Colorado Caieiras 0x1 União Agrícola Barbarense (Quartas de final da Série A4 2025)

Sábado, 29 de março de 2025.
A série A4, o 4º nível do futebol paulista, chega na fase de mata-mata e por isso fomos até Caieiras para acompanhar uma das decisões (já estivemos lá no passado, veja aqui como foi!).

Ingressos a preços módicos: R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia.

O jogo coloca frente-a-frente dois times bastante distintos: de um lado a tradição do União Agrícola Barbarense, já há muitos anos nas divisões inferiores, e do outro, os donos da casa, chegando em mais um mata-mata, mas ainda sem contagiar a cidade de Caieiras, o Colorado!

Além disso, estamos vendo o enfrentamento entre o primeiro colocado da primeira fase (o União Barbarense) e o oitavo colocado, o Colorado.
Mas essa diferença não se viu em campo tão facilmente…

Olha aí as cabines para as diretorias:

Como sempre fazemos, seguem três fotos registrando o estádio, começando pelo lado direito do campo, do ponto de vista de quem está na torcida local:

O gol esquerdo:

E o meio campo, com destaque para a torcida visitante!

E deste lado onde estávamos é a área da torcida local:

Lá do outro lado, ficam os visitantes:

Durante o intervalo, pude rever vários amigos, como o Artur (@umtorcedorqualquer), e acabei conhecendo pessoalmente o Vitão-HC que também produz um monte de conteúdo legal sobre futebol!

Outra coisa que rolou no intervalo foi um protesto da torcida visitante porque do lado deles simplesmente não havia água, o que representa uma falha grave do pessoal de Caieiras

O pessoal do Barbarense Mil Grau produziu um vídeo incrível contando a história dos visitantes, acompanhe:

Começa o segundo tempo e a pequena torcida local segue acompanhando o jogo sem aquele apoio comum às organizadas…

E o time do Colorado Caieiras voltou bem pro segundo tempo, com maior domínio ainda que as jogadas não terminem em chances claras de gols.

Mas a torcida visitante, maior do que a própria torcida local e com apoio muito mais barulhento não desistia!

Escanteio para o União Barbarense:

Realmente não dá pra imaginar que a torcida local vá fazer pressão capaz de apoiar o time a conquistar o resultado, mesmo que já tenham pessoas começando a se identificar com o time…

Já me despedindo de mais uma partida, ao lado de duas camisas diferentes, mas que fazem parte da realidade do futebol de hoje, porém…

No apagar das luzes, aos 48 do segundo tempo, o torcedor visitante viu que valeu todo sacrifício para acompanhar o União… Hebert marcou o gol da vitória que leva para Santa Bárbara d’Oeste uma vantagem ainda maior!

Abraço pro Nilton que me presenteou com adesivos que ele fez e que ilustram a vida de quem curte os jogos das divisões de acesso.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O Estádio Municipal Álvaro Alves – PSTC, em Alvorada do Sul (PR)

No carnaval de 2025, o Santo André foi até Presidente Prudente enfrentar o Grêmio Prudente e aproveitamos para atravessar a divisa do estado de São Paulo e fazer um rolê pelo norte do Paraná.

Começamos nossa aventura pela cidade de Alvorada do Sul.

Alvorada do Sul era distrito administrativo de Porecatu e está às margens do rio Paranapanema, tornando a cidade bastante agradável.

Pouco mais de 11 mil pessoas vivem em Alvorada do Sul, que apenas em 1951 alcançou sua autonomia, graças a uma fazenda homônima cujo loteamento deu origem à cidade.

Assim como boa parte da região, o plantio de café foi o responsável pelo seu desenvolvimento.
A empresa Lima, Nogueira & Exportadora que manejava a venda do café lá em Santos adquiriu uma vasta área de terras na localidade sabendo que seria um bom negócio.

Mas muito, muito antes disso outras sociedades já se estabeleceram na região norte do atual estado do Paraná: os povos Kaingang, Guarani e os Xetá (vale ler esse livreto rápido e super ilustrado mostrando quem são estes povos).

Atualmente a cidade segue progredindo, bastante ligada ao agronegócio e assim tentando construir sua identidade, misturando alguns elementos ao seu dia a dia…

O nosso objetivo em Alvorada do Sul era conhecer o Estádio Municipal Álvaro Alves.

O Estádio Municipal Álvaro Alves é novamente a casa do PSTC (Paraná Soccer Technical Center ou Centro de Treinamento de Futebol do Paraná) na disputa da segunda divisão do Campeonato Paranaense.

Não, não é um partido político, é mesmo um time de futebol.
O PSTC surgiu em 1994, com a proposta de revelar jogadores.
De lá vieram Kléberson, Fernandinho (ambos jogariam depois pela Seleção Brasileira), Alan Bahia, Dagoberto, Guilherme, Jádson, Rafinha, entre outros.

