17 de outubro de 2021. Interrompemos essa série de posts sobre o interior de São Paulo para registrar um ato de celebração dos 40 anos da Torcida Uniformizada Dragão Andreense, a TUDA.
Em pleno Estádio Bruno José Daniel ocorreu um ato simbólico realizado por outros torcedores (como nós) e pelo pessoal do “Acervo – Torcida Santo André” (que reúne imagens e vídeos históricos sobre a torcida do Santo André) para entregar à torcida duas bandeiras utilizadas nos anos 80 que foram reformadas e novamente estarão presentes nos Estádios!
Mesmo em uma tarde chuvosa, o pessoal se reuniu no Estádio do Ramalhão para celebrar os 41 anos e receber as duas bandeiras.
Aqui uma imagem dos anos 80 onde se podem ver as bandeiras nas arquibancadas do Brunão!
Antes de serem entregues, as bandeiras foram lavadas, secas e costuradas novamente!
E enfim puderam voltar ao Estádio!
Até o Diário do Grande ABC esteve presente ao Estádio Municipal Bruno José Daniel para registrar o ato (confira aqui a matéria do Diário!)
O Acervo – Torcidas de Santo André, principal responsável pela restauração, é um projeto que tem como foco recordar momentos dos apoiadores do EC Santo André.
E eu aproveitei para registrar o atual estado do nosso futuro gramado sintético…
O Quero quero segue presente no Brunão, botando seus ovos nos pequenos espaços onde ainda há grama! A natureza não desiste fácil!
Campeonato Paulista 2020.
No dia seguinte, registramos o primeiro jogo do Ramalhão, tendo como adversário a Ponte Preta, jogando lé em Campinas, no Estádio Moisés Lucarelli.
Uma noite incomum pro verão paulista, com muita chuva e até certo frio foi o cenário de praticamente todos os 90 minutos de jogo.
Mas a nossa torcida topou aguentar essa água na cabeça e compareceu ao estádio da Macaca.
O nosso time estava completamente novo. Fomos a campo da seguinte maneira:
Fernando Henrique; Ricardo Luz, Luizão, Rodrigo e Julinho; Nando Carandina (Paulinho), Dudu Vieira, Vitinho (Rondinelly) e Branquinho (Guilherme Garré); Douglas Baggio e Ronaldo. Téc: Paulo Roberto Santos
[caption id="attachment_31748" align="aligncenter" width="479"] Foto de: https://old.gazetapress.com/v.php?1:1350495:6[/caption]
Logo no começo do jogo a Ponte Preta fez 1×0 de penalty. Mas, pra nossa surpresa (pois normalmente não é o que acontece), minutos depois o juiz marcou um penalty pra nós e empatamos o jogo, para nooooossa alegriaaaaaa!
A torcida da Ponte compareceu em bom número. O total divulgado foi de pouco mais de 2.573 torcedores.
Nossa torcida também fez bonito e compareceu, entre organizadas e torcedores “autônomos”.
No segundo tempo a festa ficou maior pra nós! 2×1!!!
Mas nem deu tempo de comemorar muito e a Ponte empatou.
Já fazia tempo que o Santo André não ganhava da Ponte em Campinas, e o que parecia difícil, aconteceu.. Nosso terceiro gol!!
Que o Paulistão siga forte e cada dia melhor!
Da nossa parte, pode contar! Estarmos nas bancadas!
Valeu, Ramalhão!
Dia 10 de agosto de 2019, uma agradável manhã de domingo, com o sol dando as caras. Cenário mais que convidativo para pegar a estrada. Nosso destino: a cidade de Águas de Lindóia.
A cidade surgiu em torno das fontes minerais. Os tropeiros que passavam pela região, no século XIX, em busca do ouro perceberam que ela possuía propriedades curativas tanto nas pessoas quanto nos animais. Em 1926, Madame Curie, cientista prêmio Nobel de Química e Física, esteve na cidade e confirmou estas propriedades terapêuticas aumentando o potencial turístico da cidade.
