Pois é….
Mesmo acompanhando os shows do Doble Fuerza no final de semana, ainda conseguimos um tempo para ir até o MoisésLucarelli, para acompanhar alguns momentos da final da Copa Paulista, entre o Red Bull e o Paulistade Jundiaí.
E fui pé quente, assim que eu entrei, o Paulista fez 1×0, para a alegria da sua torcida que compareceu em bom número ao Majestoso, assim como já havia feito no ano passado na final contra o Votoraty (veja aqui como foi).
E a torcida do Paulista fez uma bela festa, com faixas, bandeiras e cantando o tempo todo!
A torcida sabia que a vitória nesse primeiro jogo era importante não só pelas circunstâncias normais, mas também porque uma das características da equipe de Jundiaí nessa Copa Paulista tem sido os maus resultados em casa.
Assim, valeu até a presença do Papai noel para apoiar o time!
Ah, mas para quem pensava que o Red Bull não teria torcida, até que teve bastante gente do lado dos “Touros Lokos“.
Mas, a torcida e o time de Jundiaí pareciam não se importar com os adversários e faziam de tudo para se sentirem em casa, no campo e nas arquibancadas…
Veio o segundo tempo e o Paulista se acomodou nos contra ataques…
O estádio da Ponte tem um visual muito legal para os visitantes, não?
E a rapaziada do Paulista seguia agitando, afinal com o 1×0, até mesmo uma derrota pelo mesmo placar daria ao seu time o título!
Com todo o clima positivo, a torcida visitante parecia não acreditar quando viu o empate do time de Campinas…
Agora, a partida de volta terá ainda mais atenção… O Red Bull joga por uma vitória simples.
A torcida promete lotar o Jaime Cintra e ajudar o time a quebrar o estigma atual dos maus resultados em casa e levantar o caneco!
O time do Red Bull promete estragar a festa.
Só podemos aguardar até sábado e ver o que acontecerá…
Mais um encontro entre a velha guarda do futebol contra o modelo moderno de gestão do futebol.
Novembro de 2010. Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais. Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.
O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.
A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu. Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.
Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…
Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!
O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:
Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.
Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!
E que beleza de ônibus, hein?
Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…
Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…
Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.
Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro). Ao fundo, a lojinha do Grêmio.
Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).
O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.
Se tem um time que acompanhamos de perto em 2010 é o Paulínia! E com o acesso garantido não iríamos perder o jogo da festa! Nós e vários torcedores locais…
O jogo era contra o já desclassificado Primavera de Indaiatuba (que também assistimos por várias vezes esse ano…).
A série B de 2010 acabando… Mas a gente esteve lá, em mais um jogo!
O pessoal da TUP também estava lá apoiando!
E fazendo a festa em azul e amarelo…
Mas o torcedor comum da cidade também compareceu e ajudou a encher a arquibancada do estádio.
Em campo, mesmo sabendo da sua prévia classificação à série A3, graças à vaga aberta pelo Comercial (que disputará a A2 em 2011, no lugar do agora extinto Votoraty), o time de Paulínia FC foi pra cima do Primavera!
As crianças dos projetos de base do time também estiveram presente em bom número à festa!
Não demorou muito tempo para a torcida comemorar…
O Paulínia FC fazia 1×0 para a alegria da galera!
Contra o sempre quente estádio, o jeito foi apelar para um fantástico sorvete de creme, incrementando nossa tradicional seção “gastronomia de estádio”.
E quem achou que o jogo ia ficar morno, errou, o Dino manteve-se no ataque criando chances para aumentar o placar.
E assim, ainda no primeiro tempo veio o segundo gol…
Já no intervalo aproveitei para ouvir o pessoal da TUP sobre o acesso:
E no intervalo mais uma vez, a hora é do Dino aparecer e empolgar a galera, a Mari até saiu na foto com ele!
