os times!

Em campo, os dois tradicionais times do interior mediram forças após empate no primeiro jogo, ou seja, quem vencesse levava a vaga!

A torcida do Rio Branco EC também fez a sua parte e compareceu ao Estádio para deixar a festa ainda mais importante!

Eu considero a Malucos do Tigre uma das torcidas mais criativas e diferentes com faixas relacionando a paixão pelo time com outros amores como o rock, Raul Seixas, o Reggae entre outros temas!

Fico contente por já ter partilhado momentos importantes ao lado deles, em especial com o amigo, Rogérião, que já nos deixou, mas que estará sempre vivo na nossa memória… Taí o seu legado, meu irmão:

Mas, do lado local, também temos uma torcida que merece todo o respeito! A Jovem Garra do Tigre é atualmente a organizada responsável pela festa na bancada!

E no jogo de hoje, em especial, não seria diferente!

É bandeirão que você quer para a festa ficar mais colorida? Ta aí!

Mas, no caso de Taquaritinga, ainda existe um público bem representativo que são os torcedores comuns, autônomos, ou como chamamos na bancada “o povão”.

Mesmo povão que ajudou a levantar cada tijolo desse estádio que hoje recebe uma partida decisiva, mas que chegou a ficar sem futebol por alguns anos com o licenciamento do CAT.

O CAT chega ao ataque com alguns erros de pontaria…

E é bom que melhorem, porque hoje o povão está aí e quer que o CAT siga na luta pelo acesso!

O CAT tem como mascote o leão, devido à sua bravura, mas o leão que comparece nos jogos tem uma cara de gente boa…

É que ele tem outra importante missão: formar os futuros leõezinhos…

Confesso que a energia da arquibancada estava tão bacana que eu demorei uns 20 minutos pra me ater no jogo em si… Preferi ficar admirando o cenário tricolor que tomou conta do Estádio, a começar pelas bandeiras!

Me pergunto quando as autoridades responsáveis pelo futebol vão entender que essa festa só acontece por completo quando temos as bandeiras de mastro…

Mas outros detalhes dão um caráter todo único para os jogos do CAT. Os quase 40 graus precisaram de armas poderosas para se proteger do sol!

Po, e olha que lindo o boné que estava sendo vendido lá mesmo no Estádio.

O jogo em si não foi dos melhores. Ainda que muito disputado, ambos os ataques não conseguiam chegar a oferecer perigo real aos goleiros.

Como a festa na bancada estava muito mais linda, deixei os jogadores e o jogo em si para serem registrados por outros veículos e voltei meus olhos ao que cada um estava fazendo ali na bancada pra demonstrar o amor pelo time da cidade…

Então voltemos às lindas imagens da torcida!

Olha que momento incrível: a cena começa com as primeiras palavras pronunciadas pela torcedora mirim, passando pelo futebol da molecada ali ao lado do alambrado até chegar no jogo em si. Quando foi que o Allianz, Morumbi ou Maracanã vivenciaram uma cena dessas?

Enquanto isso, tudo o que a Jovem Garra pedia era… “Honrem essa camisa”… Será que esses jogadores tem ideia do valor do distintivo que eles carregavam no peito nessa tarde?

Já ia me esquecendo de fazer o nosso tradicional registro do campo, começando pela região central:

Aqui, o lado esquerdo, lá atrás daquele gol é onde estava se posicionando a torcida visitante:

E aqui, o lado direito, onde está o portão de entrada:

A torcida viu com certa preocupação o primeiro tempo se encerrar como começou: 0x0.

Do lado dos visitantes, o fim do primeiro tempo foi um alívio já que não havia uma única sombra e o sol estava escaldante!

E há que valorizar uma partida que tem como adversário um time capaz de trazer uma torcida que também se esgoelou os 90 minutos e fez uma linda festa com seus bandeirões.

Eu também dei uma arriada embaixo do calorão…

Mas deixemos pra descansar na estrada no caminho de volta…. Vamos registrar as faixas das torcidas e pra isso, fui até a entrada novamente:

O bar lotado garantiu importante renda extra… Po, e olha aí a camisa da outra organizada a Fúria do Leão!