Eu não ia perder a oportunidade e fui lá no Balneário tomar um pouco!
Diz a lenda que em 1969, foram embarcadas para a NASA, garrafas e mais garrafas diretas de Águas de Lindóia para os astronautas Neil A. Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins na viagem para a lua.
Depois de um período de certa baixa, a cidade novamente é um polo turístico e vive cheia de visitantes.
O futebol profissional na cidade nasceu em março de 1970, com o Águas de Lindoia EC. Esse era o primeiro distintivo do time:
Que na sequência foi alterado para este:
O mascote não poderia deixar de ser… a gota d’água!
Embora tenha nascido em 1970, somente em 1993, graças a uma parceria com o Saad EC o Águas de Lindóia EC se aventurou no futebol profissional disputando a terceira divisão de 1993 até 1995. O SAAD chegou a mandar em Águas de Lindóia os jogos do seu time feminino.
Em 2001, o time fez mais uma tentativa, desta vez na já extinta 6° Divisão, disputando o profissionalismo até 2004, quando se licenciou por falta de apoio financeiro. Assim, surge outro time para representar a cidade: o Brasilis Futebol Clube, fundado em 1º de janeiro de 2007.
O time é um projeto do ex-zagueiro do São Paulo, Oscar Bernardi, focado em revelar atletas, que cresceu chegando também a disputar o profissional. Atualmente, o time se limita às categorias de base da Federação Paulista.
Nossa visita não foi para assistir nenhum destes dois times. O jogo era válido pela Copa Paulista 2019, entre o time B da Ponte Preta e o Santo André! Mas o palco é o mesmo, onde jogaram Águas de Lindóia EC e o Brasilis FC: o Estádio Municipal Leonardo Barbieri.
O Estádio Leonardo Barbieri pertence à prefeitura municipal e tem capacidade para 7.300 torcedores e foi inaugurado em 1972, mas desde então recebeu várias reformas.
A Copa Paulista ainda está na primeira fase e consequentemente o público ainda está bem pequeno, mas a brava torcida andreense se fez presente como visitantes!
Em campo, equipes perfiladas, hino tocando e bandeiras prontas pra transformar o Estádio Leonardo Barbieri na casa ramalhina!
O estádio tem um visual completamente diferente do que estamos acostumados, seja pelas árvores, as grandes casas e até as montanhas que o cercam, como se vê nessa foto do meio campo:
Aqui o lado esquerdo, para quem está na arquibancada:
Olhando para o lado direito, já se vê um primeiro grande edifício residencial. Os demais edifícios na cidade, em sua maioria, são grandes hotéis.
Aqui, pode se ver a cidade ao fundo do gol de entrada.
O Estádio só possui arquibancadas atrás do gol e em uma das laterais. Na outra lateral, apenas espaços internos como os bancos de reserva e as cabines de imprensa.
E o Santo André começou bem, com forte presença no ataque e fazendo 1×0 ainda no primeiro tempo.
Exigimos bastante do goleiro da Ponte!
Mas a Ponte Preta não só chegou ao empate, com um gol de cabeça, como ainda tivemos o nosso goleiro Luiz machucando-se no lance e tendo que ir para o hospital. Nada grave, alguns pontos depois ele pode assistir ao final do jogo nas arquibancadas.
O segundo tempo começou e a impressão era de que o Ramalhão voltaria à frente do placar.
Aqui dá pra ver um pouco da arquibancada coberta do Estádio!
A Fúria Andreense fez seu papel e cantou o jogo todo!
Uma outra visão geral do estádio:
Bom… Duro ter que descrever mas… A Ponto Preta virou o jogo…
Aqui a arquibancada coberta vista de um outro ângulo:
Enfim, embora já tenhamos visitado o Estádio Leonardo Barbieri no passado (lembre aqui), foi um grande prazer poder registrar nossa presença em mais um templo do futebol paulista.
