Rodando por estas estradas, no caminho para Presidente Prudente, tivemos a oportunidade de visitar mais uma cidade que tem no futebol parte de sua cultura,
Falamos da cidade de Maracaí!
Maracaí esta localizada na chamada “região da Sorocabana”, distante mais de 470 km da capital do estado. Sua fundação se deu no início do século XX, com Joaquim Gonçalves de Oliveira e Melchior de Camargo estabelecidos na região desde 1903. Segundo o site da Prefeitura, Maracaí era o nome pelo qual o povo carijó chamavam o trecho em que o rio Capivara conflui com o do Cervo. Interessante porque pensava que esta região era habitada pelo povo kaingang…
Fomos até Maracaí para conhecer o Estádio Municipal José Maria de Souza, e relembrar um pouco da história do futebol na cidade, principalmente graças a dois times que disputaram o Campeonato do Interior de São Paulo, provavelmente neste campo.
Aparentemente, houve uma reforma no pórtico de entrada dando uma nova cara ao Estádio.
Dê uma primeira olhada no Estádio e veja como está bem cuidado para quem sabe pelo menos ter um time no Campeonato Amador do Estado:
Fico me perguntando se a singela arquibancada coberta ainda tem vivido dias de glória como outrora…
Veja uma imagem antiga desta mesma arquibancada, datada provavelmente dos anos 70, retirada da fanpage Memórias de Maracaí:
Além da arquibancada coberta, também existem dois lances de arquibancadas descobertas no outro lado:
Pelo que conversamos, Maracaí segue com grande tradição no futebol amador e esse gol segue sendo o objetivo de muitos times da cidade e da região…
O tradicional registro do meio campo:
O gol do lado direito (para quem olha da arquibancada descoberta):
E o gol do lado esquerdo:
Mais um estádio bacana e com potencial para vôos mais altos no futebol…
Antes de ir embora, registramos a homenagem a Marcos Antonio de Lima, o “Índio”, um dos meu ídolos no Santo André no fim dos anos 90 e que é nascido na cidade de Maracaí e ganhou notoriedade ao ser campeão mundial pelo Internacional de Porto Alegre, como recorda a placa:
Se você não lembra dele, aí está uma recordação:
Os dois times que fizeram a cidade se oficializar na história das competições oficiais da Federação Paulista foram o Maracaí FC, primeiro time da cidade a disputar o Campeonato do Interior em 1942. A fanpage Memórias de Maracaí traz algumas fotos do Maracaí FC:
O outro time é a Associação Atlética Maracaiense, que disputou as edições de 1950…
A de 1958, jogando o setor 33…
E ainda foi vice campeã do seu setor em 1964, com o time abaixo:
5ª feira, 15 de junho de 2017. Com adição de informações em 20 de agosto de 2023. Com este post, começamos a dividir com vocês o nosso rolê de “Pré Inverno”, pelo interior paulista, dividido em 11 capítulos, um para cada cidade que visitamos, nos 4 dias de feriado prolongado.
A primeira parte da viagem foi até nossa “base” em Cosmópolis (terra da Funilense), de onde saímos na 5a feira bem cedinho, rumo à estância turística de Barra Bonita.
Saímos com um belo sol, mas… a estrada sempre guarda surpresas e na altura de Rio Claro, dá uma olhada na neblina que a gente pegou…
Mesmo assim, após duas horinhas de estrada, o sol voltou e enfim chegamos à Barra Bonita!
Muita gente acha que somos apenas fanáticos por futebol (ou idiotas por gastar dinheiro com gasolina e pedágio em busca de times e estádios), mas vale ressaltar que além do futebol, sempre procuramos entender e vivenciar um pouco dos lugares que visitamos.
E com Barra Bonita, não foi diferente! Principalmente pelo apelo turístico que a cidade possui naturalmente, graças ao rio Tietê.
Pra quem nunca esteve frente ao rio Tietê na sua fase “pós poluição” deve até ser estranho ver uma imagem tão bonita!
