O Estádio Municipal e o futebol em Campo Limpo Paulista-SP

Novembro de 2024.
Aproveitamos o feriado do dia 15, para seguir a linha do trem “Rio Grande da Serra – Jundiaí” até uma cidade que já participou do futebol profissional e que ainda não tínhamos visitado: Campo Limpo Paulista! (foto do site da Prefeitura)

Falando sobre a formação da cidade, é difícil detalhar quem foram os primeiros a ocupar a região, mas a presença da água (o atual “rio Jundiaí”) deve ter atraído pessoas de tempos em tempos.
Os primeiros europeus que chegaram na região citam os Tupi Guarani e seus parentes (Tupiniquim, M’byá entre outros) como os habitantes do local.

A partir da metade do século XVI, os portugueses passam a realizar expedições para aprisionar indígenas e procurar metais e pedras preciosas Brasil adentro.
Com o tempo, se apossaram das terras estrategicamente localizadas para criarem pontos de paradas para as “bandeiras”.
Campo Limpo Paulista passou por um processo similar. Vale lembrar que a cidade se emancipou de Jundiaí em 1965, então o começo da história das duas cidades é o mesmo, até porque são todas limítrofes.

O fato que potencializou a região foi a Estrada de Ferro São Paulo Railway, construída entre 1862 e 1867, ligando Jundiaí a Santos e primeira estrada de ferro paulista. Por ela, toda a produção de café foi transportado até a década de 1930.
A estação de Campo Limpo foi inaugurada em 1881 para agir como entroncamento da E. F. Bragantina, aqui em foto nos anos 20 do site Estações Ferroviárias.

Outro ponto importante para o desenvolvimento da cidade é que de 1947 até 1951 Campo Limpo Paulista sediou a Hospedaria de Imigrantes ocupando antigos galpões de depósito de café para abrigar refugiados da Polônia, Ucrânia, Lituânia, Hungria, Rússia, Iugoslávia, República Tcheca e apátridas.

Quando falamos do futebol da cidade, é necessário citar 4 times que se aventuraram no profissionalismo :

O primeiro deles é o Corinthians Futebol Clube, fundado em 1974.

O Corinthians FC entra pra história por ser o primeiro time da cidade a disputar uma competição profissional: o Campeonato Paulista da Terceira Divis˜ão de 1976.

Na sequência, a cidade contou com a Associação Atlética Campo Limpo Paulista, fundada em 1980.

Em 1981, a AA Campo Limpo Paulista estreou no futebol profissional, na Terceira Divisão.
Foi um campeonato complexo, com 6 grupos, que disputariam 2 turnos. Os campeões de cada turno (definidos após semifinal e final) se enfrentaram definindo o campeão do grupo e classificando-se para um hexagonal final, de onde o Cruzeiro sagrou-se campeão.
Jogando no grupo Vermelho, a AA Campo Limpo Paulista terminou em 3º e perdendo a semifinal para o Cruzeiro (0x0 e 2×0).

No segundo turno, novamente a AA Campo Limpo Paulista se classifica mas é eliminada na semifinal.

A boa campanha levou a AA Campo Limpo Paulista para a segunda divisão de 1982. foi promovida para a Segunda Divisão, em mais um campeonato complexo, dividido em 2 turnos de duas etapas cada e um quadrangular como fase final.
Na 1ª etapa do primeiro turno, jogando no Grupo Preto, a AA Campo Limpo Paulista termina na 4ª colocação do seu grupo, a série D.

Assim, o time se classifica para a 2ª etapa do 1º turno, onde terminou em 2º lugar, tendo o Bragantino como campeão do grupo.

No 2º turno, termina a 1ª fase na última colocaç˜ao, não se classificando para a 2ª fase do turno.

Infelizmente, entendendo que não teria a estrutura e verba necessária para seguir na disputa, acabou preferindo licenciar-se das competições profissionais.

O terceiro time da cidade foi o Sport Club Campo Limpo Paulista, fundado em 13 de Abril de 2000. O escudo veio do site do Gino!

No mesmo ano de sua fundação ingressou no Campeonato Paulista da Série B2 (o 5º nível do futebol paulista daquele ano), terminando na 8ª colocação do seu grupo.

Uma briga política fez o time mudar de cidade para a vizinha, Caieiras e seu nome para Sport Club Paulista, jogando a série B3 de 2001, chegando até à semifinal, onde perdeu para o Corinthians B.
O time sobe para a Série B2 de 2002, e faz má campanha.
Em 2003, retorna a Campo Limpo Paulista mas faz novamente uma má campanha.
Licenciou-se em 2004 e 2005, retornando em 2006 no Campeonato Paulista da Segunda Divisão (atual Série B) onde terminou a 1ª fase na 5ª colocação.

Em 2007, mais um problema de gestão levou o clube a mandar seus jogos em Salto.
Em 2008, se transferiu para Espírito Santo do Pinhal, mudando novamente o nome para Sport Club Paulista.
Licenciou-se novamente em 2009.
Depois de muitas trocas de sedes, em 2010 mudou-se para cidade de Cotia, mudando de nome, em 2011, para Cotia Futebol Clube, e disputando a Segunda Divisão (Série B) até 2013, jogando a A3 de 2014 e 2015.

O terceiro time da cidade é o Metropolitano Futebol Clube, fundado em Jundiaí, em 10 de janeiro de 2018.

O Metropolitano nasceu em Jundiaí para revelar novos jogadores sendo desde o princípio um clube-empresa.
Em 2021, se muda para Campo Limpo Paulista, e em 2022, passa a disputar as categorias de base do futebol paulista, destaque negativo para o sub 20 de 2024 terminando na lanterna do grupo 9.

Apresentados os times, hora de falar do Estádio Municipal de Campo Limpo Paulista.

O Estádio Municipal leva o nome de Aldévio Barbosa de Lemos um dos envolvidos na emancipação da cidade e faz parte do equipamento esportivo da cidade.

Tem até estacionamento!

E fomos conhecer e registrar a casa do futebol de Campo Limpo Paulista, começando pela sua bilheteria!

Venha conosco conhecer mais um estádio do futebol paulista!

As bandeiras tão admiradas pelo amigo Sérgio Gisoldi!

Foram 3 anos de construção: de 1973 a 1976 e o resultado está aí, veja que linda arquibancada coberta:

As entradas para as arquibancadas estavam fechadas, então não deu pra fazer uma foto lá em cima…

O Estádio pertence à Prefeitura Municipal e tem capacidade para 5.400 torcedores.

