Série C – 2024: ABC 1×0 Tombense

Tiramos uma semaninha de férias nesse meio de 2024 e estivemos em Natal, capital do Rio Grande do Norte para recuperar as energias após um primeiro semestre de muito trabalho e correria.

De Natal, conseguimos dar um rolê por outras cidades próximas para conhecer o que a natureza potiguar tem de melhor, como a árvore do amor, que fica quase no Cabo de São Roque, no litoral norte do Estado.

Ali perto fica a barra do rio Maxaranguape, e a gente adora esses lugares onde o rio encontra o mar…

Também estivemos de rolê pelo litoral sul do estado…

E também de rolê pela cidade de Natal…

Muitas praias e muitos rios até que chegamos no dia 15 de julho, e finalmente calhou de estarmos em uma cidade do Nordeste e poder pegar um jogo de um time local!!!

E se mais de 10 anos atrás, já estivemos no Frasqueirão para conhecer a casa do ABC (confira aqui como foi), finalmente iríamos curtir um jogo ao lado de sua apaixonada torcida!

E lá vamos nós pro Frasqueirão de novo!

Antes de entrarmos para o jogo fomos ver a lojinha do time. Opções muito bonitas, mas é triste admitir que o futebol virou um esporte caro…

O nome oficial do Frasqueirão é Estádio Maria Lamas Farache.

Ingressos na mão, vamos pra bilheteria!

Vem com a gente pra curtir mais um Estádio de futebol do Nordeste!

E curtir uma bancada em Natal ao lado da Mari coroou um rolê incrível pelo Rio Grande do Norte!

E registrar uma foto em frente à rapaziada do ABC também é algo pra se guardar.

Times em campo… Vamos para a festa!

Estar num estádio em outro estado já é uma experiência única, mas poder vivenciar uma partida ao lado da sua torcida é algo ainda mais emocionante…

O jogo em si não foi muito bom tecnicamente porque o ABC precisava vencer de qualquer jeito pra não começar a se preocupar em rebaixamento para a série C, e então o que se viu foi aquele começo truncado e com poucas oportunidades. MAs a torcida se fez ouvir desde cedo!

O ABC conseguiu achar seu gol ainda no primeiro tempo, facilitando a noite da torcida local!

No Frasqueirão também tem quem prefira assistir ali no alambrado…

E tem a rapaziada que fica no apoio o tempo todo, no caso, a Garra Alvinegra.

Aqui, os bares que ficam abaixo da arquibancada lateral:

E a nova geração vem chegando apaixonada!

Destaque também pro camisa 20, O Deivid, ou “DVD”, em recuperação de lesão, e que há algum tempo jogou aqui no Santo André também!

Teve algum rolo com a polícia no segundo tempo, mas não entendi o que houve…

De qualquer forma o apoio prosseguiu!

Destaque também para Roberto Fonseca, o treinador do ABC que também comandou o Santo André num passado recente.

Pela faixa presente na bancada principal, tem um “Movimento” novo entre a torcida.

O jogo se encaminhou para o final, confirmando a vitória do time local por 1×0:

Pra quem quer uma cerveja…. Venha ao Frasqueirão!

Mais uma vez agradecemos a oportunidade de estar em um território tão importante para o futebol!

E assim nos despedimos de Natal…

Felizes pela experiência, mas tristes pela despedida…

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156- Camisa do ABC de Natal

A 156ª camisa de futebol vem em dose dupla!

Duas camisas de um time que defende as cores de uma cidade linda: Natal!

Para quem nunca visitou a cidade e a região, eu recomendo…

E não deixe de fazer um rolê de buggy, para conhecer as dunas e locais incríveis!

Levei até minha camisa do Votoraty pra passear…

Em Natal, fica o maior cajueiro do mundo.

Ambas camisas foram presentes. Uma de um leitor que reconheceu a gente lá na praia e outra do José, um colecionador de camisas que é garçon lá na Pizzaria Cipó Brasil, se liga no lugar:

Como já deu pra perceber, falamos do time da torcida alvinegra da cidade: o ABC Futebol Clube.

As quatro estrelas no canto superior representam os campeonatos conquistados no ano de 1954 e a estrela maior no canto inferior direito simboliza o campeonato no ano do sesquicentenário da Independência do Brasil. A estrela dourada sobre o escudo simboliza o título brasileiro da Série C conquistado em 2010.