O tempo corre demais… Começa o segundo tempo e a torcida local volta com a corda toda! Leão eô!

Raça, amor e tradição. Não uma tradição dessas que se preocupa em perpetuar os erros do passado, mas uma tradição em se valorizar o que é seu como cultura, que foi construído por essas pessoas, assim como esse estádio…

Talvez estivessem ali sentadas pessoas que participaram do mutirão em 1982 e que há algum tempo não se lembrava de como foi importante o seu trabalho para a perpetuação desse amor pelo time que leva adiante o nome da cidade, de pouco mais de 50 mil pessoas…

Ou talvez ali estejam seus filhos, seus netos, que contam com orgulho a façanha dos antepassados na loucura que deve ter sido construir um estádio que comporta 25% da população da cidade…

São momentos assim que me fazem valorizar o futebol não apenas como esporte e cultura mas como um verdadeiro manifesto, ou documento histórico.

E fico muito feliz em poder estar no meio dessa festa e fazer essas fotos e vídeos sem grandes técnicas, mas que eu espero poder alcançar hoje, e quem sabe no futuro, parte das pessoas que participaram disso tudo.

Opa, olha a falta perigosa pro CAT.

E também teve falta perigosa pro Rio Branco!

Pô, juizão, o professor (e o auxiliar) não tão te entendendo kkkkk.

As torcidas seguiam no apoio… Uma de cada lado!

Ao fundo a não menos heroica torcida Riobranquense se esforça para tentar apoiar o time em busca de um gol que traria a classificação para a decisão do acesso…

Olha aí o placar final…

E o jogo, que no fundo acabou sendo apenas um pano de fundo para tanto amor e tanta festa chega ao final… Vamos aos penaltys e infelizmente uma das torcidas sairá do Taquarão com a alma ferida…

Todos preparados? Acho que é melhor acompanhar a cobrança lá de perto… Assim eu posso passar pela arquibancada e mais uma vez registrar esse dia incrível!

A bancada principal está lotada …

Fiquei me perguntando o quanto seria difícil pra essas pessoas que praticamente se conhecem e convivem diariamente se olharem no dia seguinte, caso o Leão fosse eliminado…

Assim como pensei nos amigos da Malucos do Tigre e no sofrimento que já se perdura por tantos anos nessa 4ª divisão…

Momento único: o “narrador” do estádio pede uma homenagem aos torcedores que não tiveram como entrar e decidiram assistir ao jogo em cima das árvores do entorno:

Nas bancadas, nem todos sabiam que a decisão iria pra penalty, mas logo a informação circulou e todo mundo estava de novo focado no campo!

Jogadores prontos para a decisão por penaltys…

Torcida também!

Os penaltys são um momento difícil para ambas as torcidas. Mas, o CAT garantiu suas 3 primeiras cobranças e viu o Rio Branco perder 2 dos 3 penaltys, o que levou o time local à 4ª batida podendo encerrar a disputa. E foi o que aconteceu:

A partir daí o que se viu foi uma explosão coletiva de felicidade.

O presidente da Garra Junior expressou a importância dessa vitória:

E aí? Você quer que eu tente traduzir o que se passava na cabeça e nos corações de quem estava ali vivendo essa catarse?

Me arrepiei todo e quase chorei ao cruzar com um homem com os olhos mareados de emoção…

Importante reforçar a proximidade que o elenco tem (ou aparentou ter) com os torcedores, afinal, eles merecem. Os jogadores chegam e saem. Nós, torcedores, estaremos sempre na bancada! Respeita a gente!

Vale chorar, se abraçar e até mandar o recado pra quem está longe: “Estamos classificados!!!”

Aos amigos de Americana, compartilho da sua tristeza, o Rio Branco não merece estar onde está e assim como um dia acompanhei o título da A3 e a volta para a A2, não tenho dúvidas que um dia estaremos juntos celebrando o acesso do Tigre!

Ao povo heróico que um dia construiu um estádio em nome do próprio time, vocês tem a minha total admiração, meu mais profundo respeito. Que esse amor não termine nunca!