Valeu Santiago! Infelizmente, hoje não deu… Parabéns à Ponte Preta pela vitória!
Triste dia para a torcida do Ramalhão, mas histórico ao mesmo tempo, já que foi a primeira partida do Santo André neste estádio.
Antes de irmos embora, um último olhar nas águas da cidade em busca da tranquilidade necessária para os dias futuros…
Estádio Nicolau Alayon para torcer por uma vitória do nosso Ramalhão!
Mas, ao mesmo tempo é mais uma chance de rever esse belo estádio, principalmente em um momento tão importante para o Nacional Atlético Clube: seu centenário! Parabéns à sua torcida e em especial ao pessoal da Almanac que segue apoiando o time em todos os jogos.
Outra figuraça da torcida do Nacional é o Leandro Massoni Ilhéu que acaba de lançar o livro “Nacional: nos trilhos do futebol brasileiro” contando um pouco da história do time. Quem quiser adquirir, pode falar diretamente com o Leandro pelo Face dele (é só clicar aqui).
Voltando ao estádio, mesmo sendo em um feriado prolongado, até que o público esteve razoável…
Pessoal da Fúria Andreense, da TUDA e também os torcedores autônomos compareceram ao Nicolau para tentar estragar a festa do Naça:
Em campo, o Nacional fez valer seu mando de campo e teve mais posse de bola, mas o Santo André saiu ganhando e foi pro segundo tempo com 1×0 graças a esse gol de penalty:
No intervalo é hora de por o papo em dia, destaque pro amigo “Gó“, que é até tema de música da nossa banda (o Visitantes), pra ouvir é só clicar aqui:
Outro destaque para a primeira partida do Ramalhão da nossa sobrinha, a Bia!
Mas, os destaques ficam por aí…
No segundo tempo, o sol forte parece ter fritado a cabeça dos atletas e o que se viu foi a virada do Nacional (treinado pelo querido Jorginho, ex atleta do Ramalhão) pra cima do Santo André.
Vitória merecida do Nacional. O Santo André precisa voltar aos trilhos caso ainda queira o acesso… Mesmo com a derrota, seguimos na oitava posição…
APOIE O TIME DA SUA CIDADE (na vitória e na derrota)!!!
Pessoal, aproveitei nossa ida à Piracicaba para acompanhar a partida válida pelo Campeonato Paulista da Série A2- 2019 para registrar em fotos e lembrar um pouco da história o Estádio Barão de Serra Negra.
O Estádio Barão de Serra Negra é a casa do XV de Piracicaba, .
O nome do Estádio é uma homenagem a Francisco José da Conceição, primeiro e único Barão de Serra Negra. A atual entrada dos visitantes é no portão 3, mas fiz questão de passar na antiga, no portão 4, porque ela ainda mantém um pouco da arquitetura de antigamente, principalmente com o letreiro acima do portão.
Em campo, é dia do Ramalhão visitar o Nhô Quim!
A capacidade atual do Estádio Barão de Serra Negra é de 18 000 pessoas distribuídas entre a arquibancada coberta (onde ficam as cadeiras cativas, as cabines de imprensa e agora também os visitantes)…
E a arquibancada geral, que abraça todo o campo de jogo!
Com todo respeito à torcida local, aí estamos nós, visitantes com nossas bandeiras em apoio ao Ramalhão.
Torcendo pelo nosso treinador Fernando Marchiori aprontar alguma contra os donos da casa!
Voltando ao Estádio Barão de Serra Negra, ele foi inaugurado em setembro de 1965, no jogo: XV de Piracicaba 0 x 0 Palmeiras, que recebeu um público de 15.674 torcedores, o primeiro gol só aconteceria na partida seguinte, entre XV de Piracicaba x Corinthians, na derrota do time local por 3×1.