Ah, e também no intervalo eu conheci o editor do Blog do Paulinista, o jovem e talentoso Richard, que segue a linha do “Faça Você mesmo” e criou o blog para divulgar o time, parabéns Richard!!!
Bom, o jogo deu uma esfriada no segundo tempo e era só uma questão de tempo até o time carimbar seu passaporte para a A3, pela primeira vez. Ao torcedor, coube esperar..
Quando menos se percebeu, o jogo acabou. Paulínia 2×0 Primavera. Seja bem vindo, Dino, à 3a Divisão Paulista!
A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes.
O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:
O time é um dos mais jovens do futebol argentino.
Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…).
Esse é seu distintivo:
Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube.
Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga.
Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70.
Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura).
O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time:
Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso.
A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação.
Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida.
A última grande chance, foi contra o Quilmes(de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem.
A sede do Pergamino sempre reuniu diversos registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos.
O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario.
Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores:
Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time…
A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo.
Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver…
Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino.
Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada.
Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim:
“Primera División“: É disputada por 20 clubes.
“Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes.
A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a capital:
“Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes
“Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes.
A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes).
A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes).
A 6a divisão é representada pelas ligas locais.
O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar
Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl
Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:
Domingo,25 de abril de 2010. Só quem torce para uma equipe diferente dos 4 times tradicionais de São Paulo podem entender oque eu estava sentindo ao me dirigir para o Pacaembu para enfim vivenciar uma final de Campeonato Paulista, com o meu Santo André…
Vários ônibus foram preparados para levar a “onda azul” até o Pacaembu, palco do primeiro jogo da grande final.
Após sairmos de diferentes locais, todos os ônibus se concentraram ao lado da CRAISA para a tradicional revista policial.
Em pouco tempo, estávamos na Avenida do Estado, em uma fila que parecia não ter fim, o sonho de todo torcedor Ramalhino…
A chegada foi tranquila, houve respeito mútuo (dentro dos limites) a cada cruzamento com torcedores do Santos. Em poucos minutos, a frente do portão de entrada do tobogã foi tomada por torcedores do Santo André…
As torcidas Fúria Andreense, TUDA e Esquadrão levaram as baterias para animar a festa.
Mas nem só de organizadas se fez a presença do torcedor. Centenas de carros foram do ABC até o Pacaembu, acompanhar o time do coração. Não nego que novamente haviam muitos torcedores mistos, mas todos aqueles apaixonados pelo time estavam lá…
Veja como foi a ida ao estádio, no vídeo de “El Pibe” Gui:
Ali ao lado, a galera da Fúria levava o bandeirão pra dentro do Estádio.
Bandeirão que depois de aberto ficaria assim, às lentes de Gabriel Uchida (www.torcida.wordpress.com)
E lá estávamos nós…
Era até engraçado ver tanta gente tirando foto como que pra dizer “Existiu e eu estive lá!!!”
E eu e a Mari não podíamos deixar de registrar esse momento único até então em nossas vidas!
O Esquerdinha (um dos torcedores mais tradicionais do time) fez um trapo especial para o jogo!!
Não tenho dúvida que a emoção de ter participado da final contra o Santos, independente do resultado final, foi maior pro torcedor do Santo André do que um título paulista seria pra qualquer torcedor dos demais “grandes clubes”.
Foi bonito ver o encontro de diferentes gerações de Ramalhinos, os mais velhos recordando a caravana de 1981, quando mais de 10 mil pessoas saíram de Santo André para o Parque Antártica!
E o Pacaembu estava lindo! Dá pra se fazer cartão postal tirando foto de qualquer lugar, mas acho que o tobogã (embora tenha sacrificado a concha acústica do estádio) tem uma visão ímpar!
A torcida do Santos também fez bonito e presenteou o belo esquadrão santista com sua presença em massa!
Ali do nosso lado esquerdo estava muito engraçado.
Os caras começaram a pegar no pé de algum “gordinho andreense” e me fez lembrar o vídeo do gordo do Rosário.
