Dando sequência ao nosso rolê de “Pré inverno”, saímos de Barra Bonita (veja aqui como foi) e chegamos em Bariri, cidade logo após Jaú (já estivemos lá outra vez, por isso não a incluímos em nosso roteiro, mas veja aqui como foi acompanhar uma partida do XV e aqui como foi uma visita ao Estádio Zezinho Magalhães).
Atualmente cerca de 40 mil pessoas vivem em Bariri. A principal fonte de renda do município são as suas indústrias e a agricultura, com foco na cana-de-açúcar.
Almoçamos por lá, no restaurante “Sucata”.
Demos um rápido rolê pelo centro, pra pelo menos curtir um pouco da arquitetura ainda preservada em diversas casas e comércios.
É muito legal ver que as coisas podem continuar a existir mantendo uma série de construções lindas de quase cem anos de história!
Como não podia deixar de faltar… A igreja e a praça matriz!
Falando um pouco sobre o futebol na cidade, vale ressaltar que já existiram vários times defendendo a cidade, do Sport Clube Resegue, time da tradicional família Resegue:
Depois tivemos o EC Municipal:
O EC Bariri, que usava o próprio brasão da cidade como distintivo:
E, por fim, o polêmico CAL Bariri, que foi o time do Clube Atlético Lençoense que migrou para a cidade e passou a mandar ali os seus jogos.
Já vimos um jogo contra o CAL Bariri, em 2009, lá em Paulínia, contra o time local. Clique aqui e lembre como foi .
Nossa missão era conhecer e registrar o Estádio Municipal Farid Jorge Resegue, palco de todos esses times locais.
O Estádio fica em um quarteirão que tem em um de suas esquinas o cruzamento da São João com a General Osório, numa rua bem pacata.
Para tirar umas fotos de dentro, encontramos um “novo portão” de acesso.
E grata surpresa! Um estádio que parece ter parado no tempo, do ponto de vista do charme e da arquitetura típica do início do século XX!
A pergunta que fica é: quantas histórias, partidas e aventuras não devem ter acontecidas nesse campo? Da nossa parte segue o orgulho em registrar mais um templo do futebol, que torcemos volte a ser utilizado nas disputas oficiais da Federação Paulista!
Por hora, os muros estão passando por uma reforma, e aparentemente também alguns detalhes da parte interna. Mas olha que interessante o entorno do campo feito em paralelepípedos!
Que a energia siga viva!
Vamos dar um giro via vídeo?
Gosto muito quando os estádios conseguem manter as árvores ao seu redor, deixando uma cara mais “ecológica”.
Olha aí o banco de reservas.
Interessante como os gramados seguem bem cuidados. Parece que o futebol amador vem fazendo bom uso do estádio.
Em 2009, o Lençoense trouxe o futebol profissional de volta ao estádio, desde que o Sport Club Resegue disputou as divisões inferiores, na década de 1960.
Suas arquibancadas tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores, mas segue esvaziada depois que o CAL Bariri se licenciou da Federação.
Mesmo sabendo das dificuldades para se manter um time de futebol, seguimos na torcida para que a cidade de Bariri consiga o mais cedo possível um time para chamar de seu e voltar a ocupar o Estádio Farid Jorge Resegue!
E de Bariri, seguimos caminho para Ibitinga!
29 de agosto de 2009. Já que na sexta feira tínhamos curtido um rolê na minha área, o ABC, assistindo ao jogo do PalestraSão Bernardo contra o Desportivo Brasil (veja aqui), nada mais justo que retribuir a gentileza e ir assistir a um jogo da Segundona na área da Mari, no sábado. O jogo escolhido foi Paulínia FC x CAL Bariri, no bonito Estádio Luís Perissinoto, a casa do Paulínia, com capacidade de 5 mil pessoas.
O Estádio possui 2 lances de arquibancadas e até uma modesta tribuna de honra. O gramado é muito bom, principalmente se levarmos em conta que o time ainda está disputando a 4ª divisão estadual, ótimo para quem escolheu assistir o embate entre o Paulínia FC e o CAL Bariri.
Este é o segundo ano do Paulínia como profissional no Campeonato Paulista e pelo que eu ouvi, o time conta com um bom apoio da prefeitura (vale lembrar que há uma grande refinadora de petróleo na cidade que gera grandes receitas ao prefeito). O site do time é www.pauliniafc.com.br .
Qualquer um que já tenha jogado futebol (ainda vou postar as camisas dos dois times por onde passei, “Garotos Podres” e “Autônomos”), imagina como devem ter sofrido os atletas que jogaram às 15hs da tarde com um sol escaldante. Na arquibancada da torcida local não havia uma sombra sequer… Tanto que no segundo tempo, por uma questão quase de saúde, foi liberado o acesso a arquibancada dos visitantes, pega sombra o tempo todo.
Só ao chegar em casa soube que o pessoal do “Jogos Perdidos“, de quem sou fã, também estiveram no jogo.
Destaque para a pastelaria embaixo da arquibancada. Pena que pra ver um jogo as 15 hs eu já tinha saído almoçado.
O Placar é um daqueles tradicionais, com os números trocados pelo plaqueiro.
Literalmente sol de rachar concreto, retratado na lente poética do fotógrafo boleiro…
Dava pra ver pela nossa cara que o calor estava insuportável né? Mas quem disse que a gente foi pro outro lado. Ficamos ali, com a arquibancada só pra nós enquanto o Paulínia sofria pra vencer o jogo.
Ah, outro detalhe interessante do estádio é a entrada escondida dentro de um estacionamento que te leva a um túnel que parece aqueles de acesso ao vestiário. Olha que legal é a visão, detalhe para os policiais no “fim do túnel”.
O jogo era contra o C.A.L. Bariri, time que joga de azul, e que vinha bem nas fases anteriores da competição.
Mas, jogando em casa, o Paulínia fez valer a força do mando e com um gol no final do jogo, venceu a partida por 3×2 e se recuperou na competição. Confira os comentários sobre o jogo em si no próprio site do time, neste link. Na hora de ir embora, pude comprovar exatamente o calor que sentíamos. 35º.
Mas acredite. Faça chuva ou sol, é sempre um enorme prazer conhecer um novo estádio e assistir a uma partida das divisões intermediárias do campeonato paulista.