Logo, o time se transformou em uma potência nas competições das categorias de base do Paraná, conquistando títulos no Sub-17 e Sub-15.

Em 2010, o PSTC se aventurou no futebol profissional, jogando a 3ª divisão.

Em 2012, termina a competição na 3ª colocação, conquistando o acesso para a Segunda Divisão do Campeonato Estadual.

No ano de estreia na segundona, o clube fez uma parceria com o município de Cornélio Procópio, tornando-se o PSTC Procopense, terminando na 6ª colocação em 2013 e 4ª colocação em 2014.

Em 2015, o Estádio Ubirajara Medeiros em Cornélio Procópio passou por reformas, obrigando o time a mandar seus jogos no Estádio Éxaro Menck em Sertanópolis e foi lá que o PSTC conquista a vaga para a primeira divisão do Campeonato Paranaense, com o título da Segunda Divisão conquistado de forma invicta.

Em 2016, sua estreia na elite do futebol Paranaense foi surpreendente: chega até a semifinal junto do “Trio de Ferro” do Paraná, classificando-se para a série D do Campeonato Brasileiro.
Em 2017, o time é rebaixado para a segunda divisão, de onde retorna em 2019 com mais um título.

Mas, veio um novo rebaixamento em 2020 e somente em 2023, sagra-se vice campeão da série B e retorna à principal divisão paranaense, mas novamente cai no primeiro ano de disputa (2024) e assim disputará a segunda divisão em 2025 no Estádio Municipal Álvaro Alves em Alvorada do Sul (um grande trava língua não?).

O Estádio teve sua capacidade ampliada para pouco mais de 2.800 torcedores.

Veja como, embora seja um estádio pequeno, ele é bem estruturado.

As arquibancadas agora percorrem o entorno do campo, chegando até atrás do gol:

Aqui, o meio campo:

O gol do lado esquerdo onde ainda não há arquibancadas:

E o gol do lado direito:

Veja como é o visual e o clima pacato de um estádio que fica em uma cidade pequena e sem aquela barulheira dois grandes centros urbanos:

O Estádio estava fechado, mas o muro da rua lateral é baixo, aqui eu estou do lado de fora do estádio e olha como dá pra ver o estádio todo:

Lá do outro lado, tem aquela parte coberta do estádio:

Ao lado do Estádio está o Clube Recreativo Alvorada:

Entrando pelo Clube Recreativo Alvorada deu para registrar mais de perto a parte coberta da arquibancada:

E um pouco da outra lateral (era de lá daquele muro branco que eu estava fazendo as fotos antes).

Aqui dá pra ver um pouco do campo todo. Bonito né? O futebol paranaense está em plena ascensão e o PSTC representa uma nova força no estado.

Só acho que o distintivo podia ser um pouco melhor né?

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Primavera 1×0 Santo André (Quartas de final da série A2 2025)

Quarta feira, 19 de março.
É dia da partida de volta do mata-mata das quartas de final da série A2-2025.
Juntei me a alguns abnegados que toparam a viagem em pleno “dia de semana” para Indaiatuba!

A foto acima foi na primeira parada antes de chegar no Estádio, na tradicional “Borracharia do Luizinho” para dar um jeito em um pneu que furou na estrada 🙁

Indaiatuba é uma cidade relativamente próxima de Santo André e mesmo com a parada no borracheiro, chegamos com boa antecedência e pudemos dar uma volta no entorno do Estádio Ítalo Mário Limongi, o “Gigante da Vila Industrial”.

O entorno do estádio tem uma série de interferências e grafites em alusão ao apelido do time: o fantasma da Ituana!

Existe um pequeno memorial do time em uma sala administrativa do Estádio, e ali estão vários tesouros do time!

A torcida local se fez presente mesmo em um horário ruim, quando muitos estariam trabalhando. Se liga no clima que estava na entrada da torcida do Primavera:

E aí está a nossa bilheteria!

Uma vez dentro do Estádio Ítalo Mário Limongi, foi hora de rever a torcida do Fantasma, já que minha última partida neste estádio foi há 15 anos para ver um Primavera x Paulínia (veja aqui)!!
Olha como eu estava jovial:

Um momento muito diferente do atual, onde o Primavera se tornou uma SAF e chega na melhor campanha da sua história em um Campeonato Paulista.

Muito lega os tirantes estendidos pela arquibancada local e a empolgação do pessoal da torcida organizada:

Do outro lado, na arquibancada coberta, a lotação era máxima!

A vibração da torcida local é compreensível…
O Primavera jamais alcançou a série A1 e uma vitória simples na partida de hoje colocaria o fantasma nas semifinais, ou seja: 2 partidas para o acesso.

Mas, para isso, se faria necessário passar pela camisa pesada do Ramalhão!