Até o pessoal do rolê psycho colou no jogo (aliás tinha de tudo na torcida domingo…)
O Mike (primo do Gui) conseguiu entrar em campo com os atletas. Fiquei com leve inveja…
E quanto mais lotava, mais bonito o palco ficava.
E lá vem o bandeirão do Santo André…
O tempo não passava, o jogo não começava, o sol queimava a beça e a gente ali… Esperando…
De repente, lá vai o Mike e o time pra campo…
O Santos demorou um pouco mais, aumentando a tensão, já extrema para os torcedores azuis…
Quando veio a campo, foi a vez da Torcida Jovem dar seu show, que bela bandeira, hein?
Bandeirão e várias bandeiras menores:
Como diz o Gui (e o Dead Fish), Somos nós contra todos! E por isso, o time entrou em campo com cara de estar bem unido!
Sabendo que nas arquibancadas, haviam alguns milhares de apaixonados pelo time de sua cidade…
Era tempo de começar o jogo… Por um momento todos se deram conta de quão longe havíamos ido e de quanta coisa o Santo André representava naquele momento.
Cada escanteio, cada ataque do Santo André (e foram muitos no primeiro tempo) mostrava a força do futebol dos chamados T-4 (times Paulistas menos os quatro grandes):
Me sentia como se representássemos um papel que merecia ser feito por torcedores do Inter de Limeira, do Xv de Piraciaba, do VOCEM, do Paulista de Jundiaí, da Ponte Preta, do Rio Branco, e de todos os clubes que marcaram suas presenças na história do Campeonato Paulista.
Naquele momento não éramos apenas andreenses…
Foi então que uma bola parada quase parou nossos corações… Bruno César fez Santo André 1×0.
Foi mais que um grito de gol.
Foi um grito de revolta a todos os jornalistas que durante a semana diziam que o Santo André não teria NENHUMA chance.
Não conseguia deixar de olhar o placar e imaginar o quanto os jornalistas teriam que se explicar. Afinal, o Santos era (e ainda é) o favorito, mas campeão, só após os dois jogos da final!
Fim do primeiro tempo, dá pra reunir a galera e fazer a foto histórica, do dia da final de 2010!
Começa o segundo tempo e… E vc sabe o que. Em poucos minutos o Santos conseguiu virar o jogo, e ainda criar uma vantagem maior (3×1). Nossa torcida olhava e não podia acreditar…
Claro que sentimos o baque. Claro que o teto ruiu sob nossas cabeças. Não tem como não sofrer…
Do outro lado… Só felicidade.
O placar, agora triste, mostrava Santo André 1×3 Santos.
Mas, aos poucos, o Santo André se recuperou em campo, ainda que logo tenhamos perdido o zagueiro Toninho, pelo segundo amarelo e consequentemente o vermelho.
O jogo seguiu truncado, e o Santo André, decidiu lançar-se ao ataque como um louco, o que abria as possibilidades do contra ataque santistas.
E foi com esse brio, que o Santo André conseguiu o que ninguém esperava. Um gol. Os 3×2 para o Santos aumentou a vantagem do time do litoral, mas manteve viva a esperança do povo de Santo André.
Fim de jogo. Hora de voltar pra casa. Felizes e orgulhosos pelo feito. Uma derrota que por incrível que pareça, teve gosto de vitória. Ao sair do Pacaembu, olhei pra traz e vi quanta gente havia ido ao jogo…
Obrigado Santo André! Obrigado Santos! Nos vemos domingo!
A 75ª Camisa é mais uma das minhas camisas que veio do Perú, mais especificamente de Lima, capital do país.
E é incrível perceber como a cultura do “brasileiro padrão” sobre o futebol é tão limitada… Os times peruanos são praticamente desconhecidos pela maioria dos hinchas brasileiros.
Bom, é pra isso que eu escrevo esse blog… Então vamos à história do Club Alianza Lima.
