No sábado, 29 de abril de 2023, a Prefeitura Municipal de Santo André em parceria com o EC Santo André realizou uma ação para aproximar a população da cidade ao Estádio Bruno José Daniel e consequentemente do time que defende suas cores e seu nome.
O evento contou com um tour guiado pela parte interna do Estádio, começando pelos vestiários…
Também pudemos ver o lado “espiritual” do time, conhecendo o altar do Ramalhão.
Foi muito legal poder ver de perto uma série de troféus, camisas e recordações de grandes conquistas!
Pra quem coleciona camisa, o rolê estava incrível!
Destaque para o possivelmente único exemplar da camisa do Santo André FC, de 1967.
E alguns dos muitos troféus.
E medalhas também!
Olha que linda a flâmula do time!
Mas possivelmente, o grande momento foi a oportunidade de um papo com o ex-presidente Sydnei Riquetto, e da possibilidade de fotos com alguns ex jogadores como Arnaldinho.
Rolou ainda a possibilidade de bater uma bola no gramado do Brunão. Tudo isso, gratuito, bastava ter se inscrito previamente.
Por ser a primeira vez, o evento até que foi muito bem organizado e espero que se repita por várias vezes! A torcida e a população da cidade agradecem!
A 86ª Camisa da coleção vem da cidade de Campos dos Goytacazes, maior cidade do interior do Rio de Janeiro, com mais de 430 mil habitantes.
O time dono da camisa é o Americano Futebol Clube, fundado em 1 de junho de 1914, numa reunião na joalheria dos irmãos Suppa. O primeiro nome do time deveria ser América Football Club, sugestão de Belfort Duarte, que tinha a mania de fundar novos Américas por onde ia, entretanto quando foi embora os irmãos uruguaios “Bertoni”, renomearam o time e assim nascia o Americano F.C. .
Logo de cara o time superou as dificuldades e em 1915 conquistou o Campeonato Campista, contra os tradicionais Rio Branco, Goytacaz, Aliança e o Luso-Brasileiro.
Em 1922, o Americano teve dois jogadores convocados para a Seleção Brasileira: Soda e Mario Seixas. Ainda em 1922, disputou uma partida amistosa contra a forte seleção do Uruguai, placar: Americano 3×0 Uruguai. De 1967 a 75, somou nove títulos seguidos. Em 1975, tornou-se o primeiro clube do interior do novo Estado do Rio de Janeiro a participar do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte disputou seu primeiro Campeonato Carioca, pouco antes da fusão entre os dois Estados brasileiros (Rio de Janeiro e Guanabara). Na década de 80 fez várias excursões pelo exterior. Em 1987, representou o Estado do Rio de Janeiro no Campeonato de Seleções Estaduais, sagrando-se campeão, contra a Seleção de São Paulo que possuía cinco jogadores da Seleção Brasileira. Atuou 7 vezes na Série A, 18 na Série B e 5 na Série C. Em 1986, foi vice-campeão da Série B, em 1987, foi campeão do Módulo Azul 1987 (equivalentes à Série B). É o único clube, fora os quatro considerados grandes do Rio de Janeiro, que nunca disputou o Campeonato Carioca da Segunda Divisão.
Foi também a primeira equipe do interior a vencer a Taça Guanabara e a Taça Rio. Nos anos 2000 se especializou em atrapalhar a vida dos grandes do Rio, como mostra a matéria da Globo:
É incrível como é difícil achar fotos do time, no máximo as mais recentes, como essa do time de 2007:
E essa que a wikipedia disponibiliza, que é de 2008:
Em 2009, eliminou nos pênaltis, o Botafogo, em confronto válido pela segunda fase da Copa do Brasil de 2009. Em 2010, escapou do rebaixamento nas últimas rodadas da degola pelo campeonato carioca. O Americano manda seus jogos no Estádio Godofredo Cruz, com capacidade para 25 mil espectadores. É o segundo maior estádio do interior do estado do Rio de Janeiro.
O estádio foi fundado em 1954 e até hoje é a casa do time. O recorde de público foi de 22.853 pagantes pelo brasileiro de 83, num jogo contra o Flamengo, que acabou em 2×2. Em 19 de fevereiro de 2014 foi iniciada sua demolição, em troca, a Imbeg, empresa de Campos especializada em construções civis, custeou a edificação do novo centro de treinamento do clube e de um estádio que até 2024 não havia sido inaugurado.