E, já que estávamos por lá, fomos fazer o passeio de barco, pelo rio, incluindo a visita pela Eclusa (o “elevador” aquático que liga dois pontos de diferentes níveis do Tietê).
O passeio é muito legal e bem barato! Vale a pena conhecer mais com o pessoal da “Navegação Fluvial do Tietê“. O preço varia entre R$ 30 e R$ 90 em passeio com ou sem almoço, e de 1h30 até 3 horas (estamos em junho/2017, não sei se quando você ler isto, sofreu algum aumento).
Fizemos o passeio menor (e depois percebemos que valeria a pena ter feito o maior), que nos levou até a eclusa, passando pela prainha que vive cheia no verão.
Eu e a Mari já conhecíamos o passeio, mas fazia tanto tempo que valeu a pena fazer de novo.
O passeio é gostoso, os barcos são super seguros e modernos e a paisagem é muito bonita!
A imagem da represa e da água caindo é algo marcante!
Dá uma olhada no vídeo que fizemos:
Em agosto de 2023 voltamos lá pra rever a cidade…
Mas, claro que aproveitamos nossa passagem pela cidade para conhecer um pouco dos dois times locais que já disputaram as competições oficiais da Federação Paulista de Futebol: o CA Botafogo e a AA Barra Bonita!
O Clube Atlético Botafogo foi fundado em 1968, por iniciativa de Benedito Alcindo Biazetti, ex treinador dos times do “Infantil” e do “Juvenil” da AA. Barra Bonita.
Seu campo sede atual fica na charmosa rua “Fiori Gigliotti”:
No começo o time chegou a jogar usando as camisas da Ponte Preta, com a denominação de “Juvenil Ponte Preta Junior”. Sua primeira partida oficial foi um amistoso disputado contra a Associação Atlética Sãomanuelense, no Estádio Vicentão. O resultado final foi um 3×2 para os visitantes.
O time passou vários anos disputando campeonatos amadores, até que em 1976, sagrou-se Campeão Amador do Interior do Estado de São Paulo, numa época em que esse campeonato era tão valioso ou até mais quanto as atuais divisões de acesso.
Segundo depoimentos de moradores locais (Benedito Alcindo Biazetti e José Antonio Molina), a comemoração ganhou as ruas da cidade, com o desfile dos campeões, bandeiras, carros, buzinas, instrumentos musicais, numa animação única que terminou em carnaval na Avenida Pedro Ometto.
Nos anos seguintes, o time virou febre na cidade, jogando sempre com casa cheia e tendo torcida inclusive nas partidas como visitante. Em 1977, o time venceu o o Campeonato Regional, mas na final Estadual acabou derrotado para o Rigesa de Valinhos.
Infelizmente, no dia em que visitamos o estádio, ele estava fechado, mas o amigo e também admirador do futebol do interior, Emerson Gomes, que é lá de Mauá, esteve no sábado e dividiu com a gente algumas imagens internas, pra matar a curiosidade:
O estádio tem uma pequena arquibancada junto a lateral e várias árvores ao seu redor.
Confesso que não tenho certeza se o Botafogo chegou a mandar seus jogos pela Federação Paulista nesse estádio, é mais provável que tenham jogado no estádio municipal, que é maior e tem uma estrutura mais profissional, mas o lugar é bem bacana!
O Emerson conseguiu ainda uma camisa atual do time:
Fica nosso registro da entrada do campo:
Em 20 de agosto de 2023, finalmente pudemos registrar por nós mesmos o interior do estádio e ainda pudemos encontrar o ex zagueiro do Ramalhão Luiz Antonio, que movimenta o futebol master lá da região:
Olha que bacana a camisa do Master do CA Botafogo!
Bacana ver que o estádio está tão bem cuidado, com a pintura novinha!
Então, seja bem vindo ao Estádio do CA Botafogo de Barra Bonita, o campo da Rua Fiori Giglioti!!!
O gramado está muito bem cuidado!
Aí estão as míticas arquibancadas do estádio!
Nosso tradicional registro do meio campo:
Gol do lado esquerdo:
Gol da direita:
Detalhe para as orquídeas plantadas por quase todo o local!