O time foi fundado em 15 de fevereiro de 1901, com o nome de Sport Alianza, o nome Alianza Lima seria adotado posteriormente, por uma decisão popular.
É um dos clubes mais populares do Perú, mantendo acesa nos seus mais de 109 anos, a chama do amor no coração dos seus torcedores que o chamam carinhosamente de “Alianza Lima Corazón“…
No início de sua existência, a diversão era disputar partidas contra times como Atlético Chalacom, Independência, entre outros.
A primeira partida oficial, em 1929, foi contra o Jorge Chávez, no primeiro torneio organizado pela Liga Peruana de Futebol, numa década marcada pelas atuações do inesquecíveis jogador, “el maestro” Alejandro Villanueva, que junto de seus companheiros marcou a época como os “Negros Diablos“.
O sucesso internacional veio na década de 30, com um rolê feito pelo Chile, onde o clube teve ótimos resutados.
Os anos 40 apresentaram performances irregulares, somente em 1948 levantou uma taça.
Já os anos 50, marcariam o início do futebol profissional no Perú, destaque para a formação do time, de 1950:
Profissionalmente, a estréia do Alianza, em 1951 se deu numa vitória contra o Atlético Chalaco, por 2×1.
Os anos 60 trouxeram bons ventos ao time, já em 1962 trouxe um novo título nacional ao time, assim como seria em 1963 e 1965.
Em 1966, disputou a Copa Libertadores de América com o time abaixo:
Os anos 70 trariam uma nova geração de jogadores que conquistariam os campeonatos de 1975, 77 e 78.
O time de 1973:
O time de 1978:
Em 1976 disputou a Libertadores com o time abaixo:
A década de 80 foi marcada pelo triste acidente aéreo de 1987, onde faleceram todos os jogadores e comissão técnica, além de alguns torcedores. O time seguia bem para a conquista do título daquele ano.
Dez anos depois, em 1997, veio um novo campeonato.
O ano 2000 traz novamente a tristeza da morte ao clube, o volante Sandro Baylónes, também capitão da seleção Peruana sub 23 faleceu num acidente automobilístico.
2001 era o ano do Centenário, e além de vários reforços, o clube levou o brasileiro Paulo Autori para ser técnico do time, sem contar a presença do meio campo Palhinha. O time conquistou mais um Campeonato Nacional.
Em 2002, disputou a Libertadores no mesmo grupo de Cerro Porteño, Cobreloa e São Caetano, mas terminou em último, além disso foi convidado para disputar a primeira edição da Copa Sulamericana, sendo eliminado na terceira fase pelo Nacional, de Montevidéu.
Depois de 2002, ainda disputou a Copa Libertadores de América em 2003, 2004, 2005, 2007 e 2010, onde vem fazendo boa campanha, na liderança de seu grupo até o momento.
Destaque para a torcida Comando Sur, fundada ainda na década de 70:
Manda seus jogos no Estádio Alejandro Villanueva (já estivemos lá, clique aqui e veja como foi!), com capacidade para 35.000 pessoas:
Páscoa de 2010!! Data de chocolate, diversão e… Rolê Boleiro, pra quem não vive sem FUTEBOL!
Aproveitamos o feriado e fomos até Poços de Caldas, para assistir ao jogo do Vulcão, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro. Vulcão é o apelido do time Poços de Caldas Futebol Clube, já escrevemos sobre o time, clique aqui e relembre como foi!.
Antes de chegar lá, demos uma parada em Cosmópolis (terra natal da Mari) e depois, em Águas da Prata (também já escrevemos sobre o Estádio da cidade, clique aqui para lembrar!).
O detalhe é que na volta passamos lá de novo e deu pra vermos os macacos que habitam a região, bem próximo das barracas de alimentos.
