Capivariano ensinando a torcer!

11 de junho de 2011. Sabadão a tarde.
Gosto desse horário para ver futebol!
Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

Capivariano FC está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.
E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.
Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato.
Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.
Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.
Outro gol.
Quanto está? 4×1? 5×2?
Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e… O Chaves diria “Outro gatoooo!”

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.
Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.
Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso.
Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!
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Palestra São Bernardo x Nacional (2011)

27 de maio de 2011.
Uma sexta feira chuvosa, fria e ideal para ficar em casa assistindo um filme.
Mas, o desejo pelo futebol fala mais alto e após alguns minutos de carro estamos no Estádio Baetão, (atual nome: Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin) ali pertinho da pista de Skate de São Bernardo, onde outros malucos como a gente desafiavam o frio e faziam um rolê.

Mas valia a pena, afinal ainda não havíamos visto um jogo sequer do Palestra São Bernardo, que começa a montar uma estrutura legal, com direito a lojinha e tudo!

O frio e a má fase do time, somados ao fato de existirem 3 clubes profissionais na cidade colaboraram para um pequeno público.

Mas uma vez mais, estávamos ali para registrar e fazer parte da história. Tradição não tem preço.

Antes que me esqueça, como é bom namorar alguém que não só topa encarar esses rolês, mas também se diverte!!! Valeu Mari!

O Palestra até a rodada anterior tinha como treinador Lombardi, figura conhecida na várzea local e apresentador do programa Lente Esportiva, na TV NET local além de radialista esportivo na Rádio Capital.

Além dele, outra figurinha carimbada do time é o meia Tássio, ex jogador do Santo André que tinha um futebol diferenciado e que após se afastar do futebol tenta voltar à sua carreira.

A torcida que compareceu se dividiu entre o setor coberto e as arquibancadas.

Tivemos a oportunidade de encontrar o amigo Fernando, do “Jogos Perdidos“, site incrível, que frequenta as canchas menores há muito tempo. Ficamos filosofando sobre esse tal futebol moderno e acabei esquecendo de fazer uma foto com ele…

Enquanto conversávamos um fato nos chamou a atenção. Uma equipe da Globo estava ali presente fazendo uma matéria.
Sem faltar com o respeito às pessoas e até por isso, sem fotografá-los, fui perguntar se o teor da matéria era sério ou se estavam ali para fazer graça com a “alternatividade” do jogo a imagem dos clubes (até então últimos colocados sem nenhum ponto).
A resposta, pouco convincente, foi de que se tratava de uma matéria séria. Veremos…

Em campo, um jogo de muita pegada e pouca técnica.
O Nacional ignorou seu papel de visitante e fez 1×0 para o desespero de sua torcida.

Aliás, mesmo com a má fase, causou estranhamento a ausência da torcida do Nacional, que costuma seguir o time principalmente nos jogos próximos da capital…

Do lado descoberto do estádio a torcida local não sabia se reclamava do time ou do frio… Ambos estavam duros de aguentar.

Não sei o que houve no intervalo, mas o time do Palestra voltou determinado a mudar sua postura e mesmo antes do início da segunda etapa, já deu para ver uma nova atitude!

Infelizmente, o frio não dava descanso e pra piorar, agora tínhamos a companhia de uma fina garoa. 

Mas, como o amigo Fernando disse, mais do que assistir ao jogo, estar numa partida destas e fotografar, escrever a respeito e postar no blog, representa transformar a história. Um jogo que seria apenas mais uma linha de resultados, ganha vida, cores e sentimentos.

Por isso, fizemos mais e mais fotos, e quase não percebemos que o Palestra empatava o jogo. 

1×1 e festa em verde e branco, no Baetão.

O Palestra seguiu no ataque e a pequena, mas fiel torcida sentia o bom momento da equipe.

Era hora de pressionar o bandeira, de torcer, de gritar…

E dá lhe bola na área!

E dá lhe correria! 

O segundo gol do Palestra foi consequência. E não teve bandeira, juiz, reporter ou adversário que atrapalhasse.

Parabéns Palestra, parabéns Nacional, mais do que contra os adversários em campo, vocês lutam contra um mundo moderno que os quer fora. Mantenham-se vivos!!

Veja também o post feito pelo Jogos Perdidos (é só clicar aqui!) . Adoro as fotos dos times posados que só eles fazem!