Aí, o nosso banco de reservas:

E o time visitante mostrou que iria dar trabalho…

E junto do time, aí estamos nós: a torcida do Ramalhão!

Olha como é o setor dos visitantes do Estádio Ítalo Mário Limongi e diga se não é muito legal poder ver uma partida assim tão dentro do jogo e sem tanta vigilância.

Quantos anos de arquibancada nesta foto?

Assistir uma partida no Estádio Ítalo Mário Limongi como visitante é uma daquelas experiências intimistas que todo torcedor merece passar um dia na vida.

É o tipo de Estádio que a Fúria Andreense gosta! Só faltava deixá-lo um pouco mais azul e branco…

E se falar da Fúria, não tem como não falar destes dois irmãos: Simone e Diogão!

E deixá-lo um pouco mais antifascista também…

Se a torcida do Santo André estava confiante?

O começo do jogo foi meio morno, mas os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram do Santo André, que dominou mas não criou chances reais de gol, desperdiçando inclusive as jogadas de bola parada…

O primeiro tempo termina com certa empolgação para o lado azul do estádio…

Aproveito para registrar as três gerações da família Pelachine:

E também montar a foto do pessoal que desafiou a lógica e foi até Indaiatuba! Um abraço especial para o seo Odair, dona Mercedes e o neto que vieram de Itú só para rever o time e a torcida!!!

Mas, o futebol é cruel, e pune…
Terminamos o primeiro tempo bem e começamos o segundo tempo bem.
Mas não matamos o jogo.
Então, aos 8 minutos do segundo tempo, veio o castigo…

A jogada começou com uma possível cotovelada pra cima do Juninho ocasionando uma briga generalizada após o gol.
No setor visitante, uma mistura de lamentos, mãos na cabeça e olhares vazios.
A sensação de que o destino tinha nos pregado mais uma peça era inevitável.
Que dura pancada contra estes apaixonados pelo time da sua cidade…

A Fúria não deixou o gol desanimar! Aliás, quem reclama das organizadas não deve ter o costume de ver jogos fora de casa. Não há clima de jogo sem a presença das organizadas na arquibancada.

E assim, o apoio seguiu inquestionável.
Bem como o amor pelo nosso time, inabalável.

Mesmo nos minutos finais não faltou quem acreditasse em um gol, que levasse o jogo pros penaltys…

Mas ver nosso Carlão morder a camisa de raiva e agonia, me fez entender que talvez… apenas talvez, hoje, a sorte não estaria do nosso lado…

E enquanto tentávamos gritar como se nossas vozes pudessem reverter o placar, o juiz terminou a partida, sem dó dos nossos corações…

Festa merecida para a torcida do Primavera.

Do nosso lado fica o agradecimento por mais um Campeonato cheio de sentimentos.
E ficam as incertezas.
O que será deste time cada vez mais distante de suas origens e de sua população?

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Quartas de final da série A2 2025: Santo André 0x0 Primavera

Sábado, 15 de março de 2025.
Onde será que você estará daqui 10 anos?
Será que você vai olhar pra traz e ainda lembrar do que fez em 2025?
Eu acredito que sim, e acho que o futebol tem esse valor na história: ser um marcador pra ajudar a gente a lembrar dessa nossa tão efêmera vida.
E não só eu, esses aí atualmente vivem em Limeira mas voltaram à sua cidade para acompanhar esse momento especial para o Ramalhão!

E olha que legal que estava o clima fora do Estádio: sem problemas entre as torcidas adversárias, com vários ônibus trazendo torcedores, com as organizadas animadas… O que mais podemos esperar de um mata-mata em casa?

E jogo especial é assim… Até quem estava há muito tempo sem ir ao Estádio reapareceu e com novo integrante na família: abraços ao Matheus e seu filho Nicolas, que começa a refazer os passos que fizemos juntos há mais de 30 anos atrás…

Já dentro do Estádio, o clima era de jogo grande… Muito barulho, muita animação e muita gente se divertindo como só o futebol permite. Detalhe para a grande presença das crianças graças à algumas ações interessantes trazendo mascotes, projetos e tantas outras iniciativas que relacionam as crianças ao futebol.

Futebol é amizade, é família… Ou será que na bancada tudo isso se mistura e a gente acaba virando uma coisa só?

Só pra ter ideia da paixão desse pessoal, o nome do pequeno, no colo do Artur na foto abaixo (e com os pais, Kaverna e Stefany na foto acima) é Bruno Daniel, mesmo nome do Estádio!

A loja Ramalhão Store esteve mais uma vez presente e pudemos apurar que foram muitas camisas vendidas, reforçando a importância desta iniciativa em TODAS as partidas.