Antes de irmos embora deu até pra ver um pouco do jogo entre o Botafogo e o XV de Janeiro de Macatuba.
O outro time da cidade, a AA Barra Bonita, teve uma participação mais constante nas disputas da Federação Paulista, e mandou seus jogos no Estádio Municipal Vicente Zenaro Manin, o “Vicentão”.
Dê uma olhada no vídeo que fizemos:
O estádio fica num bairro tranquilo, em meio ao comércio local.
Segundo a placa local, o estádio foi construído no início da década de 60, e entregue em 1963.
Mais um registro de um estádio que ainda não conhecíamos!
Vamos dar uma olhada por dentro?
Possui uma bonita arquibancada coberta:
Além disso, possui um lance de arquibancadas descobertas atrás dos gols.
A Associação Atlética Barra Bonita foi fundada em 1923 e participou de oito edições do Campeonato Paulista de Futebol, entre a terceira e quarta divisão.
Essas arquibancadas já estiveram repletas de torcedores, principalmente em dia de jogo contra o rival Noroeste. E ainda hoje, a AABB mantém um clube social bem interessante (imagens de agosto de 2023):
Olha que fotos bacanas dos times do passado:
Esse foi o time que defendeu as cores da cidade em 1957:
Porém, o maior trunfo do alvinegro barra-bonitense é o título da terceira divisão de 1982. O campeonato veio após vitória sobre o José Bonifácio no último jogo do quadrangular final (em que participavam ainda a União Funilense de Cosmópolis e Palmeirinha de Porto Ferreira).
Infelizmente o clube se licenciaria da Federação 2 anos depois, para a tristeza da torcida, entre elas Paulo Roberto Siqueira, o “Paul Girls” que frequentava o campo com uma capa e chapéu preto, dizendo se uma espécie de talismã do time local!
O cenário típico do interior paulista, com o campo e a natureza ao fundo…
Enfim, mais uma missão cumprida em registrar um pedaço da história do futebol!
Ah, vale dizer que o amigo Emerson também conseguiu uma camisa da AA Barra Bonita:
Nós, que ainda estávamos iniciando o rolê, voltamos à estrada para a nossa segunda parada: a cidade de Bariri!
Domingo, 2 de julho de 2023. Manhã de sol convidativo a sair de casa e se dirigir ao Estádio Municipal Pedro Benedetti, a casa do futebol profissional em Mauá, onde o time local enfrenta os visitantes de Assis!
Hora de pegar o ingresso. Na Bezinha esses são os preços em 2023:
E está quase tudo pronto… Ingressos na mão…
Bandeiras hasteadas…
Jogadores perfilados para o hino…
Ainda dá tempo para a foto dos times. Em campo, como visitante, o VOCEM, time que tem uma forte ligação com o blog por ter nascido literalmente em frente à casa dos meus avós e ter por várias vezes contado com meu pai, e meus tios no time.
E se envolve o VOCEM, o seo Osvaldo, meu pai, está presente pra apoiar o time que já defendeu como jogador e torcedor!
Do outro lado, o time local: Mauá Futebol Clube fundado em 23 de outubro de 2017 e que estreou na Segunda Divisão do Campeonato Paulista em 2018. Aliás estivemos presente em um jogo deles contra a AA Itararé, pra conhecer de perto o novo time do ABC (veja aqui como foi).
O Estádio Pedro Benedetti está em sua melhor fase dos últimos anos, e tem recebido os jogos dos dois times da cidade: o Mauá FC e o Grêmio Mauaense, lembrando que ambos se classificaram para esta segunda fase da Bezinha.
E começa o jogo!
O Mauá FC tentando se colocar como os donos da casa, propondo as jogadas e tentando dominar a bola no chão.
Como não tinha muita gente, dava pra ouvir os próprios jogadores gritando um com os outros para coordenar as melhores jogadas.
E se não teve muita quantidade, em qualidade o público estava nota 10! Aí está o Daniel, amigo que vive, pesquisa, registra e respira o futebol de Mauá (amador e profissional)! Já falamos dele aqui no blog quando contamos a história do futebol de Mauá (veja aqui como foi!).