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Velo Clube x Taubaté – Valendo vaga para a A2!

8 de maio de 2011. Domingo de dia das mães.
Estamos em Cosmópolis para o almoço em família na casa da Mari, mas antes disso, topamos um rolezinho rápido até Rio Claro para mais uma partida decisiva para a série A3 2011.

O jogo entre o Galo Vermelho e o Burro da Central foi no Estádio Benito Agnello Castelano, o “Benitão”. 

Chegamos em cima da hora e fomos surpreendidos pela fila para se entrar no Estádio. Acabamos perdendo os eletrizantes minutos iniciais.

Mas chegamos!

O lado de dentro do estádio explicava a fila lá fora. A torcida fez uma bonita festa, mostrando que o almoço do dia das mães em Rio Claro seria um pouco mais tarde…

De penalty, o ídolo do Taubaté, Gilsinho, abriu o placar, para a festa dos visitantes que mostraram o quanto o Taubaté acreditava nesse acesso pelo bom número de torcedores que enfrentaram a estrada para acompanhar o time!

Mas os donos da casa souberam se equilibrar e chegaram ao empate com Erick ainda aos 17 minutos.

Com 1×1 no placar, o time do Velo Clube era só ataque e sua torcida fazia o possível para empurrar o time para cima do Taubaté, mas as chances criadas acabavam parando no goleiro Gisiel (irmão do Gilsinho que fez o gol de abertura)!

Se há torcidas rivais e possibilidade de problemas… Lá estão eles, sempre vigilantes!

Alguns jogadores do Velo Clube decidiram colorir ainda mais o jogo e entraram com cabeleiras rubro verde!

Será que a cabeleira pintada serviu de referência na hora de cruzar a bola na área?

E nós estávamos ali, no meio de tudo, vivendo mais um dia importante na história do futebol paulista!

Alheios à importância histórica e completamente ligados na necessidade da vitória, só faltou aos torcedores do Velo entrar em campo.

Eram cantos, trapos, faixas, bexigas… Tudo em verde e vermelho.

Do outro lado, o pessoal do Taubaté também gritava e apoiava seu time, tentando diminuir a força do aspecto “casa” para o Velo.

Mas, mesmo com tanta pressão das arquibancadas, o primeiro tempo ia terminando com o resultados construído nos primeiros minutos: 1×1. E não foi por falta de confusão na área…

Com esse resultado, o Taubaté conquistava o acesso para a série A2.

Aproveitei o  finzinho do primeiro tempo para ouvir de um torcedor do Velo, o que representava pra ele torcer pro time da cidade:

O segundo tempo começou com os torcedores locais apreensivos. Ainda confiantes, mas era impossível não olhar no relógio a cada 2 minutos.

Mas o sofrimento não durou muito. Após um escanteio para o time, a torcida pediu e o árbitro marcou. Penalty para o Velo Clube.

Reginaldo foi pra bola e fez a alegria da torcida, que até esqueceu que era dia das mães!

Velo Clube 2×1 Taubaté. O acesso agora era do time de Rio Claro, e por isso, festa nas bancadas…

Esse aí, talvez nem lembre direito, mas já tem história pra contar daqui alguns anos…

A torcida local fez mesmo uma grande festa para o Velo Clube

Em campo, o Velo ainda chegou outras 2 vezes às redes, confira na matéria da TV Claret:

Despedimo-nos de um dia inesquecível para a torcida do Velo Clube e nos preparamos para pegar a estrada.

Fizemos as últimas fotos…

De todos os ângulos possíveis para registrar esse momento. 

E também registrar a presença nesta data histórica…

A mesma coisa pra Mari…

Uma última olhada na bonita festa…

E voltamos para Cosmópolis…

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112- Camisa do Paraguaçuense

A 112ª camisa de futebol vem mais uma vez do interior paulista, de uma cidade que eu aprendi a conhecer graças ao futebol. Trata-se de Paraguaçú Paulista.

Mesmo sendo próxima de Assis, onde meu pai e meus avós viveram por muitos anos, só fui conhecer a cidade graças a um jogo contra o Paulista de Jundiaí, no início da década de 90. O nome do time era diferente e nunca mais sairia da minha cabeça: E. C. Paraguaçuense.