Olhando do lado de frente da arquibancada, este é o meio campo:

O gol da direita:

O gol da esquerda:

Dei uma volta na pista de atletismo para ter uma ideia do estádio como um todo.

Banheiros em dia!

Mais uma experiência bem sucedida com o futebol que deveria representar uma importante parte da cultura de um povo que vive ali t˜ão perto da capital e que muitas vezes não consegue gerar símbolos de identificação capazes de torná-los únicos em relação a outras cidades.

Até um recado de um punk está lá na parede!

Hora de ir embora com o sentimento de missão cumprida!

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Grêmio Novorizontino 0x1 Operário-PR

Sábado, 9 de novembro de 2024.
Quem diria que após algumas horas de estrada, finalmente acompanharíamos um jogo do Grêmio Novorizontino ao lado de sua torcida.

Pra mim, estar ao lado da torcida do Grêmio Novorizontino era um sonho há décadas, desde o time anterior, o Grêmio Esportivo Novorizontino que tanto chamou a atenção naquela final caipira do paulistão de 1990…

Como a distância é grande para um bate e volta no fim de semana, preferimos dormir em Bauru para ganhar tempo no retorno.
E já que estávamos por lá, antes da partida fomos ver como está o campo do Estádio Alfredo de Castilho, a casa do Noroeste na série A1 de 2025.

Também deu tempo pra um alô no pessoal da Sangue Rubro, torcida do Noroeste que tem sua sede em frente ao portão principal do Estádio!
Abraços ao Pavanello e demais amigos que nos receberam muito bem, como sempre!

Também fomos visitar o local onde ficava o Estádio Lusitana que hoje é um supermercado. Estes são os dois painéis que ainda estão no mercado:

O fim de semana já tinha começado em alto estilo com um encontro com o ex-jogador Gamarra, eterno rei da zaga paraguaia!

Mas, nosso objetivo do fim de semana era acompanhar a torcida do Novorizontino no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o tradicional “Jorjão”!

Mais que um jogo, trata-se de uma verdadeira decisão com o Operário Ferroviário (time de Ponta Grossa-PR) pelo acesso à série A do Campeonato Brasileiro, por isso é dia de casa cheia no Estádio Dr. Jorge Ismael Di Biasi!

Este poderia ser o último jogo do Novorizontino como participante da série B, e por isso, os torcedores da cidade e da região compareceram!

Até as cadeiras cobertas lotadas!!

Dr. Jorge ficaria orgulhoso deste momento…

Visitantes presentes! O pessoal de Ponta Grossa, a torcida Trem Fantasma, compareceu mostrando que acredita no Operário Ferroviário Esporte Clube nesta reta final pelo acesso para a série A do Brasileirão!

Estivemos na companhia do Rico, que também apresenta o podcast Papo de Andreense e representa a nova geração de apaixonados pelo futebol raiz do Brasil.

Olha como estava bonito o Estádio

Empolgado com a torcida, o Grêmio pensava em vencer de qualquer forma para garantir ainda nesta rodada seu acesso!

Até o mascote do Novorizontino estava rosnando dentro da jaula do Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi !!

Cada um mostra seu amor e apoio pelo time como deseja. Esse pessoal estava usando a dança para animar a torcida. No intervalo eles foram pra dentro de campo fazer a festa!

Pra quem saiu do ABC embaixo de chuva, o dia bastante ensolarado em Novo Horizonte nos surpreendeu…

E será que o sol atrapalhava a visão?

Estratégias para se proteger do sol não faltaram. Dos tradicionais chapéus…

Até um tecido TNT (tipo um feltro fininho) amarelo que além de colorir o estádio, ainda foi usado por baixo do boné (no canto inferior direito da foto) para uma proteção ainda mais eficaz!

Posso dizer que meu boné salvou…

O calor estava tão grande que até um sheik apareceu para apoiar o Grêmio Novorizontino!

E teve até quem aproveitou a desculpa de se proteger do sol pra dar celebrar o amor…

Em campo, o Grêmio tomava as iniciativas mas as chances criadas acabavam desperdiçadas, e o Operário ainda levava perigo não só nos contra-ataques como também criando oportunidades reais.

Mas o Grêmio apertava! Parecia que o gol era questão de tempo!

A torcida fez uma festa a parte! Você que está lendo precisa lembrar que Novo Horizonte possui uma população de pouco mais de 40 mil pessoas… Tem ideia do que significa pra essas pessoas o time chegar à série A do Brasileiro?

Não tem anda mais legal que ver o envolvimento das pessoas com, talvez o mais precioso bem cultural da cidade: o seu time de futebol!

O lado das cadeiras cobertas tradicionalmente não canta muito, mas pelo menos apresentou uma padronização bem interessante quanto ao uso de camisas e bandeiras!

E hoje poder ver ao vivo a torcida pintando o Estádio Jorjão de amarelo e preto foi inesquecível!

O grande problema é que por mais que se esforçasse, o time não estava empolgando em campo e acabou criando-se uma certa tensão ao ver o primeiro tempo terminar empatado em 0x0.

Pra quem não vive a realidade do futebol, são apenas imagens, pra gente que respira esse dia-a-dia ver um estádio como este dessa maneira é uma verdadeira vitória, independente do placar!

Fomos dar um rolê pelo estádio no intervalo e se em campo o time não resolveu as coisas, no bar o faturamento foi certo!!

Foi bacana ver a diversidade de público no estádio, de crianças ao pessoal mais velho, todo mundo curtindo o momento único da cidade!

Espero que daqui alguns anos essa torcedora possa lembrar de quando ainda usava mamadeira no estádio.

O segundo tempo começou e o Operário manteve o controle do jogo, ainda levando perigo em algumas cobranças de falta e bolas paradas.

Alguns reclamavam que o técnico Eduardo Batista demorava pra mexer no time. Mas eu considero que ele tem muita moral pela fase atual do Novorizontino.

Formou-se um círculo vicioso: o gol não saia, com isso o nervosismo ia aumentando, fazendo aumentarem os erros…

Nessas horas, os deuses do futebol não tem piedade… E mesmo em frente essa multidão de torcedores, colorindo de amarelo as bancadas do Jorjão, o gol não saiu…

O placar insistia no 0x0…

A Garra do Tigre (principal organizada do Novorizontino) estava gigante!