Além do Daniel, estiveram ali ao nosso lado outras figuras do futebol, a começar pelo Tegi, presidente do Mauá FC, o seo Clóvis -nascido em Assis e que agora vive em Mauá-, além do Airton, um soteropolitano colecionador de camisas que estava ali conhecendo o Estádio, e o Fernando, do Grêmio Mauaense! Uma verdadeira seleção!
Pra quem não está acostumado, pode não fazer muito sentido acompanhar os jogos da 4ª divisão do Paulista, mas ao lado dessa galera saiu tanta história e tantas risadas que deixaram o jogo muito mais legal de assistir. E futebol é isso, pra mim, é mais que um jogo, é uma cultura mesmo que se constrói na arquibancada, principalmente.
Pra quem se acostumou um jogo de correria e chutão, Mauá FC e VOCEM fizeram um jogo diferente, bem jogado, com tentativas de ambos os lados de se chegar tocando até a meta adversária.
O Mauá FC abriu o placar em um escanteio que encontrou o atacante Gustavo sozinho na pequena área.
Festa na arquibancada local!!!
O jogo ficou ainda mais pegado com o time visitante arriscando chutes de fora da área e o Mauá FC buscando matar a partida no contra ataque…
Quando tudo parecia resolvido, o time de Assis empatou o jogo em uma batida de fora da área, para a alegria do Seo Osvaldo. O gol pode ter iniciado em uma jogada irregular, já que ficamos com a impressão que o jogador havia usado a mão para dominar a bola, antes de bater de primeira e marcar um golaço!
E nem mesmo a última chance já nos derradeiros segundos de jogo trouxe o gol da vitória para o Mauá FC…
Para o time de Mauá fica o apoio e carinho da sua torcida! E a nossa torcida para que, quem sabe, os dois se classifiquem e possam ao menos se manter no 4º nível do futebol paulista a partir de 2024.
Sábado, 24 de junho de 2023. 10ª rodada da série D do Campeonato Brasileiro. Em campo, duelo de paulistas e cariocas:
Assim, como a torcida do Santo André foi bem recebida na Ilha do Governador, os cariocas também o foram no ABC paulista.
Em campo, o EC Santo André enfrenta o líder do grupo e sabe que não terá uma missão fácil!
A torcida do Ramalhão mais uma vez diminuta… Menos de 1.000 torcedores se fazem presente, mas ao menos, quem veio, veio para apoiar!
A começar por nós!
Méritos aos amigos cariocas que enfrentaram a Dutra para acompanhar seu time do coração:
Começa o jogo e a Esquadrão dá início ao apoio!
Destaque também para o pessoal da Ramalhonautas, grupo dedicado à pesquisa e memória do EC Santo André!
Pra quem perguntou da TUDA, no post passado (já que por descuido meu, não teve foto dos caras) ta aí eles no jogo de sábado:
A Fúria mais uma vez, sempre, presente:
Abraços ao Gó e à Simone!
Viramos o primeiro tempo segurando o 0x0, com alternâncias entre bons e maus momentos. A Portuguesa teve menos domínio, mas quando chegou, foi mais perigosa! No segundo tempo, até criamos as condições para definir o jogo, mas não conseguimos concluir em gol, terminando o jogo em um honesto 0x0..
O Ramalhão foi a campo com: Belliato; Will Viana, Miguel Baggio, Huilherme Mattis e Vermudt; Ruan, Rafael Chorão (Felipe Pará) e Guilherme Borges; Alexiel (Flávio Torres), Vitinho (Gabriel Ferreira) e Rodrigo Carioca (Xandy). O técnico foi Leandro Niehues, já que Matheus estava cumprindo suspensão. Assista a entrevista pós jogo dele:
No próximo sábado, o Ramalhão aposta suas fichas contra o Resende lá, no Estádio do Trabalhador, no Rio de Janeiro.