Já em Poços de Caldas, antes de mais nada fomos até a tradicional fonte de água sulfurosa pra relembrar o quão fétida ela é…
Apesar do cheiro e da temperatura (ela é quente mesmo com o frio que estava), como dizem que ela tem diversas propriedades terapêuticas, encaramos o desafio e até tomamos um pouco…
Antes de irmos ao Estádio Ronaldo Junqueira, o Ronaldão, passamos ali pela praça e encaramos um belo lanche em um dos diversos traillers ali no centro.
Claro que escolhemos um trailler que tivesse uma cara mais boleira… Se liga no nome dos lanches:
A Mari preparou até um esmalte especial pra torcer pro Vulcão, cujas cores são laranja e preto (aliás, ela acabou de escrever sobre esmaltes, no blog dela, leia aqui).
Infelizmente, chegamos à cidade, junto do frio e da garoa, e pelo número de carros estacionados em frente ao Estádio, o público parecia não ser muito grande, mesmo sabendo que o Vulcão dependia do resultado para passar de fase e lutar pelo acesso à primeira divisão.
Nas bilheterias, descobrimos que o preço dos ingressos variava de R$2,5 (meia entrada da arquibancada descoberta) a R$ 15 (entrada integral para a coberta – que não é toda coberta).
Logo na entrada a primeira diferença dos estádios mineiros para os paulistas: O uniforme da polícia militar (sei que não dá pra ver muito bem, mas os policiais estão ali no fundo…)
Como já esperávamos, devido à chuva, o público era pequeno…
Fica registrada nossa presença em mais um estádio!
Ali, o pessoal da KuatiLoko, esperando o jogo começar!
E ali, próximo ao gramado, a famosa “Galera do alambrado“, infernizando o técnico adversário com sua poderosa buzina!
O mascote do time fica ali, atrás do gol, protegendo o time do Vulcão.
O tempo era frio, mas o jogo começou quente. Várias faltas e lances mais “pegados” caracterizaram a partida.
O técnico do Vulcão é Sandro Gaúcho, emprestado , assim como boa parte do time, pelo Santo André, para a disputa da segunda divisão Mineira.
Imagem retirada de blogdovulcao.blogspot.com
Ah, dê uma olhada você mesmo em como é o campo:
A galera que ficou na arquibancada do outro lado, pagou menos, mas deve ter sofrido com o frio e a garoa que caia.
Do outro lado, uma parte do estádio coberta, assegurava ao menos lugares secos pra se sentar.
Fiquei com medo de ser visto como pé frio, porque após um contra ataque do Araxá, não é que os visitantes fizeram 1×0, tentando escapar do rebaixamento?
O Vulcão, que já esteve isolado na liderança vinha em queda, após uma sequência de 4 jogos sem vitória (1 empate e 3 derrotas). A própria torcida já começava a perder a paciência, quando o treinador Sandro Gaúcho colocou em campo o jogador Evandro.
E não é que o cara resolveu os problemas do treinador? Além de arriscar chutes de longa distância ele cadenciou o jogo no meio campo e ainda bateu o penalty sofrido ainda no primeiro tempo, igualando o placar.
Mas ainda era pouco para um time que iniciou tão bem o campeonato. Mais uma vez, jogada de Evandro, que recebeu no meio campo, avançou e cruzou na área para o cabeceio de Luciano, alterar o placar!
Ufa, pensei que a camisa que eu ganhara ano passado iria dar azar…
No segundo tempo, a chuva apertou. Nem a bateria da torcida resistiu ao frio e à água…
Ah, mas em campo, o tempo esquentou. Faltas violentas, reclamações constantes e até um princípio de desentendimento entre os atletas.
E ali, em frente à área, mas sem deixar de atacar junto do time, o herói da torcida Andreense e agora também, do pessoal do Vulcão… Sandro Gaúcho!