O Estádio tem uma série de detalhes reforçando a imagem do “Nho Quim”.
O Estádio chegou a receber mais de 23 mil torcedores na final da A2 de 1983, quando o XV de Piracicaba sagrou-se campeão, mas atualmente, o público está longe desses números. A foto abaixo foi feita pelo amigo Guilherme, torcedor do XV.
Nossa torcida também diminuiu, mas faz-se presente. Aqui o pessoal da Esquadrão Andreense e da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense)
Ah, e a Fúria Andreense, sempre presente!
O placar final 1×0 para os donos da casa. Gol de penalty aos 45 do segundo tempo… Dói a alma, mas… Seguimos!
Embora Osasco seja uma cidade da grande São Paulo, até 2018 eu ainda não havia assistido nenhum jogo no tradicional Estádio Municipal Prefeito José Liberatti.
Graças à Copa Paulista de 2019, finalmente estive lá para assistir um jogo do meu Ramalhão contra os donos da casa, o Grêmio Osasco Audax.
Ou seja, lá vamos nós a mais uma bilheteria destinada aos visitantes…
Ele fica há 5 minutos da Castelo Branco. O Estádio é gerido pela Prefeitura, e embora tenha alguns detalhes que deixem a desejar (como a pintura) me surpreendeu pela estrutura.
Atualmente, o Rochedale tem capacidade para cerca de 12 mil torcedores, sendo o principal estádio da cidade.
Mas nem só de Grêmio Audax vive Osasco.
O futebol profissional teve seu início em Osasco com a Associação Atlética Floresta, fundada em 1916 por um grupo de descendentes de italianos, quando Osasco ainda era um bairro paulistano.
O time disputou a terceira divisão de 1960. Olha que bela imagem do time recebendo faixas celebrativas…
Na sequência, surge a AA Osasquense, que disputou a quarta divisão em 1965 e 1966, e a terceira divisão de 1967.
Na década seguinte, em 1975, surge o Independência Esporte Clube que disputou a terceira divisão de 1975 e a A2 de 1976.
Dando sequência à história da cidade de Osasco no futebol profissional, em 1977 e 1978 o Grêmio Água Branca FC (que nascera como um time de futsal) disputou a terceira divisão do Campeonato Paulista.
Em 1979, após a saída do Água Branca do futebol profissional, foi a vez do Monte Negro Futebol Clube da Vila Yolanda disputar a terceira divisão, entre 1979 e 1992, tornando-se o time da cidade com maior número de disputas profissionais.
Porém, entre 1981 e 1982, houve um segundo time da cidade medindo forças com o Monte Negro. Tratava-se do União Esportiva Rochdale, fundado nos anos 50, mas até então limitando-se às disputas amadoras.
Em 1992, surge mais um time na cidade, criado por parte da diretoria do Monte Negro que abandonava o profissionalismo por problemas financeiros: o Osasco FC, que manteria viva a águia, símbolo do Monte Negro, agora com as cores da cidade em seu distintivo.
O Osasco FC jogou a quinta divisão em 1997, a sexta divisão de 2002 (a série B2B) e a quarta divisão de 2005 até 2008, e depois de 2011 até 2013, e de 2016 a 2017. Aqui, o time de 2017, jogando com uniforme alvinegro bem parecido com o da Ponte Preta, clube pelo qual Mário Teixeira é fanático. Mário era um dos homens por traz da gestão do Banco Bradesco, onde ainda atua como conselheiro. Ele acabou comprando o Osasco FC (e outros times mais, como veremos):
Entre as idas e vindas do Osasco FC no profissioanlismo, surge o Esporte Clube Osasco, fundado em 1984, mas disputando apenas em 2000 seu primeiro campeonato oficial e, contando com a chamada “sorte de principiante”, sagrando-se campeão da então existente quinta divisão (B-2). Em 2001, mais um título garantindo o acesso para a terceira divisão, onde permaneceu até 2007 quando foi rebaixado para a segunda divisão, abandonando o profissionalismo.