E se é dia de decisão, tá todo mundo com ainda mais disposição na bancada, se liga:

E se os times estão em campo é porque o início da festa está pra começar e as emoções se afloram ainda mais:

O próprio presidente puxa a bateria da Fúria, dá lhe Diogão!!!

Tem bandeirão subindo…

E olha que festa linda a Fúria criou na arquibancada do Bruno Daniel:

E merece uma menção importante a presença da torcida adversária, vinda de Indaiatuba e que apoiou o Primavera o tempo todo.

Além do povão de Indaiatuba, estiveram presentes a Terror Fantasma, a Chopp e a Metal Primavera.

E aí está a festa dos caras:

Voltando pra arquibancada local, aí está o pessoal da Esquadrão Andreense:

Músicas diferentes, uma pegada meio barra brava e seus tirantes… Essa é a Esquadrão:

E aí a molecada, o futuro da nossa bancada!

Em campo, o Primavera mostrou que não terminou em primeiro lugar à toa e começou pressionando, não ficando só lá atrás como normalmente fazem os times visitantes.
E o Primavera foi recompensado: após um lance que terminou em uma gigante defesa de Carlão, o juiz marcou penalty para o time visitante.

Mas aí vem um narrador frio para o Penalty para o Primavera:

Festa na arquibancada local…

O Santo André volta melhor e as bandeiras são desfraldadas pela arquibancada como uma forma silenciosa de dizer “Eu acredito!!!”.

Mais bacana ainda é ver as bandeiras nas mãos de novos torcedores…

Não foi pro jogo? Perdeu… Mesmo terminando em 0x0, dá uma olhada em como estava legal assistir o Ramalhão no seu estádio:

Nossa turma que fica sempre em frente ao gol do ataque aprovou mais uma aventura ramalhística!

Antes de terminar o jogo teve tempo de ver de novo o bandeir˜ào da Fúria:

É um pessoal que não para durante os 90 minutos…

A molecada acreditou até o último minuto…

Mas o 0x0 prevaleceu, mantendo animados aqueles que nunca desistem!

Fim de jogo…

Mais uma tarde incrível para quem gosta de um futebol meio diferente do que esse que se vê na Tv ou na Internet… Coisa de verdade, gente de verdade, espaço para se fazer novas amizades…

Ou simplesmente pra curtir 90 minutos de emoção e ao fim disso tudo sentar e relaxar como o Victor…

Que diga o nosso goleiro Carlão, o herói da tarde…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Live sobre a Associação Esportiva Araçatuba com o presidente Rodrigo Francisco

Essa semana, em parceria com o amigo e jornalista Mário Casimiro e o Ruben do Canal 1902, batemos um papo com o presidente da Associação Esportiva Araçatuba, para falar da história do time, do acesso conquistado em 2024 e das expectativas para 2025.
Clique no link abaixo para assistir!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O Estádio Estádio Augusto Schmidt, a casa do Rio Claro FC

O site passou as últimas semanas dando atenção apenas ao lado rubro verde da cidade de Rio Claro, mas você há de concordar que foi por uma justa razão…
Para equilibrar as coisas, hoje vamos falar do lado azul da cidade, mostrando o Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho, a casa do Rio Claro.

O Estádio Augusto Schmidt, o “Schmidtão” foi inaugurado em 28 de janeiro de 1973 em um Rio Claro 1 x 2 Corinthians.

Estivemos acompanhando uma partida decisiva nele em 2016, pela série A2 do Campeonato Paulista entre o Rio Claro e o Santo André.

A partida era válida pelas quartas de final, e após ter perdido em casa por 1×0, o Santo André foi até Rio Claro em uma noite chuvosa, em busca de um milagre…

Choveu tanto aquela noite que a própria torcida local acabou prejudicada e presente em baixo número.

Após abrir 2×0 e ter a certeza do milagre realizado o Santo André aguardava o fim do jogo quando, batendo uma falta na entrada da área, o Rio Claro marcou o seu gol levando a partida para a decisão por penaltys, onde finalmente o time visitante conseguiu carimbar a vaga para a semifinal, para a festa da sua torcida.

Confesso não lembrar se depois deste dia voltei ao Estádio, mas fato é que em 2023, acabamos dormindo uma noite em Rio Claro e aproveitei para rever o Augusto Schmidt!

O Estádio foi inaugurado com o nome de Dr. Álvaro Perin, e teve o Corinthians, o São Paulo, e o Velo Clube, como primeiros adversários. (28 de janeiro de 1973: Rio Claro 1-2 Corinthians, 4 de fevereiro de 1973:Rio Claro 0-1 São Paulo e em 11 de fevereiro de 1973 – Rio Claro 1-0 Velo Clube)

E realmente o Estádio não só é espaçoso, como está muito bem conservado e bonito, todo pintado em azul e branco!