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O Estádio Carlos de Alencar Pinto, a casa do Ceará Sporting Club

Na virada de 2022 para 2023, tivemos a oportunidade de fazer um rolê inesquecível para Fortaleza, capital do Ceará. E claro, fomos nos maravilhar com as praias…

Sim, são lugares absurdamente incríveis e se você tem noção disso quando vê as fotos deve imaginar que ao vivo é absurdamente mais lindo…

E sim, eu adoro estar nessas águas, largado ali o dia todo como se não houvesse amanhã…

Uma pena que hoje, já há mais de 7 meses dessa experiência, só posso me conformar olhando as fotos e lembrando destes bons momentos…

Mas tudo bem! A vida é assim… Quem sabe um dia voltaremos…

E teve rolê pela cidade…

E curtir uma produção de rapadura!

E se recentemente falamos do Estádio Estádio Alcides Santos, a casa do Fortaleza EC, hoje é a vez de falarmos do Estádio Carlos de Alencar Pinto, mais conhecido como Vovozão, o estádio oficial do Ceará Sporting Club.

Construído em 1968, o estádio possui capacidade para abrigar 4.000 torcedores e é utilizado em treinos do time profissional e de base, além de partidas a nível nacional, como a Série C e D do Campeonato Brasileiro.


Opa, tivemos companhia no rolê! Um lagarto gigante!

Diferente do que aconteceu no Estádio do Fortaleza, ao contatarmos a equipe de comunicação e história do Ceará fomos recebidos muitíssimo bem e não só nos permitiram conhecer a parte interna do clube… Grande abraço ao Gabriel!!

Como nos guiaram em uma visita pelo Centro Cultural Alvinegro e em outros pontos importantes do local.

Existem muitos detalhes históricos que embelezam o local, como estes bustos.

E o campo de jogo também é lindo e muito bem cuidado. Olha aqui, o meio campo:

Aqui, o gol da esquerda:

E aqui, o gol da direita:

Sinto que a relação dos torcedores com o Estádio é um pouco diferente do que eu imaginava. Parece existir muito mais orgulho da galera em assistir jogos na nova Arena, do que sonhar com partidas no Estádio Carlos de Alencar Pinto.

E o distintivo do Ceará sempre presente!

Aqui, a evolução do distintivo durante o tempo:

O primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro da Série D de 2020 foi jogado neste estádio, (Floresta 0x1 Mirassol), sendo a primeira partida profissional nacional.

Agora, me surpreendeu o cuidado com as homenagens e registros de memória do time que estão guardados e expostos ali.

São camisas que foram marcantes para a torcida…

Ah se todos os clubes tivessem esse mesmo cuidado…

Olha que linda a biblioteca que eles tem lá com foco na história do clube, mas também reunindo material sobre outros times.

Olha cada troféu lindo…

E fica a dica de leitura para pesquisa sobre o futebol cearense, obra de Alberto Damasceno.

Fiquei muito contente com a recepção que tivemos e com tanta informação que tivemos acesso. Reitero os agradecimentos à equipe do Ceará SC!

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O Estádio Alcides Santos, a casa do Fortaleza EC

Já estamos em agosto de 2023 e ainda não acabamos de falar sobre os estádios que visitamos no Ceará, no rolê de fim de ano.
Já falamos sobre o Estádio Elzir Cabral, a Vila Olímpica, casa do Ferroviário AC, clique aqui e veja como foi o rolê.

Claro… Vale reforçar que além do futebol, a cidade de Fortaleza e a região em si, oferecem um montão de lindos passeios, principalmente envolvendo as praias!

Aqui, a praia de Lagoinha!

Mas deixando de lado (até pra não sofrer de saudades) as praias, vamos dividir aqui um pouco sobre o Estádio Alcides Santos!

O Estádio é a casa do Fortaleza EC, o tricolor de aço!

O Estádio Alcides Santos é chamado de Parque dos Campeonatos e fica na Avenida Senador Fernandes Távora, no bairro do Pici, por isso, o Fortaleza é chamado de o Leão do Pici!

Uma pena, mas mesmo conversando com o pessoal do clube, não foi possível adentrar ao clube. Também achei que fosse dar certo mas… não deu…

Mas, quando estava quase desistindo e aceitando que eu não veria nada mais do que as bilheterias pelo lado de fora…

Encontrei uma família que morava vizinha ao estádio e que permitiu que fizéssemos uma tomada de imagens da sua varanda, que pelo menos nos permitiu ver o campo.