O ABC Futebol Clube foi fundado em 1915, no bairro da Ribeira, lá em Natal. Esse foi o seu primeiro uniforme:

O nome do time me agrada muito, não só por ser o mesmo da região em que vivo, mas principalmente por ser uma homenagem ao pacto de amizade fraternal, assinado por Argentina, Brasil e Chile. O time é chamado também de “O Mais Querido”, alguns atribuem o apelido pelo fato do time ser o time com o maior número e conquistas estaduais.

Embora apenas em 1927, o clube tenha sido reconhecido oficialmente, já em 1915, o ABC goleou por 4×1 aquele que seria seu maior rival, o América, num campo improvisado.

Durante a década de 30, o time faria história ao conquistar o decacampeonato estadual, entre 1932 e 1941. Esse é o time de 1941:

Dá pra imaginar? 10 vezes campeão seguido!

Mas o ABC entrou de vez para a história nacional do futebol  em 1959 ao disputar a primeira versão do Campeonato Brasileiro: a Taça Brasil.

O time ainda disputaria outras seis edições da competição até 1968.

A década de 70 começou com um tetracampeonato, conquistado de 1970 a 1973.

Este é o time de 1973:

Porém, em 1972, o ABC foi punido pela então CBD (Confederação Brasileira de Desportos) com dois anos de suspensão por inscrição irregular de dois jogadores. Como o time não poderia atuar, decidiu partir em excursão ao exterior, atuando contra clubes e seleções. Foram 24 jogos, com 7 vitórias, 12 empates e 5 derrotas.

Os anos 80 trouxeram novos títulos ao ABC, como os estaduais de 1983 e 1984. Aqui, parte do elenco do time do início dos anos 80:

E aqui, o time de 1983:

Os anos 90, trouxeram mais conquistas, em 1990, 93, 94, 95, 97, 98, e 99. Esse é o time de 1990:

Os anos 2000 também não foram diferentes, estaduais em 2000, 2005, 2007 e 2008.

Aqui, o time do ano 2000:

Esse, o time de 2005:

O time ainda levaria o bicampeonato 2007 / 08 com o time abaixo:

Esse é o time de 2008:

A “década de 10” (estranho falar assim né?) já trouxe os títulos de 2010 e 2011. Aqui o título de 2011:

Um dos principais aliados do time é sua torcida!

E se tem uma forte torcida, precisamos de um estádio importante e o “Maria Lamas Farache”, ou simplesmente o “Frasqueirão“, inaugurado em 2006, representa tudo isso. A casa de uma torcida apaixonada.

Estivemos por lá em 2010! (veja aqui como foi) e deu pra conhecer bem o Frasqueirão!

O Frasqueirão presenciou o acesso do clube à série B do Campeonato Brasileiro, com o time abaixo:

Se eu fosse torcedor do ABC, só ia ficar nesse lugar, no estádio:

O mascote do time é um elefante!

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111- Camisa do Alecrim F.C.(RN)

A 111ª camisa de futebol do blog vem de mais uma bela cidade praiana, que tem no turismo boa parte da renda, mas que nem por isso, deixa de valorizar sua própria cultura.
Estamos falando de Natal, capital do Rio Grande do Norte!

Vale lembrar que em 2024 estivemos de volta a Natal e foi incrível!!

Conseguimos finalmente acompanhar um jogo do ABC (veja aqui como foi)!!!

O time dono da camisa é o Alecrim Futebol Clube!

Para os mais saudosos, o distintivo utilizado até 2003:

A cidade de Natal comporta ainda dois clubes, o América e o ABC, mas o Alecrim defende as cores, cultura e a gente do tradicional bairro do Alecrim.

O time do Alecrim foi fundado em 1915, por moradores do bairro, que se encontravam nas proximidades da Igreja de São Pedro, para falar, jogar e sonhar com futebol. Vale lembrar, que na época, o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que gerava muito preconceito por parte dos outros times.
João Café Filho (ex-presidente da República) foi um dos envolvidos com o nascimento do clube e chegou a vestir a camisa do time, como goleiro em 1918 e 1919.