Façamos uma breve pausa nos posts relacionados ao rolê que fizemos pelas cidades históricas de Minas (ainda que, na minha opinião, todas as cidades sejam históricas e que a história do território que hoje chamamos Brasil não tenha se iniciado em 1500) ….
Mas ainda falando de Minas Gerais, vamos dividir as fotos e vídeos da partida de sábado de 17 de junhode 2023, quando o EC Santo André perdeu por 1×0 para o Athletic Club de São João del Rei, em partida válida pelo returno da série D de 2023.
Seja bem vindo às arquibancadas do Estádio Bruno José Daniel, onde tentamos construir um ambiente de amizade e respeito!
O Carlão até fecha os olhos de emoção ao lembrar as emoções que já viveu nas arquibancadas e também no campo…
Olha ele aqui de olhos bem abertos enquanto dava entrevista com a camisa do, então, Santo André FC!
Se você quer curtir a partida apoiando 90 minutos, então cole com o bonde da Fúria Andreense!
E se a pegada das barras argentinas é o que te encanta, então pule com a Esquadrão Andreense!
Cansado do capitalismo e das injustiças sociais? Quer assistir a partida discutindo os problemas da atual conjuntura econômica? Então cola com esses “já não tão jovens” desajustados!
Recebemos informações de que estão sendo monitorados…
Empunhe ou amarre a sua bandeira e vamos ao jogo!
Aí estão os dois times em postura pré partida!
E como o Santo André foi a campo?
O jogo terminou 1×0 para os visitantes, mas esqueça o placar e siga com a gente!
17 de junho de 2017. Mais uma oportunidade incrível de registrar não apenas dois times tradicionalíssimos do interior paulista, mas também um estádio que até então não conhecíamos.
Falamos da cidade de José Bonifácio, que fez parte do nosso “Rolê de Pré Inverno“, realizado no último feriado de Corpus Christie, onde passamos por outras 10 cidades, que em breve serão apresentadas aqui no blog!
Como o jogo seria apenas no sábado a tarde, e chegamos na sexta feira a noite, pudemos conhecer um pouco sobre a cidade, onde vivem cerca de 36 mil pessoas. A começar pela praça da igreja (com direito a coreto também!) e pelo comércio local!
A gente almoçou no La Bodeguita, um restaurante bem legal tocado pelos próprios donos!
E jantamos no Ateliê da Pizza, num incrível rodízio de Pizzas, regado à Refrigerante Poty (de Potirendaba, outra cidade visitada nessa tour!).
De tarde ainda enchemos a cara em frente ao estádio, tomando suco de laranja e água de coco!
Mas… era o momento certo para conhecer a cultura futebolística de José Bonifácio! E lá fomos nós! Essa é a casa do José Bonifácio EC, que enfrentaria nada mais nada menos que o líder da competição, o VOCEM, de Assis!
O Estádio também é conhecido como “Pereirão” e a pressão da torcida local tem ajudado o time na luta para garantir uma das quatro vagas para a segunda fase!
O estádio não é tão antigo, segundo a placa lá instalada, ele foi fundado em 1979.
E como a ideia é sempre apoiar, fizemos questão de comprar nossos ingressos!
Assim, enfim entramos em mais um templo do futebol, até então desconhecido por nós!
E logo na entrada, uma surpresa: um lindo painel reunindo fotos antigas do time e do futebol na cidade!
Uma iniciativa que poderia se repetir em todos os campos profissionais!
A presença da torcida local foi boa, e deve melhorar caso o time consiga se classificar para a próxima fase.
A campanha até então levara o José Bonifácio EC ao 3º lugar do Grupo.
Vamos conhecer um pouco do estádio via alguns vídeos feito por nós?
Taí o goleirão local, Jean Carlos que teve a missão de segurar o ataque do melhor time da competição até então!
O jogo começou truncado, como a maioria das partidas da tradicional “Bezinha“, a quarta divisão paulista!
A equipe local fazia seu máximo para tentar derrubar o líder e o VOCEM respondia nos contra ataques.
Destaque para a torcida Serpente do Vale, que apoiava o time o tempo todo!