E não é que deu pra pelo menos dar uma olhada na parte de dentro?

O Estádio Alcides Santos é o maior estádio privado do Ceará, com capacidade para cerca de 8 mil torcedores.

Em 1951, a Prefeitura Municipal de Fortaleza colocou o Estádio Presidente Vargas em reforma, fazendo com que a diretoria do Fortaleza decidisse voltar a ter um estádio particular, como o Campo do Alagadiço (nos anos 20) e o Estádio do Campo da Praça das Pelotas (nos anos 30). Mas, como nada é fácil, somente em 1957, obtém o terreno onde seria construído o Estádio Alcides Santos.

O nome do bairro vem da Base militar dos americanos em Fortaleza, durante a segunda guerra mundial, chamado de Post Command, ou “Pi Ci”.

O Estádio foi inaugurado em junho de 1962, mas o primeiro jogo oficial ocorreu apenas em 12 de março de 2008, válido pelo Campeonato Cearense daquele ano, com o Fortaleza empatando em 3 a 3 com o Itapipoca.

Em 2010 passou por uma ampliação chegando a uma capacidade de 8 mil torcedores. Com o novo formato, recebeu uma partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil e o Fortaleza venceu o Guarani por 2×0.

E o portão que nos impediu de ver mais…

Calor né, Mari?

Talvez ali de cima fosse mais fácil ver o campo, sua arquibancada…

Mas ok, já valeu pelo menos de ter visto um pouco graças aos amigos da vizinhança, mas seria legal que os responsáveis pela burocrática permissão de visitar o campo, soubessem como seria bacana que as pessoas pudessem curtir o estádio como mais um ponto turístico da cidade.
Menção honrosa ao assessor de imprensa e aos demais colaboradores do time que chegaram a achar graça no fato de eu querer visitar o Estádio… É mole?

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O Estádio Municipal João Cassemiro de Campos, em Cesário Lange (SP)

Cesário Lange é uma cidade que tem se destacado em relação ao turismo graças ao Castelo Park inaugurado em 2014, e que aos poucos vai se transformando em um passeio bem legal por estar próximo de importantes cidades como Sorocaba, Itu e mesmo do ABC e da capital.

Originalmente, era provável que povos kaingangs “coroados” vivessem ali, já que se espalhavam pelo oeste paulista até chegar ao atual Mato Grosso do Sul. Pela proximidade com a região da capital, talvez existissem também tupinikins e outros povos…

A partir do século XVII a região recebe a presença dos primeiros portugueses e nos séculos seguintes, por meio das bandeiras em busca de minérios e até mesmo de indígenas, essa presença passa a ser mais forte até que por volta de 1872, algumas famílias passam a ocupar as terras e iniciam um núcleo de povoamento, que seria conhecido como “Passa Três”.

Vale ler o incrível livro de Darci Ribeiro, pra se aprofundar mais sobre o tema!

Em 1880, surge uma capela em homenagem à Santa Cruz.
Em 1908, são elevados a Distrito de Paz “Cesário Lange” e a município, em 1959.

E lá fomos nós conhecer a cidade, comer um hambúrguer vegetariano no Rota 79!

Também foi bacana acordar cedo pra ver o sol nascer e pintar de rosa o céu de Cesário Lange.

Por essas e outras, é fácil gostar da visita à cidade!

Pelo menos valeu pra comemorar o aniversário do Bia!

Mas, sendo um passeio de família, não podíamos deixar de visitar o… Estádio Municipal João Cassemiro de Campos!

O Estádio nunca recebeu nenhuma partida por competições oficiais, mas tem uma estrutura de fazer inveja a muitos times profissionais!
Olha que arquibancada coberta mais bonita!