Pra quem acha que o futebol do interior não é cheio de emoções, vale lembrar que nos últimos 20 anos este estádio viu o Rio Claro ser vice-campeão da Série B2 do Campeonato Paulista em 2001.

No ano seguinte, foi campeão da Série B1 conquistando o acesso à Série A3.

Em 2005, viu o acesso para a Série A2 e o vicecampeonato da Copa Paulista.

Em 2006, chega o inédito acesso para a Série A1. E daí pra frente foi aquele sobe e desce que se encerrou em 2016, quando foi rebaixado para a série A2 onde permanece até hoje.

O Rio Claro sofreu em 2024 um duro golpe: viu o seu rival voltar à série A1. Assim, em 2025, é missão da torcida e da diretoria levar o time até a primeira divisão para quem sabe fazer o derbi na série A1!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O futebol em Caçapava-SP

Nesses mais de 15 anos do As Mil Camisas, poucas missões para registrar estádios falharam.
Infelizmente a cidade de Caçapava foi um destes casos, mas mesmo assim, hoje vamos recordar um pouco da linda (e antiga) história do futebol por lá.

Esta é mais uma cidade que nasceu dos conflitos entre os povos originários e bandeirantes que buscavam novas terras, pedras e minerais preciosos além de escravizar os indígenas.
Alguns destes sanguinários bandeirantes seguiram o curso do Rio Paraíba do Sul, enfrentando o povo Puris, pertencente ao tronco linguístico macro-jê, aqui, registrados no século XIX por Van de Velden:

E aqui, por Johann Moritz Rugendas, no século XIX:

Os Puris acabaram abandonando suas terras em direção da Serra da Mantiqueira, mais ou menos como o Iron Maiden canta em “Run to the Hills“, em referência à história americana:

Aos poucos, os invasores passaram a ocupar o vale do rio Paraíba originando o que seriam as cidades do leste do estado, como São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e a querida Caçapava, cujo nome deriva do termo tupi guarani caá-sapab (algo como “mato vazio”, devido à clareira que existia no local).

Inicialmente pertencente à Taubaté, o povoado de “Cassapaba” foi crescendo ao redor da capela construída em 1706 que daria origem à Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda.

A partir do século XIX, questões políticas levaram a população a viver na fazenda de João Dias da Cruz Guimarães, onde existia uma capela de São João Batista.
Ali, iniciou-se o núcleo que se tornou a atual cidade de Caçapava. O velho povoado tornou-se o bairro do “Caçapava Velha“.

A base da economia era a produção cafeeira realizada pelos escravizados, com fazendas importantes em Caçapava, que também produzia cana-de-açúcar, fumo e gêneros alimentícios.
Até hoje, o comércio local movimenta a economia, esse é o Mercado Municipal:

Em 1° de outubro de 1876 é inaugurada a estação ferroviária.

A ferrovia ajudou a trazer a industrialização para a cidade que passou a contar com empresas do ramo têxtil, depois chegaram a Mafersa (material ferroviário) e a Providro (que também teve um time profissional como veremos na parte final deste post).
Olha quantas indústrias existem atualmente só ali às margens da Dutra:

Assim, chegamos à Caçapava de hoje em dia que vê o desenvolvimento chegar com força total e fez no futebol mais uma vítima desse crescimento…
Estivemos na cidade pouco tempo depois da demolição do estádio da AA Caçapavensena região central.

A Associação Atlética Caçapavense foi fundada em 9 de dezembro de 1913 e tinha sede na rua Capitão João Ramos (atual agência do Banco do Brasil) mudando-se em 1941 para a Avenida Cel. Manoel Inocêncio, onde estava o Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira até 2013 quando foi vendida e completamente demolida…

Estivemos lá alguns meses depois da demolição e já havia um estacionamento construído na esquina do terreno, onde antes ficavam as bilheterias…

Fiquei tão decepcionado que não encontrei as fotos que fiz do local… Por sorte o Google Maps ainda mantém como imagens um cenário bem parecido com o que visitamos.

O local é bem no centro da cidade e imagino que realmente não fazia mais sentido um campo, há décadas dedicado apenas ao futebol amador, ocupar um espaço tão importante…

Dá pra comparar com uma imagem mais antiga:

Após vários anos disputando amistosos e torneios amadores, em 1918, a AA Caçapavense estreia no Campeonato do Interior (organizado pela APEA), na Zona Central do Brasil.
Em 1920, se classifica para a fase final, mas perde para o Corinthians de Jundiaí.
Em 1921 venceu o Elvira e empatou com o Taubaté, em partida que teve invasão de campo pela torcida de Caçapava. Esse era o time de 1921:

A área do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira foi adquirida em 1915 e em junho de 1922 enfim foi inaugurado com uma incrível partida entre a AA Caçapavense e o Clube de Regatas Flamengo!