Os 2×1 praticamente classificaram o time com uma rodada de antecedência. Vamos ver se além disso, Sandro consegue dar o acesso tão sonhado ao time de Poços de Caldas. Leia mais notícias em: http://blogdovulcao.blogspot.com/
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Valorize sua gente e sua história, antes que você não tenha mais memória…
27 de março de 2010. Sabadão pela manhã, a Mari tinha que ir pro centro de SP, pra ver umas roupas e tecidos pra ela postar no blog dela (www.pencefundamental.com.br).
Eu, que não sou assim muuuuuuito chegado a moda, aproveitei e dei um pulo na Javari, pra ver Juventus x Comercial, bom jogo, entre duas equipes que tem grandes chances de subir pra A2, consequência… fila pro ingresso…
Nada que tomasse mais de 10 minutos. Logo, já estava na mais romântica as canchas de São Paulo, ouvindo cantos que evocam os operários da Moóca e mostra ao time que a sua gente está ali pra apoiar, independente do que acontecer no placar…
Fico me perguntando se um dia a Federação não podia ser corajosa e liberar um jogo contra um time tradicional de São Paulo, ali na Javari. Já pensou um Juventus x Corinthians, ou Juventus x Palmeiras… Ingressos limitados… A Federação podia ter essa coragem.
O pessoal da Setor 2 me faz lembrar minha banda (Tercera Classe). Certa inocência proposital nas músicas, que não chegam a ser gritadas, são cantadas com o coração, deixando ainda mais doloroso o ato de amar ao extremo seu time.
A rapaziada de Ribeirão Preto também compareceu e em bom número. A Mancha Alvi Negra mostrou que se dependesse da torcida, o Comercial seria o mesmo glorioso time que fazia o chão tremer pelo interior.
E dá lhe faixas! A da esquerda ali, com direito a letra do Iron Maiden e tudo!
Foi bom poder ver um jogo do Comercial, sem ter que viajar tanto, mas ainda quero ir pra Ribeirão pra mostrar os caras, em casa!
Aliás, torcida visitante na Moóca é quem pressiona o bandeira!
Ah, finalmente descobri de quem é a faixa “JUVEGAN“. Como eu também sou vegetariano, sempre me perguntei quem teve a excelente ideia de juntar as duas coisas. Aliás, fiquei ainda mais contente porque ganhei uma camisa dos caras! E uma camisa muito bem feita com direto a etiqueta contando o nascimento da ideia, quando, o Juventus sagrou-se campeão da Copa Federação Paulista, com um gol no último minuto, ao derrotar o Linense, até então patrocinado por um matadouro.
O jogo foi bem corrido, e as equipes mostraram porque estão mesmo na briga pelo acesso.
Comparando aos outros jogos que vi do Juventus, achei o time um pouco mais “sonolento” do que o normal, tanto é que saiu perdendo por 1×0, num gol em que o preparador de goleiros devia ter ido comprar um canole e não gritou com o goleiro Gustavo pra ele sair numa bola “chuveirada” verticalmente na área e que acabou sendo cabeçeada por um atacante (até meio baixinho) do Comercial.
A setor 2 não deu a mínima e seguiu apoiando a razão do seu viver…
Engraçado, como depois de assistir tantos jogos do lado da Setor 2, o outro lado do estádio parece meio estranho.
O Comercial seguia vencendo, mas nas pequenas bancadas da Javari, fosse pela revolta (o juiz expulsou um atleta juventino, num lance que poderia ter expulsado também o goleiro adversário) ou pelo amor, o que se via era muita agitação…
O segundo gol do time de Ribeirão Preto, praticamente acabou com as chances do Juventus, mas foi muito legal ver o jogador que fez o gol indo cumprimentar a torcida que viajou tanto pra vê-los jogar. Chupa Tiago Leifert e sua triste campanha para fazer os jogadores comemorarem seus gols com a Globo e não com a hinchada!
Ao fim do jogo, ainda com 2×0, o polêmico, irreverente e já lendário “Toro” escalou os alambrados pedindo “Ponga huevos!!”. Sequer se importava com a possibilidade de ser retirado pela Federal. ” No me importa nada!!!” bradava!