Pra quem quer conhecer o campo, veja o gol do lado direito:

O gol do lado esquerdo:

E o meio campo, com direito a um alô do seo Osvaldo ali:

Vamos dar aquele tradicional rolê pra você conhecer melhor mais um templo do futebol:

É estranho imaginar que o futebol profissional ainda não estreou esse lindo campo, fica a sensação de que ainda existe algo a ser feito…

Quem sabe algum dos times amadores não cheguem a esse feito…. Ou mesmo alguma empresa não queira apoiar uma iniciativa dessa?

Ou… E se o Departamento Municipal de Esportes não crie condições para ver a cidade no mínimo receber uma edição da Copa São Paulo?

É… Talvez a capacidade do Estádio precise ser um pouco aumentada…

Mas… Aí estamos! Em mais um campo que faz a diferença para a cidade e quem sabe o que pode. servir no futuro?

Aí está a estrela principal: o gol!

Gramado natural, aparentando muita vida, é a força da natureza!

Aparentemente, temo um sistema de iluminação que garante partidas noturnas!

E linda a arquibancada não?

O futebol local, mesmo que ainda limitado ao amadorismo, tem grande força junto aos cidadãos, tendo um dos seus representantes o Ipiranga FC, fundado em 1999 e que homenageia um antigo time homônimo da cidade.

Outro time que tem destaque em dias atuais é o Passa Três FC, que homenageia o antigo nome da cidade!

E por fim, dois times que tem feito sucesso nas competições atuais: a Associação Atlética Alvorada.

E o Castelo FC:

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Vitória FC (ES) 3×1 EC Santo André – SÉRIE D 2023

Sábado, 15 de julho de 2023.
Depois de termos acompanhado o Ramalhão pela série D no Rio de Janeiro e em Minas Gerais é hora de ver o time no Espírito Santo, em um jogo decisivo contra o Vitória FC!!!

Quem disse que não ia dar pra misturar um pouco de praia e futebol no mesmo rolê?

Eu sou fã da cidade, das praias e do futebol de Vitória-ES! É um passeio divertido, cheio de oportunidades e até que barato, mesmo indo de avião.

O Estádio a ser registrado hoje é o Estádio Salvador Venâncio da Costa, o Ninho da Águia!

Já estivemos lá anos atrás, veja aqui como foi aquela visita!

Olha aí como é o entorno e a chegada no estádio:

Aí os amigos Gabriel e Gabriela, figuras mais que carimbadas nos jogos do Santo André, hoje, o Gabriel é o torcedor 100% nas partidas (em casa e fora) do ano!

Foi bom poder rever o amigo Marcos lá do Espírito Santo (da cidade de Serra) que esteve aqui em Santo André conosco e agora recebe nossa visita!

Ingresso em mãos, vamos ao campo!

Como a entrada dos visitantes estava fechada, pudemos conhecer um pouco da torcida do Vitória FC que nos recebeu muito bem!
Venha conosco dar um rolê pelo Estádio!

Vale reforçar que embora já tenhamos visitado Vitória por várias vezes, esta é a primeira vez que conseguimos assistir a uma partida na cidade e no estado do Espírito Santo.

E que bom que ainda existem momentos em que podemos andar no meio da torcida adversária sem ter nenhum tipo de problema.

Aliás, pra quem critica as torcidas organizadas, elas tiveram papel decisivo nesse clima amistoso no estádio! Aí, o pessoal da Torcida Sangue Azul que representou nas bancadas locais!

Foi bom ver que o futebol capixaba parece estar no mínimo se renovando, já que muita gente desmerece o próprio estado e ainda adota times de outros lugares.

Pode se dizer que o Estádio Salvador Costa, embora tenha uma capacidade limitada, atende muito bem ao torcedor.
E nesse jogo decisivo, embora estivesse do lado visitante, pude ver uma verdadeira festa na bancada local!

O Estádio Salvador Venâncio da Costa é conhecido como o “Ninho da Águia” e fica no bairro de Bento Ferreira, próximo ao centro da cidade.

A capacidade atual é cerca de 3 mil torcedores, mas quando foi inaugurado, em 1967, tinha capacidade para 5 mil pessoas.

Essa série D é um programa muito legal pra quem gosta de conversar sobre futebol com torcedores que não vivenciam a mesma realidade local que estamos acostumados. Muita gente ainda lembra e comentou comigo da Copa do Brasil de 2004!