E mesmo transformando a bancada em um verdadeiro show dos Ramons, o gol não saiu…

E quando parecia que não tinha como piorar para a torcida local, vem a bomba… Conforme disse um torcedor do nosso lado: “O futebol pune!”
Veja no canal do GE o gol do time visitante:

Foi uma decepção para todos…

Confesso que achei um pouco exagerada a reclamação da torcida por um time que está bem próximo da série A

Refletores acesos como um sinal amarelo… Será que o tão sonhado acesso só virá no próximo jogo, também em casa, contra o Payssandu?

O fim do jogo foi chegando, a pressão do Novorizontino aumentando, mas sabe aqueles dias em que nada dá nada certo?

Os raios de sol começavam a baixar, mostrando que a tarde caia e que o jogo chegava ao fim…

E sem sentimento algum, o árbitro trilou seu apito e encerrou o jogo deixando parte da torcida em silêncio como que não acreditando que a festa programada para o jogo não fosse ser realizada…

Novamente, agradeço a oportunidade de participar desse momento histórico ainda que sentindo um pouco do amargo da derrota do dia… Mas, confesso estar na torcida pelo acesso do Tigre do Vale em homenagem a essa pequena cidade que desafia os gigantes do futebol!

Abraços ao Rico, que nos acompanhou pela primeira vez em um rolê como este.

A hora de ir embora misturou emoções…
Por um lado, felicidade em ter vivenciado momentos tão incríveis ao lado da torcida do Novorizontino, por outro, triste pelo resultado que no mínimo adia o sonho do acesso.

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214- Camisa do Ituano FC

A 214ª camisa de futebol do site foi presente da amiga Andrea Sanches e representa um time que tem crescido bastante no últimos anos mas que em 2024 passa por um ano difícil.
Falamos do Ituano FC.

Graças à rivalidade com o Santo André e à distância relativamente próxima, o Ituano é um dos times que mais assisti em campo.

Além dos vários duelos contra o Ramalhão, estive em Itu para acompanhar o acesso do Vasco no ano passado (veja aqui como foi).

Aproveitei esses rolês para escrever dois posts sobre o futebol local: Parte 1 (sobre o Estádio Novelli Júnior) e parte 2 (sobre o Estádio da Baixada, o Estádio Municipal Álvaro de Souza Lima).

O time foi fundado em 24 de maio de 1947, por trabalhadores da Estrada de Ferro Sorocabana, sob o nome de Associação Atlética Sorocabana.

Em 1956, a A.A. Sorocabana conquistou uma vaga na 3ª divisão do futebol paulista.

Em 1965, a Associação Atlética Sorocabana passa a se denominar Ferroviário Atlético Ituano.

Em 1977, esportistas da cidade se reuniram em torno do Ferroviário Atlético Ituano trazendo inclusive o apoio dos seguidores do Clube Atlético Ituano, fundado em 1953, sendo sucessor do Esporte Clube Oficinas Gazzola, tendo vencido a Terceira divisão de 1954 e 1955 e. que andava enterrado em dívidas.

Em 1989, o Ferroviário é Campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mudando seu nome a partir daí para Ituano Futebol Clube.

Tem como maiores conquistas 2 títulos do Campeonato Paulista em 2002 e 2014.

O Ituano também possui 2 títulos do Campeonato Brasileiro da Série C, em 2003 e 2021.

Além disso o time ainda conquistou a Copa Paulista de 2002 e o Campeonato Paulista da segunda divisão de 1989.

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Jabaquara AC 1×1 CA Penapolense: Segunda Divisão 2023

Sábado, 5 de agosto de 2023.
Depois de curtir uma praia no Gonzaga, onde em 1982 (41 anos atrás !!!) Raul Seixas fez um showzaço (clique aqui e relembre!), subimos o morro da Nova Cintra até o bairro Jabaquara, também conhecido por “Caneleira” para mais uma partida pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista.

O nome Nova Cintra foi dado por Luís de Mattos, português que viu semelhança com a “Sintra“, portuguesa.
O caminho para o Estádio Espanha é tranquilo e permite conhecer uma parte de Santos pouco divulgada, mas com seu charme, seja pela Paroquia de São João Batista, que alguns dizem ter sido construída ainda no século XIX…

Seja pela Lagoa da Saudade, que teria se formado na cratera de um vulcão e abrigado diversos jacarés…

Pelas características da natureza, é certo que antes da chegada dos portugueses, havia ocupação indígena para aproveitar a abundância de água e demais recursos.
O nome Jabaquara seria uma versão aportuguesada de Yab’a’kwara, algo como “o buraquento”, por causa do antigo riozinho cheio de buracos que por ali passava.
O bairro ficou mais conhecido por conta do famoso quilombo de mesmo nome: Jabaquara.

Até 1922, havia um elevador hidráulico, atendendo à população, quando um grave desastre veio dar fim a ele.

A ocupação portuguesa se deu ainda nos tempos de Martim Afonso de Souza, quando foi criado um núcleo agrícola no alto do morro.
O bairro se desenvolve e assim como na cidade surgem os canais.
Aliás, bem em frente ao canal da Av. Francisco Ferreira Canto está o Estádio Espanha!

E ali já teve muita história rolando… Olha essa foto linda do Jabaquara de 1966:

O Estádio Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e 52 anos depois, lá vamos nós pra uma partida da Segunda Divisão!

Pelo adesivo que vi em um dos carros, sabia que ia encontrar uma das figurinhas carimbadas do Jabaquara, o sr. Hilário Garcia Carvalho, também conhecido como “Jabuca“.

E olha quem estava ali na entrada, ele mesmo, o maior torcedor do Jabaquara!

Antes de entrar, fiz questão de dar uma passada pela parte social do clube, para registrar a estátua em homenagem ao maior ídolo da história do Jabaquara, Gylmar do Santos Neves. Gylmar faleceu em agosto de 2013 e jogou pelo Jabaquara entre 1945 e 1951. Aqui, a foto da inauguração, em 2015:

E aqui, a estátua no dia do jogo:

Vale recordar, que em 1924, o clube tinha sua sede no bairro do Macuco, e mandava seus jogos no Estádio Antonio Alonso:

Ingressos em mãos, vamos lá!

Bandeiras hasteadas, e tudo pronto! O Estádio está lindo!