Momentos depois o Juventus marcou seu gol fechando a partida em 1×2 pros visitantes. Fui encontrar a Mari no mercadão (puta dia de passeios paulistanos, meo!). Ah, já vestindo o presente!!
De volta à pequena, bela e acolhedora cidade de Votorantim, para assistir uma partida histórica, num dia que deve ficar marcado na memória dos torcedores do VotoratyFC!
Da última vez que estivemos por lá, vimos o Votoraty FC ser campeão da copa Estado de São Paulo (Veja aqui como foi).
A cidade toda estava mobilizada para ver o time, logo em sua primeira participação na Copa do Brasil, enfrentar o poderoso e copeiro Grêmio FBPA!
O Grêmio trouxe vários ônibus do Sul e vários torcedores das redondezas.
O jogo quase começando e a torcida gremista não parava de chegar.
Eu e a Mari registramos nossa presença em mais uma partida inesquecível!
Vale lembrar que a torcida gremista segue o estilo das barras argentinas, com direito a muitas faixas, trapos e canções cantadas de um jeito bem peculiar.
A diretoria do Votoraty foi muito legal com a torcida gremista, vendendo os ingressos a um preço relativamente baixo (R$ 20 e R10 a meia entrada), e possibilitando uma estadia bastante tranquila. As arquibancadas eram aquelas “removíveis”, mas que oferecem o mesmo conforto de qualquer arquibancada de cimento.
A torcida do Grêmio também teve um bom comportamento. Era possível ver famílias e pessoas torcedoras do Grêmio que viam seu time jogar, pela primeira vez.
E dá lhe tirantes e trapos do pessoal da Geral!
E claro, a banda!
E com a banda, a festa…
Para a maior parte dos torcedores que vieram do Sul, o Votoraty é uma grata novidade no futebol brasileiro, que merece todo o respeito em campo e fora dele.
Do outro lado, era dia de festa. Mais que isso, era dia de colocar o nome do time, da cidade e dos torcedores num outro nível. Até os jogadores pareciam ansiosos para o início do jogo!
O pessoal da Grená Manguaça já praticamente lotava a arquibancada, quase meia hora antes do jogo começar!
Dê uma olhada como estava o clima por lá, antes do jogo começar:
Destaque para a torcida local: Geração Votoraty!
O Estádio Domênico Paolo Mettidieri é um daqueles estádios incrustados na cidade. Veja como é próximo do terminal de ônibus:
A entrada do time recebeu uma bela nuvem de fumaça colorida da torcida:
Veja como foi :
Fiquei contente de poder presenciar esse momento histórico tanto pro Votoraty quanto pro Grêmio.
Mas foi emocionante acompanhar um jogo em que ambas as torcidas cantaram e apoiaram seus times. O pessoal de Votorantim multiplicou suas vozes tentando apoiar o time local. E parece que deu certo!
O time da casa foi pra cima e imprimiu um bom ritmo, principalmente no primeiro tempo, calando aqueles que não acreditavam no potencial do time. Vale relembrar que esse tipo de comportamento foi mais da imprensa, do que da própria torcida ou equipe gremista.
O jogo foi assistido e curtido pelas duas torcidas.
E mesmo que reclamem do estádio do gramado, foi muito legal tanto da Federação Paulista, quanto da própria CBF e até do Grêmio, terem aceitado o estádio como o local do jogo. Porque futebol é isso, é paixão de bairro, paixão de quem mora ail, e vivenciou 90 minutos de magia, talvez nunca imaginado como possível, alguns anos antes.
Agora, mesmo não sendo tarefa simples, a prefeitura e a diretoria podem dar uma melhorada em algumas partes do campo, né?
Alguns jornalistas da chamada “grande imprensa” podem até reclamar, mas a torcida agradeceu!
O primeiro tempo virou 0x0, com boas chances para ambos os lados.