O Esporte Clube Paraguaçuense foi fundado em 1965, por funcionários da prefeitura. Por isso, naquele momento, o time recebeu o nome de Esporte Clube Municipal. Foi com esse nome que jogou o primeiro campeonato profissional em 1966, pela Quarta Divisão.

Em 1967, o “Municipal” venceu a Associação Esportiva Cobrapa, time patrocinado por uma usina da região de Xavantes, em campo neutro, no estádio da Ferroviária de Assis. Com a vitória por 2X1, o time sagrou-se vencedor da 1ª série, e juntou-se aos vencedores das outras três séries para a decisão do título paulista. Na fase final a equipe ficou com o vice campeonato, ficando o título com o Minister Clube da capital (contribuição do amigo Júlio Bovi).

Assim, em 1968, 1969 e 1970, disputou a Terceira Divisão. O time abaixo, embora jogando com o uniforme do ABC (antigo time da cidade) era mesmo o time do Municipal, de 1968.

De 1971 a 1974 o futebol da cidade não teve representantes no futebol profissional. Somente em 1975, o time voltou ao profissionalismo disputando a terceira divisão. Aqui, o time de 1980:

Paraguaçuense 1980

Em 1981, uma novidade. Nasce a nova denominação do time: Esporte Clube Paraguaçuense. Assim, já com o novo nome, veio também um maior apoio da prefeitura e até 1992, o “Azulão” disputou a terceira divisão. Em 1993, disputa pela primeira vez a série A2, e conquista o título de campeão. Entretanto, neste ano a Federação reestruturou as divisões e o acesso do Paraguaçuense “não valeu”. O que aconteceu foi que os dois grupos da primeira divisão (cada um com 16 equipes) se transformaram em duas divisões, a A1 e a A2. Assim, a segunda divis~´ao, disputada até então acabou concedendo acesso a série A2. O time que conquistou o título é o da foto abaixo, com os seguintes jogadores: Carlos Alberto, Carlão, Mozer, Paulo César, Haroldo e Silvio, agaixados estão: Cássio, Alexandre Lopes, Carlinhos Preta, Delém e Toti.

Assim, em 1994, o time disputa a série A2, terminando o campeonato no meio da tabela (décima primeira colocação) sem ser rebaixado e sem o acesso, mas com nomes no elenco como Narcísio e Marcelinho Paraíba.

O time conseguiu se segurar na forte série A2 até 2002, quando foi rebaixado para a terceira divisão. E em 2003, na sua reestreia na terceira divisão o time acabou rebaixado, junto da Ferroviária para a temida 4ª divisão.
Em 2007, disputando a 4ª divisão, o Paraguaçuense fez sua última aprição pelo profissionalismo. O time chegou a perder por W.O.
A equipe que disputou o último campeonato oficial foi a da foto abaixo (foto feita pelo pessoal do “Jogos Perdidos” veja mais em: http://jogosperdidos.zip.net/arch2007-06-16_2007-06-30.html):

O mascote do Esporte Clube Paraguaçuense é o pássaro Azulão, apelido do clube devido a cor de seu uniforme.

Encontrei um belo vídeo no youtube com a história e as formações clássicas do time, confira!

Aqui, pode se ouvir o hino (não que o áudio esteja mil maravilhas…):

O Paraguaçuense mandava seus jogos no Estádio Carlos Affini com capacidade para 15 mil pessoas.

Fizemos o vídeo abaixo, na época de nossa visita ao estádio, que pode ser conferida aqui:

Infelizmente o estádio está um pouco abandonado. Só o pessoal do futebol amador ainda o utiliza e a prefeitura parece ter esquecido a antiga casa do Azulão…

Ficamos torcendo para um possível retorno da equipe ao profissionalismo!

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 6 – A metade verde de Caxias do Sul: o estádio do Juventude

Ainda na bela Caxias do Sul, após ter escrito sobre o Estádio do Caxias, é hora de conhecer o Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude.

Infelizmente, o administrador do local não nos deixou adentrar para fotografar mais este belo templo do futebol.

Segundo ele, devido à má campanha do time em 2010, qualquer visita ao estádio deixa os dirigentes de cabelo em pé, com medo de ser algum torcedor revoltado como os que pixaram os muros do estádio, dias antes.

Sendo assim, restou fotografar o entorno da cancha do Juventude, o Alfredo Jaconi.