O Flamengo leva para casa a Taça Elias, ofertada por comerciantes da cidade, vencendo o Caçapevense por 5×0.

A partir de 1922, a Zona Central do Brasil passa a ser bastante disputada, com times de diversas cidades da região.

Esse é o time de 1925:

Em 1928,, a AA Caçapavense sagra-se campeã da sua região, mas acabou sendo desclassificada na fase final. A AA Caçapavense disputa o Campeonato do Interior até 1930, apenas deixando de participar das edições de 1924 e 29.
Imagina se você dissesse pra essa galera que esse lugar ia virar um estacionamento, algumas décadas depois…

Talvez tenha faltado passar esse amor pelo futebol para seus filhos, filhas, netos e netas…

Claro… O mundo hoje é outro, mas fico me perguntando como deve ter sido mágico vivenciar as aventuras da AA Caçapavense na primeira metade do século XX…

E como era linda a arquibancada coberta do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira:

Olha que uniforme lindo!

A AA Caçapavense volta às disputas locais até 1946, quando disputa novamente o Campeonato Paulista do Interior, agora organizada pela Federação Paulista e embora campeã da sua zona, o time foi eliminado na fase regional.

Após esta disputa única, o time mais uma vez se ausenta das competições oficiais e volta a jogar torneios amadores e regionais.

Aqui o time de 1958:

O time de 1961:

A AA Caçapavense ressurge na década de 60 para aventurar-se no profissionalismo disputando a Terceira Divisão da Federação Paulista de 1964, e o time terminou na 6a colocação da 1a série.

Em 1965, terminou a 5a colocação:

Em 1966, o time sagra-se campeão do seu grupo…

Mas acaba abandonando a 2a etapa da competição e desistindo do profissionalismo.

Atualmente, a AA Caçapavense, centenária desde 2013 possui uma nova sede no Jardim Maria Cândida, voltada aos associados.

Antes de finalizar o post, vale falar um pouco mais da empresa Providro citada anteriormente.

A empresa tinha tamanha importância na cidade e envolvimento com seus funcionários que acabou dando origem a um time de futebol em 17 de agosto de 1964: o Clube Providro. Segundo o site Futebol Nacional existiram dois distintivos:

Em 1966, o Clube Providro se aventurou no futebol da Quarta Divisão.

Só achei uma foto no Facebook dizendo ser do time, mas já nos anos 70:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Audax x Noroeste – Mais um capítulo do embate "Futebol Moderno x Tradição"

Domingo, 25 de novembro de 2012.

Final da Copa Paulista: Audax x Noroeste, em pleno Estádio Nicolau Alayon.

E lá estávamos nós, depois de tanto tempo sem assistir a uma partida, pelo trauma do rebaixamento do Santo André para a série D.

E quem diria, as arquibancadas do Estádio do Nacional estavam repletas. Do lado coberto, a torcida do Audax.

Do lado oposto, a torcida do Noroeste promoveu uma verdadeira invasão à capital!

Foi bacana ver tantos torcedores do Noroeste em plena São Paulo…

Mais do que uma invasão, o que se viu nas bancadas do Nicolau Alayon foi a presença de diversas torcidas de outros times que tem amizade com o pessoal de Baurú, como a Fúria Andreense, do Santo André, a Malucos do Tigre, do Rio Branco, a Sangue Azul, do São Bento, entre outras.

Em campo, jogo difícil, o Audax precisava reverter a derrota que sofreu em Bauru e veio com tudo pra cima do Norusca!

A torcida do Noroeste chegou a ficar preocupada, mas apoiou o tempo todo!

O primeiro tempo virou em 0x0, deixando o título com o time de Bauru, par a alegria da torcida visitante.

E a alegria virou emoção e fez chegar aos campos a energia de quem mantém a fé no time da cidade…

E quando isso acontece, não tem jeito. O Estádio estava contaminado. E logo o Noroeste fez 1×0. Nem a nossa máquina aguentou, a bateria só deu conta de filmar poucos segundos da festa do time e da torcida do interior…

E dá lhe bandeirão!!!

Como sempre expressamos, mais do que assistir a um jogo, mais do que se divertir ao lado de gente amiga e companheira, como o José Roberto Pavanello, da torcida Sangue Rubro (que nos recebeu em nossa visita à Bauru), acompanhar ao vivo uma partida como esta é ter a certeza de que se está vivenciando a história do futebol.

Ah, a Mari fez questão de reforçar a presença feminina na torcida do Noroeste. Parabéns! Lugar de mulher é nos estádios (e onde quiserem…)!

O tempo foi passando e o título da Copa Paulista chegando mais perto, e com ele a vaga na Copa do Brasil 2013. E dá lhe comemoração e festa no lado vermelho das arquibancadas!