Até camisas do time estão disponíveis para a venda por R$ 75.

Os times entram em campo pressionados pois nenhum deles venceu nas duas primeiras rodadas da terceira fase.

Assim, é com certo nervosismo que a partida começa no tradicional “Estádio Espanha” neste embate válido pela 3ª fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2023.

O Estádio Espanha tem capacidade para mais de 8 mil torcedores.

Existem arquibancadas nos 4 lados do campo, mas o público se concentra mesmo na arquibancada que fica junto à entrada do Estádio, principalmente porque nos jogos a tarde é onde fica a parte da sombra. E é aqui que ficamos!

Conforme a tarde foi caindo toda a bancada estava à sombra!

Do outro lado, mais uma grande arquibancada, que permanece vazia pelo baixo público, mas que está pronta para a volta dos dias de glória do Jabuca!

Este é o gol da direita, onde também se encontra uma arquibancada e que normalmente é disponibilizada aos visitantes.

Atrás do gol da esquerda é o espaço onde se coloca o pessoal das Organizadas do Jabaquara: a Fúria Rubro Amarela e a Torcida Jovem!

Ali está a faixa da Fúria Rubro Amarela:

Poder acompanhar um time como o Jabaquara Atlético Clube é uma verdadeira honra. Fico pensando até quando um time que representa um outro tempo e que não faz parte do grupo dos “gigantes” se manterá fazendo história…

O clube foi fundado em 15 de novembro de 1914 e conseguiu ultrapassar seu centenário mantendo ao seu redor uma legião de torcedores do bairro!

Mas a bola está rolando e é hora de dividir um pouco do clima de jogo no Estádio Espanha:

O gol impedido logo cedo aumentou a vontade de ganhar do time…

… e dos torcedores locais também!

Ainda que muitas das jogadas fossem de bolas paradas ou mesmo chutões desperdiçados ao acaso…

O CA Penapolense também levava perigo….

Mas o jogo não se limita ao campo, dê uma olhada nas arquibancadas e curta o espírito do futebol em Caneleira!

O Jabaquara aperta e faz da entrega a sua maior arma!

E de tanto apertar, em um ataque aos 35 minutos, Gabriel Patrez marcou o gol do Jabaquara para alegria de sua torcida!

Em meio às emoções, o primeiro tempo vai terminando…

Hora de curtir um pouco o Estádio e registrar a torcida que compareceu pra apoiar o Jabuca!

São poucos os times brasileiros que adotaram as cores vermelho e amarelo em seus uniformes, lembro-me apenas do Atlético Sorocaba, existiu algum outro?

De qualquer forma, é uma combinação bem chamativa nas bancadas!

O bar local teve trabalho dobrado, já que mesmo à sombra, o dia estava quente!

Bacana ver uma molecada presente na arquibancada. Quem sabe não darão sequência a essa história toda?

Aproveito o intervalo pra lembrar o início do time, ligado a um grupo de jornaleiros espanhóis que reuniam-se no bairro do Jabaquara para praticar o futebol.
Conta-se que foi um senhor negro, ex-escravizado foi quem propôs o nome e assim fez nascer o Hespanha Foot Ball Club.

O Hespanha FC estreou em competições profissionais no Campeonato Paulista de 1927, organizado pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), e saiu com o vice-campeonato do que equivalia à segunda divisão daquele ano.

O site “O curioso do futebol” trouxe a história dessa campanha e a foto abaixo:

Em 1929, seria o 3º colocado, depois disputaria o Campeonato da APEA de 1933 (novamente vice campeão) e 1935 (4º lugar), o da LPF de 1936 (7º lugar) e os campeonatos organizados pela Liga da LFESP de 1938 a 1940.
Em 1941, foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol (FPF), e em 1942, após terminar em último lugar no campeonato, mudou seu nome de Hespanha para Jabaquara por conta da 2ª Guerra Mundial.
Já nos anos seguintes, campanhas fracas, com o time terminando sempre nas últimas colocações. Nessa época, mandava suas partidas no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.
Aqui, o time de 1945:

Em 1952, termina em penúltimo e é rebaixado junto do Radium de Mococa para a segunda divisão. Retorna em 1955 e permanece até 1963, quando uma goleada para o Santos por 5×3 decreta novo rebaixamento.
Nunca mais o Leão da Caneleira teve forças para retornar à elite.
Em 1960, se estabeleceu em Caneleira, com seu Estádio Espanha.
Em 1968 licencia-se do Campeonato. Em 1977, passa a disputar a “Segunda Divisão” (que equivalia ao quarto nível) até 1979.
Em 1980 e 1982 joga a segunda divisão, com passagem pela 3ª em 1981, de 83 a 93. Em 1987, chegou à fase final, perdendo o acesso pra Sanjoanense, mas em 1993 sagrou-se campeão, com grande campanha!

O time acabou entrando na nova organização do futebol paulista e passou a jogar a série B1-A (o quarto nível).
Entre altos e baixos, em 2002, novo título, dessa vez da série B3 do Campeonato Paulista. Confira matéria do Curioso do Futebol!

Bom, mas é hora de voltar para o segundo tempo porque lá vem o time do CA Penapolense, treinado por Oscar Souza, prometendo “botar fogo no jogo”.

O CA Penapolense voltou para o segundo tempo melhor arrumado e buscando o gol a todo instante!

O Jabaquara seguia tentando na bola parada…

Olha aí o estádio…


Um céu azul lindo, a natureza ao fundo…. e o Jabuca lutando para seguir existindo e quem sabe até voltar à Terceira Divisão

O jogo entrava no tudo ou nada e o CA Penapolense se lançava ao ataque loucamente, abrindo espaços para o contra ataque. O time do Jabaquara perdeu a chance de matar o jogo dessa forma…

Esqueça as dores na canela, o jogo vale a vida para o Jabaquara!

Já nos acréscimos (o juiz deu 7 minutos) o CAP chegou ao empate para a alegria do narrador de Penápolis que foi o único a segurar o grito de gol por longos segundos…

Um triste golpe para a fiel torcida do time local…

Fim de jogo, o empate mantém um fio de esperança para ambas as equipes, mas de verdade, foi um placar ruim para os dois times.
Veja como ficou a tabela de classificação do grupo (peguei lá do Futebol Interior):

E se alguém achou injusto o resultado, a revanche já tem data: no próximo sábado as duas equipes se enfrentam novamente no. “returno” desta fase, mas dessa vez no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.