Além de mim e da Mari, el Pibe Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) esteve por lá, e fez uma matéria para o blog dele:
O Gabriel, do FotoTorcida também esteve por lá. Em breve deve postar suas fotos.
Infelizmente para os torcedores locais, o segundo tempo trouxe o gol do Grêmio, e selou a derrotado time grená por 1×0, ao menos garantindo a não menos histórica partida entre as duas equipes no estádio Olímpico, no dia 1o de abril.
Fica nosso agradecimento ao pessoal de ambas as torcidas e o desejo de boa sorte! Para quem acha que a disputa já está definida, vale aguardar…
E valeu Votorantim! Por conseguir manter-se interiorana, natural e com um time como o Votoraty!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Ou passe todas as 4as feiras da sua vida trabalhando.
mesmo lugar que fomos na 4a feira) para assistir PAEC x Linense.
Pra quem não está acostumado com a nova cara do futebol paulista, pode achar que é um jogo fraco, mas saiba que estamos falando de duas equipes que provavelmente disputarão a 1a divisão de 2011.
O placar da Javari fica estranho sem o nome do Juventus, não fica?
Um jogo de dois times rápidos e técnicos, que se equivaleram na partida assim como fazem nessa série A2, ainda que tenham 2 modelos e históricos tão diferentes.
E se o jogo é na Javari, isso significa estar praticamente ao lado dos jogadores durante toda a partida.
Não dá pra tentar esconder nenhum lance, nem as escorregadas, como a do meia do time do PAEC. E uma das poucas imagens do Linense de meias azuis.
Uma das diferenças dos dois times é a torcida.
Mesmo Lins sendo uma cidade distante 445 km da capital, o “Elefante” (apelido do Linense) trouxe 4 ônibus e vários carros de torcedores até São Paulo.
Méritos de um time tradicional e que vem sendo bem gerenciado há alguns anos, trazendo visíveis resultados.
Pudemos andar por todo o Estádio e fotografar os 4 lados do jogo!
Importante ressaltar a vibração e atitude da torcida do Linense que cantou o jogo todo!
O sol castigava… o jogo começou as 10hs!
O jeito era baixar a temperatura com sorvetes e água!
A torcida do Linese marcou de perto o adversário! Mas não teve jeito, o PAEC saiu na frente.
Bandeiras e camisas encheram de vermelho e branco a Rua Javari!
Pra torcida do Linense, o jeito de fugir do sol, foi se amontoar embaixo da pequena marquise do estádio do Juventus.
Mas não teve batuque que fizesse a bola entrar!
O Linense criou chances incríveis de gol, mas não conseguiu vazar o adversário. A torcida ficou de cabeça quente, principalmente com o juizão que parecia dar uma forcinha pra equipe do PAEC.
Pra quem não conseguiu ler, o site da torcida do Linense é www.unidosdoelefante.com.br/ . No intervalo do jogo batemos um papo com o presidente da torcida, o Gui filmou, se liga:
Bom, mas independente do resultado ou dos times, fica registrada nossa presença em mais uma partida! Mais do que um jogo, uma vivência histórica!
Ah, e não é que tinha bastante gentetorcendo pelo PAEC?? A maioria colaboradores ou familiares de colaboradores do Grupo Pão de Açúcar.
Sem dúvida um novo modelo de gestão e até de se conquistar torcedores, mas… faltam bandeiras e faixas pra torcida do PAEC.
Só encontramos 2 pessoas com camisas do PAEC nas arquibancadas, e uma acho que era um auxiliar técnico…
Fomos assistir o final do jogo no local onde normalmente a setor 2 assiste, e aproveitamos pra incentivar o goleiro do Linense (o conhecido Paulo Musse) a ir até a área tentar o empate. E não é que ele foi??
E quase marcou, chutando uma bola que sobrou de um escanteio.
Mas não deu pro Linense, que perdeu mesmo o jogo. Vamos ver se durante a semana sobra tempo para mais um jogo.