O nome do Estádio é uma homenagem ao presidente do clube, responsável pela construção do estádio. Antes dele, o Vitória FC jogava no Estádio Governador Bley, em Jucutuquara

Aqui, a arquibancada ainda estava um pouco vazia, pois a partida ainda não havia começado, mas é bacana pra você ter uma ideia do espaço:

A inauguração do Estádio Salvador Costa foi em 2 de abril de 1967, com o amistoso Vitória 0 x 1 Botafogo-RJ. E hoje, aí estamos nós fazendo parte dessa história!

Aos poucos forma chegando mais torcedores e foi se criando um clima de decisão, como era esperado (e até desejado) por todos que gostam do futebol!

Times perfilados e é hora do jogo começar!

Bom, falando um pouco do nosso lado da bancada, as torcidas organizadas do Santo André também se fizeram presente: Esquadrão, Fúria e Ramalhão Chopp!

Olha aí o goleiro Ramalhin, Junior Beliatto!

Aqui, o atacante Rodrigo Carioca, que tem feito boas atuações pelo Ramalhão.

O Santo André terminou o primeiro tempo em cima do time local, o que deu grande esperança à torcida visitante.

Mas no segundo tempo, a torcida local botou pressão no alambrado!

Do nosso lado, muitos nos perguntavam se realmente a gente veio de Santo André só pra ver o jogo hehehehe.

Ficamos bem próximos do nosso banco de reservas.

O Santo André abriu o placar e virou o primeiro tempo assim.

Mas o estádio estava empolgado e no segundo tempo, um gol de penalty colocou fogo no jogo!

A festa da torcida local não parou por aí… O Vitória fez 2, depois 3×1!!

Saudações ao amigo Doug e o lindo trabalho que está fazendo de recordação do passado das torcidas do Santo André via o .ACERVO 1967

Segura o cara!!!

Bacana ver que as torcidas organizadas de Santo André e Vitória se respeitaram bastante!

Até o pessoal da Pantera Cor de Raça (do Democratas-MG) apareceu por lá!

Ao término do jogo, os portões do campo foram abertos e deu pra caminhar pelo gramado e sentir de perto a emoção da série D.

Aproveitei pra tirar uma foto com o Ney Barreto, técnico do Vitória FC, um novo nome para o futebol!

Fica o abraço pra amigo Leidimar, torcedor do Vitória!!


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Santo André 2×0 Nova Iguaçu (série D – 2023)

Sábado, 8 de julho de 2023.
O EC Santo André encontra-se extremamente pressionado após uma série de partidas sem vitória pela série D e pela copa Paulista.
Hoje, o time precisava vencer de qualquer maneira.
E venceu!

Teve até fila pra entrar… Mas foi só coincidência da galera chegar ao mesmo tempo, infelizmente o público não chegou a mil torcedores.

Pegue o seu ingresso e não tente entender o que motiva nossa torcida a seguir acreditando…

Times em campo. O Nova Iguaçu mostra porque é conhecido como a Laranja Mecânica: seu lindo uniforme!

Começa o jogo e a torcida do Ramalhão só pode apoiar e aguardar.

Bola rolando! Infelizmente a torcida visitante não compareceu, o que faz o jogo perder em brilho. Futebol sem torcida é menos legal…

O time do Santo André, diferente dos jogos anteriores, se coloca mais a frente e arrisca chutes de fora da área, um ponto bastante cobrado pelos torcedores em geral.

Dê um alô pro pessoal da TUDA!

Olha o bandeirão da Fúria subindo!!

E vem aí a nova geração de torcedores apaixonados pelo Ramalhão!

O jogo segue com maior domínio do Ramalhão, sem sofrer pressão do adversário como ocorreu nos jogos anteriores.

Aos 37 do primeiro tempo o atacante Alexiel abriu o placar para a festa dos donos da casa: EC Santo André 1×0!

Intervalo de jogo é hora de assistir o jogo lá do outro lado, próximo do pessoal da Esquadrão Andreense.

Aos 15 do segundo tempo, Rodrigo Carioca fechou o placar: EC Santo André 2×0!