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Colorado Caieiras FC 2×0 FC Ska Brasil

Domingo, 21 de maio de 2023.
Nosso destino nesse domingo matinal é a cidade de Caieiras para acompanhar mais uma partida da série B do Campeonato Paulista.

Mas antes de falar sobre o jogo, vamos relembrar um pouco da história da cidade e do futebol local!

Praticamente colada à cidade de São Paulo, o teritório de Caieiras foi ocupado principalmente por tupinikins mas também por outros grupos indígenas até que os portugueses começaram a formar a cidade de São Paulo.
A partir daí, as aldeias que não se deixaram incorporar pela nova ocupação foram se dirigindo cada vez mais para o interior, abandonando suas terras.
Somente no século XIX houve o início da ocupação de Caieiras, graças a uma fazenda ao longo do Rio Juquery-Guaçu que iniciou a produção de cal, em fornos como esse:

Os primeiros moradores do novo povoado foram em sua maioria imigrantes italianos.
Em 1883, é inaugurada a Estação Ferroviária Caieiras, que atualmente está tombada pelo CONDEPHAAT.
Aqui, a estação em 1926:

Em 1890, teve início a fabricação de papel, com a Companhia Melhoramentos de São Paulo e desde então, a natureza local é formada basicamente por floresta de pinheiros e eucaliptos para alimentar a indústria.
Em 1958, surge oficialmente Caieiras, emancipada por meio de um plebiscito.

O futebol em Caieiras começou no início do século XX.
Segundo a página Caieiras Antiga, esse seria o primeiro time, em 1923:

O Colorado Caieiras é a quinta equipe da história de Caieiras a disputar competições oficiais.
A primeira delas foi o Club Recreativo Athletico Ítalo-Brasileiro (CRAIB), fundado em 1º de junho de 1925, quando Caieiras ainda era um distrito de S˜ão Paulo (distintivo do site História do Futebol).

Em 1932, disputou a Primeira Divisão da APEA (importante reforçar que embora leve esse nome, este era o segundo nível do campeonato), terminando em 2º do seu grupo (apenas o primeiro – no caso, o Lusitano FC – se classificaria para a final). O CA Albion, do outro grupo, foi o campeão.

Em 1933, o CA Ítalo-Brasileiro foi o campeão do seu grupo, perdendo a final para o time da Fábricas Orion.

Em 1934, acabou em 7º lugar.
Com a segunda guerra, o time muda de nome para Brasil Futebol Clube, cuja sede ficava no Monjolinho.
E pouco se sabe do time, uma vez que abandonou as competições oficiais. Aqui um registro do time nos anos 50:

Este o time de 64:

A segunda equipe na verdade apenas usou a cidade como sede: o Sport Club Paulista. Distintivo direto do site Escudos do Mundo Inteiro:

O time foi fundado em 13 de abril de 2000 como Sport Clube Campo Limpo Paulista, na cidade de Campo Limpo Paulista.

Assim, em 2001, jogando em Caieiras, o SC Paulista fez uma ótima campanha pela série B3, terminando a primeira fase em 2º:

Também termina a segunda fase em 2º lugar.

Acaba eliminado na semifinal pelo Corinthians B, após um empate em Caieiras por 2×2 e uma derrota na capital por 2×0.
Ainda assim, conquista o acesso à série B2 de 2002, onde fez uma campanha muito ruim, terminando em 14º lugar.
Em 2003, retornou a Campo Limpo Paulista reassumindo seu nome antigo.
Mas neste mesmo ano, a cidade teve seu 3º time disputando as competições profissionais: o Força Esporte Clube.

O Força Esporte Clube foi fundado em 16 de maio de 2001, como um desdobramento do movimento sindical para o esporte.
Em 2003 estreou em competições profissionais, e começou bem. Classificou-se em 2º lugar na primeira fase…

E termina a segunda fase em 1º, conquistando o título da Série B3!!

Em 2007, jogou a Bezinha (essa mesma onde hoje está o Colorado Caieiras) e conquistou o acesso, terminando na 3ª colocação.

Em 2010 acaba rebaixado e se licencia do futebol.

A 4ª equipe de Caieiras a disputar competições profissionais foi o Caieiras Esporte Clube, fundado em 4 de março de 2016.

Ainda em 2016, o Caieiras EC disputou a 1ª edição da Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista, mas o time não chegou a disputar as competições organizadas pela Federação Paulista.

Assim, chegamos ao 5º clube de Caieiras a disputar competições oficiais e o foco da nossa visita de hoje ao Estádio Municipal Carlos Ferracini: o Colorado Caieiras FC!

O Colorado Caieiras Futebol Clube LTDA foi fundado em 2019 e filiado à Federação em 2021, disputando no mesmo ano o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e assim como os demais times da cidade, citados acima, manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Ferracini, e por isso, fomos lá conhecê-lo!

O estádio fica numa baixada: do lado direito é a entrada para os visitantes, subindo um escadão lá pelo lado esquerdo, temos a entrada dos torcedores locais!

Olha aí a antiga bilheteria! Mas hoje compramos os ingressos ali na sede do clube mesmo.

E não é que a Mari levou o pé quebrado pra passear…

E outra presença importante são estas duas gerações responsáveis pelo incrível canal Interior Total!

Olha como ficou da hora o trabalho deles neste jogo:

Vamos dar uma geral no Estádio?

Algumas placas indicam obras realizadas nos anos 90, mas o Estádio Municipal Carlos Ferracini foi inaugurado em 10 de abril de 1980, tendo como primeira partida a vitória do time amador SAFUL (Sociedade Atlética Famílias Unidas de Laranjeiras), fundado em 7 de setembro de 1975, por 2×1 contra o time do EC Luso Brasileiro, do Bairro do Serpa.

Olha que lindo o distintivo do time ao lado dos brasões da Federação e da cidade!

Em campo, o então último colocado recebia nada mais do que o líder do campeonato, vindo de Santana de Parnaíba com um incrível retrospecto, invicto até então.

O estádio está muito bem aparelhado, tem até um espaço para garantir as transmissões esportivas.

Registramos o lado esquerdo do campo:

O meio campo:

O lado direito:

Confira comigo no replay esse olhar pelo campo:

E vale também curtir um pouco da batucada da torcida local!