O mascote do time é o “Mancha Negra“:
O time possui muitas torcidas, das quais destacam-se a Império e a Garra Alvinegra.
Seu maior rival é o outro time da cidade, o Goytacaz, com quem faz o clássico Goyta-Cano.
O clube também mantinha grande rivalidade contra o Campos e o Rio Branco, contra quem fazia o chamado “Clássico do Barulho”.
O Americano segue lutando contra seus adversários e contra o futebol moderno que insiste em fechar os times de cidades do interior.
Sendo assim, merece o respeito até mesmo de seus maiores rivais. Para maiores informações, o site oficial do time é www.americanofc.com.br
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Respeite seus adversários em campo, o verdadeiro inimigo fica atrás de uma mesa…
A 48ª Camisa de futebol é do Olympique de Marseille, clube de futebol que disputa a 1a divisão do futebol francês, representando a cidade de Marselha, uma das principais cidades do país.
A frase Droit au But, abaixo do escudo significa “Direto ao gol” e é frequentemente gritada pelos seus torcedores.
O Olympique foi fundado em 1899, o que o torna um dos clubes mais velhos da França ainda em atividade. Assim como muitos outros clubes de cidades portuárias, surgiu graças à chegada de estrangeiros vindos do mar, no caso deles, foram os ingleses que trouxeram o futebol em seus navios e implantaram o novo esporte no município.
A agremiação foi criada depois que dois times da cidade fecharam suas portas (Sportin Club of Marseilles e Football Club of Marseilles) oferecendo um novo espaço ao futebol e também ao rugby. No início, ocupava-se apenas com a disputa de torneios regionais de menor importância, mas o “OM“, cresceu na década de 1920, quando venceu a Copa da França por 3 vezes (1924, 1926 e 1927), além de seu primeiro campeonato francês (1929), rompendo a hegemonia dos clubes parisienses. Outro período de muitas vitórias foi o fim dos anos 60, início dos 70, quando venceu a Copa da França (1968/69, 1971/72 e 1975/76) e a Ligue 1 (1970/71 e 1971/72). Abaixo uma foto dos anos 70:
Na temporada 1979/80 foi rebaixado, retornando apenas em 1984. A partir daí, o time voltou a pensar (e ser) grande.
Em 1986 montou um timaço com nomes como Jean Pierre Papin, Didier Deschamp, Rudi Voller, Eric Cantona, entre outros.
Assim, o Olympique de Marselha conquistou 4 títulos da Ligue 1 consecutivos entre 1988/89 e 1991/92.
Na temporada 1990-91, o Olympique chegou a final da Liga dos Campeões da UEFA, mas foi derrotado pelo Estrela Vermelha, da Iugoslávia, nos pênaltis.
Duas temporadas depois, o Olympique levantou a taça num jogo que venceu o Milan por 1 a 0.
Acusações de corrupção financeira e participação de diretores num esquema de manipulação de resultados tiraram a tranquilidade do clube que acabou rebaixado à Ligue 2 para a temporada 1994-95. Por isso, também deixou de participar da final do Mundial Interclubes daquele ano, que foi disputada entre o vice-campeão europeu Milan e o campeão sul-americano, o São Paulo. Só voltou a Ligue 1, 2 temporadas depois e desde então vem tentando recuperar seu prestígio. Chegou a final da Copa UEFA de 2003-04, depois de bater adversários como Internazionale, Liverpool e Newcastle, mas foi derrotado na final pelo Valencia da Espanha. Em 2005 venceu a Copa Intertoto, mas sua torcida já cobra há algunão voltou mais a conquistar um título de expressão. Terminou a temporada 2007/08 da Ligue 1 na terceira colocação, classificando-se para a fase preliminar da Liga dos Campeões. De 1899 a 1937, o “OM” jogou no Stade de l’Huveaune. Ele foi reformado no início dos anos 1920, graças à ajuda financeira dos torcedores e tinha capacidade para 15.000 torcedores.
A partir de 1937 o clube passou a utilizar o estádio municipal Stade Vélodrome, com capacidade de 60.031 lugares, um dos maiores e mais belos estádios da França.