Por alguns instantes, a torcida do Noroeste pode esquecer os fantasmas que ameaçaram o time esse ano, especulando sobre a falta de apoio para a sequência do time no futebol.

O grito de campeão veio carregado de sentimentos de comemoração, de orgulho, mas também de revolta contra uma época que valoriza cada vez menos a tradição e o futebol dos times que representam as cidades do interior.

Vencer o Audax e todo o poderio que o time da capital representa (que seja feita justiça, graças à boa gestão, bastante profissional) representa que ainda existe esperança romântica no futebol atual.

Agradeço aos deuses do futebol por me permitirem acompanhar de perto mais uma tarde mágica, de gente simples vindo até São Paulo e voltando feliz ao interior.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!!

]]>

Itapirense se garante na A3 com emoção ao máximo!

Itapira, 11 de abril de 2010.
Conforme prometido, fomos até Itapira acompanhar o último jogo da Sociedade Esportiva Itapirense pela série A3-2010.

Chegamos fácil no Estádio (fica bem perto da entrada da cidade), e os carros estacionados na rua mostravam que teríamos um bom público no jogo.

Também… Prometia ser um belo jogo!
A Itapirense enfrentava o Taubaté e precisava de uma vitória para escapar do rebaixamento para a terrível e temível série B do Campeonato Paulista.
O jogo seria no Estádio Municipal Coronel Francisco Vieira,

A torcida local aparentava estar chateada com a má campanha do clube neste ano, e pegou no pé dos jogadores da casa o tempo todo.

A raiva atingiu o limite quando o Burro da Central abriu o placar, num contra ataque, após uma sequência de bons lances mal aproveitados pelo ataque da Esportiva.

Mesmo assim, em meio às reclamações e cobranças, a torcida seguia apoiando e ajudando o time a pressionar o Taubaté!

É interessante como a torcida se identifica com o jogador Joel, zagueiro e capitão do time.

O Estádio já é de bom porte (cabem quase 5 mil pessoas), mas mesmo assim, já iniciou-se a construção de uma nova arquibancada atrás do gol.

O símbolo do time, e as cores vermelho e branco estão espalhados por todo o Estádio.

Ah, mais uma vez, enfrentamos um belo calor (jogo às 10hs tem disso…), e o jeito foi experimentar os sorvetes de Itapira!

O clima do estádio era muito bom, mesmo com a derrota. Como eu sempre digo, o futebol tem coisas muito mais importantes do que o resultado.
É uma sensação única poder ver a cidade reunida em torno de um mesmo fato!

Muita gente que acompanha o time há bastante tempo estava lá pra ver o “Coelho” manter-se na A3.

Falando em Coelho, o pessoal da “Kueio Loko” também compareceu em peso e animou a festa!

Veio o intervalo e fomos conhecer o pessoal da diretoria e da imprensa do clube. Acabamos batendo um bom papo com o Humberto Butti (do excelente site www.esporteitapirense.com.br ) e até com o prefeito, que é sobrinho do Belini, o capitão da seleção de 1958, que enchia os olhos com sua garra em em campo!

Assim, o tempo passou rápido e quando vimos o segundo tempo já havia começado, e ali estavam os últimos 45 minutos do jogo, para a Itapirense marcar 2 gols, virar o jogo e manter-se na A3.
E não é que logo de cara a Esportiva mandou 1×0 pra cima do Taubaté, colocando fogo no jogo!!!

E quando tudo parecia caminhar para um final feliz para a torcida de Itapira, o Taubaté mostrou porque ainda sonhava em ocupar a 8a vaga do G8. Gol do Taubaté… 1×1.
A tristeza caiu como chuva na cabeça das pessoas que minutos antes tinham certeza na virada. Muitos se levantaram e começaram a deixar o Estádio, menosprezando qualquer reação do time da casa.
A equipe 10 de esporte da 91,1 FM não podia acreditar.

O jogo ficou triste, sem graça, teve até cachorro entrando em campo, a torcida ficara quieta, como se aguardasse o passar do tempo para assumir a sentença proferida… A queda para a série B…

Foi quando poucos acreditavam, que o milagre começou… O pessoal do Kueio Loko, já tava quase dentro de campo, ali no alambrado e demorou até acreditar…
Era penalty para a Itapirense
O goleiro foi expulso, um jogador da linha foi para o gol do Taubaté
E gol da Itapirense!

Eu e a Mari já registrávamos nossa presença em mais um estádio do interior paulista quando o improvável aconteceu…
Nem lembrei de fotografar o que vivíamos… Não dava pra acreditar…
Joel… aos 48 do segundo tempo, Joel, o herói da torcida fez o gol de desempate…

Gente chorando, gritando, pulando no alambrado…
Foi o grande momento do ano.
Nos despedimos com alegria pela festa da torcida local.
Nos vemos pelos estádios….