Falando do jogo, o Colorado Caieiras fez 2×0 em menos de 20 minutos (Thomas e Matheus fizeram os gols) e botou o Ska Brasil pra correr atrás do resultado.

A partida se transformou em ataque contra defesa.
Com um a menos, os mandantes se defendiam e tentavam de tudo para manter o placar e conseguir a primeira vitória na competição.

E a gente esteve aí presente pra tentar eternizar (ao menos enquanto a Internet persistir…) esse dia!

Um ponto negativo é que a capacidade do Estádio Carlos Ferracini é de pouco mais de 6 mil torcedores, mas nesta manhã, menos de uma centena de pessoas decidiram pagar ingresso e assistir à partida.
Infelizmente, o que parece cada vez mais é que o brasileiro esqueceu sua paixão pelo futebol, e preferiu passar a manhã em casa, ou em outro lugar…

A torcida visitante também não se fez muito presente, mesmo tendo uma distância pequena entre Santana de Parnaíba e Caieiras.

Além de um dia ensolarado, as nuvens também deram um visual único ao estádio:

Um ponto interessante é que o estádio tem alguns pontos que dá pra galera assistir o jogo do lado de fora!

Lá do outro lado da arquibancada também é possível ter uma visão do campo, mesmo atrás do alambrado que cerca o estádio.

O 2º tempo foi praticamente ataque contra defesa, mas o bom goleiro do Colorado Caieiras garantiu os 3 pontos.

E como trabalhou o goleiro do Colorado Caieiras… Boa revelação!

O time do Ska Brasil fez de tudo, mas não conseguiu sequer diminuir o placar.

Matheus que foi expulso após o segundo amarelo acabou indo assistir a partida na arquibancada.

Fim de jogo, tempo pra aplaudir o time e quem sabe torcer por uma recuperação no decorrer do Campeonato…

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Série B do Campeonato Paulista 2023: Independente FC 0x2 Mogi Mirim EC

Domingo, 14 de maio, dia das mães, mas elas sabem que podem esperar, afinal é dia de dar um rolê até Limeira, e registrar a partida entre o Independente de Limeira e o Mogi Mirim, no Estádio Comendador Agostinho Prada, o “Pradão”.

Peguei meu ingresso ali na secretaria mesmo, mas está aí a antiga bilheteria:

O Estádio é a casa do Independente FC, fundado em 19 de janeiro de 1944.

Antes de entrar, vamos dar uma olhada em dois troféus que estão ali na secretaria do clube.

Esse mais recente é do vice campeonato da série A3 de 2014:

O time começou sua história disputando amistosos e torneios regionais, mas em 1972, passou a jogar o profissional, estreando no Campeonato da Segunda Divisão (que equivale à terceira divisão).
Em 1973, foi campeão deste campeonato, conquistando direito a disputar a Divisão Intermediária (o segundo nível do campeonato), porém não pôde jogar porque seu estádio tinha limite para 2 mil torcedores.
Em 1975, houve uma mobilização da cidade para construir as arquibancadas do Estádio Municipal Agostinho Prada, o Pradão, aumentando sua capacidade para 10 mil lugares.

Então pra quem tem curiosidade de saber como é o estádio, vem comigo no caminho pra arquibancada do Pradão!

Quanto custou o ingresso? R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia entrada.

Que bela manhã para uma partida!

Ideal para encontrar os amigos, familiares e até mesmo o companheiro de quatro patas!

Sinta um pouco o clima da arquibancada:

Quem deu o tom na bancada durante a partida foi o pessoal da Galo Beer!

Sempre que alguém critica as organizadas eu lembro que se não fosse por elas, os estádios atuais estariam muito desanimados.

A arquibancada estava bem bonita e com um ótimo clima!
Ainda que o público não tenha sido dos maiores ( uma realidade do futebol brasileiro, principalmente no quarto nível do Campeonato Paulista), acompanhar o Independente FC em campo é um passeio que agrada diferentes perfis: da turma mais velha aos mais novos, meninos e meninas…
As famílias de Limeira tem no Pradão a certeza de um rolê que permite momentos de interação cada dia menos comuns nesse mundo tão corrido…

Outro ponto curioso, é que o Estádio Comendador Agostinho Prada tem uma área bacana, e permite a presença na área lateral e também atrás do gol lá próximo ao bar. Foi de lá que eu fiz essa foto:

Na outra lateral, a área dedicada à imprensa, diretoria e demais convidados especiais.

Mais um estádio incrível com uma linda história e que merece mais apoio e maior presença do público.

O Independente é um time que mantém uma forte base de torcedores. Surpreende o número de pessoas com a camisa do time!

Aqui, o gol da direita:

O gol da esquerda:

O meio campo:

Muito bacana poder participar de um dia desses.

Olha os bancos de reservas:

O time do Independente começou o jogo nervoso e em uma falta da intermediária, o goleirão espalmou uma cabeçada para dentro da área e o atacante do Mogi Mirim não perdoou: Sapão 1×0.
Com o gol eu encontrei a torcida do Mogi, não láááá atrás do gol, mas na lateral.

Fim do primeiro tempo e é hora de conhecer o bar do Estádio Pradão.

E nem as lindas faixas da torcida local, ajudaram… Mesmo enquanto o Independente jogava melhor, o Mogi fez 2×0 e praticamente matou o jogo…

A diretoria do time local (parece que eram eles) ficou louca lá naquela área do “predinho”.

A torcida deu uma desanimada, mas manteve o apoio até o fim.

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Uma tarde carioca em Itu: a volta do Vasco à elite!

Domingo, 6 de novembro de 2022. Uma partida que ficará na história da torcida de Itu mas que o pessoal do Vasco espera que não se repita tão cedo.

A torcida visitante sabia da importância da sua presença, por isso, transformou as proximidades do estádio em uma pequena parte do Rio de Janeiro.

Ali na entrada dos visitantes o clima foi de tranquilidade, mas segundo amigos, infelizmente houve problemas na entrada da torcida local, com enfrentamentos entre as torcidas.

A praça e os bares próximos se tornaram cariocas por uma tarde…

Por incrível que pareça, a entrada no estádio foi rápida, fácil e bem organizada! Parabéns ao pessoal do Ituano!

Uma vez dentro do estádio, era hora de acompanhar a força de uma torcida que se fez presente mesmo mais de 500 km distante. E pra registrar esse amor (e esse sofrimento) que decidi acompanhar a partida do lado dos vascaínos.

