Destemidos de Azul e Branco – Livro homenageia campeões do Londrina

A dica de hoje é o livro “DESTEMIDOS DE AZUL E BRANCO“.

Obra de uma verdadeira seleção: de um lado, o poder das palavras (e da memória) do jornalista e amigo Felipe Lessa, completando o time, o talento do desenhista Enéas Ribeiro Corrêa. Essa dupla foi a responsável por materializar a história do Londrina, de um jeito diferente, por meio da biografia de jogadores e pessoas ligadas ao time.

Felipe Lessa e Enéas Ribeiro Corrêa

Em uma mistura de palavras e imagens, é possível conhecer não só um pouco da história dos jogadores, como dos cinco títulos paranaenses conquistados pelo Londrina, em 1962, 1981, 1992, 2014 e, mais recentemente 2021. E a torcida do Londrina também está materializada nessa obra, por meio de alguns dos tradicionais torcedores da equipe do interior paranaense.

Como a maioria dos livros sobre futebol, Destemidos de Azul e Branco nasceu de um sonho de torcedor e só foi materializado graças a muita dedicação da dupla de autores.

Conheço o Felipe há vários anos e acompanhei nos últimos meses a sua correria para conseguir produzir e bancar essa iniciativa tão bacana. Mais do que um torcedor do Londrina, Felipe é um entusiasta e pesquisador sobre a história e o futebol paranaense, e sempre ajudou o nosso site com informações e dicas sobre o futebol paranaense.

Se por um lado teve toda essa correria pra fazer o livro acontecer, a parte prazerosa ficou para as conversas com os jogadores e demais biografados (difícil foi escolher das mais de 50 conversas as 33 que se transformariam no livro).

O livro teve um evento de lançamento no dia 18 de junho, na Tuba Store, a loja do Londrina localizada na Gleba Palhano e teve grande aceitação pela torcida do time e pelos estudiosos do futebol em geral. Claro… infelizmente, a mídia reforça um distanciamento do futebol do interior, principalmente do Paraná, como se só houvesse futebol nos tradicionais centros RJ-SP, e por isso mesmo, essa é mais uma obra de resistência frente a essa hegemonia.

Para os interessados, o livro pode ser adquirido diretamente com o autor, via WhatsAPP: 41 8862-1503

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139- Camisa do C.A. Pirassununguense

A 139ª camisa de futebol, da nossa coleção foi presente de mais um apaixonado por futebol: o amigo José Antonio Martineli.
A camisa representa a cultura e o esporte da cidade de Pirassununga!

O time dono da camisa é o Clube Atlético Pirassununguense.

O Pirassununguense, ou simplesmente “CAP” é mais um desses times “mágicos” que desafiam o futebol moderno e seguem até os dias de hoje dando alegrias ao povo da sua cidade.
Fundado em 1907, fez seu primeiro jogo oficial em 1908, contra o Paulista, de São Carlos, vencendo por 2 x 1.
Graças à sua tradição, o CAP ganhou o respeito de seus adversários. Esse fato motivou o apelido que se transformou em mascote: o “Gigante do Vale”.

A estreia em competições oficiais ocorreria em 1918, no Campeonato Paulista do Interior, o Paulista de Jundiaí foi o campeão do grupo.

O CAP disputou por mais seis vezes o Paulista do Interior, com destaque para 1942, quando sagrou-se campeão da 16ª região, e ainda batendo nos mata-matas a Esportiva Sanjoanense, o Botafogo de Ribeirão (eliminado por irregularidades nos registros) e o Palestra de São José do Rio Preto. O time pirassununguense só acabou eliminado pela equipe vice campeã daquele ano: o Lusitana de Bauru!

Além disso, em 1947, foi campeão do Setor 11 da Zona 3.

Logo que a a Lei do Acesso foi criada, em 1949, foi um dos primeiros clubes a se inscrever, disputando assim o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1950 e 51.
Infelizmente, deixou o profissionalismo por ser um município com menos de 50 mil habitantes (essa era uma das regras estipuladas pela Federação, na época).
Afastou do profissionalismo, mas sagrou-se Campeão amador do Interior, em 1954.
Só em 1966, o Pirassununguense voltou ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão (o quarto nível daquele ano), com o time abaixo, que. se classificou para a segunda fase:

Em 1972, o time disputou a Segunda Divisão Profissional (equivalente ao terceiro nível do futebol paulista naquele ano) e foi campeão da Série Independência, fazendo a final contra o José Bonifácio (que sagrou-se campeão com um empate em casa e uma vitória por 1×0 em Pirassununga).

Em 1973, foi convidado a disputar o Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual Série A2), já que o José Bonifácio não teve condições de participar do campeonato. O CAP foi eliminado na segunda fase depois de ser vice líder da série C:

Em 1974, novamente o time classifica-se para a segunda fase, onde é elimiado.
Esse foi o time de 1975:

Aqui, o time de 1977:

A partir de 1980, a chamada Primeira Divisão passa a ser chamada de “Terceira Divisão” e o Pirassununguense permaneceu nessa série até 1983.
Esse é o time que disputou o campeonato de 1982:

Em 1987, o clube aplicou sua maior goleada em um adversário: 14 a 0 sobre o Piraju.

O time permaneceu nas disputas profissionais até 1992, quando novamente se licenciou.
Somente em 2001, voltou ao profissionalismo, graças a uma parceria com o Guarani. 
Nesse ano, “revelou” o meio-campista Alex (ex-Internacional-RS e ex-Corinthians).

Em 2008 decidiu não disputar o campeonato, mais uma vez.
E só voltou em 2012 para a disputa da segunda divisão do Campeonato Paulista e nós estivemos lá pra registrar (veja aqui como foi).

O clube manda suas partidas no Estádio Bellarmino Del Nero, que tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.

Fica a dica cultural: o blog “Memória de Pirassununga” traz um belo registro da história da cidade (até do futebol, aliás, pegamos algumas fotos de lá!).
Pra quem gosta de hino, segue o do Pirassununguense:

Outra boa dica é o site CAPirassununga, com várias notícias e informações do time.
Antes de ir… Ouça a voz da torcida…

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