Com direito a faixa, batuque e bandeirão, o pessoal da Serpente transformou o Pereirão num caldeirão!
Vamos ouvir o pessoal da torcida cantar:
O estádio conta com 3 arquibancadas, duas nas laterais e uma atrás do gol, onde fica o pessoal da Serpente. A lateral com a arquibancada coberta estava bem cheia!
As arquibancadas no interior tem sempre uma pegada diferente do que se costuma ver nos grandes jogos.
Com direito ao pessoal da rádio praticamente no meio da torcida e o pipoqueiro lá embaixo fazendo a festa do pessoal!
Em campo, o jogo seguia equilibrado, com ambas as equipes parando as iniciativas do adversário com faltas, muitas delas que levavam perigo ao gol.
Foi numa dessas faltas, que o zagueiro Alan, do VOCEM acabou expulso, para a alegria da torcida local, afinal, com um a mais, parecia que enfim cairia a invencibilidade do goleiro do VOCEM (que não levou nenhum gol desde sua estreia há 7 jogos).
Mas, o primeiro tempo terminou com muito corre corre e com o zero a zero no placar…
No intervalo, deu pra trocar uma ideia com o pessoal da torcida local pra saber um pouco mais sobre eles:
A volta pro segundo tempo prometia um jogo ainda mais eletrizante.
E deu pra ver que o goleiro Neto do VOCEM realmente não está invicto a toa. Fez uma partida super tranquila, sem margem pra erros.
A torcida seguia fazendo seu papel e apoiando.
E também aproveitou da proximidade com o gramado pra botar uma pressão no goleiro visitante!
E olha quem apareceu pra tentar segurar o ímpeto da torcida local, do alto dos seus 1,50 metros… “Ditinho”, o preparador de goleiros do VOCEM, que já é uma figurinha carimbada desta série B.
Ditinho simplesmente assistiu o jogo no meio da torcida visitante, que soube levar na amizade e o tratou com muito respeito, mesmo sendo um adversário. Exemplo pra outras torcidas!
O jogo foi se encaminhando para o final e mesmo pressionando, aproveitando-se do jogador a mais, mas… o zero a zero já se mostrava como placar definitivo para a tristeza da torcida local, que mesmo sabendo da importância do empate contra o líder, ouvia pelo rádio que a combinação de resultados tirava o time do José Bonifácio do G4.
Vale a pena valorizar mais um jogo sem levar gols do goleiro do VOCEM.
Também um destaque para a equipe técnica local que soube dominar o jogo, ainda que não tenha sido convertido em vitória.
Ao fim do apito, o placar apresentava…
Mas pra nós que estivemos vindo de tão longe pra conhecer o estádio e a torcida, foi muito emocionante. Um grande abraço para o amigo Gabriel, que foi um pouco do nosso “embaixador” local.
E da nossa parte, fica o orgulho de ter participado e vivenciado mais uma experiência mágica!
Espero que possamos voltar à cidade para novos encontros… Por hora, obrigado a todos que fizeram da nossa viagem, um momento tão marcante..
Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar. Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.
O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André. Ah, eles subiram, a gente não.
Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.
Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!
Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.
Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.
E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…
Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.
E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…
Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!
A 23ª camisa da coleção foi fruto de sorte. De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista.
Descobri que não existem camisas piratas do time.
Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente.
Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André eu carrego certa mágoa deles.
Entretanto, como tenho bons amigos na cidade (Daniel, Lesmão e família, por exemplo) nunca peguei birra do time.
Bom, esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro.
Foi fundado em 1909 (ou seja, estamos no ano do centenário do time, assim como do Coritiba -ps- escrevo este post em 2009), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. O clube substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908.
O site oficial do time é www.paulistafutebol.com.br
Seu mascote é o galo da Japi.
Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores. Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!
Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista). Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3. Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista. Consequências?
Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat. Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!! Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.
Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti. Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.
Em 2002, termina a era dos investimentos e o Paulista volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade. Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:
Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:
O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo. Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br
Viva alguns momentos na pele do torcedor:
Por fim, para quem quer mais história, encontrei um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , por Cláudio Lucato (2002):