Falando um pouco do estádio, atualmente suas arquibancadas tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, mas já deam lugar a mais de 30 mil hinchas.

Desde sua inauguração em 1975, ele ocupa o mesmo lugar do antigo Estádio “Quinta dos Pinheiros”.

O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, que foi jogador, treinador e dirigente do clube.

Claro que nos divertimos tirando fotos do lado de fora, mas… Vai ficar faltando uma visita pelas entranhas do estádio…

Assim, nos restou curtir nosso lador rueiro e ver o estádio de diferentes locais.

Atualmente, a capacidade do Estádio Alfredo Jaconi é de 23 726 espectadores.

O Juventude costumava se fazer muito forte jogando em casa e por muito tempo, conseguiu se firmar como a terceira força do futebol gaúcho.

O Estádio é muito bonito. Olha lá o placar que já indicou tantas vitórias do time verde!

E aqui, o beco do Portão 5, por onde entram os visitantes. Não deve ser fácil!

Essa é pro meu amigo Anderson, de Curitiba, que se amarra em ônibus de times!

Uma última olhada, despedindo desse maravilhoso local, quem sabe um dia, voltamos para acompanhar uma partida.

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 7 – A metade grená de Caxias do Sul: o Estádio do Caxias

Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.

Este é mais um estádio cheio de boas histórias!

Que tal uma olhada no estádio:

Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.

Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.

O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.

Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.

Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:

Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!

Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:

Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…

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Jogo sem torcida é que nem batata frita sem sal…

Santo André x Linense foi realizado com seus portões fechado para as torcidas. Como escrevo o blog do torcedor andreense pela Globo.com pude assistir ao jogo, não como torcedor, mas como “imprensa”, direto da cabine onde os demais veículos transmitiam o jogo.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Aliás, a maior parte das pessoas ali eram das rádios de Lins, entre elas a Rádio Alvorada, a Rádio Regional e a Rádio Regência, além do pessoal do site www.ocultural.com que transmite ao vivo pela internet os jogos do Linense.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Fiquei muito contente ao saber que o pessoal da rádio Alvorada já conhecia o nosso trabalho, graças a alguns jogos que cobrimos do Linense contra o PAEC na Rua Javari. Batemos um bom papo e fiquei ainda mais animado de assistir a um jogo do Linense, em Lins, ainda este ano.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Faltando 15 minutos para a partida começar e nem parecia dia de jogo. Arquibancadas vazias. Silêncio total. Quer dizer, silêncio total até o jogo começar. Porque a partir daí, as torcidas do Ramalhão, que estavam em frente aos portões do estádio começaram a cantar e não é que dava pra ouvir lá de dentro? Parabéns Fúria, Esquadrão, TUDA e demais torcedores autônomos.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Em campo, meu foco era o treinador Pintado. Pra mim, um treinador tem que jogar junto e ele sempre me passou esse perfil, estou na esperança de que ele o mantenha no Ramalhão.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Assistir ao jogo lá de cima é algo que eu não fazia há muito tempo. Sem dúvida que o visual do campo com a cidade ao fundo é único, por outro lado, confesso que parece que estou vendo o jogo na tv, sem poder interferir…

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O Santo André entrava em campo tentando a primeira vitória, que nos posicionaria muito bem na tabela e pra isso prometia multiplicar-se em campo. Eu até achei um jeito de dobrar o elenco:

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Até os jogadores estranharam o vazio nas bancadas, ainda que ultimamente a torcida do Santo André tenha se encolhido consideravelmente.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

Dava para ver um ou outro torcedor tentando assistir ao jogo de cima do muro.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

E aí “El Pibe, o nosso captador de imagens, que filmou nossa aventura em breve postada por aqui.

Santo André x Linense - Portões fechados - Estádio Municipal Bruno José Daniel

O jogo acabou 1×1, mas não teve a menor graça, confesso…

Para mais fotos, dê uma olhada no site do torcedor andreense:

http://globoesporte.globo.com/mauriciopenessor

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Rolê boleiro pelo RS – parte 5: Estádio Beira Rio

Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.

O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

Seu nome oficial é uma homenagem a um  português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.

Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.

No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:

O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!

O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.

A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!

Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…

Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.

No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…

Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!

A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.

Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).

A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.

Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:

Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:

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101- Camisa do Argentinos Jrs

A 101ª camisa do blog vem novamente da Argentina (uma das principais fontes para o blog), da querida Buenos Aires.