O primeiro jogo do time, uma vitória, foi contra a Escola de Aprendizes Artífices. Em 1924, veio o primeiro título, conquistado em campo e não reconhecido pela Liga gestora do futebol da época.
No ano seguinte, veio o bicampeonato, que assim como no ano anterior, foi bastante questionado, sendo finalmente decidido como título a ser dividido com o time do ABC.
Todo esse questionamento se dava pela formação elitista dos cartolas da época, que não aceitavam um time do subúrbio conquistar um campeonato.
Aqui, o time que representou o clube em meados dos anos 40:

Em 1963 e 64 mais um bicampeonato. Infelizmente não encontrei registros de fotos ou vídeos dessa conquista.
Em 1968, outro título, desta vez, invicto! Como prêmio para sua torcida, o Alecrim contou com Garrincha por uma partida, num amistoso contra o Sport de Recife. O time de 1968:

O ano de 1968 trouxe ainda outra curiosidade. O time Rampla Júnior, do Uruguai, em excursão pelo Brasil, estava invicto após partidas contra o Americano de Campos (RJ), Democrata de Governador Valadares(MG), Fortaleza, Treze de Campina Grande(PB) e Náutico. Pois quem foi tirar sua invencibilidade? Alecrim 1×0 Rampla Júnior. Nessa época, o time passou a ser chamado de “o vingador”, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino. Essa é uma imagem do Alecrim, de 1974:

Mais um título estadual veio em 1985, com o time:

Em 86, o bicampeonato, com o time:

O título possibilitou que o time disputasse a série A do campeonato brasileiro, jogando contra Fortaleza, Portuguesa, Atlético Mineiro, Santa Cruz, Botafogo, CSA, Vitória, Palmeiras e Comercial-MS. Em 2009, o Alecrim realizou uma boa campanha na Série D, garantindo sua vaga para a Série C 2010.

Entretanto, uma má campanha levou o Alecrim a voltar para a série D.

O hino do Alecrim foi escrito por “Dozinho”, veja a letra: O huip hurra ao nosso bicampeão Todo povo te saúda de alma e coração Bate olé no gramado com o adversário seu Alecrim Futebol Clube você é meu (Bis). É voz geral da torcida potiguar O negócio só tem graça se o Alecrim jogar Dá gosto ver Os meninos traçando o bolão pra valer Deixando o adversário Sem nada pra poder fazer Olé! A torcida organizada “FERA – Fiéis Esmeraldinos Radicais” nasceu nos bares do bairro e acompanha o time do Alecrim há mais de trinta anos. Diz a lenda que na década de oitenta, um dos torcedores mais fanáticos era um cego, chamado Chico Araújo, que não perdia uma única partida que fosse.

O Alecrim manda seus jogos no Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o Machadão, maior estádio do Rio Grande do Norte.

O mascote do clube é um periquito!

Para maiores informações. acesso o site do time: www.alecrimfc.com

Existe ainda um excelente blog sobre o time: http://alecrimfutebol.blogspot.com/

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Em busca do Estádio perdido em Natal – parte 2

Finalizando nosso rolê boleiro por Natal, fomos para o outro lado da cidade, conhecer o Estádio Municipal João Machado, onde o América manda seus jogos e que também recebe partidas do Alecrim.

Ah, e para quem quiser saber um pouco sobre o rolê tradicional turístico em Natal, veja o post que a Mari fez no blog dela.

A vista de um local próximo do estádio mostra que tem uma cara mais artística do que estamos acostumados.

Chamado popularmente de “Machadão“, o Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado é o maior estádio do Rio Grande do Norte.

O endereço (eu sempre procuro endereços nos sites e nunca acho hehe) é: Avenida Prudente de Morais, 5121 – Lagoa Nova.

O torcedor americano Gustavo (do memorialdodragao.blogspot.com) lembrou me num comentário sobre o Frasqueirão, que o América tem outros bons “pontos turísticos” a serem visitados, da sede social ao CT do clube, sem contar o tradicional Estádio Juvenal Lamartine.

Nessa viagem tive que me contentar com a visita aos dois maiores estádios da cidade!

O Machadão é considerado um dos mais belos do Brasil, pelo formato diferenciado. Foi carinhosamente comparado a um “poema de concreto” e até 1989 era chamado de Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”.

 Seção placas históricas do Estádio:

Infelizmente esse belo estádio deve ir ao chão ainda esse ano (2011) para ser construído o Estádio das dunas, para a disputa da Copa2014.

Por isso é bom registrarmos nossa presença para a eternidade…

Faz muito sol em Natal, tive que sentar para esriar um pouco (eu costumo ficar ansioso na primeira visita a um estádio).

A Mari, como sempre, acompanhando mais um rolê boleiro!

A capacidade atual é de 42 mil pessoas.

Ao fundo a bela cidade já mostrando sua verticalização…

É… As fotos não ficaram tão boas com esse monte de equipamento de som em campo…

Mas… Era o único momento de poder retratar o estádio.

Já era hora de voltarmos para a praia!

Taxi e caminhada nos levam de volta ao hotel e a mais um paraíso desse país…

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