Era a vez de um novo time representar a cidade e assim, em 2007, Mário Teixeira (aquele mesmo do Bradesco) cria o Grêmio Esportivo Osasco aproveitando as últimas forças e estrutura do Osasco FC. Assim como o ECO, o time acumulou dois acessos nos dois primeiros anos, chegando à série A2 em 2009, porém acabou retornando à A3 em seu primeiro ano.
Em 2012, garantiu novamente o acesso para a Série A2 e como “presente”, recebeu um significativo investimento de Mario Teixeira (aquele do Bradesco), que comprou o Audax (até então um time que dava sequência ao projeto do Grupo Pão de Açúcar no futebol) e praticamente uniu os clubes, tornando o GE Osasco um time B do Grêmio Osasco Audax (o time que viemos ver no jogo de hoje). A consequência de ser o “segundo filho”: rebaixamento para a Série A3, onde permanece até hoje.
Mas, como fica claro, nasce aí o atual “caçula” da cidade: o Grêmio Osasco Audax. Oficialmente, o time foi fundado em 8 de dezembro de 1985, e até 2011 era denominado Pão de Açúcar Esporte Clube (PAEC).
De 2011 até 2013, passou a e denominar Audax SP Esporte Clube.
Em setembro de 2013, o clube foi comprado e unido ao Grêmio Osasco dando origem ao time atual. Toda essa história teve como principal palco o Estádio José Liberatti, que passou por várias obras até chegar ao atual formato, mas existe um segundo Estádio na cidade (atualmente usado como CT) que é o Estádio municipal Elzo Piteri, que chegou a receber jogos oficiais também.
Mas voltemos à nossa visita… Era uma tarde de sábado, dia 13 de outubro de 2018 e fomos até o Estádio José Liberatti para acompanhar a partida entre EC Santo André x Grêmio Audax. Chegamos embaixo de uma forte chuva e sabe o que o pessoal de Osasco fez? Liberou as arquibancadas laterais (cobertas) para a torcida visitante (que pelo que soube, normalmente fica atrás do gol). E fica aí o nosso registro oficial de mais um estádio paulista, ao lado dos amigos torcedores.
Aqui dá pra ter uma ideia do campo como um todo, começando pelo gol ao lado direito:
Meio campo:
E o gol esquerdo:
Aliás, foi aí que o Grêmio Audax atacou no primeiro tempo.
Atrás de cada gol, mais um lance de arquibancadas:
Ah, e aqui as cobertas onde ficamos:
Também tem um espaço coberto lá do outro lado:
Pena que o placar não se deixa fotografar por um efeito de luzes…
A lanchonete tava a toda lá do outro lado:
Quer bater o escanteio?
Vale registrar a presença das organizadas do Santo André, aqui a Fúria Andreense:
Aqui, o pessoal da Esquadrão Andreense!
Jogamos a Copa Paulista 2018, com a base (time sub 20) e foi muito legal ver os meninos que sempre apoiamos disputar uma competição oficial e fazer bonito!
O David Ribeiro acabou indo para o futebol búlgaro no fim do ano.
O pequeno Garré (que disputa a série A2-2019 como titular):
Um zoom pra dar uma olhada no banco de reservas!
Um estádio que infelizmente ainda conta com baixa participação do público, talvez pela constante fragmentação dos times de Osasco.
Quem sabe com a continuidade dos times a torcida passe a se fazer mais presente…
Essa música foi uma mistura de protesto e de reflexão na época em que o então prefeito Aidan derrubou a arquibancada coberta do Estádio Bruno José Daniel.
É hora de acompanhar o Ramalhão em sua saga. Mais do que lutar pelo acesso, o time tenta recuperar seu prestígio com a torcida e em paralelo ainda tem o Estádio Bruno José Daniel, finalmente, em reformas.