Aos poucos o estádio foi se colorindo. E aí, mais uma das coincidências do futebol… Uma partida tão decisiva para o “gigante da colina” tinha mesmo que ser contra um time rubro-negro, como é o caso do Ituano!

Pra quem acompanha o futebol além das 4 linhas é sempre uma honra ver de perto as torcidas que marcaram seu nome e presença junto do time do Vasco, como é o caso do pessoal da Vasco Rasta!

E aos poucos, os primeiros gritos da torcida aparecem pra colocar todos os vascaínos em torno do mesmo sonho: o acesso à série A do Brasileiro!

O estádio foi se enchendo aos poucos…

E conforme o setor visitante recebia os torcedores, o barulho aumentava…

Curta um pouco do clima do Estádio Novelli Júnior, antes da partida começar:

A volta das bandeiras de mastro também ajudaram a dar um visual ainda mais legal para uma partida que seria decisiva para os planos dos vascaínos!

Os times entram pro aquecimento e o estádio dá mostras de como será barulhento durante o jogo!

Aos poucos, foram sumindo os espaços na arquibancada, ainda faltando algum tempo pro início da partida

O lado rubro negro também mostra a força das torcidas do interior e a festa é geral entre a torcida do Ituano!

Não me lembro de ter visto o Estádio Novelli Júnior tão cheio como neste domingo! Por mais que eu estivesse do lado visitante, pude imaginar como estava o coração de cada torcedor do Ituano

O time do interior paulista fez a melhor campanha do segundo turno e chegou à partida decisiva precisando de uma simples vitória para alcançar a série A do Campeonato Brasileiro.

E lá vem os times ao campo!!

Show das torcidas!

Mas o que prometia ser uma tarde de insanidade e desespero pras duas torcidas acabou se resolvendo com certa facilidade para o time visitante, já que aos 2 minutos, Raniel invadiu a área e dividiu a bola com o goleiro Jefferson Paulino, na sa sobra, Gabriel Pec bateu para o gol e Lucas Dias, zagueiro do Ituano, meteu a mão na bola… Penalty e cartão vermelho para o zagueirão…

Quem mais poderia bater um penalty tão importante? Nenê foi para a bola e…

O setor visitante se transformou em juras de amor eterno e muita, mas muita emoção.

Mas em campo, o que parecia ter ficado fácil, na verdade se mostrou como uma partida duríssima para o Vasco.

O Ituano fez o jogo da sua vida e passou a pressionar como se não notasse o jogador a menos, para o desespero da torcida vascaína durante todo o primeiro tempo.

Ah, quem diria que um dia eu estaria curtindo o intervalo de um jogo vendo o Eddie na bandeira da Força Jovem ali, ao vivo? Veja aqui como surgiu essa relação entre o mascote do Iron Maiden e a torcida.

Veio o segundo tempo e até a lua deu as caras pra deixar a noite ainda mais emocionante (ou sinistra??) !!

O segundo tempo começa e também se mostra muito difícil para a torcida vascaína. Faltava o segundo gol para deixar tudo mais tranquilo.

Mas o nervosismo não se deixou transformar em falta de apoio e mais uma vez a torcida do Vasco deu mostras do seu amor ao time!

O fim do jogo foi se aproximando e achei importante registrar de outro ângulo a presença da torcida do Vasco…

Pelo que ouvi, haviam ali 4 mil torcedores.

E o que os 4 mil vascaínos queriam é que a partida se encerrasse logo…

E então… Veio o que os vascaínos sonharam durante todo esse ano… O Vasco voltou à série A do Campeonato Brasileiro!!!

Festa merecida para uma torcida que ainda precisou enfrentar mais de 500 quilometros durante a madrugada para voltar pra casa!

Normalmente, estamos acostumados a trazer aqui no blog histórias de equipes menores que lutam pelo acesso, ou mesmo pela sua sobrevivência dentro de um futebol cada vez mais disputado, mas desta vez a experiência foi diferente, mas também muito emocionante! Foi um grande prazer poder estar ao lado da torcida vascaína nessa data tão importante!

Obrigado, futebol!

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Bezinha 2019 – Decisão e emoção para o Rio Branco, em Americana

“Se o mundo é mesmo parecido com o que eu vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.” Então, nesse 11 de agosto de 2019, a estrada logo cedo nos levou a um estádio que ocupa lugar especial no meu coração: Décio Vitta, em Americana, a casa do Rio Branco, o tigre da paulista! Rio Branco - Tigre da Paulista Como sempre, tá aí a nossa parte pra apoiar o futebol local! ingresso Rio Branco x Guarulhos O Décio Vitta é um estádio muito bacana e só depois de passar a catraca e “descer o morro” é que se chega às arquibancadas. Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana E se não bastasse toda história, estrutura e tradição… Ta aí o bar, com seus quitutes mais que especiais! Bar do Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Outro diferencial é a loja do Tigre, dentro do estádio e vendendo não só a camisa oficial mas uma série de outros ítens, como esse moleton muito louco! Loja - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Embora o jogo fosse decisivo pra equipe local, a cidade estava recebendo vários eventos (de encontro de carros antigos a passeio ciclístico) e o público ficou um pouco abaixo do que o de costume para uma equipe de tanta tradição, como o Rio Branco EC. Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Vamos dar uma olhada geral no estádio!

Reforço o carinho que será eterno por esse amigo que nos deixou tão cedo e que era tão querido por todo mundo. Valeu Rogérião!

Rogérião - Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Mas, mesmo sem seu eterno presidente e amigo, a Malucos do Tigre segue apoiando o Rio Branco, mesmo nesta tão dolorosa 4a divisão estadual. Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana Fica um alô especial para os amigos de bancada e de som! Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana Vale lembrar que a Malucos tem esse nome em referência a Raul Seixas e é uma das poucas torcidas que nasceu focada muito mais no rock do que em outros ritmos. Torcida Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana Começo de jogo com todo cerimonial exigido pela Federação, da entrada dos times ao hino nacional. Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana O jogo começa quente e muito corrido, como acontece em quase todos os jogos da série B do Paulista, que é na verdade, uma competição sub-23. Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Se não dá pra entrar em campo, na bancada, embaixo de sol, a Malucos faz sua parte e canta o tempo todo, sonhando com dias melhores, em outra divisão. Torcida Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana Do outro lado, a valente Torcida Força Jovem do AD Guarulhos esteve presente com suas faixas e apoio ao time da grande São Paulo. Forte abraço ao Rapha “Cabelo” e demais amigos que compareceram. Futebol sem torcida visitante não tem graça. Torcida Força Jovem AD Guarulhos Torcida Força Jovem AD Guarulhos Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana E se o jogo estava quente, pegou fogo, ainda no primeiro tempo quando o Rio Branco começou a garantir sua presença na terceira fase com o gol de Thiago, numa cabeçada que matou o goleiro visitante, ainda na metade do primeiro tempo.