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

72- Camisa do CSA

A 72ª Camisa de Futebol pertence ao tradicional CSA, o Centro Sportivo Alagoano. Essa camisa eu trouxe, na minha viagem de fim de ano para a magnífica Maceió (veja aqui como foi).

O CSA foi fundado em 7 de setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, por um grupo de desportistas e devido à data, o primeiro nomeadotado foi Centro Sportivo Sete de Setembro. O primeiro jogo do time azulino foi uma vitória de 3×0 contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife. Antes de se tornar definitivamente “CSA” (em 1918), ainda viria a se chamar “Centro Sportivo Floriano Peixoto“.

Existe um excelente site sobre a história do futebol alagoano, o Museu dos esportes, onde se pode encontrar imagens históricas, como a do time de 1923:

O time possui desde seu início, enorme rivalidade com o outro time da cidade, o CRB, mas houve um jogo em que essa rivalidade foi vencida, em 1931, quando 2 jogadores do CRB foram convidados pelo treinador e jogador Tininho para reforçar o time do CSA num amistoso contra o América de Recife. Zequito Porto e Fonseca eram os convidados. Diretores do CSA chegaram a dizer que não concordavam com a presença dos jogadores do CRB, mas  Tininho peitou a diretoria e escalou os dois na partida em que venceram o América por 4×2 (Dois dos gols marcado por Fonseca). Coisa rara pra se existir entre dois rivais, não?

O time coleciona uma série de eventos memoráveis, por exemplo, achei uma foto de um dia em que o Garrincha disputou uma partida com a camisa do próprio CSA.

Outro grande momento foi o vice campeonato da Taça de Prata de 1980. De 1975 a 1979 disputou o Brasileirão (que chegou a ser jogado por 94 times), até então organizado pela CBD (Conferderação Brasileira de Desportos), com a criação da CBF, o time teve de disputar a Taça de Prata (equivalente à segunda divisão, ou série B, atual).

Mesmo perdendo a final para o Londrina, o CSA conquistou o acesso à divisão de elite do futebol brasileiro, do ano seguinte, com o time :

Em 1981, no seu retorno à elite… o time foi rebaixado, com o plantel abaixo:

Em 1982, o jeito foi disputar novamente a Taça de prata, e mais um vice campeonato, desta vez contra o Campo Grande, do Rio de Janeiro.

A final foi em 3 jogos, e o primeiro deles, o CSA venceu por 4 x 3, numa partida que ficou conhecida como o “jogo da virada”, mas perdeu os dois seguintes, no Rio de Janeiro, com o time:

No Brasileiro de 1983 teve grandes momentos, como nas vitórias por 4×0 diante do Tiradentes e os 2×1 contra o Fluminense, em pleno Rio de Janeiro, com o time:

O time conquistou o campeonto estadual 37 vezes, mas também chegou a ser rebaixado para a segunda divisão do alagoano duas vezes, em 2003 e a mais recente, em 2009.

O auge do time veio em 1999, na disputa da Copa Conmebol, quando pela primeira vez, um clube de Alagoas participou de uma competição internacional.

Logo na estréia, eliminou o Vila Nova de Goiás nos pênaltis.

O segundo adversário foi o venezuelano Estudiantes de Mérida, eliminado com um empate sem gols, na Venezuela e uma vitória do CSA, por 3 x 1, em Maceió, num jogo que teve seis jogadores expulsos.

Na semifinal, embate histórico contra o São Raimundo, também vencida na disputa por penaltys. O CSA era agora o primeiro clube do Nordeste a disputar uma decisão de competição sul-americana, contra o Talleres, da Argentina.

Na primeira partida o CSA fez 4 x 2, em casa, o título parecia certo, mas na Argentina, a catimba falou mais alto e o título foi perdido numa derrota por 3×0.

Existem muitos vídeos sobre toda a campanha, mas sobre a final, só achei o vídeo do gol, do título do Talleres. De qualquer forma, foi um momento inesquecível para o time do CSA.

O CSA costumava mandar seus jogos no Estádio Gustavo Paiva, o Mutange. Sua capacidade chegou a ser de 9.000 pessoas.  E tem como destaque ter sediado o jogo CSA 1 x 1 Velez Sársfield, em 1951.

Atualmente, o CSA disputa suas partidas no Estádio Rei Pelé, o Trapichão (do governo estadual), utilizando o Mutange apenas para treinamentos.

O mascote do CSA é o Azulão:

Ouça o hino no link abaixo:

Não encontrei o site site oficial do clube, mas há o www.azulcrinante.com feito por torcedores e também o blog www.csa-azulao.blogspot.com/

Estive recentemente em Maceió e um dos amigos que fiz no hotel era torcedor do CSA, esse post vai pra ele!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Ainda que sua cidade tenha uma praia linda, é no Estádio que cantamos juntos!