Como dá pra perceber, para aqueles que conhecem o estádio, está tudo bem diferente e menor.
O público só tem acesso às laterais das arquibancadas e embaixo delas, apenas metade do espaço normalmente utilizado está disponível.
Na parte destinada às cadeiras cobertas, também temos uma “movimentação” acontecendo.
A torcida Fúria Andreense fez, recentemente, uma entrevista com o atual secretário de obras da cidade, falando sobre as obras no Estádio. A entrevista faz parte da TV Fúria, uma iniciativa bacana da torcida. Esse programa tem 3 blocos, esse é o segundo deles em que se trata especificamente das obras:
Mas para aqueles apaixonados pelo time, todos os atuais desafios enfrentados pelo time e pela própria torcida são encarados como mais uma página da história do amor pelo time!
Ah, o que você vê na mão dos torcedores, na foto acima é a nossa nova empreitada, o Fanzine “Santo André – Série D 2013”, que temos distribuído gratuitamente nas partidas em casa! Esse foi a edição do jogo contra o Juventude:
Assim, o que tem sido visto nos jogos do Santo André é uma presença apenas razoável em quantidade de público, mas com uma alta participação e dedicação. A torcida tem feito a diferença, nos jogos da Série D. Prova disso é que o time tem 100% de aproveitamento na competição, nos jogos em casa.
A torcida do Juventude também compareceu e foi bem recebida, sem passar por nenhum problema.
A tarde quente ajudou a animar ainda mais o torcedor ramalhino.
Em campo, um primeiro tempo difícil e truncado, que acabou virando 0x0, embora o Santo André tivera chances de abrir o marcador.
No segundo tempo, a torcida jogou junto, acompanhando o mais perto possível!
Vale registrar que além das organizadas, o time tem conseguido manter torcedores “autonomos” que vêem no Ramalhão o seu time do coração e mais uma manifestação cultural da cidade!
Mas a festa foi para todos os torcedores, organizados ou não, quando Chico fez Santo André 1×0!
O meia Élvis que acabara de entrar (está se recuperando de uma operação recente) comandou a festa entre jogadores e torcedores. Aliás, isso é uma coisa que sempre pedimos, que os jogadores dividissem essa alegria dos bons momentos conosco!
E para terminar a rodada definitivamente como líder, o Santo André ainda marcou o segundo gol, de penalty. Ramalhão 2×0 Juventude.
Ótima estreia do treinador Paulo Roberto!
A torcida pode voltar para casa feliz, mesmo sabendo que na próxima rodada é o Santo André quem folga, ou seja, não joga.
Mais um jogo do Ramalhão pela série A2, desta vez contra o Capivariano, equipe recém subida da série A3 e B do Paulista, que nós tanto acompanhamos.
A torcida do Santo André presente em número razoável. Novamente mais de 2 mil pessoas. Destaque para as novas bandeiras da Esquadrão Andreense.
Pra quem acha que a série A2 é moleza, esse jogo serviu de exemplo, O Capivariano atacou o tempo todo, e só não venceu o jogo porque o goleiro do Santo André defendeu um penalty, no lance abaixo.
A torcida Ramalhina ainda não se convenceu do time. Mas, frequentar o Estádio continua sendo um ótimo programa para quem ainda acredita numa vida mais sociável entre as pessoas de uma cidade.
E tivemos a chance de comemorar um golzinho… Até deu pra animar…
Encontrar os amigos e vizinho para ver futebol do time da minha cidade. É só isso que eu peço…
O sol do primeiro tempo foi embora e deu lugar a um tempo nublado que ameaçava chuva…
Enquanto isso, no intervalo, a torcida fazia a festa embaixo das arquibancadas.
Nas arquibancadas, a chuva judiava dos torcedores tanto quanto o próprio time.
Um abraço ao pessoal da Rádio 98,7 FM, de Capivari, que veio do interior para cobrir o jogo.