Festa em Americana nas cobertas e nas numeradas, que também receberam um bom público para os padrões da série B, mas ainda abaixo do potencial da torcida do Rio Branco.

Estádio Décio Vitta - Rio Branco de Americana Estádio Décio Vitta - Rio Branco de Americana Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana O segundo tempo apresentou oportunidades para os dois lados, mas sabendo da sua condição de classificação como um dos 4 melhores terceiros, o AD Guarulhos não demonstrou muita preocupação em buscar o empate, o que não significa que não criou chances para isso. Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Assim, o jogo foi se encaminhando para o seu final, com a vitória magra, mas suficiente por 1×0 e só nos restava registrar a nossa presença mais uma vez neste templo do futebol do interior paulista que é o Estádio Décio Vitta. As mil Camisas - Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Finalmente o técnico Marcos Campangnollo conseguiu ter um pouco de sossego e agora terá 6 jogos para decidir o futuro do Rio Branco. Treinador do AD Guarulhos - Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Apita o árbitro…

Antes de ir, um último olhar para a faixa da Malucos, e a certeza de que nessa vida, tudo o que vale são as amizades e aquilo que construímos com nossas atitudes. Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Lembrei de 2012, quando estivemos aqui celebrando o título e que emocionado, registrei o Rogérião falando sobre o título.

Boas lembranças para nos motivar a seguir nessa caminhada de cada um, enfrentando nossos desafios. Pra torcida do Rio Branco, vitória garantida, hora de ir pra casa e comemorar o dia dos pais, já sonhando com a próxima fase, que contará com adversários cada vez mais complicados. A mesma coisa serve para os meninos do AD Guarulhos. Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana Mais uma vez, obrigado ao pessoal da Malucos do Tigre por nos receber tão bem! Abraços e vida longa à torcida! Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

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Tupã FC 0x1 Osvaldo Cruz FC – Série B do Campeonato Paulista 2018

Bom, ainda sobre o rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC enfrentou o Osvaldo Cruz FC, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”).

O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos…

Estádio Alonso de Carvalho Braga

Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi.

É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida!

Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas.

Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo!

Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:

Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.

Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã.
E lá fomos nós… Valeu, Edinho!

Em campo, um jogo duro e muito truncado.

O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras).

O jogo contou ainda com a cobertura da imprensa local!

Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…

Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…

E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).

E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…).

Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada…

Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário.

Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!

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Jaguariúna 2×2 Francana (Série B do Paulista de 2017)

Como diz a canção do MMDC: “A chuva caindo, manhã de domingo…”. Um dia com cara de segunda feira, mas que prometia o nosso reencontro com o Estádio Municipal Alfredo Chiavegato, em Jaguariúna! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato E como por um passe de mágica, ao chegarmos na casa do Jaguariúna FC, a chuva passou! Distintivo do Jaguariúna Hora de pegar os ingressos (R$ 10 e meia entrada a R$ 5). Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Ingressos em mãos, vamos em frente! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O caso do Estádio Municipal Alfredo Chiavegato é uma exceção do que normalmente ocorre no futebol paulista. É uma construção recente, com excelente estrutura, mas que serve de base para um time que infelizmente ainda não caiu nos braços da torcida da cidade. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Assim, suas arquibancadas ainda vivem tristes e solitárias e não foi diferente para esse Jaguariúna x Francana, pela série B do Paulista de 2017. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Dentro de campo, os times não se importaram com o baixo número de torcedores nem com o frio e fizeram um jogo quente! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato E ficamos contentes por poder participar e registrar mais um jogo da tão apaixonante “Bezinha”, a quarta divisão do estado de São Paulo.

Logo de cara, a equipe local surpreeendeu as expectativas e saiu na frente para a alegria da pequena, mas animada torcida local!

Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O time da Francana, embora bastante tradicional, não conseguia se encontrar no jogo e demorou até conseguir se impor no jogo e levar perigo ao goleiro local. Pra aumentar suas chances, a Veterana começou a arriscar chutes de longa distância, que paravam nas mãos do goleiro do Jaguariúna.

Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O técnico da Francana começou incentivar as arrancadas dos seus meias e o time visitante começou a gostar do jogo. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Numa dessas descidas, a zaga do Jaguariúna acabou fazendo uma falta próxima à área. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O resultado você confere aí:

Mas o time visitante não pode comemorar por muito tempo, pois o Jaguariúna ao invés de se abalar com o gol sofrido, foi pra cima de novo e novamente se colocou a frente do placar com um golaço, um petardo de fora da área sem chances para o goleiro da Francana. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Bom pra quem estava presente e pode ver dois golaços no mesmo jogo! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O fim do primeiro tempo ainda reservou chances para as duas equipes, mas acabou assim mesmo, 2×1 para o Jaguariúna. Alguns lances e cenas da primeira etapa: Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato E lá vamos nós para o segundo tempo! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato O time da Francana voltou melhor buscando o empate a todo custo! Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato E a torcida local ficou “P” da vida ao ver que o árbitro marcou um pênalti para a Francana. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Acompanhe a cobrança:

Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato

O jogo acabou esfriando, por mais que o time do Jaguariúna quisesse sair com a vitória. A garoa voltou a cair para a tristeza da pequena torcida local. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Só quem estava lá no setor coberto pode ficar numa boa… Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Seguem alguns lances do segundo tempo:

Outras imagens do fim do jogo (principalmente para quem queria ver o raro uniforme do Jaguariúna):

Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato Camisa do Jaguariúna Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato É isso aí! O Campeonato Paulista Série B está apenas começando e vamos tentar chegar a alguns estádios que ainda não pudemos acompanhar! Que venham as estradas. Jaguariúna x Francana - Campeonato Paulista Série B 2017 – Estádio Municipal Alfredo Chiavegato

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