Confira os gols:

Daí foi só deixar o tempo passar, segurando-se nos contra ataques. O Santo André não só voltou a vencer como aproximou-se ainda mais da sua vaga para o mata-mata da próxima fase.

Vale a pena curtir um “pós jogo” com os jogadores estando ali próximos da torcida!

E a foto já no vestiário:

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Mauá FC 1×1 VOCEM – Campeonato Paulista – Série B – 2023

Domingo, 2 de julho de 2023.
Manhã de sol convidativo a sair de casa e se dirigir ao Estádio Municipal Pedro Benedetti, a casa do futebol profissional em Mauá, onde o time local enfrenta os visitantes de Assis!

Hora de pegar o ingresso.
Na Bezinha esses são os preços em 2023:

E está quase tudo pronto… Ingressos na mão…

Bandeiras hasteadas…

Jogadores perfilados para o hino…

Ainda dá tempo para a foto dos times.
Em campo, como visitante, o VOCEM, time que tem uma forte ligação com o blog por ter nascido literalmente em frente à casa dos meus avós e ter por várias vezes contado com meu pai, e meus tios no time.

E se envolve o VOCEM, o seo Osvaldo, meu pai, está presente pra apoiar o time que já defendeu como jogador e torcedor!

Do outro lado, o time local: Mauá Futebol Clube fundado em 23 de outubro de 2017 e que estreou na Segunda Divisão do Campeonato Paulista em 2018.
Aliás estivemos presente em um jogo deles contra a AA Itararé, pra conhecer de perto o novo time do ABC (veja aqui como foi).

O Estádio Pedro Benedetti está em sua melhor fase dos últimos anos, e tem recebido os jogos dos dois times da cidade: o Mauá FC e o Grêmio Mauaense, lembrando que ambos se classificaram para esta segunda fase da Bezinha.

E começa o jogo!

O Mauá FC tentando se colocar como os donos da casa, propondo as jogadas e tentando dominar a bola no chão.

Como não tinha muita gente, dava pra ouvir os próprios jogadores gritando um com os outros para coordenar as melhores jogadas.

E se não teve muita quantidade, em qualidade o público estava nota 10! Aí está o Daniel, amigo que vive, pesquisa, registra e respira o futebol de Mauá (amador e profissional)! Já falamos dele aqui no blog quando contamos a história do futebol de Mauá (veja aqui como foi!).

Além do Daniel, estiveram ali ao nosso lado outras figuras do futebol, a começar pelo Tegi, presidente do Mauá FC, o seo Clóvis -nascido em Assis e que agora vive em Mauá-, além do Airton, um soteropolitano colecionador de camisas que estava ali conhecendo o Estádio, e o Fernando, do Grêmio Mauaense! Uma verdadeira seleção!

Pra quem não está acostumado, pode não fazer muito sentido acompanhar os jogos da 4ª divisão do Paulista, mas ao lado dessa galera saiu tanta história e tantas risadas que deixaram o jogo muito mais legal de assistir. E futebol é isso, pra mim, é mais que um jogo, é uma cultura mesmo que se constrói na arquibancada, principalmente.

Pra quem se acostumou um jogo de correria e chutão, Mauá FC e VOCEM fizeram um jogo diferente, bem jogado, com tentativas de ambos os lados de se chegar tocando até a meta adversária.

O Mauá FC abriu o placar em um escanteio que encontrou o atacante Gustavo sozinho na pequena área.

Festa na arquibancada local!!!

O jogo ficou ainda mais pegado com o time visitante arriscando chutes de fora da área e o Mauá FC buscando matar a partida no contra ataque…

Quando tudo parecia resolvido, o time de Assis empatou o jogo em uma batida de fora da área, para a alegria do Seo Osvaldo.
O gol pode ter iniciado em uma jogada irregular, já que ficamos com a impressão que o jogador havia usado a mão para dominar a bola, antes de bater de primeira e marcar um golaço!

E nem mesmo a última chance já nos derradeiros segundos de jogo trouxe o gol da vitória para o Mauá FC

Para o time de Mauá fica o apoio e carinho da sua torcida!
E a nossa torcida para que, quem sabe, os dois se classifiquem e possam ao menos se manter no 4º nível do futebol paulista a partir de 2024.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!