Quarta feira, 15 de janeiro de 2025.
Linda tarde de sol no ABC.
É hora de pegar a estrada rumo à Capivari, no interior paulista, para acompanhar a primeira rodada do Campeonato Paulista da série A2.
Os camaradas Rico e Everson foram a companhia para esse rolê! É sempre melhor ir a uma partida com os amigos!
Uma surpresa no caminho: fomos atingidos por uma tempestade ao passarmos por Jundiaí…
Mas ao chegarmos na cidade, o céu voltou a abrir, o que nos deixou aliviado porque ninguém curte ver jogo embaixo de chuva…
Nossa primeira parada em Capivari foi a antiga casa do Capivariano, o tradicionalíssimo Estádio Fernando de Mauro.
O Estádio Municipal Fernando de Marco acumulou muitas histórias ligadas ao Capivariano até 1992, quando o time passou a usar o atual estádio, e hoje é a principal casa do futebol amador da cidade.
Como estava fechado, fizemos os registros pelo lado de fora mesmo…
Aqui, uma imagem aérea (fonte: Portais de Estádio):
E esta, do site da própria Prefeitura:
Mas, pelas frestas da entrada, deu pra ver como o Estádio Fernando de Marco está atualmente:
Gramado em boas condições, ambiente aparentemente limpo e bem arrumado.
Segundo os amigos de Capivari, o Estádio tem sido usado pelo time do Capivariano para treinos.
Ao lado do Estádio está a escola de samba de 1963: “Acadêmicos Turma do Brejo“.
O estádio fica no bairro da antiga Estação, o que gerou a alcunha do “Leão da Sorocabana“, passamos por lá pra registrar como estão alguns dos prédios antigos da ferrovia e parece que estão passando por obras de restauro:
Pena que não deu pra parar e registrar melhor o rio Capivari que cruza a cidade, mas pelo pouco que deu pra ver, infelizmente o rio está bastante poluído (veja aqui, o vídeo da Globo local sobre o tema).
Chegamos mais de uma hora antes da partida pra poder curtir o clima da Arena Capivari, e do seu entorno.
Já estivemos no Estádio Municipal Carlos Colnaghi por 2 vezes, em jogos bem esquisitos…
O primeiro em 2011 para acompanhar um maluco Capivariano 6×4 Atibaia (veja aqui como foi e perceba a ausência das arquibancadas na outra lateral):
Depois, voltamos em 2 de março de 2012 para um não menos maluco Capivariano 0x5 Guaçuano (veja aqui como foi).
Carlos Colnaghi se transformou na Arena Capivari após as obras que ampliaram sua capacidade para 19.000 torcedores, entregues em janeiro de 2015 para a série A1 do Campeonato Paulista.
Mas, antes de adentrar à Arena, deu tempo pra encontrar o pessoal da Torcida Leões da Raia no bar ao lado do Estádio.
E se você ainda questiona o amor dos torcedores do interior pelos times da sua cidade, dá uma olhada nesse exemplo literalmente marcado na pele:
Então, vamos à partida!
Mas adivinha quem voltou? A chuva…
Mas nada que desanimasse a torcida do Santo André, que havia se deslocado por quase 3 horas pra chegar em Capivari.
Acho que no fim das contas a chuva atrapalhou mais a torcida local que acabou deixando de ir pro jogo e preferiu ver de casa. Em campo, menos de 800 pagantes, no total… Que triste para uma estreia de série A2.
Pra mim, um orgulho incrível poder estar nesse estádio novamente, e pela primeira vez como Arena.
Bola rolando e fica claro que os times ainda estão se entrosando. A chuva deixa o jogo ainda menos técnico.
Mas, o Santo André vinha bem, deixando o jogo bem mano a mano.
Aqui, um escanteio para o Ramalhão…
Não a toa a torcida visitante estava até feliz no começo do jogo.
Mas conforme a noite caia e o jogo seguia, o Santo André foi perdendo o pique e talvez o grande momento dessa mudança foi um gol perdido cara a cara com o goleiro do Capivariano pelo atacante Michel Douglas.
No último minuto do primeiro tempo, Carlos Eduardo acertou um chutaço e fez 1×0 para o Capivariano, para a alegria da torcida local!
O intervalo passou rápido e foi dedicado a escapar da chuva por alguns minutos.
O segundo tempo começa com o Capivariano jogando melhor, dominando o jogo e vendo o Santo André se desesperar aos 16 minutos, quando Ariel foi expulso.
Nada de desânimo. Futebol é feito de vitórias e derrotas.
Que as torcidas sigam apoiando seus times, sem violência, preferencialmente.
Mesmo com um a menos faltou pouco para que Alexiel, a joia da base Ramalhina, empatasse a partida…
Quanto vale ver 3 gerações de torcedores em uma mesma foto?
Ao fim do jogo, o time do Santo André mandou o recado para a torcida: “Calma, foi apenas a primeira batalha, seguimos na luta!!”
O Santo André foi ao campo com: Reynaldo; André Krobel, João Marcus (Rafael Verrone), Eduardo Grasson e Rafael Milhorim; John Everson, Dudu Figueiredo (Thomás)), Nelsinho (Bruno Camilo) e Fabricio Oya (Netto); Ariel e Michel Douglas (Alexiel). Técnico: Gilson Kleina