O time dono da camisa é o Argentinos Juniors.

O Argentinos Juniors é daqueles times cuja história se mistura à vida política e social de seus fundadores e torcedores. O time nasceu da união de dois tradicionais clubes locais: o “Sol de la Victória” e o “Mártires de Chicago”, fundado no início do século XX por jovens socialistas que queriam homenagear os operários que conquistaram com a vida o dia do trabalhador. Não lembra disso? Veja o vídeo abaixo: Essa união se oficializaria em 1904 e daria origem à Asociatión Atlética y Futebolística Argentinos Unidos de Villa Crespo, que desfilaria em campos portenhos com um uniforme vermelho em alusão aos movimentos socialistas e anarquistas. Em 1909, associaram-se a AFA e alguns anos mais tarde, em 1912 mostraria seu valor ao recusar um convite da Associação para disputar a Primeira Divisão, o time só subiria se conquistasse a vaga em campo. Somente en 1921, o time alcançaria a elite do futebol argentino. Em 1926 chegaria ao vice campeonato argentino, marcando positivamente a década de 20. Abaixo a foto do time de  1928:

Já a década de 30 culminaria com a queda para a segunda divisão. Somente na década de 40 o time conquistaria o direito de voltar à primeira divisão, mas segundo a AFA, o estádio recém construído (na foto abaixo, o dia de sua inauguração) não suportaria jogos da primeira divisão, o que manteve o time na segunda.

O time só retornaria à primeira divisão em 1955. Os anos 60 trouxeram grandes mudanças ao elenco do time e formaram equipes memoráveis, ainda que em 1969 tenham escapado do rebaixamento na última rodada. O time responsável foi o da foto abaixo:

Os anos 70 apresentaram ao futebol argentino uma equipe juvenil que faria historia e seria conhecida como “Los Cebollitas”.

O time tinha como craque, nada mais nada menos que Diego Armando Maradona, na época com pouco mais de 12 anos.

Maradona estreiaria na primeira divisão aos 15 anos num jogo contra o Talleres de Córdoba. Ali, joagaria por 4 anos e durante este período seria Campeão Mundial Juvenil, pela Argentina, em 1979 e levaria o Argentinos Jrs às finais do campeonato metropolitano. A década de 80 foi o período de maiores glórias do time. Logo de cara, em 1980, foi vice campeão do metropolitano e chegou à semifinal do torneio nacional, com a formação:

Para tristeza de sua torcida, Maradona vestiria a camisa do time pela última vez em 1981, quando foi transferido para o Boca Juniores. Em 1984, Argentinos Jrs sagra-se campeão do Metropolitano, com o time abaixo:

No ano seguinte, vêm a conquista do Nacional e da Copa Libertadores.

O time de 1985:

Por ter sido campeão da Libertadores, disputou a final do Mundial Interclubes contra a Juventus em 85. No tempo normal houve um empate por 2 a 2, e os italianos venceram nos pênaltis. Os anos 90 trouxeram a amargura do rebaixamento por mais de uma vez. Esse foi o time campeão da Segunda divisão em 96/97:

Em 2003, o time reinaugurou seu estadio no bairro “La Paternal” e somente em 2004 o time se estabilizou novamente na primeira divisão. A alegria voltaria de vez ao bairro, com a conquista do torneio Clausura em 2010, com o time abaixo: 

E nós, estivemos por lá, conferindo o jogo contra o Newell´s Old Boys. Leia aqui como foi aquele jogo!

O nosso “guia” foi o amigo “Checho”, dono de uma loja de discos focada na música undergound (Punk Rock, Hardcore, Psychobilly, Oi!, etc):

Fomos muito bem recebidos pela hinchada local, que lotou o estádio.

 O outro lado era destinado à torcida visitante, que só chegou no fim do primeiro tempo.

 

Os caras tem uma bela lojinha, no próprio Estádio! 

O estádio possui um belo museu. Não pudemos visitá-lo pois era dia de jogo, mas pode se ver um pouco no site: www.argentinosjuniors.com.ar/museo.php O site oficial do time é www.argentinosjuniors.com.ar Mas um blog interessante para se obter maiores informações do time é o www.blog.teacordasbicho.com.ar .

Apoie o time da sua cidade!

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